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Relatório de Estágio Neuropsicopedagogia

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FACUMINAS FACULDADE LTDA
RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR
 ELIANE KIEFER CARVALHO
PORTO ALEGRE/RS
2023
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA	4
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS	6
CONSIDERAÇÕES FINAIS	14
REFERÊNCIAS	15
ANEXOS	16
2
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho aborda a importância do estágio supervisionado, mostrando que foi realizado em uma escola particular do município de Porto Alegre/RS, na sala de atendimento educacional especializado, ressaltando como é o desenvolvimento da aprendizagem de crianças com deficiência e/ou transtornos.
Nesta perspectiva, realizei o estágio na sala de recursos, observando, participando e fazendo minha regência, com o suporte da profissional da sala, vivenciando novas experiências para meu futuro profissional como neuropsicopedagoga. 
Neste relatório de estágio contém a fundamentação teórica, que me deu o suporte para vivenciar a prática e todas as atividades desenvolvidas com os alunos da sala de atendimento educacional especializado, mostrando que podem ter um desenvolvimento efetivo, quando utiliza-se os recursos materiais e tecnológicos adequados. 
Este estágio tem por objetivo compreender como vivenciar a prática é fundamental para aprimorar os conhecimentos, onde a teoria dá o auxílio que preciso para adquirir novos saberes, auxiliando na minha futura formação. 
Enfatiza-se que, durante meu estágio utilizei recursos como jogos, brincadeiras, tecnologias assistivas, diferentes materiais para auxiliar as crianças com deficiência e/ou transtornos em seu desenvolvimento e na sua aprendizagem. 
Por fim, realizar este estágio contribuiu de forma relevante para eu adquirir conhecimentos práticos, favorecendo meu crescimento pessoal e profissional, e trocando experiências com profissionais que já atuam na área a mais tempo. 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Compreende-se que, atualmente, o estágio supervisionado em neuropsicopedagogia é imprescindível para a aquisição de conhecimentos práticos do estudante, possibilitando relacionar a teoria estudada com a prática em seu campo de atuação. 
Nesta perspectiva, mostra-se que, o estágio supervisionado em todas as suas etapas de observação, participação e regência torna-se o estudante melhor preparado para encarar sua profissão, compreendeendo o ramo de atividade e propiciando o desenvolvimento da prática profissional. 
Diante disso, Scalabrin e Molinari (2014, p.5) dizem:
O estágio é uma prática importante, pois apresenta grandes benefícios para a aprendizagem, para o progresso do ensino no que se refere à sua formação, levando em conta a importância de se colocar em prática uma atitude reflexiva logo no começo da sua vida como profissional, pois, é a maneira no qual o estudante irá vivenciar na prática o que tem estudado na faculdade. (SACALABRIN; MOLINARI, 2014, p.5)
Portanto, o estágio supervisionado é imprescindível no processo de formação do neuropsicopedagogo, dando condições de vivenciar novas experiências em seu campo de atuação, podendo ser em clínicas ou instituições escolares e compreedendo os desafios cotidianos desta profissão. 
Ressalta-se que, o estágio supervisionado é uma ferramenta valiosa que consolida o estudante, oportunizando vivenciar seu trabalho em um ambiente real e podendo compreender os ofícios da profissão escolhida, adquirindo novas experiências e enriquecendo seu conhecimentos teóricos. 
De acordo com Bezerra (2007, p.18) o estágio: 
Atividade que busca a aplicação prática dos estudos realizados no processo de formação acadêmica e profissional do aluno. Compõe-se de ações que envolvem aprendizagem social, profissional e cultural, numa participação e interação com o contexto ambiental que cerca o exercício da profissão escolhida. (BEZERRA, 2007, p.18)
Sendo assim, pode-se conceituar o estágio supervisionado como sendo a execução de atividades práticas desenvolvidas pelos estudantes em instituições, tanto púbilica como particular, por um determinado tempo, que é estipulado de acordo com cada profissão. 
Enfatiza-se que, o estágio supervisionando dá possibilidade do estudante aplicar na prática, todos os conhecimentos que adquiriu ao longo do curso, aprofundando sua área de interesse e testando as habilidades deste, no estágio, favorecendo novas aprendizagens que irão contribuir na sua futura formação do neuropsicopedagoga. 
Segundo o Centro de Integração Empresa (1997, p.15) o estágio:
Atividades de aprendizagem profissional, social e cultural oferecidas ao estudante pela participação em situações reais de trabalho proporcionadas por pessoa jurídica de direito privado, órgãos de administração pública e instituições de ensino, sempre sob a responsabilidade e coordenação da instituição de ensino que pertence, para o desenvolvimento de atividades relacionadas a sua área de formação profissional. (CIEE, 1997, p.15)
Portanto, o estágio supervisionado em neuropsicopedagogia favorece o estudante na compreensão, de diversas intervenções pedagógicas clínicas e institucionais, seja em consultórios ou escolas, observando de forma direta a atuação do profissional e vivenciando novas experiências para ampliação de seus conhecimentos. 
Pode-se afirmar que, o estágio é uma ação educativa supervisionada, obrigatório, previsto em todos os cursos de pós graduação em Neuropsicopedagogia, tendo carga horária e aprovação como requisitos obrigatórios para a obter o título de neuropsicopedagogo, devendo desenvolver atividades práticas em clínicas ou escolas.
Segundo Pimenta (2012, p.45):
A atuação supervisionada é uma atividade intrisecamente articulada com a prática e com as atividades do trabalho acadêmico. Neste sentido deve ser previsto tempo suficiente para a realização das atividades de planejamento, avaliação e intervenção nos diferentes espaços de atuação do neuropsicopedagogo. (PIMENTA, 2012, p.45)
Portanto, o estágio supervisionado na área de neuropsicopedagogia só traz benefícios para o estudante, com aquisição de conhecimentos práticos e podendo relacionar os estudos teóricos com a vivencia em escolas e clínicas sendo relevante para seu futuro profissional. 
3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
3.1. Descrição do local do estágio
O Centro de Ensino Pastor Dohms está localizado na Rua Américo Vespúcio, 483 no bairro Higianópolis, na cidade de Porto Alegre, que oferece educação para crianças da educação infantil até o ensino médio, tendo uma ampla infraestrutura para o desenvolvimento infantil. Foi fundado em 1931, por iniciativa de moradores do Bairro Higienópolis, apoiados pela Comunidade Evangélica de Porto Alegre e pelo Consulado Alemão. A CEPA – Comunidade Evangélica de Porto Alegre – é a mantenedora legal do Centro de Ensino Médio Pastor Dohms. Ela foi fundada em 17 de fevereiro de 1856. 
O Centro de Ensino Médio Pastor Dohms tem por objetivo geral promover uma educação marcada permanente e constantemente pelo amor, pela criatividade, pela inovação, pela construção da autonomia, pela construção de uma visão crítica, pela responsabilidade, pelo respeito, pela honestidade, pela solidariedade, pelo espírito de tolerância, pela aceitação do diferente, pela valorização da vida, pela dimensão significativa do conhecimento e pela liberdade de desenvolvimento do pensamento. Nesse sentido, objetiva contribuir para a construção de uma sociedade aberta para o novo, sustentada por valores éticos, políticos, sociais, científicos, culturais e estéticos compatíveis com as aspirações da sociedade brasileira e com os princípios teológicos e confessionais da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB).
	A escola conta com 113 professores, divididos entre educação infantil, ensino fundamental anos iniciais e finais, ensino médio e educação especial, onde todos são formados em pedagogia e muitos com pós graduação e especializações. A escola tem 82 alunos na educação infantil, 519 no ensino fundamental anos iniciais, 355 no ensino fundamental anos finais, 295 no ensino médio e 34 na sala de atendimento educacional especializado,totalizando 1169 alunos em todo o ambiente escolar. Conta ainda com 102 funcionários distribuídos entre secretaria, coordenação, serviços gerais e terceirizados. 
A escola oferece toda a estrutura necessária para o conforto e desenvolvimento educacional dos seus alunos, como por exemplo: alimentação, atividades nos final de semana, auditório, laboratório de informática, pátio coberto, área verde, quadra esportiva coberta, biblioteca, sala de atendimento educacional especializado, quadra esportiva descoberta, parquinho, sala de leitura, refeitório, laboratório de ciências, sala de professores, pátio descoberto, banda larga, internet e lixo reciclável.
3.2. Perfil do profissional orientador
Rosângela Remião Russo é professora da sala de atendimento educacional especializado na escola, sendo graduada em Pedagogia e em Educação Especial, onde, buscando por mais capacitação na sua profissão, realizou cursos de especialização, visando a melhoria em suas práticas educativas. 
Nesta perspectiva, ressalta-se que fez pós graduação em Transtorno do Espectro Autista e Neuropsicopedagogia, visando proporcionar aos seus alunos, uma educação com mais qualidade e equidade. 
Mostra-se que Rosângela Remião Russo atua em sala de atendimento educacional especializado há 32 anos, iniciando como estagiária, depois professora tendo capacitação e estando apta a transmitir e mediar os conhecimentos de forma efetiva, tendo experiências profissionais relevantes. 
Rosângela Remião Russo procura sempre participar de cursos de capacitação, buscando por inovações, já que o atendimento educacional especializado vem se transformando ao longo dos anos, enfatizando que, os últimos cursos de formação continuada realizou de forma online.
A professora enfatizou que a sala de atendimento educacional especializado é um espaço onde o educar e cuidar são de suma importância no processo de ensino e aprendizagem e ainda, indissociáveis, com isso, o desenvolvimento das diferentes formas de comunicação ainda conta com o auxílio de uma ferramenta facilitadora considerável, que é a ludicidade na sala de recursos. 
Atualmente, na educação infantil, Rosângela utiliza muito as atividades lúdicas, como jogos, brincadeiras, brinquedos e as novas tecnologias, visando uma aprendizagem atrativa, prazerosa e divertida, onde a criança aprende brincando, no entanto, com um aprendizado efetivo. 
3.3. Relato de Observação 
Observou-se que, na sala de atendimento educacional especializado, usar a ludicidade e as novas tecnologias como estratégias de ensino são imprescindíveis para o desenvolvimento das crianças, onde é fundamental o professor estar apto para promover práticas lúdicas. 
A professora busca desenvolver práticas pedagógicas por meio de jogos e brincadeiras, que propicia o desenvolvimento das habilidades e capacidades dos alunos de forma efetiva. Trabalhar leituras, contação de histórias e produção de pequenos textos, também, desenvolve habilidades fundamentais da linguagem e escrita das crianças, além de proporcionar momentos prazerosos de aprendizagens significativas. 
A professora também busca desenvolver na instituição diferentes projetos, como o Projeto de alimentação saudável, onde as crianças tem contanto com a terra, plantando mudar de verduras e legumes que podem ser colhidos para própria alimentação na instituição, conscientizando a importância de uma alimentação balanceada para um crescimento sadio. 
Trabalha-se, também, produções artísticas, onde podem conhecer e manusear diversos materiais como argila, tinta guache, tinta a óleo, cola colorida, dentre outros, desenvolvendo a percepção visual, coordenação motora, autonomia. 
A professora trabalha na sala de atendimento educacional especializado, a diversidade cultural, fazendo trabalhos interdisciplinares, atividades em cartolina, usando o computador para pesquisas e as tecnologias assistivas, mostrando que todos somos diferentes, no entanto, todos merecemos respeito. 
Foi observado que, para trabalhar adição e subtração, a professora utiliza como estratégia de ensino, atividades confeccionadas com palitos de sorvete para facilitar a contagem das crianças, sempre de forma lúdica. 
Nas atividades com situações problemas simples, busca utilizar explicações claras e objetivas, além de exemplificar na lousa, usando desenhos e objetos, para uma melhor compreensão. 
Nas aulas de Língua Portuguesa, disponibiliza computador para que os alunos possam utilizar a plataforma do Escola Games, trabalhando jogos online de sílabas e separação de sílabas, deixando as práticas mais atrativas e ganhando o interesse da criança para sua aprendizagem. Além de desenvolver diferentes habilidades. 
Diante desse contexto, trabalha nas suas práticas, brincadeiras de rodas, propiciando uma aprendizagem atrativa, utilizando a música como recurso pedagógico, além de ampliação a autonomia, interação e socialização de cada criança. Os jogos de tabuleiro, também, são excelentes estratégias de ensino, onde podem desenvolver o raciocínio, a competitividade, a cooperação, compreensão de regras e valores. 
Neste período de estágio supervisionado, pode-se observar as crianças com deficiência e/ou transtornos na sala de atendimento educacional especializado da escola, seus comportamentos, seu tempo e sua individualidade no aprendizado, compreendendo que podem, sim, superar seus limites e aprender como qualquer outra criança. 
Na observação, pode-se constatar que, nos dias atuais, a educação inclusiva é uma realidade em muitas instituições, onde a professora deve estar em constantes aprimoramentos na capacitação profissional, visando inovações no currículo e melhorias em sua prática educativa, com estratégias e abordagens inclusivas. 
Pode-se observar, também, que a efetividade é fundamental para que a relação professor e aluno, e que tenha frutos, ou seja, por meio da efetividade, o professor consegue a atenção do aluno para uma aprendizagem onde o protagonista é a criança. 
Observou-se que, as novas tecnologias, como as tecnologias assistivas, por exemplo, são muito utilizadas nas salas de recurso, auxiliam não somente os alunos, mas, também, os professores, que podem utilizar este recurso como ferramenta facilitadora da aprendizagem, deixando suas aulas mais prazerosas e divertidas, onde a criança pode aprender brincando. 
Nesta perspectiva, a ludicidade também é um recurso que pode auxiliar muito nesta sala podendo mostrar aos alunos, por meio de práticas lúdicas a importância da diversidade e da valorização das diferenças, onde o respeito ao próximo é fundamental. 
Por fim, na educação especial as melhores estratégias de ensino são a ludicidade e as novas tecnologias, que promovem momentos prazerosos e atrativos de aprendizagem, auxiliando na formação da identidade da criança e na sua formação. 
3.4. Perfil dos pacientes atendidos
Compreende-se que, os alunos atendidos na sala de atendimento educacional especializado do colégio são crianças com deficiência e/ou transtornos, que necessitam de auxílio no seu desenvolvimento infantil. 
A sala de atendimento educacional especializado atende crianças da educação infantil até o ensino médio, com atividades diferenciadas e individualizadas, buscando o desenvolvimento de habilidades e potencialidades, tendo o comprometimento do profissional em atuar com eficiência e afetividade. 
O profissional atua com diferentes deficiências como cadeirante, deficiência intectual, síndrome de down, deficiência auditiva e visual, crianças autistas e com Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade. 
3.5. Atividades, práticas e abordagens desenvolvidas 
Ao realizar as observações, pode-se constatar que as atividades lúdicas seriam mais pertinentes para este estágio, visando despertar o interesse das crianças para seu aprendizado, além de propiciar momentos prazerosos de aprendizagem. 
O estágio foi realizado do dia 13/10/2023 a 08/12/2023, observando, participando e realizando a regência por meio de diferentes atividades, expostas a seguir. 
Inicia-se com uma conversa, visandoexplicar aos alunos autistas a sua rotina, utilizando a prancha de comunicação alternativa, é entregue aos alunos, areia colorida e massinha de modelar com alguns moldes de bichinhos para usarem. A proposta desta atividade é trabalhar texturas e desenvolver a sensibilidade no tato. Ao final da aula, a professora conta uma história, onde os alunos escolhem o livro infantil. 
Inicia com uma roda de conversa para que a criança com deficiência intelectual possa compreender o que será realizado. É disponibilizado o jogo de encaixe “tetris”, que são peças coloridas para encaixar, colocando todas no lugar, sem sobrar nenhuma e, o dominó para jogarem juntos. Em ambos os jogos, os alunos desenvolvem a concentração, atenção, coordenação motora e raciocínio. Ao final da atividade, a professora brinca com os alunos de brincadeiras de roda, com músicas tradicionais, como ciranda, cirandinha. 
É disponibilizado a uma criança autista, miçangas e fio de naylon para que possa fazer uma pulseira com seu nome e com o nome de uma colega. A proposta é desenvolver a atenção, concentração e coordenação motora fina. Ao final da atividade, brincam de cantigas de roda. 
Após as explicações da rotina, é disponibilizado a criança com deficiência um livro de atividade, onde deve fazer o tracejado da figura, utilizando uma canetinha. A proposta é desenvolver a motricidade, atenção e coordenação. Depois brincando de amarelinha. 
A professora explica que irá trabalhar o calendário, faz uma roda de conversa para identificar os conhecimentos prévios dos alunos. Pergunta sobre os meses, dias da semana, levantando hipóteses e depois pede que o aluno com deficiência física coloque a estrelinha no dia de hoje. Desenvolve nesta atividade, diferentes habilidades cognitiva e física. 
A professora entregue um jogo de madeira com a figura de quatro animais e o alfabeto móvel, onde a criança deve encontrar as letras e formar a palavra com o nome do animal. Desenvolve-se a concentração, autonomia e coordenação motora, que são habilidades fundamentais para a criança. 
Na atividade, também com jogo de madeira, de quebra-cabeça, a criança deve montar e descobrir qual o desenho que aparece, desenvolvendo sua percepção, concentração, autonomia, dentre outros, ressaltando que os jogos contribuem e trazem benefícios para o aprendizado. 
Em uma outra atividade, a professora entrega para a criança com deficiência uma folha de sulfite com o desenho grande de uma borboleta e, também, vários papéis coloridos cortados em forma de quadrado. O objetivo é a criança colar os quadradinhos para que a figura fique colorida, desenvolvendo diferentes habilidades de forma lúdica. 
Em outra atividade, é entregue para a criança uma folha com números grandes impressos aleatórios. O objetivo é a criança recortar os números e colar em uma outra folha de sulfite completando a sequência numérica. Desenvolve-se nesta atividade a coordenação motora, uma habilidade essencial para a criança com deficiência ter mais autonomia para realização de atividades. 
A professora disponibiliza um jogo, entrega um cartão com uma figura e vários formatos em EVA, onde a criança, baseada no cartão deve montar o mesmo desenho, tendo muita concentração e coordenação motora. 
É disponibilizado diversos dados confeccionados pela professora, com diferentes materiais como papelão, plástico bolha, EVA, dentre outros, para que a criança possa sentir diferentes texturas, desenvolvendo sua coordenação motora, concentração e autonomia ao pegar cada dado. 
É proposto uma atividade com contagem de grãos, onde a professora coloca um suporte em cima da mesa, com pouco de milho, arroz, macarrão, feijão, um montinho ao lado do outro e entrega um pote em forma de cubo para que a criança pegue grão por grão e faça a contagem colocando no potinho. Nesta atividade está desenvolvendo habilidades como concentração, autonomia, raciocínio lógico, coordenação motora, dentre outras. 
A professora entrega um suporte em EVA com o número 10 e ao lado, dez bolinhas, também de EVA, onde a criança tem que colocar o número e as bolinhas no lugar correto do EVA, realizando a contagem de 1 a 10 em voz alta. Nesta atividade está desenvolvendo diferentes habilidades como coordenação motora, concentração, autonomia, interação, socialização, raciocínio lógico. A criança interage com o professor ao realizar as contagens. 
É proposto uma atividade para desenvolver a coordenação motora e a concentração da criança, onde em cima da mesa é disponibilizado um suporte quadrado de madeira, tendo nove cubos de madeira presa em cima. Disponibiliza-se forma geométrica confeccionado pela professora de madeira, onde em cima de cada peça tem um material colado, com diferentes texturas como papel, EVA, lixa, dentre outros. A criança pode sentir estas texturas e tem que encaixar cada peça no seu devido lugar. 
A proposta é o aluno com deficiência fazer uma produção artística, utilizando um pote de sorvete como base, usando a imaginação e criatividade, lembrando que o tema da aula é circo. Utiliza-se tinta guache e pincel como recurso material, desenvolve diferentes habilidades, além de ampliar sua autonomia. 
A professora disponibiliza um desenho de um menino para o aluno recortar e pintar, utilizando lápis de cor ou giz de cera e botão de camisa para colar no desenho como se fosse o botão da camisa do menino.
Compreende-se que, em todas as atividades realizadas, a criança com deficiência e/ou transtornos pode desenvolver suas habilidades e potencialidades, trabalhando de acordo com as limitações de cada uma, sendo assim, em sua grande maioria, as atividades são realizadas individualmente. 
Ressalta-se que, a professora trabalha todas as habilidades da criança com deficiência e/ou transtornos, no entanto, cada uma no seu tempo e cada uma superando suas limitações e desafios. 
Por fim, pode-se se afirmar que todas as atividades são trabalhadas de forma lúdica, onde a professora coloca uma música baixinha no final de cada atividade para que a criança possa relaxar um pouco e divertir-se no seu processo de aprendizagem. 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Por meio do presente trabalho, constatou-se que, realizar o estágio supervisionado na sala de atendimento educacional especializado foi imprescindível para a construção de novos conhecimentos de forma efetiva, podendo trocar experiências com profissionais que atuam na área a mais tempo. 
Nesta perspectiva, passar por todas as etapas de observação, participação e regência, trouxeram muitos benefícios gratificantes para o crescimento pessoal e profissional, com novas saberes práticos, novos conhecimentos sobre estratégias e abordagens de ensino e aquisição de saberes sobre o atendimento educacional especializado. 
Compreendeu-se que, por meio da realização do estágio supervisionado, que é fundamental vivenciar as práticas cotidianas, possibilitando observar e analisar diferentes estratégias e abordagens com crianças com deficiência e/ou transtornos e adquirindo novos conhecimentos práticos. 
Constatou-se que, na etapa da regência, tem-se a possibilidade de adotar novas metodologias de ensino, utilizando as novas tecnologias, que são ferramentas imprescindíveis nos dias atuais para promover o desenvolvimento efetivo dos alunos em todos os aspectos.
Pode-se afirmar que, o estágio em neuropsicopedagogia trouxe saberes que são fundamentais para a tarefa árdua de propiciar o desenvolvimento infantil das crianças com deficiência e/ou transtornos. 
Por fim, pode-se concluir que, realizar este estágio trouxe novos conhecimentos que irão auxiliar no futuro profissional, com muitos benefícios para atuar em sala de atendimento educacional especializado e clínicas, além de ser gratificante essa profissão que escolhi. 
5. REFERÊNCIAS
PIMENTA, S. G. Estágio e docência. 7ª edição. São Paulo: Editora Cortez. 2012. 
SCALABRIN, I.C.; MOLINARI, A.M. A importância da prática do estágio supervisionado nas licenciaturas. 3ª edição. São Paulo: Cortez. 2014. 
BEZERRA, Elaine Pontes. Estágio CurricularObrigatório. Dissertação (Mestrado). Universidade Federal do Ceará/UFC. 2007. 
CIEE. Centro de Integração Empresa/ Escola. Estágio Investimento Produtivo. São Paulo: CIEE. 1997. 
ANEXOS 
2
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