Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
FISIOTERAPIA NAS LESÕES DE OMBRO PROF. SAMUEL RIBEIRO OBJETIVOS DA AULA 1- SÍNDROME DO IMPACTO TENDINITE BÍCEPS BRAQUIAL, SUPRA-ESPINHOSO, MANGUITO ROTADOR 2- BURSITE 3- ROTURA BÍCEPS PROXIMAL E DISTAL 4- LUXAÇÃO FISIOTERAPIA NAS LESÕES DE OMBRO 1- SÍNDROME DO IMPACTO ANATOMIA OMBRO – Aspectos Biomecânicos Responsável pela execução da maior parte da movimentação e posicionamento do membro superior no espaço. Realiza tarefas muito complexas Articulação Instável e de grande amplitude Estabilizadores estáticos: Ligamentos Estabilizadores Dinâmicos: Manguito rotador TENDINITE DO SUPRAESPINHOSO - O QUE É? 1- SÍNDROME DO IMPACTO ◦Patologia inflamatória e degenerativa que se caracteriza por impactação mecânica de determinadas estruturas que se localizam na cavidade glenoide. DADOS GERAIS É a afecção mais comum da cintura escapular com prevalência superior em indivíduos com idade entre 40 e 50 anos, entretanto, por estar intimamente relacionada a algumas atividades laborais e esportivas, se torna cada vez mais frequente em adultos jovens. Tendinites mais comuns: bíceps braquial, supra-espinhoso/ manguito rotador A função principal do manguito rotador, além de participarem efetivamente na: ◦ rotação interna (subescapular), ◦ abdução e rotação externa (supraespinhal, infra e redondo menor) ◦ abdução na horizontal e rotação externa (infraespinhal e redondo menor) é a de manter o úmero centralizado na cavidade glenoide durante os movimentos de ombro. CAUSAS Movimentação repetitiva (estresse excessivo nas estruturas estabilizadoras); Pode estar associada à instabilidade do ombro (sobrecarga do manguito); Principalmente em atletas envolvidos com arremesso; A contínua sobrecarga gera microtraumas levando a lesões estruturais nos tendões. SINAIS E SINTOMAS Normalmente a Síndrome do Impacto é acompanhada por microtraumatismos e degeneração, além do déficit de força muscular e tendinite do manguito rotador. IMPORTANTE AVALIAR... DISCINESIA ESCAPULAR Perda de controle do movimento e mecânica escapulares normais; Resulta de desequilíbrios musculares decorrentes de trauma ou fadiga; Pode levar a uma sobrecarga da glenoumeral; Devem ser avaliados a postura e movimento escapular; Comparar lado afetado com lado assintomático. E QUANDO ESSE IMPACTO ATINGE A BURSA? 2- BURSITE A bursite no ombro resulta de uma inflamação das bolsas sinoviais (ou bursas) que existem na articulação. Pode cursar de uma forma aguda ou evoluir para uma bursite crónica no ombro. CAUSAS Traumatismos e esforços repetidos acima 90° (pintores, repositores de armazéns, etc) Esportes, como vôlei, musculação, natação ou outros praticados com o movimentos de ombro. SINAIS E SINTOMAS A bursite do ombro apresenta um quadro clínico semelhante ao da tendinite no ombro: ◦ Dor de tipo inflamatório (localizada na face antero-lateral do ombro, eventualmente irradiando para o braço e cotovelo) ◦ Dor agravante com a realização de esforços ou durante a noite, impossibilitando o doente de dormir sobre o ombro afetado. ◦ Presença de crepitação ao fazer a mobilização da articulação. 5 SINAIS CARDINAIS DA INFLAMAÇÃO 5 SINAIS CARDINAIS DA INFLAMAÇÃO TRATAMENTO Repouso das atividades que agravam os sintomas Medicação? (analgésicos e anti-inflamatórios) TRATAMENTO ALIVIAR A DOR TRATAMENTO MELHORAR A ARTROCINEMÁTICA GANHAR ADM TRATAMENTO EXERCÍCIOS: Fortalecimento do (Exercícios com faixas elásticas com várias tensões e repetições de maneira progressiva) TRATAMENTO EXERCÍCIOS PROPRIOCEPTIVOS 3- ROTURA BÍCEPS O tendão do bíceps é formado por 2 partes, a cabeça longa e a cabeça curta. A sua função é a realização da supinação do antebraço e flexão do cotovelo. Sua lesão é rara, correspondendo a cerca de 10% das lesões do bíceps. 3- ROTURA BÍCEPS Também conhecida como Lesão do Popeye 3- ROTURA BÍCEPS O paciente perde um pouco da força no braço e pode ser incapaz de girar o antebraço e colocar a palma da mão para cima. CAUSAS... CAUSAS... SINAIS E SINTOMAS Muitas pessoas podem conviver com tendão do bíceps rompido e apenas precisam de tratamentos simples para aliviar os sintomas. Outros necessitam de cirurgia para reparar o tendão rompido. TRATAMENTO CIRÚRGICO LUXAÇÃO OMBRO LUXAÇÃO: Perda do contato articular; Deslocamento repentino completo; Deslocamento do ombro do seu lugar natural; “não quebrou, mas parece que o osso saiu do lugar” LUXAÇÃO OMBRO Três vezes mais nos homens que nas mulheres; Luxações podem ser anteriores, posteriores ou multidirecionais. Mais comuns são as anteriores. O ombro é uma das articulações mais luxadas no corpo, respondendo por aproximadamente 50% de todas as luxações. LUXAÇÃO OMBRO A luxação do ombro ocorre quando uma força extrema supera os mecanismos estabilizadores (lábio, cápsula e manguito) e desloca a cabeça do úmero para fora da glenóide. Chamamos de subluxação quando o úmero retorna à posição original sozinho após o deslocamento. LUXAÇÃO ACROMIOCLAVICULAR Fraqueza Muscular do Manguito Rotador; Traumas LUXAÇÃO OMBRO - CAUSAS A combinação de forças de abdução, extensão e rotação lateral aplicadas ao braço podem resultar em uma luxação anterior. LUXAÇÃO OMBRO - CAUSAS SINAIS E SINTOMAS Dor no ombro Dificuldade na movimentação do membro Impotência Funcional Complicações luxações Complicações luxações •Lesões ósseas • Lesão dos tendões do manguito rotador • Lesões neurológicas • Luxação Recidiva • luxação do ombro com reincidência é aquela que, depois de uma luxação provocada por um traumatismo mais ou menos violento, se produz com frequência e facilidade na ocorrência de traumatismos mínimos ou durante a execução dos movimentos usuais do braço. AVALIAÇÃO História do Trauma e recorrência de subluxações; Avaliação da ADM e comparação com o lado não afetado; Força do manguito rotador; Testes provocativos: -Sinal do sulco (tração inferior com o braço neutro) -Desconforto ou apreensão do paciente na posição de RE -Instabilidade posterior: apresenta queixas na flexão, RI e adução horizontal Teste do Sulco – Ombro em posição neutra e cotovelo a 90º, o examinador puxa o braço do paciente em sentido caudal, o aparecimento de um sulco de 1 cm ou mais entre o acrômio e a cabeça do úmero indica frouxidão capsulo-ligamentar. TRATAMENTO 1. Redução imediata da luxação (mais rápida e menos traumática possível) 2. Pode ser usado anestésico ou sedativos 3. Identificar possíveis fraturas antes da redução 4. Após a redução – Imobilização TRATAMENTO o Fisioterapia: evitar movimento que leva a novo trauma (fortalecimento muscular e propriocepção) FISIOTERAPIA NAS LESÕES DE OMBRO PROF. SAMUEL RIBEIRO OBJETIVOS DA AULA 2- FRATURAS/ ARTROSE ACROMIOCLAVICULAR 3- CAPSULITE ADESIVA 2- FRATURAS OMBRO FRATURAS OMBRO Quebra/ Movimento/ Separação do tecido Ósseo; Pode ser completa ou incompleta FRATURAS a- Tubérculo maior b- Tubérculo menor c- Colo anatômico (superfície articular) d- Diáfise TRATAMENTO Média 3 a 4 semanas para consolidar, quando tiver apenas traço de fratura, sem deslocamento. - Mobilização articular - Ganho ADM - Fortalecimento Muscular - Propriocepção ARTROSE ACROMIOCLAVICULAR A degeneração da articulação acromioclavicular é um processo natural da idade. Há uma incidência aumentada em pessoas que exercem atividades manuais pesadas com o membro superior e em atletas que utilizam repetidamente o membro superior. Essa afecção provoca dor na região da articulação acromioclavicular durante a palpação e a movimentação do ombro. LESÕES DO LÁBIO GLENOIDAL LESÕES DO LÁBIO GLENOIDAL Ocorre por excesso de tração exercida no tendão da cabeça da longa do bíceps. Causadas por alterações biomecânicas do arremesso, instabilidade glenoumeral e traumas repetidos. TIPOS DE LESÕES DO LÁBIO GLENOIDAL • Tipo I: degeneração labial superior com fibrilação da margem livre. • Tipo II: Lábio superior destacado da glenoide, existindo um espaço entre a cartilagem e o lábio superior. • Tipo III: Lesão em “alça de balde” do lábio superior. • Tipo IV: Lesão em alça de balde do lábio superior estendendo-se para o tendão do bíceps. TIPOS DE LESÕES DO LÁBIO GLENOIDAL Tipo I: Normalmente não causam sintomas Tipo II, III e IV: Cirúrgico e Fisioterapia 3- CAPSULITE ADESIVA 3- CAPSULITE ADESIVA - DEFINIÇÃO É considerada uma doença autolimitada do ombro; É idiopática (sem causa definida); -Trauma Físicos/Mecânicos - Fatores Biopsicossociais: Psicológicos/ Estresse É caracterizada por limitações progressiva dos movimentos da articulações glenoumeral, acompanhada de dor intensa; Rigidez da articulação, músculos, ligamentos... FISIOPATOLOGIA Sinovite Aguda Espessamento capsular (aumento da densidade do colágeno) Contratura Fibrose EXAME DE IMAGEM EXAME DE IMAGEM Apesar de ser notado as alterações nos exames de imagem o diagnóstico para Capsulite Adesiva é totalmente Clínico. EXAME DE IMAGEM Apesar de ser notado as alterações nos exames de imagem o diagnóstico para Capsulite Adesiva é totalmente Clínico. Perda progressiva: - Rotação Externa - Abdução - Rotação Interna FATORES DE RISCO HLA-B27 HISTÓRICO LITERATURA CAPSULITE ADESIVA X OMBRO CONGELADO CAPSULITE ADESIVA X OMBRO CONGELADO CAPSULITE ADEVISA: Processo de alteração/degeneração/inflamação na Capsula da articulação Glenoumeral (4 fases) OMBRO CONGELADO: Paciente apresenta ombro rígido, perda de ADM... CAPSULITE ADESIVA OMBRO CONGELADO TRATAMENTO OMBRO CONGELADO: Paciente não tem 4 fases da doença. Objetivo da Fisioterapia é ganhar ADM. CAPSULITE ADESIVA: Paciente obrigatoriamente passa pelas 4 fases. Objetivo da Fisioterapia é fazer com que o paciente tenha melhor qualidade de vida durante o curso da patologia. Fraturas pós trauma: Referência para Ortopedista Alterações psicológicas e psiquiátricas que limitam o movimento: Referência psicólogo, psiquiatra. (Sensação final/ final do movimento) (Testes nervo mediano/ulnar/radial) (Teste Cervical) AVALIAÇÃO FUNCIONAL AVD’s (nível de dor) ADM passiva e ativa Artrocinemática (mobilidade articular) TRATAMENTO TRATAMENTO TRATAMENTO Explicar a história natural da doença Orientações a se manter funcional sem piora dos sintomas Modificação de movimentos TRATAMENTO REDUZIR O QUADRO ÁLGICO TRATAMENTO TERAPIA MANUAL: Mobilização Cervical Mobilização Glenoumeral Mobilização Escapular Mobilização Neural TRATAMENTO EXERCÍCIOS DE MOBILIDADE COMO DEFINIR QUAIS NÍVEIS DE EXERCÍCIOS VOU COMEÇAR COM O PACIENTE? COMO DEFINIR QUAIS NÍVEIS DE EXERCÍCIOS VOU COMEÇAR COM O PACIENTE? NÍVEL DE IRRITABILIDADE FUNCIONALIDADE (RETORNO DA FUNÇÃO) FASE FINAL TRATAMENTO FALHAS NO TRATAMENTO CONSERVADOR MOBILIZAÇÃO FORÇADA SOB ANALGESIA; FALHAS NO TRATAMENTO CONSERVADOR TRATAMENTO CIRÚRGICO; Liberação dos tecidos moles com ressecção de ligamentos.