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Rebeca Noronha - Medicina TICs – Vacinação infantil Enunciado: Quais as vacinas que devem ser administradas na criança até os doze meses de idade? Analisando os aspectos que envolve a vacinação, torna-se perceptível que a mesma possui grande evolução histórica, sendo que, atualmente, as campanhas de vacinação conseguem atingir grande contingente populacional. Dessa forma, a imunização de crianças se desenvolveu e é fundamental para potencializar a proteção, visto que, além de prevenir morte por doenças imunopreveníveis, também fornece a imunização individual do menor e, com isso, propicia a prevenção coletiva da sociedade. (DE OLIVEIRA MACHADO, 2019) Seguindo o calendário nacional de vacinação, o esquema até 12 meses é constituído da seguinte maneira: • Ao nascer: BCG e hepatite B • 2 meses: Vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis, hepatite B (recombinante) e Haemophilus influenzae b (conjugada) - (Penta) Vacina poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) - (VIP) Vacina pneumocócica 10-valente (Conjugada) - (Pneumo 10) 1a dose; Vacina rotavírus humano G1P1 [8] (atenuada) - (VRH) • 3 meses: Vacina meningocócica C (conjugada) - (Meningo C) • 4 meses: Vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis, hepatite B (recombinante) e Haemophilus influenzae b (conjugada) - (Penta) Vacina poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) - (VIP) Vacina pneumocócica 10-valente (Conjugada) - (Pneumo 10) Vacina rotavírus humano G1P1 (atenuada) - (VRH) • 5 meses: Vacina meningocócica C (conjugada) - (Meningo C) • 6 meses: Vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis, hepatite B (recombinante) e Haemophilus influenzae b (conjugada) - (Penta) Vacina poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) - (VIP) Vacina Influenza VACINA COVID-19 • 9 meses: Vacina febre amarela (atenuada) Rebeca Noronha - Medicina • 12 meses: Vacina pneumocócica 10-valente (Conjugada) - (Pneumo 10) Vacina meningocócica C (conjugada) - (Meningo C) Vacina sarampo, caxumba, rubéola (Tríplice viral) A vacinação é obrigatória desde a criação do Plano Nacional de Imunização, além disso, a Constituição Federal e o Estatuto da Criança e do Adolescente reúnem dispositivos que asseguram o direito à vida e à saúde da criança e do adolescente, sendo que o Estatuto trata de forma expressa acerca da obrigatoriedade da vacinação. O descumprimento do calendário de vacinação poderá acarretar, ainda, a suspensão e a destituição do poder familiar, uma vez que caracteriza negligência dos deveres inerentes a este poder, bem como a responsabilização civil decorrente dos danos causados pela decisão de não vacinação. (SOUZA, 2021) Rebeca Noronha - Medicina Referências: Calendário Nacional de Vacinação. Governo Estadual do Espírito Santo. CGPNI-MS / SESA-ES. 2023. BRASIL. Ministério da Saúde . Caderneta da criança. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2020; SOUZA, Simone Farias de. A responsabilização parental no contexto da decisão de (não) vacinação obrigatória da criança e do adolescente. 2021. DE OLIVEIRA MACHADO, Lauren; MAGALHÃES, José Pedro Custódio. ASPECTOS LEGAIS NA IMUNIZAÇÃO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES. Mostra Interativa da Produção Estudantil em Educação Científica e Tecnológica, 2019.