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See discussions, stats, and author profiles for this publication at: https://www.researchgate.net/publication/322834534 Boas Práticas e Biossegurança em Laboratórios Presentation · May 2017 DOI: 10.13140/RG.2.2.26358.09283 CITATIONS 0 READS 1,308 1 author: Rodrigo Fernando dos Santos Salazar Universidade de Passo Fundo 122 PUBLICATIONS 343 CITATIONS SEE PROFILE All content following this page was uploaded by Rodrigo Fernando dos Santos Salazar on 31 January 2018. 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S. Salazar, Prof. Dr. Engenharia Ambiental e Sanitária, rsalazar@unicruz.edu.br 1 LABORATÓRIO AMBIENTE DE TRABALHO • Deve ser: – Limpo – Organizado – Seguro – Agradável Fatores dependentes das condições oferecidas pela “empresa”, do conhecimento dos RISCOS, treinamento em segurança e bom senso (vontade) dos usuários do local 2 AMBIENTE DE TRABALHO INADEQUADO 3 RISCOS • É a possibilidade ou a probabilidade de ocorrer um acidente ou doença profissional 4 RISCOS - Desconhecimento do risco; - Falta de atenção; - Imprudência; - Pressa / Stress; - Falta de ordem e limpeza; - Não cumprimento das regras de segurança. Aumentam a probabilidade do acidente - Conhecimento do risco; - Atenção; - Destreza; - Respeito às regras de segurança. Diminuem a probabilidade do acidente 5 RISCOS AMBIENTAIS • Estão relacionados com o ambiente de trabalho • Compreendem os seguintes agentes de risco: 1. Agentes químicos 2. Agentes físicos 3. Agentes biológicos 4. Agentes ergonômicos 5. Riscos mecânicos ou de acidentes decorrentes do ambiente de trabalho 6 RISCOS AMBIENTAIS 7 RISCOS FÍSICOS BOAS PRÁTICAS E BIOSSEGURANÇA EM LABORATÓRIOS 8 RISCOS FÍSICOS • São aqueles gerados por máquinas e condições físicas características do local de trabalho, que podem causar danos à saúde do trabalhador 9 RISCOS FÍSICOS • Temperaturas Extremas – CALOR Efeitos do Calor no Organismo 1. Vasodilatação periférica 2. Ativação das glândulas sudoríparas 3. Exaustão do calor 4. Desidratação 5. Cãibras de calor 6. Choque térmico 10 RISCOS FÍSICOS • Temperaturas Extremas – FRIO Efeitos do Frio no Organismo 1. Vasoconstrição periférica 2. Tremor 11 RISCOS FÍSICOS • Temperaturas Extremas – FRIO 3. Diminuição gradual de todas as atividades fisiológicas 4. Hipotermia. 5. Enregelamento dos membros que poderá levar à gangrena e sua amputação. (Lesão Congelante - Frostbite) 12 RISCOS FÍSICOS • Umidade Efeitos da Umidade no Organismo 1. Dores reumáticas e respiratórias 2. Micoses 13 RISCOS FÍSICOS • Ruído O ruído é definido como um som indesejável, produto das atividades diárias da comunidade. O som representa as vibrações mecânicas da matéria através do qual ocorre o fluxo de energia na forma de ondas sonoras 14 RISCOS FÍSICOS • Ruído O efeito danoso do ruído depende de: 1. – Nível de Pressão Sonora. 2. – Duração da exposição. 3. – Número de vezes que a exposição se repete por dia. 4. – Suscetibilidade individual. 15 RISCOS FÍSICOS • Ruído Efeitos do Ruído no Organismo: 16 RISCOS FÍSICOS • Ruído 17 RISCOS FÍSICOS • Ruído Tempo máximo de exposição diária Nível de ruído Energia Sonora recebida em joules 8 h 85 dB 0,9 milésimos 4 h 90 dB 1,4 milésimos 2 h 95 dB 2,3 milésimos 1 h 100 dB 3,6 milésimos 30 min. 105 dB 5,7 milésimos 15 min. 110 dB 8,9 milésimos 18 RISCOS FÍSICOS • Radiações Ionizantes e Não Ionizantes 19 RISCOS FÍSICOS • Radiações Ionizantes e Não Ionizantes Avaliação das radiações • A radiação ionizante pode ser avaliada no ambiente, utilizando-se o contador GEIGER, ou individualmente, com os dosímetros de filmes de bolso. 20 RISCOS FÍSICOS • Radiações Ionizantes e Não Ionizantes Avaliação das radiações • Para radiação não ionizante, os medidores são específicos para cada tipo de radiação (micro- ondas, laser e ultravioleta). 21 RISCOS FÍSICOS • Radiações Ionizantes e Não Ionizantes A Efeitos da Radiação no Organismo 1. Lesões no sistema nervoso, no aparelho gastrointestinal, na medula óssea, etc... 2. Queimaduras 3. Tonteiras 4. Náuseas 5. Radiodermite 6. Leucemia ou outro tipo de câncer 7. Morte (em poucos dias ou num espaço de dez a 8. quarenta anos) 22 RISCOS FÍSICOS • Vibrações Efeitos da Vibração no Organismo: 1. Endocrinológico e metabólico. 2. Sistema cardiovascular. 3. Redução nos reflexos súbitos. 4. Cardiopulmonares. 23 RISCOS FÍSICOS • Vibrações Efeitos da Vibração no Organismo: 5. Efeitos no S.N.C: causa debilitação e mal-estar geral. 6. Efeitos no sistema gastrointestinal: possíveis sangramentos no trato gástrico. 7. Desorientação e alteração na postura. 8. Fadiga. Síndrome de Reynoud (Doença do dedo branco) 24 RISCOS QUÍMICOS BOAS PRÁTICAS E BIOSSEGURANÇA EM LABORATÓRIOS 25 RISCOS QUÍMICOS • O manuseio inadequado de produtos químicos pode levar a: 26 RISCOS QUÍMICOS • O manuseio inadequado de produtos químicos pode levar a: 27 RISCOS QUÍMICOS • Vias de introdução de agentes químicos no organismo A assimilação via respiratória é a mais frequente no laboratório: 1. Gases; 2. Pós e poeiras dispersas no ar; 3. Vapores ácidos e alcalinos; 4. Vapores de solventes orgânicos. 28 RISCOS QUÍMICOS • Vias de introdução de agentes químicos no organismo 29 RISCOS QUÍMICOS • Vias de introdução de agentes químicos no organismo 30 RISCOS QUÍMICOS • Vias de introdução de agentes químicos no organismo 31 RISCOS QUÍMICOS • Vias de introdução de agentes químicos no organismo 32 RISCOS QUÍMICOS • Sintomas de Intoxicação aguda provocada por Solventes 33 RISCOS QUÍMICOS • Sintomas de Intoxicação crônica provocadas por Solventes34 RISCOS QUÍMICOS • Consequências a médio e longo prazo a exposições não controladas: 1. queimaduras em geral 2. dermatites de contato 3. irritação de mucosas 4. irritação nas vias respiratórias superiores 5. irritação nos brônquios 6. irritação nos pulmões 7. ação tóxica generalizada sobre o organismo 8. ação sobre o sistema nervoso 9. ação sobre o sistema formador do sangue 10. Asfixias 11. efeitos carcinogênicos, mutagênicos e 12. teratogênicos Chernobyl (Consequências) 35 RISCOS BIOLÓGICOS BOAS PRÁTICAS E BIOSSEGURANÇA EM LABORATÓRIOS 36 RISCOS BIOLÓGICOS • São aqueles causados por microrganismos como bactérias, fungos, vírus e outros. São capazes de desencadear doenças devido à contaminação e pela própria natureza do trabalho 37 RISCOS BIOLÓGICOS • Vias de introdução de agentes biológicos no organismo A assimilação via dérmica é a mais frequente no laboratório: 38 RISCOS BIOLÓGICOS • Classificação dos agentes patogênicos I. Classe 1: não representam riscos para o manipulador, nem para a comunidade; II. Classe 2: risco moderado para o manipulador e fraco para a comunidade 39 RISCOS BIOLÓGICOS • Classificação dos agentes patogênicos III. Classe 3: risco grave para o manipulador e moderado para a comunidade; IV. Classe 4: risco grave para o manipulador e grave para a comunidade 40 RISCOS BIOLÓGICOS • Identificação e avaliação dos riscos biológicos I. Classificação dos agentes biológicos; II. Recomendações das autoridades; III. Informações sobre as doenças; IV. Potenciais efeitos; V. Comunicação institucional / pública. 41 RISCOS BIOLÓGICOS • Condições de exposição I. Exposição aguda local; II. Exposição crônica local; III. Exposição aguda sistêmica; IV. Exposição crônica sistêmica. 42 RISCOS BIOLÓGICOS Possíveis consequências dos agentes biológicos: 1. Inalação de aerossóis. 2. Contaminação por contato. 3. Exposição acidental. 4. Dermatoses. 5. Acidentes com perfuro cortantes 43 RISCOS BIOLÓGICOS • Microrganismos patogênicos e vetores • São capazes de produzir/transmitir doenças infecciosas aos seus hospedeiros, sempre que estejam em circunstâncias favoráveis, inclusive de meio ambiente 44 RISCOS BIOLÓGICOS • Modo de ação I. Por invasão direta: provocado pela sua presença; II. Por produção de enzimas e toxinas: difundidas no organismo humano; – Exotoxinas: liberada viva; – Endotoxinas: liberada pela morte do agente biológico 45 RISCOS BIOLÓGICOS • Exposição a fatores infecciosos: I. Bactérias; II. Vírus; III. Fungos; IV. Parasitas; V. Insetos; VI. Ratos. 46 RISCOS BIOLÓGICOS Classificação das Bactérias Podem ser classificadas de acordo com o tipo de respiração : I. Aeróbias II. Anaeróbias III. Facultativas 47 RISCOS BIOLÓGICOS Classificação das Bactérias De acordo com a forma: 1. Esféricas (cocos) 2. Bastonetes (bacilos) 3. Saca-rolhas (espirilos) 4. Vírgula (vibriões) 48 RISCOS BIOLÓGICOS Classificação dos Vírus (Enterovírus) É um tipo de vírus severamente contagioso, que ataca o sistema intestinal. 49 RISCOS BIOLÓGICOS Classificação dos Vírus (Poliovírus) É um vírus com genoma de RNA simples que serve diretamente para a síntese protéica 50 RISCOS BIOLÓGICOS Fungos São seres vivos, uni ou pluricelulares, eucariotas, que podem provocar doença no homem 51 RISCOS BIOLÓGICOS Parasitas São considerados agressores, pois prejudicam o organismo hospedeiro através do parasitismo 52 RISCOS BIOLÓGICOS Patologia Infecciosa 1. Leptospirose 2. Tétano 3. Brucelose 4. Raiva 5. Hepatite 6. Tuberculose 53 RISCOS BIOLÓGICOS Outros tipos de patologia 1. Eczemas de tipo alérgico 2. Conjuntivites de contato com pós, gases ou gotículas líquidas 3. Alterações cardiovasculares 4. Alterações da fórmula sanguínea 5. Patologia osteo-articular/lombalgias 6. Trombos 54 RISCOS ERGONÔMICOS BOAS PRÁTICAS E BIOSSEGURANÇA EM LABORATÓRIOS 55 RISCOS ERGONÔMICOS Definições: 1. Estes riscos são contrários às técnicas de ergonomia, que exigem que os ambientes de trabalho se adaptem ao homem, proporcionando bem estar físico e psicológico. 56 RISCOS ERGONÔMICOS Definições: 2. Os riscos ergonômicos estão ligados também a fatores externos (do ambiente) e internos (do plano emocional), em síntese, quando há disfunção entre o indivíduo e seu posto de trabalho. 57 RISCOS ERGONÔMICOS Decorrências de postura 1. Levantamento e transporte de pesos; 2. Jornada de trabalho prolongada; 3. Monotonia e repetitividade; Causadores de DORT/LER. I. Lesões por Esforços Repetitivos (LER) II. Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT) 58 RISCOS MECÂNICOS OU ACIDENTES BOAS PRÁTICAS E BIOSSEGURANÇA EM LABORATÓRIOS 59 RISCOS MECÂNICOS OU ACIDENTES • Definição: Os riscos mecânicos ou de acidentes ocorrem em função das condições físicas (do ambiente físico de trabalho) e tecnológicas impróprias, capazes de colocar em perigo a integridade física do trabalhador. 60 RISCOS MECÂNICOS OU ACIDENTES • Relações de causa/efeito dos riscos mecânicos: . 61 RISCOS MECÂNICOS OU ACIDENTES • Relações de causa/efeito dos riscos mecânicos: . 62 RISCOS MECÂNICOS OU ACIDENTES • Risco inerentes vs Risco efetivo: I. Risco inerente: característico do fator de risco. No caso de substâncias química, está relacionado com as propriedades químicas e físicas da mesma; II. Risco efetivo: probabilidade de contato com o fator de risco. Está diretamente relacionado com as condições de trabalho com o agente de risco III. Dano: consequência da concretização do risco 63 RISCOS MECÂNICOS OU ACIDENTES • Danos: I. À integridade física (morte ou incapacitação para o trabalho) • Acidentes quedas, incêndio, explosão, etc. II. À saúde do indivíduo exposto • Efeitos agudos • Efeitos crônicos III. À saúde e integridade das gerações futuras (descendentes dos indivíduos expostos) • Efeitos mutagênicos • Efeitos teratogênios • Efeitos sobre o poder reprodutivo 64 FORMAS DE CONTROLE DO AGENTES DE RISCOS AMBIENTAIS BOAS PRÁTICAS E BIOSSEGURANÇA EM LABORATÓRIOS 65 CONTROLE DOS AGENTES • Limites de Tolerância 1. É definido em caráter não absoluto como a concentração dos “agentes químicos” ou a intensidade dos “agentes físicos” presentes no ambiente de trabalho, sob as quais os trabalhadores podem ficar expostos durante toda a sua vida laboral, sem sofrer efeitos adversos à sua saúde. 66 CONTROLE DOS AGENTES • Limites de Tolerância 2. No Brasil, adotam-se os Limites publicados pela ACGIH (American Conference of Governmental Industrial Hygienists – Ohio – USA) adaptado para a nossa jornada de trabalho (48 horas semanais). 67 CONTROLE DOS AGENTES • Limites de Tolerância I. TLV – Threshold Limit Value (Limiar do Valor Limite) ou no Brasil: Limite de Tolerância (L.T.). II. TLV – TWA (Time Weighted Average). Definido para exposições de até 8 hs/dia. III. TLV – STEL (Short Term Exposure Limit). Definido para exposições de curto período de tempo (até no máximo 15minutos). 68 CONTROLE DOS AGENTES • Limites de Tolerância 69 CONTROLE DOS AGENTES • Limites de Tolerância 70 CONTROLE DOS AGENTES • Limites de Tolerância Notas referente à tabela de Limites de Tolerância (L.T.V.) ou Limite de Exposição Ocupacional (L.E.O.) 71 CONTROLE DOS AGENTES • Instrumento de Medição 1. Bomba digital programável de amostragem de poeira e gases. 2. Bomba de amostragem de gases diversos 72 CONTROLE DOS AGENTES • Segurança em laboratório (Regra Geral): • Para se trabalhar em laboratórios de química com segurança é preciso: – Conhecer os riscos inerentes às substâncias química; – Conhecer a sinalização de segurança; – Confeccionar os mapas derisco dos laboratórios; – Utilizar os equipamentos de proteção coletiva e individual corretamente; – Armazenar adequadamente os produtos químicos e os resíduos gerados. 73 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) E COLETIVA (EPC) BOAS PRÁTICAS E BIOSSEGURANÇA EM LABORATÓRIOS 74 EPI & EPC Equipamento de Proteção Individual (EPI) São quaisquer meios ou dispositivos destinados a ser utilizados por uma pessoa contra possíveis riscos ameaçadores da sua saúde ou segurança 75 EPI & EPC Equipamento de Proteção Individual (EPI) –Proteção da Cabeça – Capacete –Proteção auditiva - Abafadores de ruídos ou protetores auriculares 76 Equipamento de Proteção Individual (EPI) –Proteção respiratória – Máscaras –Proteção ocular e facial – óculos, viseiras EPI & EPC 77 EPI & EPC Equipamento de Proteção Individual (EPI) 1. Proteção de mãos e braços – luvas 2. Proteção de pés e pernas – sapatos, botas, botinas 3. Proteção contra quedas – cinto de segurança 78 EPI & EPC Equipamento de Proteção Coletiva (EPC) Possibilitam a proteção de todos os trabalhadores expostos a determinados riscos 79 EPI & EPC Equipamento de Proteção Coletiva (EPC) – Capela química – Chuveiro de emergência – Lava olhos – Manta ou cobertor – Vaso de areia – Extintores de incêndio – Cabines de segurança biológica 80 Equipamento de Proteção Coletiva (EPC) Cabines de Segurança biológicas São geralmente usadas como contenção primária no trabalho com agentes de risco biológico, minimizando a exposição do operador, do produto e do ambiente. São divididas em três tipos: Classe I Classe II Classe III EPI & EPC 81 Equipamento de Proteção Coletiva (EPC) Classe I –É indicada para procedimentos laboratoriais, onde é requerido a proteção ao operador e ao meio ambiente EPI & EPC 82 EPI & EPC Equipamento de Proteção Coletiva (EPC) –Classe II –Tipo A2 Este equipamento mantém a área de trabalho, meio ambiente e o usuário totalmente protegidos –Tipo B2 É igual a CSB Classe II tipo A2, mas possui duto de exaustão para o exterior do ambiente laboratorial 83 Classe II A2 Classe II B2 EPI & EPC 84 EPI & EPC Equipamento de Proteção Coletiva (EPC) – Classe III – É uma cabine de contenção máxima. É totalmente fechada, com ventilação própria, construída em aço inox à prova de escape de ar e opera com pressão negativa 85 BOAS PRÁTICAS LABORATORIAIS (BPL) BOAS PRÁTICAS E BIOSSEGURANÇA EM LABORATÓRIOS 86 BOAS PRÁTICAS EM LAB. (BPL) • Organograma geral de BPL implantado: 87 BOAS NORMAS DE SEGURANÇA Laboratório de química reagentes químicos equipamentos Situações de risco: • agentes agressivos, irritantes ou tóxicos; • lesões com produtos cáusticos e corrosivos; • queimaduras com produtos inflamáveis; • acidentes com vidrarias e materiais cortantes; • acidentes com equipamentos elétricos. BOAS PRÁTICAS EM LAB. (BPL) 88 1) Analisar o local de trabalho e localizar os principais equipamentos de segurança. Extintores de incêndio Lava olhos Chuveiro Caso necessário, não hesite em usá-los!!! Manter os acessos desimpedidos!!!!! BOAS NORMAS DE SEGURANÇA BOAS PRÁTICAS EM LAB. (BPL) 89 2) Equipamentos de proteção individual (EPI) - avental; - óculos; - luvas apropriadas; - máscaras (gases tóxicos); - calças compridas; - calçados fechados; - cabelos presos; - lavar as mãos durante e a o final do trabalho Lentes de contato nunca deverão ser utilizadas no laboratório porque os vapores poderão reagir com as mesmas e ter um efeito maléfico sobre os olhos. BOAS NORMAS DE SEGURANÇA BOAS PRÁTICAS EM LAB. (BPL) 90 3) Luvas apropriadas para manipulação de objetos quentes ou substâncias que possam ser absorvidas pela pele. Na eventualidade de um contato destas soluções, lave imediatamente a parte afetada com água em abundância. Se uma solução corrosiva respingar sobre sua roupa, retire-a imediatamente. Tempo é essencial! Evitar contato de qualquer substância com a pele. BOAS NORMAS DE SEGURANÇA BOAS PRÁTICAS EM LAB. (BPL) 91 6) Não trabalhar com material imperfeito (vidros quebrados). 4) Nunca trabalhe sozinho no laboratório; 5) Não realize experimentos não autorizados: siga atentamente as orientações do professor; 7) Sempre trabalhar com vidraria limpa. BOAS NORMAS DE SEGURANÇA BOAS PRÁTICAS EM LAB. (BPL) 92 8) Manter o local de trabalho limpo, evitando obstáculos Evite derramamentos; se ocorrer, limpe o local imediatamente. Não colocar livros, sacolas, ferramentas, etc. sobre as bancadas ou sobre os bancos. Materiais que podem rolar, como pipetas, deve ser sempre colocados perpendicularmente à beirada da bancada Nunca deixe materiais próximos à beirada da bancada BOAS NORMAS DE SEGURANÇA BOAS PRÁTICAS EM LAB. (BPL) 93 9) Não trabalhar substâncias inflamáveis ao fogo. Não aquecer substâncias em ambientes fechados. Cuide ao aquecer material de vidro: sua aparência é a mesma, quente ou frio. Não aqueça tubos de ensaio com a boca virada para si ou para outra pessoa. BOAS NORMAS DE SEGURANÇA BOAS PRÁTICAS EM LAB. (BPL) 94 9) Não trabalhar substâncias inflamáveis ao fogo. Todas as experiências que envolvem a liberação de gases e/ou vapores tóxicos devem ser realizadas na capela. Sempre que for necessária a diluição de um ácido concentrado, adicione- o lentamente e sob agitação sobre a água. Nunca faça o contrário BOAS NORMAS DE SEGURANÇA BOAS PRÁTICAS EM LAB. (BPL) 95 10) Nunca prove ou cheire um produto químico ou uma solução. - Não beba líquidos com vidrarias de laboratório. - Não pipete produto algum com a boca: Sempre utilize bulbos “peras” para colocar líquido dentro de uma pipeta. - Não aspire diretamente qualquer vapor ou gás resultante de experimentos. - Para sentir o odor de uma substância, não colocar o rosto diretamente sobre o recipiente, mas, com o auxílio da mão trazer um pouco de vapor até você. BOAS NORMAS DE SEGURANÇA BOAS PRÁTICAS EM LAB. (BPL) 96 11) Não comer, beber, fumar ou aplicar cosméticos dentro do laboratório. - Nunca traga bebidas e comidas para o laboratório Risco de contaminação!!! BOAS NORMAS DE SEGURANÇA BOAS PRÁTICAS EM LAB. (BPL) 97 12) Leia com atenção o rótulo de qualquer frasco de reagente antes de usá-lo. BOAS NORMAS DE SEGURANÇA BOAS PRÁTICAS EM LAB. (BPL) 98 13) Disponha as soluções e os reagentes conforme instruções. I. É ilegal jogar soluções que contenham íons de metais pesados ou solventes orgânicos no esgoto da rede. Um armazenamento alternativo se faz necessário para este tipo de soluções. II. Todos os resíduos sólidos e papéis de filtro devem ser colocados no coletor apropriado, se houver. III. Nunca jogue materiais sólidos nas pias, mesmo que sejam ligeiramente solúveis. BOAS NORMAS DE SEGURANÇA BOAS PRÁTICAS EM LAB. (BPL) 99 14) Ler o POP (Procedimento Operacional Padrão) com certeza de ter entendido todas as instruções antes de dar início ao trabalho!! Trabalhar com calma, cautela, dedicação e bom senso!! Prevenir acidentes é dever de cada um! Lembre que o laboratório é um lugar de trabalho sério. Trabalhe de forma sistemática e ordenada Qualquer acidente deve ser comunicado imediatamente ao professor. BOAS NORMAS DE SEGURANÇA BOAS PRÁTICAS EM LAB. (BPL) 100 MAPAS DE RISCO BOAS PRÁTICAS E SEGURANÇA OCUPACIONAL EM LABORATÓRIOS 101 MAPA DE RISCO Mapa de risco surgiu na Itália no final da década de 60. No início da década de 70 o movimento sindical desenvolveu um modelo próprio de atuação na investigação e controle das condições de trabalho pelos próprios trabalhadores. ORIGEM 102 O mapa de risco se disseminou por todo o mundo, chegando ao Brasil na década de 80. A realização de mapeamentode riscos tornou-se obrigatória para todas as empresas que tenham CIPA, através da portaria nº. 05 de 17/08/92 do departamento nacional de segurança e saúde do trabalhador do ministério do trabalho.(DNSST) MAPA DE RISCO 103 De acordo com o artigo 1º. Da referida portaria, cabe às CIPAS a construção dos mapas de risco dos locais de trabalho. Através de seus membros, a CIPA deverá ouvir os trabalhadores de todos os setores e poderá contar com a colaboração do serviço especializado de medicina e segurança do trabalho(sesmt). MAPA DE RISCO 104 O QUE É? Mapa de Risco é uma representação gráfica de um conjunto de fatores presentes nos locais de trabalho (sobre a planta baixa da empresa, podendo ser completo ou setorial), capazes de acarretar prejuízos à saúde dos trabalhadores: acidentes e doenças de trabalho. MAPA DE RISCO 105 ESSES FATORES SÃO: Tais fatores têm origem nos diversos elementos do processo de trabalho (materiais, equipamentos, instalações, suprimentos e espaços de trabalho) e a forma de organização do trabalho (arranjo físico, ritmo de trabalho, método de trabalho, postura de trabalho, jornada de trabalho, turnos de trabalho, treinamento, etc.)”. MAPA DE RISCO 106 OBJETIVOS Conhecer o processo de trabalho no local analisado: os trabalhadores: número, sexo, idade, treinamentos profissionais e de segurança e saúde, jornada; os instrumentos e materiais de trabalho; as atividades exercidas; o ambiente. MAPA DE RISCO 107 • Identificar os riscos existentes no local analisado, conforme a classificação específica dos riscos ambientais. OBJETIVOS MAPA DE RISCO 108 • Identificar as medidas preventivas existentes e sua eficácia. Medidas de proteção coletiva; medidas de organização do trabalho; medidas de proteção individual; medidas de higiene e conforto: banheiro,lavatórios, vestiários, armários, bebedouro, refeitório, área de lazer. OBJETIVOS MAPA DE RISCO 109 110 • Identificar os indicadores de saúde, queixas mais frequentes e comuns entre os trabalhadores expostos aos mesmos riscos, acidentes de trabalho ocorridos, doenças profissionais diagnosticadas, causas mais frequentes de ausência ao trabalho. OBJETIVOS MAPA DE RISCO 110 • Conhecer os levantamentos ambientais já realizados no local OBJETIVOS MAPA DE RISCO 111 Conhecer o processo de trabalho no local analisado MAPA DE RISCO 112 GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 VERDE VERMELHO MARROM AMARELO AZUL FÍSICOS QUÍMICOS BIOLÓGICOS ERGONÔMICOS ACIDENTES Ruído Poeiras Vírus Esforço físico Arranjo físico inadequado Vibrações Fumos Bactérias Posições forçadas Ferramentas defeituosas Radiações Gases Protozoários Monotonia Iluminação inadequada Temperaturas Vapores Fungos Jornadas prolongada Armazenamento inadequado Pressões Substâncias Compostos Parasitas Umidade Bacilos Identificar os riscos existentes no local de trabalho, conforme classificação da tabela I, anexo IV da NR-5 – RISCOS MAPA DE RISCO (ELAB.) 113 Identificar os riscos existentes no local de trabalho. • Dificuldades operacionais • Cargas químicas • Desconhecendo a carga • Operando equipamentos MAPA DE RISCO (ELAB.) 114 Identificar as medidas preventivas existentes e sua eficácia: • Controle médico - ASO • Fornecimento de EPI • Treinamentos • Normas de Segurança • Inspeções regulares MAPA DE RISCO (ELAB.) 115 Conhecer os levantamentos ambientais já realizados no local • foi realizado monitoramento dos agentes físicos? • foi realizado monitoramento dos agentes químicos? • foi realizado monitoramento das atividades anti-ergonômicas? • foi realizado monitoramento dos agentes biológicos? • foi realizado avaliação dos riscos de acidentes? MAPA DE RISCO (ELAB.) 116 Como elaborar o Mapa de Riscos sobre o layout da empresa PARÂMETROS Como o Anexo IV não define os parâmetros para classificar os riscos em grandezas proporcionais às suas intensidades, definimos como prática, um critério dentro de uma certa coerência. MAPA DE RISCO (ELAB.) 117 Quando as condições agressivas dos agentes estiverem abaixo dos limites toleráveis para as pessoas, mas causem desconforto. Com ou sem proteção individual ou coletiva A g e n te s d e r is c o s Q u ím ic o , F ís ic o , B io ló g ic o , E rg o n ô m ic o , e A c id e n te Quando os agentes existem no ambiente, com concentração ou intensidade que a capacidade de agressão às pessoas possam ser considerada desprezível Quando a concentração, intensidade, tempo de exposição etc. estejam acima dos limites considerados toleráveis pelo organismo humano e não há proteção individual ou coletiva eficiente. Quando não existem dados precisos sobre concentração, intensidade, tempo de exposição etc., e, comprovadamente, os agentes estejam afetando a saúde do trabalhador. 118 Os números dentro dos círculos indicam quantos funcionários estão expostos ao risco. TAMANHO DOS CIRCULOS LEGENDA: CORES INDICA RISCOS FÍSICOS INDICA RISCOS QUÍMICOS INDICA RISCOS BIOLÓGICOS INDICA RISCOS ERGONÔMICOS INDICA RISCOS DE ACIDENTES 3 1 2 INDICA RISCO PEQUENO INDICA RISCO MÉDIO INDICA RISCO GRANDE Registrando, diferentemente, por grupos, os fatores de risco e utilizando, para isso, círculos e cores. MAPA DE RISCO (ELAB.) 119 Diversos tipos de risco num mesmo ponto •Ruído •Calor •Gases •Poeira •Postura Incorreta •Monotonia •Fagulhas •Cortes Diversos tipos de risco num mesmo ponto, mas com o mesmo grau. Diversos tipos de risco num mesmo ponto, mas em graus diferentes. MAPA DE RISCO (ELAB.) 120 Exemplo de um Mapa de Risco O numeral dentro dos círculos indicam a quantidade de trabalhadores expostos ao (s) risco (s), e as setas indicam que os riscos encontram-se por todo o setor. MAPA DE RISCO (ELAB.) Grande Médio Pequeno Químico Físico Biológico Ergonômico Acidente 1 8 2 3 8 2 2 121 MUITO OBRIGADO! 122 View publication stats https://www.researchgate.net/publication/322834534