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A teoria do estruturalismo em linguística

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A teoria do estruturalismo em linguística
A teoria do estruturalismo em linguística, desenvolvida principalmente por Ferdinand de Saussure no início do século XX, revolucionou a forma como entendemos a linguagem. Essa abordagem focaliza a estrutura interna dos sistemas linguísticos, afastando-se do estudo de palavras isoladas para examinar as relações e padrões que as unem.
Para Saussure, a linguagem é um sistema de signos, sendo o signo linguístico composto por duas partes inseparáveis: o significado (conceito) e o significante (imagem acústica). A relação entre essas duas partes é arbitrária, ou seja, não há uma ligação intrínseca entre o som de uma palavra e seu significado. Essa perspectiva contrasta com abordagens anteriores que buscavam significados inerentes nas palavras.
O estruturalismo também enfatiza a sincronia sobre a diacronia, privilegiando a análise da língua em um determinado momento, em detrimento do estudo de sua evolução histórica. Saussure argumentou que entender a língua envolve analisar suas estruturas e relações internas em um contexto sincrônico.
Além de Saussure, o estruturalismo linguístico foi influenciado por outros pensadores, como Roman Jakobson e Leonard Bloomfield. Suas ideias deram origem a diversos desenvolvimentos na linguística estruturalista, incluindo a análise de fonologia, morfologia e sintaxe com foco na estrutura subjacente das línguas.
Embora o estruturalismo tenha sido um marco significativo na linguística, foi posteriormente contestado por correntes como o pós-estruturalismo e a linguística gerativa, que ofereceram perspectivas alternativas sobre a natureza da linguagem e sua análise.

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