Buscar

Novas diretrizes para nomenclaruas de graus de autismo e a queda do termo aspeger

Prévia do material em texto

A Síndrome de Asperger foi oficialmente removida do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5) em 2013. Isso ocorreu principalmente devido a uma revisão do DSM, que consolidou todos os transtornos do espectro autista (TEA) sob uma única categoria: Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Existem várias razões para essa mudança:
1. Critérios diagnósticos: Os critérios diagnósticos para a Síndrome de Asperger eram, em muitos aspectos, semelhantes aos do autismo de alto funcionamento. Havia uma sobreposição significativa entre os sintomas e características dos dois transtornos, o que dificultava a distinção entre eles.
2. Uniformidade e consistência: A consolidação dos transtornos do espectro autista sob uma única categoria no DSM-5 foi realizada para promover maior uniformidade e consistência no diagnóstico e tratamento. Isso foi feito para ajudar a garantir que as pessoas recebessem o apoio e os serviços necessários, independentemente da gravidade ou especificidade de seus sintomas.
3. Sensibilidade e estigma: Algumas pessoas argumentaram que o termo "Asperger" havia se tornado associado a um certo estigma ou estereótipo, e que a mudança para o termo mais amplo "Transtorno do Espectro Autista" poderia ajudar a reduzir essa associação e promover uma compreensão mais inclusiva e abrangente do autismo.
No entanto, é importante notar que a remoção da Síndrome de Asperger do DSM-5 não significa que as características e desafios associados a ela desapareceram. As pessoas que anteriormente teriam sido diagnosticadas com Síndrome de Asperger ainda podem receber um diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista, desde que atendam aos critérios estabelecidos no DSM-5.

Mais conteúdos dessa disciplina