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Geografia_TSMG_V2_2016-244-246

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1. Observe o infográfico. 
D
A
C
O
S
T
A
 M
A
P
A
S
ÓRNIO 
TRÓPICO DE CAPRICÓRRNÓR
52° O 
OCEANO
ATLÂNTICO 
N
0 190 km
R$ 1.155,2 bilhões
31% do PIB brasileiro
57,1% do PIB da Região Sudeste
é o PIB industrial do estado
em 2012, o maior PIB
industrial do Brasil.
A
é a participação da indústria
no PIB total do estado em 2012.
R$ 288,6 bilhões
PIB – 2012
R$ 87,6 bilhões
2,4% do PIB brasileiro
4,3% do PIB da Região Sudeste
é o PIB industrial do estado
em 2012, o oitavo maior PIB
industrial do Brasil.
B
é a participação da indústria
no PIB total do estado em 2012.
R$ 34,4 bilhões
PIB – 2012
Perfil da indústria de dois estados
Fonte: CNI. Perfil da Indœstria nos Estados 2014. p. 115, 127. Disponível em: 
<www.portaldaindustria.com.br>. Acesso em: fev. 2016.
 O infográfico apresenta dados referentes ao estado res-
ponsável pelo maior PIB industrial do Brasil e ao que 
registra o menor PIB industrial da Região Sudeste, 
8o do Brasil. Identifique-os e indique a participação 
percentual da indústria na composição da economia 
de cada estado (indicados pelas letras A e B). 
2. Quais são as duas principais áreas industriais pre-
sentes na região metropolitana de Salvador e quais 
setores industriais destacam-se nessa área?
3. Quais setores de atividade industrial existem no muni-
cípio onde você vive ou nos municípios próximos? A 
participação das indústrias no conjunto da economia 
desses municípios é expressiva? Se não, você con-
sidera que seria importante estimular o desenvolvi-
mento da atividade industrial? Por quê?
4. Leia o texto e responda às questões.
Tipologia industrial
 “A tipologia fabril de um passado não muito dis-
tante já não existe mais; na verdade não existem 
mais projetos de fábricas, mas projetos de negócios 
em torno de um objeto prioritário de montagem. 
A General Motors criou um espaço integrado de 
montagem em Gravataí (RS). O sistema operacio-
nal é inovador, pois, na mesma área, 386 hectares, 
instalou-se um complexo automotivo (140.000 m2 
de área construída), unindo em redes de espaço e 
tempo, fornecedores e comprador, num verdadeiro 
condomínio industrial.”
VIEIRA, Euripedes Falcão; VIEIRA, Marcelo Milano Falcão.
 Espaços econômicos; geoestratégia, poder e gestão do território. 
Porto Alegre: Sagra Luzzato, 2003. p. 60.
a) Em que tecnologia de processo a GM se baseou 
para estruturar o espaço integrado de montagem 
em Gravataí? Explique.
b) É possível relacionar o texto a qual processo espa-
cial verificado no Brasil a partir dos anos 1990? 
Explique.
c) Por que os autores utilizam a expressão “condo-
mínio industrial”?
• (Uece 2015) Atente à seguinte descrição: 
 “Situado entre os estados de São Paulo e Rio de 
Janeiro, interliga as duas principais regiões metro-
politanas do País, destacando os parques tecnológi-
cos como, por exemplo, as indústrias aeroespaciais 
localizadas em São José dos Campos e a indústria 
siderúrgica em Volta Redonda.”
 A descrição anterior refere-se à/ao 
a) Vale do Rio dos Sinos. 
b) Baixada Santista. 
c) Vale do Paraíba. 
d) Serra dos Órgãos. 
Faça no 
caderno
243Capítulo 10 – Indústria no Brasil 
TS_V2_U4_CAP10_225_243.indd 243 17/05/16 19:37
AGROPECUÁRIA NO MUNDO 
ATUAL E AS POLÍTICAS AGRÍCOLAS 
NOS PAÍSES DESENVOLVIDOS
11
C
A
PÍ
TULO
Pequenos prazeres, grandes consequ•ncias
“O churrasquinho com os amigos, [...] o chocolatinho da tarde... Pequenos prazeres também contribuem 
para esgotar o planeta. Mas tudo é uma questão de como produzimos nossos alimentos. [...]
Você pode até não saber, mas na conta de boa 
parte dos alimentos que consumimos há um ônus 
para a natureza que não está nos rótulos. Recen-
temente, a ministra do Meio Ambiente da França, 
Ségolène Royal, clamou em rede nacional para 
que os franceses parassem de comer [um creme 
feito com avelã e cacau] [...] por causa de seus 
altos custos ambientais. [Esse creme] [...], assim 
como uma boa variedade de produtos das indús-
trias alimentícia (como margarina, chocolate) e 
de cosméticos, utiliza em sua composição o óleo 
de palma. A substância tem propriedades antioxi-
dantes (ajuda a conservar melhor os alimentos) e 
confere textura e crocância.
O problema é que a cadeia produtiva desse 
componente tão versátil que resulta em iguarias 
deliciosas muitas vezes é altamente danosa ao meio 
ambiente. [...] É da Malásia e da Indonésia que sai 
a maior parte da produção mundial do óleo – cerca 
de 85%. Nesses países asiáticos, o cultivo do vegetal 
foi diretamente responsável pelo desmatamento 
de largas faixas de floresta tropical, pelo desres-
peito a tribos indígenas e pela degradação da bio-
diversidade local. Ao substituir a mata nativa por 
plantações de palma, de acordo com a World Wide 
Fund for Nature (WWF), devasta-se uma área 
equivalente a 300 campos de futebol por hora. [...]
Indústria do desequilíbrio
[...] Em alguma medida, todas [as produções de 
alimentos] deixam uma pegada ambiental. Umas 
mais, outras menos. Mas isso tudo está muito rela-
cionado à forma como a comida é processada e 
distribuída, ou seja, no funcionamento da cadeia 
produtiva. Desde o pós-guerra, a produção de ali-
mentos ganhou escala industrial. É aí que mora o 
problema. No atual contexto global, a grande vilã é 
a carne. Ou, melhor dizendo, a indústria ‘das carnes’ 
(rebanhos e aves). A criação de animais em larga 
escala tem efeitos colaterais não apenas para o meio 
ambiente, mas para a saúde humana. Não se podem 
ignorar também as implicações éticas da atividade 
(casos de maus-tratos são frequentes)”. [...]
GOMIDE, Camilo. Pequenos prazeres, grandes consequências. Planeta, ed. 516, 9 out. 2015. 
Disponível em: <www.revistaplaneta.com.br>. Acesso em: fev. 2016.
Esta seção poderá ser desenvolvida com o professor de Biologia, numa atividade interdisciplinar.
1. Segundo o texto, boa parte dos alimentos que consumimos traz ônus que não estão nos rótulos. Que danos 
podem ser esses?
2. Os problemas observados na questão anterior surgiram e foram agravados em razão de qual evento?
3. O texto informa que no pós-guerra a produção de alimentos ganhou escala industrial, no entanto, cerca 
de 850 milhões de pessoas passam fome no mundo. Converse com os colegas e com o professor sobre as 
possíveis causas. 
4. Considerando o que você leu e discutiu até aqui, consegue identificar um hábito alimentar seu que poderia 
mudar visando uma qualidade de vida melhor para você e o planeta? Explique. 
244 Unidade 4 | Espaço e produção 
TS_V2_U4_CAP11_244_260.indd 244 17/05/16 19:41
1   ATIVIDADE AGROPECUÁRIA
A agropecuária é uma das atividades básicas da humanidade e foi responsável 
pelas primeiras grandes transformações no espaço geográfico. Surgiu há cerca de 12 
mil anos, no Período Neolítico, quando as comunidades primitivas passaram de um 
modo de vida nômade, baseado na caça e na coleta de alimentos, para um modo de 
vida sedentário, viabilizado pelo cultivo de plantas e pela domesticação de animais.
Inicialmente, foi praticada às margens de grandes rios, como Tigre e Eufrates 
(antiga Mesopotâmia, atual Iraque), Nilo (Egito), Yang-Tsé-Kiang (China), Ganges 
e Indo (Índia). Foi justamente nessas áreas que se desenvolveram as primeiras 
grandes civilizações. Com a evolução da agropecuária, começou a haver excedente 
de produção, o que possibilitou o desenvolvimento do comércio, inicialmente 
baseado na troca de produtos. Nos locais onde ocorriam as trocas, desenvolve-
ram-se várias cidades.
2    DA REVOLUÇÃO AGRÍCOLA 
À REVOLUÇÃO VERDE
Graças à Revolução Industrial, evoluíram também as técnicas agrícolas, o que 
possibilitou o aumento da produtividade, sem necessariamente a ampliação da área 
de cultivo. Esse desenvolvimento tecnológico aplicado à agricultura ficou conhecido 
como Revolução Agrícola.
Esse aumento de produtividade foi necessário, de um lado, em decorrência do 
crescimento da população em geral, da elevação da população urbana e da conse-
quente diminuição da população rural, responsávelpela produção agrícola; de outro, 
ela ocorreu pela imposição do crescimento industrial, que demandava cultivo de 
matérias-primas para as suas atividades. Portanto, as bases técnicas da Revolução 
Agrícola foram propiciadas, sobretudo, pelas indústrias fornecedoras de insumos para 
a agricultura (máquinas e fertilizantes, por exemplo). Veja a figura 1.
Figura 1. Com as pessoas deixando cada vez mais o campo para viver nas cidades e com grande 
parte da população que permaneceu no campo trabalhando na produção de matérias-primas 
para a indústria, a produção de alimentos deixou de ser feita pelas próprias pessoas, que passa-
ram a adquiri-los das grandes empresas. O aumento da produção foi propiciado pela introdução 
de máquinas e outras tecnologias. Na gravura, colheita de algodão realizada por máquinas no 
Alabama (Estados Unidos), 1893.
Esse tema poderá ser desenvolvido com o professor de História, numa atividade interdisciplinar.
FILME
O veneno está na mesa
De Silvio Tendler. Brasil, 
2011. 49 min.
Documentário que 
faz um alerta sobre o 
uso indiscriminado de 
agrotóxicos e fertilizantes 
químicos no Brasil.
U
N
IV
E
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O
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S
245Capítulo 11 – Agropecuária no mundo atual e as políticas agrícolas nos países desenvolvidos 
TS_V2_U4_CAP11_244_260.indd 245 17/05/16 19:41

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