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Componente - Educação Física
	3° bimestre
	Unidade Temática – Brincadeiras e jogos / Objeto do Conhecimento – Brincadeiras e jogos inclusivos
	
	Título da Aula 
	Aula 15 – VIVENCIANDO DIFERENTES BRINCADEIRAS E JOGOS INCLUSIVOS COM LIMITAÇÃO DE MOVIMENTO. 
	Ano
	4° ano
	Objetivos de aprendizagem
	· Colaborar com a proposição e produção de alternativas para a prática de brincadeiras e jogos inclusivos, experimentando;
· Experimentar, fruir e criar, de forma coletiva, combinações de diferentes jogos inclusivos.
	Conteúdo
	Atividade 4 – Vivenciando diferentes brincadeiras e jogos inclusivos com limitação de movimento.
	Material necessário:
	· Espaço aberto para movimentos;
· Balões (bexigas);
· Barbante;
· Fita ou lenço;
· Bola de borracha;
· Bola de voleibol.
ATIVIDADE 4
Brincadeiras e jogos com 
limitação de movimento
Professor, para que os estudantes possam ter a vivência, segue abaixo algumas sugestões para a prática. 
As atividades são apenas sugestões de jogos e brincadeiras adaptadas e inclusivas, porém podem ser adaptadas para outros jogos e brincadeiras de acordo com o perfil da sala após sua análise.
A partir da experiência dos jogos e brincadeiras solicite que os estudantes reflitam e proponham alterações na prática, com o intuito de aumentar a participação de todos e todas. Depois de levantarem as possibilidades, retornem para a prática.
Esse ciclo pode ser repetido quantas vezes forem necessárias, de modo que os estudantes possam se engajar na ação do jogo com o objetivo de incluir a todos. 
	- Sugestão 1: Estoure o balão sem levantar-se do chão
Os estudantes deverão estar espalhados pela quadra, sentados no chão com as pernas dobradas na lateral, ou cruzadas, com balões amarrados na cintura. Cada participante deverá tentar estourar o balão do colega e proteger o seu, sem levantar do chão, deslocando-se com a ajuda de outros membros, sem o auxílio das pernas. Vence aquele que ficar com o balão intacto enquanto os outros estiverem com os seus estourados. Salientamos que os balões devem estar amarrados distantes da cintura para que os estudantes não se machuquem ao estourarem seu balão.
	- Sugestão 2: Desafio da bola sem os braços.
Professor, para esta atividade será necessária uma fita ou um lenço para amarrar as mãos dos estudantes. Em duplas, espalhados na quadra, de posse de uma bola leve (pode ser bola de borracha ou de voleibol), as mãos dos estudantes devem ser amarradas nas costas. Ao sinal do professor, os estudantes devem iniciar, levantando a bola com os pés e jogar para o colega. Vale bater na bola com qualquer parte do corpo. A dupla que menos deixar cair a bola no chão vencerá o desafio.
- Sugestão 3: Voleibol sentado.
Professor, nesta atividade do voleibol adaptado, os participantes devem jogar sentados no chão. Você poderá utilizar colchonetes espalhados pelo chão para que fique mais confortável para os estudantes. Para a realização da partida, a rede deve ser mais baixa que a convencional, para que seja possível lançar a bola por cima dessa e diminuir o tamanho da quadra, fazendo uma nova marcação. Proponha alterações nas regras para facilitar a movimentação da atividade, por exemplo, permitir que a bola seja agarrada pelos participantes e, depois, repassada. Os estudantes poderão se locomover, mas sem a utilização das pernas, com o objetivo de acertar a bola, fazendo-a cair na quadra adversária. Aos estudantes será permitido deitar, sentar, ajoelhar e rolar. Não será permitido agachar, ficar de pé, ou saltar, não sendo permitido, ainda, apoiar os pés no chão. Serão mantidas equipes com seis estudantes para cada time na realização da partida. Será usada a mesma bola utilizada em jogos convencionais de vôlei.
Ao final das atividades, realize uma roda de conversa com alguns questionamentos para que os estudantes reflitam como se sentiram durante as vivências.
· Quais habilidades são necessárias desenvolvermos para qualificar a participação nos jogos e brincadeiras propostos em aula? 
· Essas habilidades podem ser desenvolvidas por todos? 
· Caso avaliemos que não, o que podemos propor de alternativas para o jogo ficar mais inclusivo? 
· O que podemos propor para aumentar essa participação, caso ainda não esteja sendo suficiente?
· O que propusemos que funcionou e o que não funcionou? Por quê? 
· Qual princípio devemos manter ao pensarmos no que vamos propor de alternativas para o jogo? 
· O que devemos manter e o que devemos alterar para tornar o jogo inclusivo e desafiador para todos? 
· As regras ajudavam a tornar o jogo justo? E equitativo?
Professor, ouvir, respeitar e valorizar a fala das pessoas com deficiência, dentro desse contexto das práticas corporais, pode elucidar de forma mais potente, para o estudante, que lugar é esse de que ele pode se aproximar e entender (empatia, no sentido de ver o lugar do outro, sem querer estar no lugar do outro).
Sugestão: convidar estudantes que tenham deficiência física para participar, contar das experiências, ajudar a pensar nas perguntas e nas alternativas para o jogo.
 O QUE VEM POR AÍ? 
Que tal despertar a criatividade dos nossos estudantes?
Vamos criar brincadeiras e jogos inclusivos. 
Referência de imagens
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