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Apoptose e necrose Prof. Dr. Márcio da Costa Cipitelli Morte celular Morte celular NECROSE APOPTOSE Morte celular Conceito Morte celular no organismo vivo seguida de autólise Processo Eventos bioquímicos e morfológicos Interrupção da produção e armazenamento de energia e extinção dos estoques de ATP e outras moléculas de fosfato Necrose Morte celular Etiologia da necrose Mecânicos Temperatura Agentes Físicos Variações da pressão atmosférica Radiações ionizantes Correntes elétricas Morte celular Etiologia da necrose Venenos Fármacos Agentes Químicos Drogas Ar poluído Agentes inócuos em proporções inadequadas Morte celular Etiologia da necrose Bactérias Vírus Agentes Biológicos Protozoários Rickettsias Fungos Morte celular Patogenia da necrose Interrupção das funções Perda da capacidade dos lisossomos de armazenar as hidrolases No citoplasma as hidrolases em contato com o Ca++ tem capacidade de digerir substratos celulares Esse processo é demonstrado pelas alterações morfológicas observadas Ca++ Morte celular Necrose Coração Fonte: http://www.fcm.unicamp.b http://www.fcm.unicamp.b/ Morte celular Alterações do citoplasma Acidófila Granulação citoplasmática Homogeneização citoplasmática Perda da arquitetura celular Aspectosmicroscópicos da necrose Morte celular Fotomicrografia de hipófise Necrose Normal Necrótica http://anatpat.unicamp.br/ http://anatpat.unicamp.br/ http://www.fcm.unicamp.br/departamentos/anatomia/lamdegn22.html http://www.fcm.unicamp.br/departamentos/anatomia/lamdegn22.html http://www.fcm.unicamp.br/departamentos/anatomia/lamdegn22.html http://www.fcm.unicamp.br/departamentos/anatomia/lamdegn22.html http://anatpat.unicamp.br/ http://anatpat.unicamp.br/ Morte celular Alterações nucleares: pH e hidrolases Aspectosmicroscópicos Cariólise Picnose Cariorrexe Fonte: Adaptado de SEIXAS 2009. Morte celular Necrose http://anatpat.unicamp.br Alterações nucleares provocadas pela necrose http://anatpat.unicamp.br/ Morte celular N. coagulativa ou isquêmica N. liquefativa N. caseosa Tipos de necrose N. fibrinóide N. gomosa N. gordurosa ou esteatonecrose Morte celular Etiologia Isquemia Aspectos macroscópicos Área esbranquiçada, saliente na superfície do órgão e formação de um halo vermelho ao redor da lesão Aspectos microscópicos Núcleo: picnose, cariólise, cariorrexe Citoplasma: acidófilo, granuloso, gelificado, aparência de coágulo Contornos celulares e arquitetura tecidual: preservados, sendo perdidos durante a evolução do processo Necrose coagulativa Morte celular Necrose coagulativa Necrose coagulativa do miocárdio http://anatpat.unicamp.br/ http://anatpat.unicamp.br/ Fohnttet:ph:tt/p/:a//annaattppaat.ut.nuicnamicpa.brmp.br/ http://anatpat.unicamp.br/ http://anatpat.unicamp.br/ http://anatpat.unicamp.br/ http://anatpat.unicamp.br/ Morte celular Etiologia Anóxia Principalmente do tecido nervoso, supra-renal e mucosa gástrica Inflamações / infecções liberação de enzimas lisossômicas por leucócitos exsudados digestão enzimática Macroscopicamente Zona necrosada com consistência mole, semifluida ou mesmo liquefeita Microscopicamente Espaço vazio Necrose liquefativa ou coliquativa Morte celular Necrose liquefativa Necrose liquefativa do cérebro Fonte: FAULASDOWNLOAD 2011 Morte celular Etiologia infecciosa Tuberculose Aspectos macroscópicos Aspecto de massa de queijo, branco amarelado friável Aspectos microscópicos Massa homogênea acidófila com alguns núcleos picnóticos e outros fragmentados (periferia) Necrose caseosa Morte celular Necrose caseosa FONTE BRASILEIRO FILHO, et al.,2006 http://anatpat.unicamp.br http://anatpat.unicamp.br/ Morte celular Etiologia Sífilis tardia Aspectos macroscópicos Variedade de necrose coagulativa Aspecto de goma arábica fluido e viscoso Aspecto de borracha Compacto e elástico Necrose gomosa Necrose gomosa causada por sífilis terciária Fonte: AVELLEIRA& BOTTINO (2006) Morte celular Sinônimos: Esteatonecrose ou necrose enzimática do tecido adiposo Etiologia Traumatismos Doenças (pancreatite aguda necro-hemorrágica) digestão enzimática dos adipócitos Aspectos macroscópico coloração esbranquiçada manchas com aspecto de pingo de vela Necrose gordurosa Morte celular Necrose gordurosa Esteatonecrose de pâncreas Fonte: http://www.fcm.unicamp.br http://www.fcm.unicamp.br/ Morte celular Alterações na forma e na função das mitocôndrias Perda da integridade da membrana Necrose = morte celular acidental Injúria Desrregulação da pressão osmótica Incapacidade de manter a homeostase celular Inchaço e ruptura da célula Extravasamento do conteúdo celular Resposta inflamatória Necrose Morte celular De acordo com o órgão acometido e o tamanho da área atingida pode haver: Evolução da necrose Regeneração Cicatrização Encistamento Eliminação Calcificação Gangrena Morte celular Regeneração Substituição de tecido necrosado por outro idêntico, morfológica e funcionalmente Reabsorção de debris Resposta inflamatória Fatores de crescimento liberados por leucócitos e células vizinhas Multiplicação celular Se o estroma for pouco alterado Se a necrose for extensa as células não conseguem se organizar e deformam a arquitetura do órgão Morte celular Processo Resolução Cicatrização Fonten: BRASILEIRO FILHO, et al.,2006 Miocárdio fibrosado Morte celular Envolvimento do tecido necrosado por cápsula de tecido conjuntivo Material necrótico volumoso Impedimento da migração de leucócitos Proliferação tecido conjuntivo Reação inflamatória e fagocitose periférica Cisto Reabsorção lenta do tecido necrosado Substituição por líquido citrino Encistamento Morte celular Expulsão do material necrosado via canalicular Área de necrose se estende até uma parede de uma estrutura canalicular Material necrosado é exsudado através do canal e eliminado Permanece na região de necrose um espaço vazio (caverna) Tuberculose: eliminação via brônquios Eliminação Morte celular Necrose Fonte: http://www.troias.org.br/ http://www.troias.org.br/ Morte celular Calcificação Deposição de cálcio na área de necrose Necrose caseosa / infância Tecido necróticos: elevado nível Ca++ Mecanismo obscuro Morte celular GANGRENA É NECROSE QUE SOFREU AÇÃO DO AR OU DE BACTÉRIAS. Morte celular Gangrena Ação de agentes externos sobre o tecido necrosado Gangrena seca Necroses por lesões vasculares Desidratação do tecido em contato com o ar Aspecto de pergaminho (mumificação) Cor enegrecida (Hb) Halo hiperêmico Extremidades (diabete melito) Gangrena Fonte: http://web1.taringa.net http://web1.taringa.net/ Morte celular Contaminação por microrganismos anaeróbios Liquefação enzimática Produção de bolhas de gases fétidos Tubo digestivo, pulmões, pele Choque séptico Gangrena úmida ou pútrida NOMA Fonte: googleimagens.com.brNOMA NOMA Morte celular Gangrena gasosa Contaminação por germes do gênero Clostridium Produção de enzimas proteolíticas, lipolíticas e bolhas de gases Feridas Fonte:http://www.centromedicohiperbarico.com.br http://www.centromedicohiperbarico.com.br/ http://www.centromedicohiperbarico.com.br/ Morte celular Gangrena gasosa Fonte:http://www.centromedicohiperbarico.com.br http://www.centromedicohiperbarico.com.br/ http://www.centromedicohiperbarico.com.br/ Morte celular Do grego: apo=de; ptose=cair A célula é estimulada a acionar mecanismo que culminam na morte da mesma Apoptose Morte celular Morte celular Apoptose Etiologia Estímulos exógenos Agem em receptores de membrana Estímulos endógenos Gerados após agressões – hipóxia, estresse oxidativo, substâncias tóxicas Morte celular Apoptose Ativação da apoptose Ativação direta das caspases Alterações mitocondriais Interferências nas proteínas citosólicas reguladoras da apoptose Morte celular Apoptose Fisiológica embriogêneseControle de proliferação e diferenciação normal de tecidos hormônio-dependentes Eliminação de células que já cumpriram com seu papel no organismo Leucócitos Maturação linfóide e prevenção de autoimunidade Apoptose Morte celular https://kallefbarros.wordpress.com/2018/07/16/apoptose-celular-qual-a-importancia/ Morte celular https://www.slideshare.net/fonteslucas/apo ptose-39172352?ref= http://www.slideshare.net/fonteslucas/apo Morte celular Processos patológicos Desencadeados por vírus, hipóxia, substâncias químicas, agressão imunológica, radiações ionizantes... Apoptose https://www.slideshare.net/maiaralima9843/apoptose-34213852/4 http://www.slideshare.net/maiaralima9843/apoptose-34213852/4 http://www.slideshare.net/maiaralima9843/apoptose-34213852/4 Morte celular Retículo endoplasmático retém água do citoplasma Condensação da cromatina que se adere à membrana nuclear Apoptose = morte celular programada Controle gênico Invaginação da membrana nuclear Diminuição do volume celular e perda de junções adesivas Formação dos corpos apoptóticos com preservação das organelas celulares Rápida fagocitose por macrófagos SEM resposta inflamatória Enrugamento da membrana Segmentação do núcleo Apoptose Morte celular Interstício ou células vizinhas Fagocitose/endocitose dos glóbulos Células vizinhas e macrófagos Digestão dos corpos apoptóticos Enzimas lisossômicas Apoptose Morte celular Considerações finais Necrose Apoptose Patológico Fisiológico ou patológico Digestão celular (enzimas lisossômicas) Dissolução nuclear sem perda da integridade da MP Associada a inflamação Sem inflamação X Obrigado! Slide 1 Slide 2: Morte celular Slide 3: Necrose Slide 4: Etiologia da necrose Slide 5: Etiologia da necrose Slide 6: Etiologia da necrose Slide 7: Patogenia da necrose Slide 8: Necrose Slide 9: Aspectos microscópicos da necrose Slide 10: Necrose Slide 11: Aspectos microscópicos Slide 12: Necrose Slide 13 Slide 14: Necrose coagulativa Slide 15: Necrose coagulativa Slide 16: Necrose liquefativa ou coliquativa Slide 17: Necrose liquefativa Slide 18: Necrose caseosa Slide 19: Necrose caseosa Slide 20: Necrose gomosa Slide 21: Necrose gordurosa Slide 22: Necrose gordurosa Slide 23: Necrose Slide 24: Evolução da necrose Slide 25: Regeneração Slide 26: Cicatrização Slide 27: Encistamento Slide 28: Expulsão do material necrosado via canalicular Slide 29: Necrose Slide 30: Calcificação Slide 31: GANGRENA É NECROSE QUE SOFREU AÇÃO DO AR OU DE BACTÉRIAS. Slide 32: Gangrena Slide 33: Gangrena úmida ou pútrida Slide 34: Gangrena gasosa Slide 35: Gangrena gasosa Slide 36: Apoptose Slide 37 Slide 38: Apoptose Slide 39: Apoptose Slide 40: Apoptose Slide 41 Slide 42 Slide 43: Apoptose Slide 44: Apoptose Slide 45: Apoptose Slide 46: Considerações finais Slide 47: Obrigado!