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atividade discursiva Crimes em Espécie - do Homicídio ao Vilipêndio 15

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ATIVIDADE DISCURSIVA CRIMES EM ESPÉCIE - DO HOMICÍDIO AO VILIPÊNDIO
Só haverá crime de dano se este for um fim em si mesmo, ou seja, se o dano for ato de execução de crime mais grave (furto), só haverá o último.
O crime de dano é qualificado quando cometido: com violência à pessoa ou grave ameaça; com o uso de substâncias inflamáveis​ou explosivas, se o fato não constituir crime mais grave; contra o patrimônio da União, Estado, Município, empresa de utilidade pública ou sociedade de economia mista; por razões egoístas ou com considerável dano à vítima. No crime de dano qualificado com uso de violência, haverá concurso de crime com o resultado desta (por exemplo, lesão corporal menor, grave ou muito grave).
O crime cometido por Pedro foi um crime civil, uma vez que não existe crime de dano culposo. O crime de dano está previsto no art.163 do CP. Não há crime de injúria. Se, por negligência, imprudência ou imperícia, uma pessoa destruir bens alheios, só haverá transgressão civil.
Art. 163 - Destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia:
Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.
Dano qualificado
Parágrafo único - Se o crime é cometido:
I - com violência à pessoa ou grave ameaça;
II - com emprego de substância inflamável ou explosiva, se o fato não constitui crime mais grave
III - contra o patrimônio da União, de Estado, do Distrito Federal, de Município ou de autarquia, fundação pública, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviços públicos; (Redação dada pela Lei nº 13.531, de 2017)
IV - por motivo egoístico ou com prejuízo considerável para a vítima:
Pena - detenção, de seis meses a três anos, e multa, além da pena correspondente à violência. (BRASIL. S.P. 1940)
O crime cometido por Pedro foi um ilícito civil, visto que não existe crime de   dano culposo. O crime de dano é previsto no art.163 do CP e não existe crime de dano culposo. Assim seja que Pedro não cometeu nenhum ilício, no máximo poderá responder na esfera civil por ser obrigado a reparar o dano.

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