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ODONTOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Biossegurança: 
 
- É um conjunto de ações destinadas à prevenção e minimização ou 
eliminação de riscos inerentes às atividades profissionais. 
 
 
 
Segundo o manual da ANVISA, as seguintes 
medidas devem ser adotadas: 
1. Utilizar Equipamentos de Proteção Individual – EPIs. 
(BRASIL,1978) 
2. Lavar as mãos antes e após o contato com o paciente e 
entre dois procedimentos realizados no mesmo paciente. 
3. Manipular cuidadosamente o material perfuro-cortante. 
4. Não reencapar, entortar, quebrar ou retirar as agulhas 
das seringas. Se o paciente precisar de complementação 
anestésica de uma única seringa, a agulha pode ser 
reencapada pela técnica de deslizar a agulha para dentro da 
tampa deixada sobre uma superfície (bandeja do 
instrumental ou mesa auxiliar). 
5. Transferir os materiais e artigos, durante o trabalho a 
quatro mãos, com toda a atenção e, sempre que possível, 
utilizando-se uma bandeja. 
6. Manter as caixas de descarte dispostas em locais visíveis 
e de fácil acesso e não preenchê-las acima do limite de 2/3 
de sua capacidade total. 
7. Efetuar o transporte dos resíduos com cautela para 
evitar acidentes. 
8. Não afixar papéis em murais utilizando agulhas. 
9. Descontaminar as superfícies com desinfetantes 
preconizados pelo Controle de Infecção, caso haja 
presença de sangue ou secreções potencialmente 
infectantes. 
10. Submeter os artigos utilizados à limpeza, desinfecção 
e/ou esterilização, antes de serem utilizados em outro 
paciente. 
11. Não tocar os olhos, nariz, boca, máscara ou cabelo 
durante a realização dos procedimentos ou manipulação 
de materiais orgânicos, assim como não se alimentar, 
beber ou fumar no consultório. 
 
 
 
 
Quem define as normas de biossegurana? 
Surgem sempre cartilhas específicas e atualizadas quanto a esses 
cuidados. 
TIPOS DE TRANSMISSÃO: 
1- TRANSMISSÃO DIRETA:Ocorre por contato de pessoa a 
pessoa. 
-> Exemplo: hepatite, herpes, HIV e tuberculose: 
disseminadas por contato direto por via aérea ou vias sem 
proteção. 
2- TRANSMISSÃO INDIRETA: Os MO são transmitidos 
inicialmente a objetos ou superfícies, então outra pessoa 
toca lá. 
 -> Exemplo: contamina ficha clínica com luvas, 
posteriormente, essa ficha é manuseada pela secretária 
sem luvas. -> Higienização das mãos é imprescindível. 
3- TRANSMISSÃO POR VIA AÉREA: É a infecção por gotículas, 
trata-se da propagação de doenças através de gotículas de 
umidade que contém bactérias ou vírus. A maior parte das 
doenças respiratórias contagiosas é causada por 
patógenos que são transportados em gotículas de umidade. 
Alguns deles são transportados por longas distâncias 
através do ar e sistemas de ventilação. 
É um transmissão que pode ocorrer também através de 
tosse ou espirro. • Aerossol, Spray e Respingo - São 
produzidos durante o tratamento odontológico e podem 
conter sangue, saliva e secreções nasofaríngeas (nasais). 
A diferença entre eles é o tamanho das partículas. 
4- TRANSMISSÃO PARENTERAL: Através da pele, como em 
cortes ou perfurações. 
 
Biossegurança: 
 
ODONTOLOGIA 
 
 Lavagem das mãos: 
 Antes e depois de cada contato com paciente; 
 Com água e sabão (ou álcool-gel): indicação de lavar 
as mãos predomina; 
 Lavar após retirada de luvas; 
 Lavar após contato com sangue, fluidos corpóreos, 
secreções, excreções, objetos contaminados; 
 Utilizar toalha de papel para secagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Evitar acidentes: 
 REENCAPAMENTO DE AGULHAS: Este procedimento incorreto ainda é um dos principais (até 20% dos casos) responsáveis por 
exposições ocupacionais a material biológico no Brasil.
 
 
Passo a passo da lavagem: 
O profissional deve retirar relógio, pulseiras e anéis, inclusive a aliança. As unhas devem ser mantidas aparadas e, caso use 
esmalte, este não deve apresentar fissuras ou descamação. 
 
1. Manter o corpo afastado da pia. 
2. Abrir a torneira e molhar as mãos sem tocar na superfície da pia. 
3. Aplicar a quantidade de produto recomendada pelo fabricante (3 a 5 ml, em geral), suficiente para cobrir toda a 
superfície das mãos. 
4. Ensaboar as mãos, friccionando uma na outra por aproximadamente 15 segundos, com o objetivo de atingir toda a 
superfície. 
5. Esfregar a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda, entrelaçando os dedos e vice-versa. 
6. Entrelaçar os dedos e friccionar os espaços interdigitais. 
7. Esfregar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, segurando os dedos com movimento de vai e vem e 
vice- versa. 
8. Esfregar o polegar direito com o auxílio da mão esquerda, utilizando-se movimento circular e vice-versa. 
9. Friccionar as polpas digitais e unhas da mão esquerda contra a palma da mão direita, fechada em concha, fazendo 
movimento circular e vice-versa. 
10. Esfregar o punho esquerdo, com auxílio da palma da mão direita, utilizando movimento circular e vice-versa. 
11. Enxaguar as mãos, retirando os resíduos de sabão, no sentido dos dedos para os punhos. Evitar contato direto das 
mãos ensaboadas com a torneira. 
12. Secar as mãos com papel toalha descartável, iniciando pelas mãos e seguindo pelos punhos. Desprezar o papel toalha 
para resíduos comuns. 
ODONTOLOGIA 
 
Conduta após acidente: 
1. Paciente ainda no local; 
2. Mantenha a calma! 
3. Olho e mucosa: lavar com água e solução fisiológica; 
4. Perfuração: lavagem exaustiva com água e sabão; 
5. Não provocar mais sangramento no local ferido. 
6. Dirigir-se imediatamente ao Centro de Referência 
no atendimento de acidentes ocupacionais com 
material biológico de sua região 
7. Comunicar o fato ao Técnico de Segurança do 
Trabalho, e preencher o inquérito de notificação 
para emissão da Comunicação de Acidente de 
Trabalho – CAT(NR 32). 
8. Obtenha do paciente-fonte uma anamnese recente 
e detalhada sobre seus hábitos de vida, história de 
hemotransfusão, uso de drogas, vida sexual, uso de 
preservativos, passado em presídios ou manicômios, 
história de hepatites e DSTs e sorologias anteriores. 
9. Leve sua carteira de vacinação. 
10. Coleta de amostras de sangue seu e do paciente- 
fonte que serão encaminhados ao laboratório de 
referência. 
11. Positivo pra HIV: começa com PEP (Profilaxia Pós- 
exposição); 
12. Paciente desconhecido ou que o exame demorará a 
:começar: PEP imediatamente; 
13. Positivo para Hepatite B e for funcionário não 
vacinado: profissional toma vacina. 
14. Realizar o acompanhamento sorológico do 
profissional periodicamente. 
15. Repetir as sorologias: 6 semanas,3 meses,6 meses e 
um ano após o acidente ou a critério do médico. 
16. O profissional acidentado, sob uso de quimioprofilaxia 
antiretroviral, deverá retornar à consulta 
semanalmente ou conforme protocolo do serviço. 
17. Se durante o acompanhamento ocorrer novo 
acidente com o funcionário, ele deverá submeter- 
se novamente ao protocolo. 
Descarte dos resíduos: 
Todo material proveniente de atividades humanas – deve seguir 
protocolo da PGRSS (Plano de Gerenciamento de Resíduos de 
Serviços de Saúde). 
 Grupo A (potencialmente infectantes) – que tenham 
presença de agentes biológicos que apresentem risco de 
infecção. Ex: bolsa de sangue contaminada.
 Grupo B (químicos) – que contenham substâncias 
químicas capazes de causar doenças ou contaminação ao 
meio ambiente, dependendo de suas características 
inflamáveis, de corrosividade, reatividade e toxicidade. Ex: 
medicamentos para tratamento de câncer, reagentes 
para laboratório e substâncias para revelação de filmes 
de Raio-X.
 Grupo C (rejeitos radioativos) – materiais que contenham 
radioatividade em carga acima do padrão e que não 
possam ser reutilizados. Ex. exames de Medicina Nuclear.
 Grupo D (resíduos comuns) – qualquer lixo quenão tenha 
sido contaminado ou possa provocar acidentes. Ex: 
gesso, luvas, gazes, materiais passíveis de reciclagem e 
papéis.
 Grupo E (pérfurocortantes) – objetos e instrumentos 
que possam furar ou cortar. Ex: lâminas, bisturis, agulhas 
e ampolas de vidro.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RDC 306 ANVISA/CONAMA 358 
“O gerenciamento é tido como um processo capaz de 
minimizar ou até mesmo impedir os efeitos adversos 
causados pelos RSS, do ponto de vista sanitário, 
ambiental e ocupacional, sempre que realizado 
racional e adequadamente”. 
ODONTOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Caixa própria para o descarte dos resíduos 
perfurocortantes.
 
 
 
 Referência: 
 SERVIÇOS Odontológicos: Prevenção e Controle de Riscos. Brasília: Anvisa, 2006. 
 Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. 
 KALYNNE MOREIRA.Em Respirando_odonto.2021. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Esse lixo é descartado por uma empresa específica 
ou secretaria Municipal de saúde. Não é descartado 
na coleta de lixo normal. O valor do serviço é dado 
pelo peso do lixo coletado. 
Dentes, resíduos de tecidos moles, luvas e outros 
itens impregnados com fluidos orgânicos são 
descartados no lixo do grupo A.