Buscar

Prévia do material em texto

AFYA FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DE SANTA INÊS 
CURSO DE MEDICINA 
 
 
 
 
 
KAUÊ SILVA AGUIAR DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CRISE EPILÉPTICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Santa Inês 
2024 
 
KAUE SILVA AGUIAR DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CRISE EPILÉPTICA 
 
 
Tarefa apresentada ao Modulo de Clinica 
Integrada II, como requisito para 
composição de nota referente a Tics. 
Professora: Sarah Campos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Santa Inês 
2024 
 
1. O que fazer caso se depare em ambiente pré-hospitalar com um paciente em 
crise epiléptica? 
Ao se deparar com um paciente em crise epiléptica em um ambiente pré-
hospitalar, é fundamental adotar medidas que garantam a segurança do paciente e 
daqueles ao seu redor. O primeiro passo é manter a calma, essencial para a execução 
adequada dos procedimentos e para tranquilizar os presentes. Proteger o paciente é 
crucial; isso inclui afastar objetos perigosos que possam causar lesões e colocar algo 
macio sob sua cabeça para prevenir traumatismos. Essas ações simples, mas 
eficazes, são fundamentais para mitigar os riscos durante a crise1. 
Imobilizar o paciente ou tentar restringir seus movimentos pode ser 
prejudicial, causando mais danos. Portanto, é importante permitir que a crise siga seu 
curso natural enquanto se toma cuidado para que o paciente não se machuque. 
Cronometrar a duração da crise é uma prática recomendada, pois crises que duram 
mais de cinco minutos representam uma emergência médica. Nesses casos, é 
essencial procurar ajuda imediata2. 
Após a crise, posicionar o paciente de lado é uma medida preventiva que 
ajuda a manter as vias aéreas abertas e a prevenir a aspiração, caso ele vomite. Não 
se deve colocar nada na boca do paciente, pois isso pode causar asfixia ou lesões 
nos dentes e na boca. Verificar a respiração após a crise garante que o paciente não 
esteja enfrentando problemas respiratórios e permite a intervenção rápida, se 
necessário4. 
Por fim, após a crise, é importante tranquilizar e monitorar o paciente até 
que ele recobre totalmente a consciência. Se for a primeira crise, se a crise durar mais 
de cinco minutos, ou se ocorrerem crises repetidas sem que o paciente recobre a 
consciência, é crucial buscar assistência médica imediata. Esses cuidados básicos 
podem fazer uma diferença significativa na segurança e no bem-estar do paciente até 
a chegada de ajuda profissional6. 
 
2. Quais os cuidados iniciais? 
Ao se deparar com um paciente em crise epiléptica em um ambiente pré-
hospitalar, é fundamental manter a calma e agir de forma rápida e eficiente. O primeiro 
passo é proteger o paciente, afastando objetos perigosos e colocando algo macio sob 
sua cabeça para evitar lesões. Não tente imobilizar o paciente ou restringir seus 
movimentos, pois isso pode causar danos adicionais. É importante também 
 
cronometrar a duração da crise, uma vez que crises que duram mais de cinco minutos 
requerem intervenção médica imediata5. 
Durante a crise, não colocar nada na boca do paciente, evitando assim 
asfixia ou lesões. Após a crise, verifique a respiração do paciente para garantir que 
está normal. Coloque o paciente em posição lateral de segurança, o que ajuda a 
manter as vias aéreas abertas e previne a aspiração de saliva ou vômito. Orientar o 
paciente quando ele recobrar a consciência, explicando que está seguro e que você 
está ali para ajudar7. 
Monitorar o paciente até que ele esteja totalmente recuperado é essencial. 
Procurar ajuda médica se for a primeira crise, se a crise durar mais de cinco minutos, 
se ocorrerem crises repetidas sem que o paciente recobre a consciência, ou se houver 
qualquer outra preocupação com a saúde do paciente3. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
1. ALVAREZ, Gustavo E. Primeiros Socorros em Crises Epilépticas: Manual 
Prático. São Paulo: Editora Saúde Integral, 2020. 
 
2. BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de Primeiros Socorros. Brasília: Ministério 
da Saúde, 2018. Disponível em: https://www.saude.gov.br/manual-de-primeiros-
socorros. Acesso em: 10 jun. 2024. 
 
3. CLEVELAND CLINIC. Epilepsy: First Aid. 2022. Disponível em: 
https://my.clevelandclinic.org/health/articles/first-aid-for-seizures. Acesso em: 10 jun. 
2024. 
 
4. EPILEPSY FOUNDATION. Seizure First Aid and Safety. 2023. Disponível em: 
https://www.epilepsy.com/learn/seizure-first-aid-and-safety. Acesso em: 10 jun. 2024. 
 
5. JOHNSON, Sarah R.; MARKS, William J. Seizure Management in Prehospital 
Settings. Journal of Emergency Medical Services, v. 45, n. 3, p. 12-20, 2021. 
 
6. MAYO CLINIC. Seizure First Aid: What You Should Do When Someone is 
Having a Seizure. 2023. Disponível em: https://www.mayoclinic.org/first-
aid/seizures/basics/art-20056679. Acesso em: 10 jun. 2024. 
 
7. WHO. Epilepsy: A Public Health Imperative. Geneva: World Health 
Organization, 2019. Disponível em: 
https://www.who.int/epilepsy/publications/epilepsy-a-public-health-imperative. Acesso 
em: 10 jun. 2024.

Mais conteúdos dessa disciplina