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· Qualquer ferramenta que permite reconhecer sinais de gravidade para definir prioridades e agilizar a tomada de decisões no atendimento dos pacientes que buscam a unidade de saúde com queixas agudas.Classificação de Risco na APS Classificação de Risco · Mais utilizados: · Protocolo de Manchester (Internacional) · Protocolo da Atenção Básica (Min. Saúde) · Avaliação de Risco (PBH) · Pode ser feita por profissional de saúde de nível superior · Não busca estabelecer diagnóstico específico; · Aborda simultaneamente e de maneira integrada os agravos mais prevalentes. · Identificação sequencial de sinais clínicos que permitem avaliação e classificação da gravidadeProtocolo PBH · Utiliza quatro cores para classificar o usuário: a) Vermelho: Atendimento Imediato · Atender preferencialmente sala de observação b) Amarelo: Atendimento prioritário · Atendimento médico em até 1 hora c) Verde: Atendimento do dia · Atendimento no mesmo dia. · Pode receber sintomáticos até atendimento. d) Azul: Atendimento programado · Agendar atendimento eletivo · Retorno precoce caso apresente piora · Apresenta 17 fluxogramas contemplando as condições mais prevalentes da APS · Agitação/ Alteração Aguda do Comportamento / Confusão Mental · Chieira, Tosse, Dispneia · Coriza/obstrução nasal · Dor abdominal · Dor de cabeça · Dor de garganta · Dor lombar ou cervical · Dor no dente ou trauma dentário · Dor torácica · Diarreia/vômito · Erupção cutânea, feridas, queimaduras · Problemas ginecológicos · Problemas no olho · Problemas no ouvido · Problemas urinários/uretrais/testiculares · Sintomas e sinais inespecíficos em criança menor que 5 anos · Sintomas e sinais inespecíficos em pacientes com idade > ou = 5 anos · Construídos por médicos e enfermeiros da APS com experiência em avaliação de risco. · Em consonância com documentos do MS e outras ferramentas de avaliação de risco.Fluxogramas a) Elaboração · Os primeiros itens são aqueles que indicam risco iminente de morte (ex: dispneia grave, sinais de choque) · Logo depois, aqueles que denotam condições que podem rapidamente evoluir e resultar em morte (exemplo: dor torácica, sangramento ativo, convulsão em curso) ou em perda de função de algum órgão (déficit neurológico focal). · Em seguida sinais ou sintomas que denotam doença com risco de evolução muito rápida (em minutos ou < 2h) tais como rigidez de nuca, púrpura ou petéquias. · Por fim estão discriminadores associados a desconforto extremo (ex: dor forte associada a sintomas neurovegetativos) · Sempre é dada preferência para discriminadores objetivos e depois aqueles que incluem avaliação subjetiva. · Os dados vitais são aferidos conforme necessidade de cada fluxograma. b) Utilização · Faça a avaliação dos sinais e sintomas na ordem apresentada no fluxograma, começando pelos sinais e sintomas mais graves (topo de fluxograma) · Em caso de resposta negativa ao item avaliado, passe para o item imediatamente abaixo. · Em caso de resposta afirmativa ao item avaliado, interromper a avaliação e classificar o paciente com a cor correspondenteSinais e Sintomas que Classificam o Atendimento como Primário a) Avaliação da Dor · Pedir ao paciente que diga, em uma escala de 0 (ausência de dor) a 10 (pior do possível), qual a intensidade da dor que sente naquele momento. · Em crianças, o avaliador deve observar a expressão facial do indivíduo avaliado. · Para pacientes com dor forte deve ser avaliado se existe a presença de sintomas neurovegetativos (taquicardia, sudorese, palidez, expressão facial de desconforto, agitação psicomotora, ansiedade) b) @ana_dinizmed c) Avaliação da Temperatura · Febre moderada/alta: ≥ 38,5°C · Febre baixa: 37,5°C - 38,4°C · Hipotermia: < 35°C d) Avaliação da FR Idade Incursões Respiratórias por Minuto (irpm) < 2 meses ≥ 60 2 - 12 meses ≥ 50 13 meses - 5 anos ≥ 40 ≥ 6 anos ≥ 30 e) Avaliação da dispneia · Dispneia leve: · sem impacto na velocidade da marcha e sem impacto nas atividades realizadas rotineiramente. · Dispneia moderada: · anda mais lentamente devido à dispneia ou interrompe a caminhada para respirar, após caminhar por cerca de 90 metros no plano, ou não sai de casa devido à dispneia. · Dispneia grave: · utilização de musculatura acessória, tiragem acentuada, batimento de asa de nariz, incapacidade de articular frase, incapacidade de se alimentar, cianose. · Tiragem subcostal: a parede torácica inferior retrai-se quando a criança INSPIRA. · Estridor: som áspero produzido quando a criança INSPIRA f) Avaliação da Oximetria Classificação Valores da Oximetria de Pulso Baixa SpO2 < 95% ar ambiente Muito Baixa SpO2 < 95% ar ambiente g) Rigidez da Nuca · Sinal de Brudzinski: · o examinador segura com uma mão, por trás, a cabeça do paciente enquanto a outra se apoia sobre o peito do paciente · Caso haja flexão espontânea dos quadris e joelhos do paciente, o sinal é positivo · Sinal de Kerning: · O sinal é pesquisado na posição de decúbito dorsal, com o joelho a 90° do corpo e a perna paralela ao corpo. · O examinador, então, realiza a extensão da perna lentamente, sendo o sinal positivo quando há dor e resistência que impeça o movimento a aproximadamente 135° da perna com a coxa. h) Letargia · Criança se encontra prostrada e não demonstra interesse no que ocorre ao seu redor · Frequentemente não olha para a mãe e nem acompanha a fala · Pode ter um olhar fixo, sem expressão e não se dar conta, aparentemente, do que se passa ao seu redor · Pode estar sonolenta, com dificuldades de despertar com a fala da mãe ou quando bate palmas i) Desidratação · Avaliada pela prega cutânea geralmente feita no abdome · Sem desidratação: retorno < 3s · Desidratação Leve: retorno em 3 a 6s · Desidratação Moderada: retorno em 7 a 10s · Desidratação Grave: retorno > 10s Sinais e Sintomas Inespecíficos da idade ≥ 5anos