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Osteoartrose: Aspectos e Tratamento

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE SAÚDE, CIÊNCIAS HUMANAS E TECNOLÓGICAS DO PIAUÍ – UNINOVAFAPI
Estágio Supervisionado em Nutrição Clínica
Orientadora: Prof. Msc. Luciana Melo de Farias
Preceptor: Alessandro Carvalho Alves dos Santos
Acadêmico: Luis Felipe Carvalho
OSTEOARTROSE
Teresina - PI
Novembro - 2022
 INTRODUÇÃO
Fonte: (MARTINS et al., 2016).
ÓRGÃO EM ESTUDO: ASPECTOS ANATÔMICOS, HISTOLÓGICOS E FISIOPATOLÓGICOS
A água representa 66 a 80% de sua estrutura e o material orgânico é composto de 48 a 62% de colágeno tipo II e de 22 a 38% de proteoglicanos
A cartilagem normal é um tecido avascular formado por uma grande matriz extracelular e esparsamente povoada de células.
 INTRODUÇÃO
ÓRGÃO EM ESTUDO: ASPECTOS ANATÔMICOS, HISTOLÓGICOS E FISIOPATOLÓGICOS
Gordura Visceral
Gordura Subcutânea
O branco é o tecido adiposo predominante em mamíferos adultos, representando de 15 a 20% do peso corporal em homens e de 20 a 25% em mulheres. Pode ser dividido em subcutâneo (superficial ou profundo) e interno (visceral ou não visceral) (MANCINI, 2020).
 INTRODUÇÃO
DESCRIÇÃO DETALHADA DA DOENÇA
A osteoartrose (OA) é definida como uma insuficiência da cartilagem articular decorrente de fatores mecânicos, genéticos, hormonais, ósseos e metabólicos, que acarretam um desequilíbrio entre a degradação e a síntese da cartilagem articular e do osso subcondral (CAMANHO; IMAMURA; ARENDT-NIELSEN, 2011). 
Fonte: (MAHAN; RAYMOND, 2018).
Articulações comumente afetadas
 INTRODUÇÃO
DESCRIÇÃO DETALHADA DA DOENÇA
Ela manifesta-se por alterações morfológicas, bioquímicas, moleculares e biomecânicas das células e da matriz extracelular que levam ao amolecimento, fibrilação, ulceração e perda da cartilagem articular, esclerose do osso subcondral, formação de osteófitos e cistos subcondrais (CAMANHO; IMAMURA; ARENDT-NIELSEN, 2011)
Fonte: (MAHAN; RAYMOND, 2018).
Articulações comumente afetadas
 INTRODUÇÃO
Em geral, a obesidade é definida como uma condição resultante de um desequilíbrio no balanço energético que leva ao acúmulo excessivo de gordura corporal, caracterizado por valores de índice de massa corporal (IMC) iguais ou acima de 30 kg/m2. (ROSSI, 2019).
DESCRIÇÃO DETALHADA DA DOENÇA
 INTRODUÇÃO
ETIOPATOGENIA
Osteoartrose
Obesidade
Envelhecimento
Impacto da sobrecarga ou lesões por uso repetitivo
Distúrbio congênito e mecânico das articulações
 INTRODUÇÃO
EPIDEMIOLOGIA
A osteoartrose tem grande incidência, atingindo aproximadamente 20% da população mundial com idade acima de 60 anos (RODRIGUES; DUARTE; FEITOSA, 2019). 
 É a mais comum das doenças reumatológicas, representando uma expressiva causa de afastamento do trabalho e aposentadoria por invalidez no Brasil.
 Ela acomete mais as mulheres após a quinta década de vida, tendo forte histórico familiar. Além disso, cerca de 50% dos indivíduos acima de 50 anos e cerca de 80% dos acima de 70 anos apresentam sinais radiológicos da doença, no entanto apenas metade destes são sintomáticos (SILVA; MURA, 2011). 
 INTRODUÇÃO
FISIOPATOLOGIA
Fonte: (MAHAN; RAYMOND, 2018).
Do ponto de vista fisiopatológico, a OA é definida como uma insuficiência da cartilagem articular, decorrente do predomínio da degradação sobre a síntese, que evolui com inflamação local, proliferação sinovial e enfraquecimento global dos ligamentos e músculos. 
A matriz sofre uma degradação, com perda de proteoglicanos e colágeno, acarretando uma hidratação da cartilagem. Paralelamente, existem ativação e proliferação dos condrócitos, síntese aumentada de colágeno e proteoglicanos para recuperar a matriz degradada.
 INTRODUÇÃO
MANIFESTAÇÕES CLINICAS
	Rigidez e limitação do movimento articular
	Dor 
	Edema
	Perda do espaço interarticular
	Sensação de crepitação do osso sobre o osso
	Formação de Osteófitos
FATORES CONDICIONANTES
Gênero, idade, trauma, uso excessivo, genética, obesidade, lesões ou cirurgias prévias, esforço ocupacional ou recreacional cumulativo, lesões periarticulares, mau alinhamento articular e fraqueza muscular.
 INTRODUÇÃO
TRATAMENTO
Osteoartrose
Tratamento clínico
Terapia farmacológica: AINE; costicoesteroides; analgésicos tópicos
Alterações no comportamento saudável: atividade física, controle de massa corporal, repouso e alivio do estresse sobre as articulações;
Alívio não farmacológico: calor e frio, massagens.
Tratamento Nutricional
Dieta balanceada com quantidade adequada de Kcal para perda de peso ou manutenção da massa corporal adequada;
Dieta anti-inflamatória
 DESENVOLVIMENTO
IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE E QUEIXA PRINCIPAL 
	Iniciais do nome	M.V. O.C
	Sexo	Feminino
	Idade	55 anos
	Ocupação	Doméstica
	Procedência	Teresina – Piauí
	Religião	Católico
	Estado civil	União estável
	Grau de instrução	Ensino fundamental
	Tipo de consulta	Consulta de retorno
	Diagnóstico clínico	Osteoartrose
	Patologias associadas	Obesidade grau II
	Queixa principal	“Redução de peso devido as dores na coluna e tratamento da osteoartrose”
 DESENVOLVIMENTO
HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL 
No ano de 2015, a paciente relatou sentir dores e inchaço no joelho direito, foi ao médico e teve como diagnóstico clínico artrose, foi prescrito um medicamento para a patologia, porém a paciente não soube informar, a paciente disse ter notado uma melhora com o tratamento medicamentoso, porém ao finalizar o mesmo, os sintomas permaneceram. Paciente acredita que o trabalho como doméstica favoreceu as dores no joelho. No ano de 2018, relatou a presença de dores no joelho esquerdo, consecutivamente também apresentou dores na região da cervical e lombar.
 DESENVOLVIMENTO
HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL 
Em 2021 a paciente foi atendida por um ortopedista, onde o profissional não prescreveu medicação, sugerindo procedimento cirúrgico no joelho direito, no entanto a paciente disse não se sentir segura para realizar o procedimento cirúrgico. A paciente fazia uso de compressa de gelo para auxiliar o tratamento. Atualmente a paciente está em tratamento com o Reumatologista no Hospital Universitário, faz uso do medicamento Naproxena de forma aguda, apenas em momento de dor, é acompanhada por fisioterapeuta, onde realiza exercícios para fortalecimento da musculação, paciente diz se sentir satisfeita com o tratamento de fisioterapia.
 DESENVOLVIMENTO
HISTÓRIA FAMILIAR
Mãe hipertensa e diabética;
 tia e tio sofreram um AVC.
HISTÓRIA PATOLÓGICA PREGRESSA
Paciente nasceu de parto normal, não soube informar início da fala, não soube informar sobre as vacinas, durante a infância teve sarampo e catapora, realizou um procedimento cirúrgico para retirada de um cisto no ouvido, faz uso de cloridato de fluoxetina de 10 mg como medicamento de forma crônica, não fuma e não faz uso de álcool.
 DESENVOLVIMENTO
HISTÓRIA SOCIOECONÔMICA
A paciente reside com uma pessoa em uma casa própria que é de alvenaria, possui piso de cerâmica e teto de telha;
Contém água encanada e a coleta de lixo no bairro se dá por 3 dias na semana;
A renda familiar é de um salário mínimo mais uma renda extra através da venda de bombons;
Nega ter tabu alimentar
 DESENVOLVIMENTO
EXAME FÍSICO/CLÍNICO
	ÓRGÃO E SISTEMAS	AVALIAÇÃO
	Pele	Encontra-se com a pele uniforme, mas com unhas quebradiças e relata ter queda de cabelos devido ao uso de produtos químicos
	Boca e Garganta	Possui a boca e garganta sem inflamações; não possui dificuldade para deglutição; paladar e gengivas sem nenhum tipo de alteração; faz uso de prótese dentária.
	Musculo Esquelético	Relata sentir dores na região dos antebraços e nos ombros, seus movimentos não são limitados.
	Endócrino	Não sente fome em excesso, tem sede mediana, urina de forma normal, não possui intolerância ao calor
	Respiratório	Paciente apneica, com ausência de tosse e falta de ar.
Paciente encontra-se em bom estado, afebril, orientada e eupneica. 
 DESENVOLVIMENTO
EXAME FÍSICO/CLÍNICO
	ÓRGÃO E SISTEMAS	AVALIAÇÃO
	Cardiovascular	Paciente com pressão arterial 13/8 mm/Hg, com ausência de cansaço e pequenos esforços.
	Trato Gastrointestinal	Sem náuseasou vômitos, não possui problemas com indigestão, sem dor, funcionamento intestinal com indicativo de constipação, sem intolerância alimentar. 
	Geniturinário	Sem a presença de infecção urinária, anúria ou disúria, urina de forma normal
	Neurológico	Nunca teve convulsões, síncope, paralisia, fraqueza, perda de sensibilidade, sistema nervoso sem alterações
	Hematológico	Paciente nunca precisou de bolsa de sangue, não possui anemia, não tem sangramentos e contusões com facilidade
 DESENVOLVIMENTO
MEDICAMENTOS UTILIZADOS: INTERAÇÃO DROGA - NUTRIENTE 
	DROGA	CLASSE	DOSE	INTERAÇÃO
DROGA-NUTRIENTE	REFERÊNCIA
	Cloridrato de Fluoxetina	Inibidores seletivos de recaptação de serotonina.	10mg
1x/dia	Com alfafa, alho, aipo, babosa, bardana, gengibre, ginseng e urtiga ocorre sinergia no efeito hipoglicemiante.	(SALVI; MAGNUS, 2014)
	Naproxena	Anti-Inflamatório Não Esteroidal (AINEs)	500 mg
Só em caso de dor aguda	Com Uva-ursi, aipo, alcaçuz, alfafa, alho, cogumelo, cúrcuma, erva-doce, gengibre, semente de castanha da índia e semente de uva ocorre sinergia no efeito de agressão à mucosa gastrointestinal e sinergia no efeito anticoagulante, com aumento no risco de sangramento.	(SALVI; MAGNUS, 2014)
 DESENVOLVIMENTO
ANAMNESE
	Preferência alimentar	Doces
	Aversão alimentar	Nega possuir
	Alergia ou intolerância	Paciente não possui alergia ou intolerância
	Horário de maior disposição alimentar	Não tem horário de maior disposição
	Consumo de líquidos	Menos de 1,5L/dia de água
	Etilismo	Não faz consumo de bebidas alcoólicas
	Tabagismo	Paciente é ex- fumante (fumou durante 6 meses) e atualmente não fuma. 
Funcionamento urinário
Funcionamento gastrointestinal
Paciente sem a presença de infecção urinária, anúria ou disúria, urina de forma normal e a cor da sua urina corresponde aos números 1 e 2, sendo amarelo claro.
A paciente possui o funcionamento intestinal com indicativo de constipação. Segundo ela, de acordo com a escala de Bristol, a imagem que mais se assemelha às suas fezes é a do tipo 3.
Fonte: Hollanda, J. Hidratação para o atleta. In: João Hollanda Ortopedista de Joelho. Disponível em https://ortopedistadojoelho.com.br/hidratacao-para-o-atleta/
Fonte: Assis, H. Importância da Saúde Intestinal. In: Hevilin Assis Nutricionista. Disponível em https://www.hevilinassisnutricionista.com.br/importancia-da-saude-intestinal//
 DESENVOLVIMENTO
ANAMNESE
O consumo de sal da paciente é de 11,11g de sal/dia e segundo o guia de recomendação de quantidade de sal/dia da Organização Mundial de Saúde (OMS, 2021), o recomendado é de até 5g de sal/dia, portanto está bem elevado;
 O consumo de óleo da paciente é de 15 ml de óleo por dia. De acordo com o guia de recomendação de quantidade de óleo/ dia, o consumo está no padrão, uma vez que o recomendado é de até 16 ml de óleo/dia (OMS,2021). 
	Consumo de Sal	Um pacote de sal de 1 kg dura cerca de 45 dias para duas pessoas
	Consumo de Óleo	Uma garrafa de óleo de 900 ml, dura cerca de 1 mês para duas pessoas
 DESENVOLVIMENTO
INQUÉRITO ALIMENTAR
	DIETA HABITUAL				
	REFEIÇÃO/HORÁRIO	ALIMENTO	DESCRIÇÃO	QUANTIDADE	MEDIDA CASEIRA
	Café da manhã
(7:30)
 	Café
Adoçante
Leite
Biscoito	Coado
Zero stevia
Desnatado
Integral	225 ml
4 gotas
27 g
40 g
	1 xícara
4 gotas
3 col. de sob cheia
5 biscoitos
	Almoço (12:30)	Ovos
Salada (cenoura, repolho, tomate)
Batata doce	Cozidos
 Crua
 Cozida	90 g
30 g
40 g
50 g
 160 g
	2 unidades M
3 col sopa 
4 col sopa
5 col sopa
  4 pedaços pequenos
	Jantar (20:00)
 	Melancia
Pão	Crua
Integral	200 g
 50 g
	1 pedaço médio
Pão pequeno
	Ceia (22:00)	Amendoim	Cru	38 g	2 col. de sopa
 DESENVOLVIMENTO
INQUÉRITO ALIMENTAR
	VET	MACRONUTRIENTE	KCAL	G/DIA	G/Kg/DIA	%
	 
1051,75
kcal 	CHO	544,04	136,01	1,74	51,73
		PTN	178,08	44,52	0,57	16,93
		LIP	329,67	36,63	0,47	31,34
 DESENVOLVIMENTO
INQUÉRITO ALIMENTAR
	 	DIETA HABITUAL 	% ADEQUAÇÃO	CLASSIFICAÇÃO DA DIETA HABITUAL
	VET (kcal)	1051,75 kcal	71,74%	Baixo padrão alimentar
	CHO (kcal)	544,04 kcal	86,21%	Baixo padrão alimentar
	PTN (kcal)	178,08 kcal	84,65%	Baixo padrão alimentar
	LIP (kcal)	329,67 kcal	156,7 % 	Excessivo padrão alimentar
	
ZINCO	4,46 mg	55,75% 	Muito baixo padrão alimentar
	MAGNÉSIO	183,54 mg	45,88% 	Muito baixo padrão alimentar
	CÁLCIO	525,95 mg	52,59% 	Muito baixo padrão alimentar
	SELÊNIO	7,37 mcg	13,4%	Muito baixo padrão alimentar
	FIBRAS	8,65 g	43,25%	Muito baixo padrão alimentar
 DESENVOLVIMENTO
CARACTERIZAÇÃO DA DIETA HABITUAL
A paciente está em um quadro de obesidade grau II e mesmo assim no relatório da sua dieta habitual nota-se um consumo de poucas calorias na sua alimentação. Provavelmente isso ocorreu devido a alguma omissão da paciente, como também pode ser pelo seu consumo habitual aos finais de semana, já que ela relatou que gosta muito de doces, mas na dieta habitual não mencionou fazer consumo deles durante a semana.
Percebe-se que a paciente já inclui na sua alimentação frutas, verduras e legumes, além de também gostar de tubérculos e alimentos integrais. O seu consumo de proteínas mostra-se mais restrito, tendo sido relatado somente a ingestão de ovos durante o almoço, não tendo sido feito menção a nenhum tipo de carne. Outra observação importante é que o consumo de sal está acima do recomendado, mas o de óleo está dentro do padrão.
 DESENVOLVIMENTO
AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL
EXAMES BIOQUÍMICOS
	EXAMES	VALOR	REFERÊNCIA	CLASSIFICAÇÃO
	Hemoglobina	13,7g/dL	12 a 16g/dL para mulheres	Normal
	Hematócrito	39,3 %	37 a 47% para mulheres	Normal
	Glicemia em Jejum	98 g/dL	70 a 99 g/dL	Normal
	Hemoglobina Glicada	6%	4 a 6%	Limítrofe
	Colesterol Total	170 mg/dL	< 190 mg/dL	Normal
	HDL	48 mg/dL	>40 mg/dL	Normal
 DESENVOLVIMENTO
AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL
EXAMES BIOQUÍMICOS
	EXAMES	VALOR	REFERÊNCIA	CLASSIFICAÇÃO
	LDL	97 mg/dL	< 130 mg/dL	Normal
	VLDL	25 mg/dL	-	Normal
	Triglicerídeos	147 mg/dL	< 150 mg/dL	Normal
	Ácido Úrico	3,4 mg/dl	1,9 a 7,5 mg/dL para mulheres	Normal
	Ureia	26 mg/dL	10 a 45 mg/dL	Normal
	Creatinina	0,59 mg/dL	0,5 a 1,2 mg/dL	Normal
 DESENVOLVIMENTO
AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL
Apesar de apresentar o quadro clínico de artrose e obesidade grau II, a paciente encontra-se dentro dos valores de referência em praticamente todos os exames que foram apresentados por ela. Somente a hemoglobina glicada encontra-se no limite com o valor de 6% indicando um risco de pré-diabetes na paciente, apesar de sua glicose em jejum ser de 98g/dL. 
Isso se deve ao fato de que a hemoglobina glicada oferece vantagens ao refletir níveis glicêmicos dos últimos 3 a 4 meses e ao sofrer menor variabilidade dia a dia e independer do estado de jejum para sua determinação (Diretriz Sociedade Brasileira de Diabetes, 2020).
EXAMES BIOQUÍMICOS
 DESENVOLVIMENTO
AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL
	AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA	VALOR	CLASSIFICAÇÃO	REFERÊNCIA
	PARÂMETROS	VALOR	CLASSIFICAÇÃO	REFERÊNCIA
	ALTURA	1,44 m	-	-
	PESO ATUAL	77,9 kg	-	-
	PESO IDEAL	43,47 kg	-	-
	PESO AJUSTADO	52,07 kg	-	-
	IMC	37,63 kg/m²	Obesidade grau II	(OMS, 2005)
	CMB (cm e %)	27,15 cm e 97%	Eutrofia	(FRISANCHO,1981)
	CB (cm e %)	35 cm e 113%	Sobrepeso	(FRISANCHO,1981)
	PCT (mm e %)	25 mm e 96%	Eutrofia	(FRISANCHO,1981)
Balanço Energético (IN-1.2)
Ingestão de Líquidos (IN-3.1)
Balanço de Nutrientes (IN-5.5)
Ingestão de Proteínas (IN-5.7.1)
Ingestão de Carboidratos e Fibras (IN-5.8.1 e IN-5.8.5)
Ingestão de Vitaminas (IN-5.9.2; IN-5.9.3; IN-5.9.4 e IN-5.9.5)
Ingestão de Minerais (IN- 5.10.1; IN-5.10.4; IN-5.10.8; IN-5.10.11)
Condição do Peso Corporal (NC-3.3.4)
Atividade Física e Função (CN-2.1)
 DESENVOLVIMENTO
DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL - ASBRAN
 TRATAMENTO DIETÉTICO
VIA, CONSISTÊNCIA E CARACTERISTICAS DA DIETA
	VET	MACRONUTRIENTE	KCAL	G/DIA	G/KG/DIA	%
	1445,17 kcal/dia	CHO	859,48	214,87	4,12	59,47
		PTN	289,36	72,34	1,38	20,02
		LIP	296,37	32,93	0,63	20,51
Análise da dieta prescrita
A paciente não possui problemas de deglutição e mastigação dos alimentos, sendo assim a dieta será por via oral e com consistência livre.
 TRATAMENTO DIETÉTICOVIA, CONSISTÊNCIA E CARACTERISTICAS DA DIETA
	 	RECOMENDAÇÃO	DIETA PRESCRITA	% ADEQUAÇÃO	CLASSIFICAÇÃO
	VET (kcal)	1466,51 kcal	1445,17 kcal	98,54%	Adequado padrão alimentar
	CHO (kcal)	867,00 kcal	859,48 kcal	99,13%	Adequado padrão alimentar
	PTN (kcal)	291,59 kcal	289,36 kcal	99,23%	Adequado padrão alimentar
	LIP (kcal)	307,96 kcal	296,37 kcal	96,23%	Adequado padrão alimentar
	FIBRAS	20 a 30 g	23,11 g	92,44%	Adequado padrão alimentar
 TRATAMENTO DIETÉTICO
MICRONUTRIENTE ANALISADO - MAGNÉSIO
A hipomagnesemia também induz a resistência à insulina, por favorecer o aumento da concentração intracelular de cálcio. O cálcio intracelular inibe a ativação da fosfoserina fosfatase 1 estimulada pela insulina, reduzindo a captação e o armazenamento de glicose, bem como ativa a proteína quinase C, o que favorece a fosforilação do substrato 1 do receptos de insulina (IRS-1) no resíduo serina, impedindo sua interação com o receptos de insulina e assim prejudica a ativação das enzimas fosfatidil-inositol 3-quinase (PI3K) e proteína quinase B ou Akt da via de sinalização da ação da insulina. (COZZOLINO, 2016).
Assim, é importante enfatizar a ação do magnésio como um antagonista natural do cálcio e que a redução do magnésio no compartimento extracelular induz um aumento na concentração de cálcio intracelular, favorecendo a ativação de células fagocitárias e a produção de citocina (DE PAIVA SOUSA et al., 2020). Além disso, um aumento na ingestão desse micronutriente constitui-se como um fator protetor de futuras lesões osteoarticulares (DA SILVA et al., 2019).
 TRATAMENTO DIETÉTICO
MICRONUTRIENTE ANALISADO - MAGNÉSIO
Já que a RDA de magnésio para mulheres é de 310 a 320 mg/dia, foi orientado à paciente a suplementação de 140 mg de Magnésio, pois por meio da dieta prescrita ela só conseguirá atingir 176,99 mg.
	 	QUANTIDADE DE MAGNÉSIO (mg)	% ADEQUAÇÃO	CLASSIFICAÇÃO
	DIETA HABITUAL	183,54 mg	45,88% 	Muito baixo padrão alimentar
	DIETA PRESCRITA	176,99 mg	44,24%	Muito baixo padrão alimentar
 TRATAMENTO DIETÉTICO
FIBRAS, ÁGUA E ÁCIDOS GRAXOS
FIBRAS
ÁGUA
Além de dieta hipocalórica para promover o balanço energético negativo, a alimentação na osteoartrose deve priorizar a substituição de carboidrato de alto índice glicêmico por alimentos ricos em proteínas e fibras (LOPEZ, 2012). 
Na dieta prescrita para a paciente foi adotado 23,11g/dia de fibras
As recomendações informam que a ingestão hídrica é de 35 ml por kg de peso. 
De acordo com essa recomendação, a paciente necessita de 2,7 Litros/dia. 
 TRATAMENTO DIETÉTICO
FIBRAS, ÁGUA E ÁCIDOS GRAXOS
ÁCIDOS GRAXOS
Os ácidos graxos poli-insaturados estão envolvidos de modo direto com o estado inflamatório da osteoartrose, uma vez que diversas substâncias pró-inflamatórias são sintetizadas pela atividade da enzima COX no metabolismo do ácido linoleico (ômega 6), cuja forma predominante é o ácido araquidônico (COZOLLINO; COMINETTI, 2013).
Em contrapartida, leucotrienos, com propriedades anti-inflamatórias, também são produzidos pela lipo-oxigenase (LOX) por meio da metabolização dos ácidos graxos da família do ácido linolênico (ômega 3) (COZOLLINO; COMINETTI, 2013).
 TRATAMENTO DIETÉTICO
FIBRAS, ÁGUA E ÁCIDOS GRAXOS
ÁCIDOS GRAXOS
Ácidos graxos saturados: Ingestão inferior a 7% das calorias totais diárias
Ácidos graxos monoinsaturados: Ingestão de 15 % do valor calórico total da dieta
Ácidos graxos poli insaturados: Ingestão de 5 a 10 % do valor calórico total da dieta
Ácidos graxos trans: Excluir a ingestão deste ácido graxo da dieta
Fonte: (FALUDI et al., 2017)
 TRATAMENTO DIETÉTICO
OBJETIVO DA DIETA
A dieta prescrita tem por objetivo principal ser uma dieta anti-inflamatória para melhorar o estado nutricional da paciente que sofre com as dores da osteoartrite, além de auxiliar na perda de peso, pois ela possui obesidade grau II.
 Ela foi montada de forma bem simples, com alimentos acessíveis considerando o grau socioeconômico e a seletividade alimentar da paciente. 
 O VET utilizado foi de 1445,17 kcal/ dia com 59,47% de CHO, 20,02% de PTN e 20,51% de LIP.
 TRATAMENTO DIETÉTICO
OBJETIVO DA DIETA
Hipocalórica – objetivando a redução de peso da paciente
Normoglicidica – priorizando alimentos in natura, integrais e fontes de carboidratos complexos
Normoproteica – priorizando carnes magras, como frango e peixe
Hipolipidica – priorizando ácidos graxos poliinsaturados
 A prescrição da dieta para portadores de osteoartrose deve incluir uma restrição calórica moderada, mediante alimentação balanceada que se caracteriza por ser composta de 20% a 30% de gorduras, 55% a 60% de carboidratos e 15% a 20% de proteínas, como também pela redução da quantidade total de gordura, e privilegiando o consumo de carboidratos integrais, vegetais e frutas. 
 TRATAMENTO DIETÉTICO
 CARDÁPIO QUALITATIVO E QUANTITATIVO
	HORÁRIO/
REFEIÇÃO	PREPARAÇÃO	ALIMENTO	QUANTIDADE	MEDIDA CASEIRA
	(7:30) Desjejum	Café
Leite desnatado
Pão de forma integral
Ovo cozido
Adoçante Stevia	Café
Leite desnatado
Pão integral
Ovo
Adoçante	150 ml
10 g
25 g
45 g
4 gotas	¾ xícara de café
2 col. Sob rasa
1 fatia
1 unidade média
4 gotas
	(10:00) Lanche
da manhã	Mamão 
Chia por cima	Mamão
Chia	170 g
5 g	1 fatia média
1 colher de sob
	HORÁRIO/
REFEIÇÃO	PREPARAÇÃO	ALIMENTO	QUANTIDADE	MEDIDA CASEIRA
	 
 
(13:30)
Almoço	Salada crua
Couve manteiga cozida
Peito de frango grelhado
Arroz com açafrão
Feijão cozido
Abacaxi
Azeite de oliva extravirgem	Tomate
Alface
Repolho
Cenoura
Couve
Frango
Arroz
Açafrão
Feijão
Abacaxi
Azeite	50 g
15 g
40 g
50 g
34 g
70 g
100 g
4 g
130 g
75 g
2 g	2 col. Sopa cheia
3 folhas pequenas
1 colher e ½ sopa
2 col. Sopa cheia
2 folhas pequenas
1 pedaço pequeno
4 col. Sopa cheia
1 col. Sobremesa
2 conchas pequenas
1 fatia média
1 col. chá
	HORÁRIO/
REFEIÇÃO	PREPARAÇÃO	ALIMENTO	QUANTIDADE	MEDIDA CASEIRA
	(15:30) Lanche da tarde	Banana amassada com canela e aveia + um punhado de amendoim	Banana
Aveia
Canela
Amendoim	40 g
30 g
2 g
15 g	1 unidade
2 col. Sopa
1 col. chá
1 col. sopa
 
	 
(19:00) Jantar	Salada crua (alface, tomate e pepino)
Sardinha refogada
Batata doce cozida
Melancia
Azeite de oliva extravirgem	Alface
Tomate
Pepino
Sardinha sem óleo
Batata doce
Melancia
Azeite de oliva extravirgem	20 g
30 g
30 g
55 g
160 g
200 g
 2 g	2 folhas médias
2 col. Sopa rasa
2 col. Sopa rasa
½ lata
4 pedaços pequenos
1 fatia média
1 col. chá
	(22:00)
Ceia	Manga	Manga	140 g	1 unidade média
 TRATAMENTO DIETÉTICO
SUPLEMENTAÇÃO
Estudos clínicos sobre a suplementação dietética com ômega 3 demonstraram capacidade de modulação da inflamação envolvida na patogênese de doenças de origem inflamatória, como a osteoartrite (MOREIRA, 2015). 
Devido a isso foi recomendado a suplementação de Ômega 3 para a paciente, além da suplementação de 140 mg de magnésio. 
 TRATAMENTO DIETÉTICO
ORIENTAÇÕES GERAIS
Mastigar bem os alimentos para ajudar na saciedade;
Não assistir televisão ou usar o celular quando estiver se alimentando;
Consumir frutas e hortaliças;
Evitar o consumo de alimentos ultra processados;
Evitar consumo de margarinas e manteigas em excesso;
Não ingerir líquidos durante as refeições, mas sim entre elas;
Tentar respeitar os horários ao máximo, mas não criar neuroses quanto a isso e evitar períodos longos de jejum;
Evitar alimentos gordurosos, doces, refrigerantes, salgadinhos e industrializados em geral, ou seja, alimentos que não estejam no plano alimentar;
Dormir bem;
Praticar exercícios físicos diariamente.
 TRATAMENTO DIETÉTICO
ORIENTAÇÃO NUTRICIONAL INDIVIDUALIZADA
Consumir 2,7 litros de água por dia;
As bebidas podem ser adoçadas com adoçante Stevia 100% (adoçante mais natural dentre os adoçantes, ao comprar verifique se na composição tem realmente apenas stevia, pois existem alguns que apresentam outras substâncias) ou açúcar do tipo demerara (1 col. de sobremesa). Mas se conseguir não usar adoçante e nem açúcar, apenas o sabor natural dos alimentos, melhor! Como estratégia você pode aos poucos ir reduzindo a ingestão de adoçante,até não sentir mais necessidade
Frango, peixe e carne devem ser assados no forno ou na grelha, não devem ser fritados com uso de óleo e no caso de serem cozidos, deve-se evitar usar óleo no preparo, ou usar o mínimo possível. Se não tiver como assar no forno ou grelha podem ser assados em frigideira antiaderente usando um pouco de água e azeite de oliva. Para obter um melhor sabor, pode-se fazer uso de temperos naturais como cebola, coentro, salsa, alho, dentre outros de preferência;
 TRATAMENTO DIETÉTICO
ORIENTAÇÃO NUTRICIONAL INDIVIDUALIZADA
Sardinha geralmente é obtida enlatada, então quando for consumi-la descarte a conserva líquida e lave-a em água corrente de maneira cuidadosa para retirar o excesso do líquido da conserva. Porém se for possível consumi-los in natura, melhor ainda;
As saladas devem ser regadas com azeite de oliva extravirgem;
Não exagerar na ingestão de sal, sempre controlar a quantidade e eliminar os temperos prontos ao preparar os alimentos. Use temperos naturais, como hortelã, cebolinha, cebola, alho, orégano, manjericão, coentro, limão, dentre outros de sua preferência. São opções saudáveis de temperos e são muito saborosos;
Temperar o frango, carne, peixe, ovos ou omelete com temperos naturais, deixando as preparações muito mais saborosas e apetitosas! Sugestões de temperos naturais: alho (em pó ou desidratado), cebola (fresca ou desidratada), cominho, curry, orégano, páprica, pimentas, coentro, cheiro verde, dentre outros. Pode usar os temperos de sua maior preferência!
 CONSIDERAÇÕES FINAIS
 CORRELAÇÃO DA PATOLOGIA COM O ESTILO DE VIDA
A paciente sofre de osteoartrite e encontra-se acima do peso com diagnóstico de obesidade grau II. Observa-se que é uma pessoa sedentária, com um trabalho desgastante, que é o serviço de doméstica, o que provavelmente contribuiu para o início da sua doença reumática. 
Na sua dieta habitual já consome algumas frutas, verduras e legumes, sendo uma dieta deficiente em proteínas e pobre em vários outros nutrientes essenciais. 
 CONSIDERAÇÕES FINAIS
 IMPORTÂNCIA DA DIETA PRESCRITA
A dieta prescrita tem por objetivo suprir as necessidades nutricionais da paciente e ser uma dieta anti-inflamatória para melhorar o seu estado nutricional. No que diz respeito à aderência, estratégias como a inclusão de alimentos já consumidos habitualmente pela paciente, assim como a inclusão de outros de baixa densidade energética que possibilite o consumo de maior volume de alimentos (ricos em água e fibras e menos calóricos) pode contribuir para emagrecimento e manutenção da perda do peso, à medida que comer pequenos volumes resulta em insatisfação, menor sensação de saciedade e abandono do tratamento.
 CONSIDERAÇÕES FINAIS
 CONTRIBUIÇAO DO ESTUDO PARA FUNDAMENTAÇAO DO EXERCICIO PROFISSIONAL
O presente caso clínico fez com que eu aprofundasse o meu conhecimento sobre a patologia osteoartrose e entendesse que até os menores fatores podem contribuir para a melhora do quadro de um paciente. Consegui compreender a importância não só dos macronutrientes e de um balanço energético negativo, como também dos micronutrientes e da devida atenção que deve ser dada a eles. Isso me ajudará no futuro exercício da profissão, pois terei um olhar mais criterioso para os futuros pacientes que se encontrarem em situações parecidas. 
 REFERÊNCIAS
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