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Lesões Comuns no Futebol e Esportes

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Lesões membros inferiores 
 Mais frequentes no futebol; 
 3,7 lesões a cada 1000h de jogo ( treino ou competição) no adulto jovem; 
 16 lesões a cada 1000h entre os adultos veteranos; 
 Lesões pé e tornozelo 24% lesões no futebol; 
Pubalgia 
Processo inflamatório que acomete a sínfise púbica, muito comum no 
futebol causada por desequilíbrio ou falta de condicionamento da 
musculatura da região abdominal e adutora da coxa. 
 
 Diagnóstico: clínico! 
 História = dor após atividade física; dor perineal ou região adutora; 
 Exame físico = palpação; manobra grava. 
 
ANATOMIA DA PELVE ‒ articulação sacro-ilíaca 
x sínfise púbica. 
 
 Diagnóstico diferencial de pubalgia = 
DST; Prostatites e ITU. 
 
 
 
 
 
 
 
 Radiologia = RX ou RMN 
 
 Tratamento = reabilitação prolongada; Fisioterapia -> analgesia; 
- Reequilíbrio muscular (adutores X core); 
- Infiltração de corticosteróides; 
- TOC = terapia com ondas de choque; 
- CIRURGIA = Se persistência da dor por mais 6 meses; 
- Curetagem da cartilagem articular e osso subcondral + perfurações ósseas e 
tenotomias 
- Retorno lento ao esporte 
 
 
 
 
 
 
Bursite trocantérica 
 
A bursite trocantérica do quadril é uma lesão muito frequente em 
esportistas, principalmente entre mulheres entre 35 a 60 anos de 
idade; 
• O esporte mais ligado à lesão é a corrida de rua; 
• Chance de uma mulher corredora desenvolvê-la, está entre 4 
a 9x em relação ao homem para o mesmo volume e 
intensidade de treino; 
• Não exclusiva de atividades físicas! 
 
 
ÂNGULO Q = VALGISMO 
 
 
 Fisiopatologia = Tensão acentuada trato iliotibial sobre a inserção glúteo médio no trocanter 
maior com irritação da bursa sinovial. 
 Clínica 
- Dor subir escadas 
- Início marcha 
- Noturna ao deitar sobre T> 
 Tratamento 
- AINE; 
- Fisioterapia; 
- Infiltração ponto doloroso; 
- TOC = terapia ondas de choque; 
 
OSTEOCONDRITE DISSECANTE DA TÍBIA 
DOENÇA DE OSGOOD-SCHLATTER 
 PATOGENIA = Causado pelo stress gerado pela vigorosa 
contratura do quadríceps sobre a TTA , no período de 
desenvolvimento (fise aberta). Pela tração do Ligamento Patelar 
há uma fragmentação TTA com inflamação e dor. 
 CLÍNICA 
- Dor e tumefação região da TTA; 
- Piora com atividade física e alivia com o repouso; 
- Gte encurtamento quadríceps, isquiotibiais ou tríceps sural; 
 
 TRATAMENTO FISIOTERÁPICO 
 
DOENC ̧A DE SEVER 
 Osteocondrite / necrose avascular calcâneo; 
 Meninos 8-14 anos; 
 Dor base calcâneo relacionada com atividade física; 
 Tratamento conservador; 
PROCESSOS INFLAMATÓRIOS PERIPATELARES 
 
1. Joelho do Saltador ‒ Jumperʼs Knee 
2. Joelho do corredor 
 
JOELHO DO SALTADOR = Tendinite Patelar 
Processo inflamatório que acomete o polo inferior patela comum em atletas de salto como vôlei e 
atletismo. Dor sobre o tendão patelar na flexão do joelho com piora após parada da atividade. 
 CLÍNICA: Dor à compressão proximal do 
tendão patelar, com creptação; 
 DIAGNÓSTICO: ECO ou RM; 
 TRATAMENTO: Conservador com repouso, 
AINE e Fisio Cirurgia = “Penhage” 
revascularização. 
 
 
 
JOELHO DO CORREDOR = tendinite do trato iliotibial 
 Fatores predisponentes: 
- Joelho Varo; 
- Pés supinados; 
- Exercícios com agachamento livre; 
 
1. Diminuição de atividade física; 
2. Medidas analgésicas/ AINE? 
3. Cinesioterapia (alongamento cadeia 
posterior); 
4. Uso de órtese; 
 TRATAMENTO: conservador 
- Correção deformidade pé com órtese; 
- Alongamento trato Iliotibial + liberação miofascial ‒ AINE; 
- TOC; 
Cirúrgico = Liberação com flaps. 
 
TIBIALGIA “CANELITE” SÍNDROME STRESS TIBIAL MEDIAL 
Reação periosteal e/ou da fáscia causadas por estresse (tração repetitiva) na borda póstero-medial da 
tíbia geradas pelo sóleo. Inicialmente, edema periosteal e medular, no final: Fratura de Fadiga. 
Frequente em corredores e saltadores! 
FRATURA STRESS 
 
 Não é exclusiva do esporte 
 Mais frequente nas mulheres 
 Rara na raça negra 
 10% das lesões no atletismo 
 Comum na GRD 
 Diagnóstico clínico = Deformidades; Dor difusa, imprecisa, geralmente noturna; Dor durante 
ou após atividade física. 
 Diagnóstico radiológico = RX, Cintilo, RNM. 
 DOR CRÔNICA ESPORTE X FRATURA STRESS. 
 
 SPECT CT = Fratura tíbia bilateral 
 
TENDINITE CALCANEANA 
 Processo inflamatório do tendão calcaneano 
1. Trauma agudo direto ou pelo calçado; 
2. Trauma crônico na flexão plantar repetitiva; 
 Ruptura do tendão calcaneano; 
 
 
FASCITE PLANTAR 
 Processo inflamatório atingindo a fáscia plantar 
 No esporte diretamente relacionado ao tipo de piso ou de 
calçado utilizado; 
 Sobrepeso, tipo de calçado; 
 Doenças metabólicas; 
 Fáscia plantar; 
 Tratamento: conservador 
- Fisioterapia; 
- TOC = terapia onda de choque; 
- Goteira para alongamento noturno; 
- Palmilha;