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7 Patologias da gestação

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Obstetrícia veterinária
Patologias da gestação
· Alterações patológicas dos anexos fetais
· Molas placentárias
· São alterações patológicas placentárias, caracterizadas por porções modificadas dos anexos fetais, que se apresentam sob forma de grumos, degeneração cística, ou por organização de um hematoma. Ocorre morte e reabsorção embrionária e posterior desenvolvimento dos anexos fetais
· Incidência
· Baixíssima incidência
· Bovinos, caninos e suínos
· Etiologia
· Não determinada
· Neoplásica
· Traumática
· Decorrentes de malformações
· Tipos de molas 
· Mola cística
· Bovinos, ovinos, caninos
· Membranas fetais formando bolsa com conteúdo líquido após a reabsorção embrionária
· Mola hidatiforme
· Bovinos, caninos, humanos
· Mola cística da membrana coriônica formando cistos pedunculados
· Mola hidatiforme com bezerro gêmeo Freemartin (sexo diferente entre os dois bezerros)
· Mola vilosa
· Caninos, bovinos
· Consiste na hipertrofia das vilosidades do córion
· Mola hemorrágica
· Bovinos, caninos
· Ocorre após a morte traumática do feto, com hemorragia intensa da placenta
· O coágulo envolve o feto e se organiza
· Mola carnosa
· É uma fase mais adiantada da mola hemorrágica, perdendo sua coloração e tomando aspecto cárneo
· Diagnóstico
· Difícil
· Repetidos exames de palpação retal em grandes animais com observação de ausência de feto ou não desenvolvimento uterino entre um toque e outro
· Us em pequenos animais
· Corrimentos hemorrágicos e gestação prologada reforçam a suspeita
· Tratamento
· Indução do “abortamento”
· Prognóstico
· Feto: morte em idade embrionária
· Mãe: favorável
· Reprodução: descarte dos animais de produção
· Hidropisia dos envoltórios fetais (HEF)
· Acúmulo excessivo de líquidos nos envoltórios fetais
· Incidência
· Principalmente na vaca
· Ocorre também na égua e pequenas ruminantes
· Ocasionalmente em carnívoros
· Não descrito em porcas
· Classificação
· Conforme o local que ocorre
· Hidroalantoide: 85 a 95%
· Hidroâmnio: 5%
· Hidroâmnio-hidroalantoide: 5-7%
· Etiologia
· Associada a malformações principalmente relacionadas ao hidroâmnio
· Doenças hepáticas e renais relacionadas ao hidroalantoide
· Torções e compressões do cordão umbilical
· Fatores genéticos (genes autossômicos recessivos)
· Disfunções placentárias por infecção
· Diminuição no número de placentomas
· Não se sabe se é causa ou efeito, talvez uma síndrome 
· Sinais clínicos
· Todos aqueles decorrentes do aumento exagerado de volume intra-abdominal
· Compressão de órgãos, edemas, comprometimento respiratório
· Taquicardia, taquipneia, distúrbios digestivos
· Formas graves
· Aumento exagerado do volume abdominal
· Relutância à locomoção
· Não se deita ou não se levanta
· Decúbito permanente
· Inapetência
· Diminuição na ruminação
· Dificuldade em evacuar e urinar
· Desidratação
· Complicações
· Anteparto
· Prolapso vaginal: devido aumento da pressão abdominal
· Paraplegia
· Hérnia uterina
· Ruptura do útero
· Colapso circulatório da femea por compressão dos órgãos
· Ruptura do tendão pré-púbico
· Pós-parto
· Alterações devido a descompressão: o grande volume que havia ali é retirado rapidamente durante o parto
· Colapso circulatórios: os vasos colabados vão descolabar e causar hipotensão
· Atonia uterina: ausência de contração devido a exagerada distensão
· Retenção de placenta
· Agalactina: falta de produção de leite
· Diagnóstico
· Distensão exagerada do abdome
· Palpação externa do flanco: flutuação sem percepção do feto
· Palpação retal: flutuação e tensão da parede do útero, sem percepção de feto e placentomas
· Ultrassom em pequenos animais
· Diagnóstico diferencial: ascite, hidrometra (acumulo de liquido no útero não relacionado a gestação), prenhez múltipla, alterações digestivas
· Prognóstico
· Para o feto: 
· Não é favorável 
· Terá alguma malformação, doença renal ou hepática
· Mas tem-se observado fetos nascerem normais
· Para a mãe: 
· Depende da conduta
· Volume grande que impeça alimentação: reservado
· Está conseguindo suprir necessidades fisiológicas: favorável
· Tratamento
· Enquanto estiver suportando a gestação: acompanhando e deixando
· Perspectiva de que o filhote será normal
· Fêmea prenhe com estado geral comprometido, piorando melhor induzir abortamento
· Edema dos envoltórios fetais (hidropisia da placenta)
· Definição
· Caracteriza-se por aumento de volume (edema) de coloração amarelada e aspecto gelatinoso dos envoltórios fetais, localizado, principalmente, entre os cotilédones
· Ocorrência
· Principalmente nos ruminantes
· Etiologia
· As mesmas da hef pode aparecer associado
· Estase sanguínea na circulação placentária devido a torções uterinas e de cordão umbilical
· Frequentemente secundário à infecção brucélica
· Diagnóstico
· Observação do edema nas membranas quando há o abortamento
· Poderia ser diagnosticado por US em algumas situações, mas não é rotina em vacas
· Complicações associadas
· Abortamento
· Morte fetal
· Retenção de placenta
· Procedimentos
· Diagnóstico e profilaxia da brucelose
· Placentite 
· Definição
· Processo inflamatório da placenta geralmente por infecção bacteriana ou fúngica
· Etiologia
· Bactérias
· Staphylococcus, Streptococcus, Coliformes, Brucella sp., Salmonella, Pseudomonas
· Fungos
· Mucor, Aspergilus, Candida, Trichosporon
· Placentite fúngica tem maior ocorrência após tratamento com antibióticos por via intrauterina, por que faz eliminação da flora natural que é útil ao organismo 
· Via de infecção
· Hematógena
· Inflamação sistêmica pode atingir o útero através da circulação sanguínea
· Diminuição da imunidade de mãe (para não reconhecer o feto), principalmente no fim da gestação com a produção de corticoides fetais
· Ascendente: vaginite endometrite
· Invasão do útero durante a cópula
· Geralmente associada com pneumovagina em equinos
· Condição relativamente comum
· Ar dentro da vagina: no parto ou copula há lesão do períneo, ar entra pela comissura dorsal da vulva e leva a entrada de agentes infecciosos
· Ar resseca a vagina, também propiciando a entrada desses agentes
· Inicialmente causa vaginite que ascende e causa placentite
· Sinais clínicos
· Geralmente assintomático
· Sinais gerais de parto prematuro quando afeta a integridade do feto
· Contração, desconforto
· Secreção vaginal de aspecto variável (purulento, sanguinolento)
· Abortamento, parto prematuro
· Evolução e complicações
· Processo inflamatório produção de prostaglandina contrações contribui para abortamento
· Equinos
· Principal causa de abortamento nessa espécie
· Parto prematuro
· Subfertilidade devido a endometrite crônica
· Bovinos
· Parto normal com puerpério modificado
· Parto prematuro ou abortamento com retenção de placenta
· Vaca repetidora de cio = endometrite crôncia esterilidade
· Diagnóstico
· Us 
· Não se faz na rotina 
· Espessamento edematoso do corioalantoide na região da estrela cervical, estendendo-se de forma variável
· Avaliação macro e microscópica de placenta e feto abortado
· Tratamento
· Tentativa de preservação da gestação
· Antibióticos 
· Amplo espectro com menor efeito toxico possível e que atravesse barreira placentária
· Anti-inflamatórios
· Para impedir a produção de prostaglandina que será formada por conta da inflamação podendo causar luteolise e a contração uterina 
· Relaxantes uterinos
· Não há fármacos disponíveis atualmente
· Acepromazina tem ação boa no bloqueio de contrações uterinas, mas é neuroléptico, não pode usar repetidamente, usar uma dose não adianta 
· Medidas profiláticas para brucelose
· Testar o animal
· Morte fetal e modificações post-mortem
· Os fetos que morrem durante as fases mais adiantadas da gestação são eliminados do útero por abortamento, porém, em condições especiais, podem sofrer um processo de mumificação ou maceração
· Mumificação fetal
· Definição
· Constitui um conjunto de modificações assépticas (não houve abertura de cérvix, invasão bacteriana) que sofre um feto morto que não foi expulso da cavidade uterina
· Condições necessárias
· Manutenção de um corpo lúteo ativo (vaca), se houverluteolise causa aborto ou o feto fica retido, mas há uma abertura da cérvix 
· Se houver outro(s) feto(s) vivo(s), irá se desenvolver normalmente ao lado do feto morto (animais plurifetais)
· Realizar acompanhamento
· Se não morrer mais, deixar a gestação seguir
· Se outros morrerem, investigar causa em cães no ms, provavelmente é erliquiose
· Etiologia
· Comprometimento do fluxo sanguíneo placentário: torção uterina e do cordão umbilical
· Traumatismo
· Fatores genéticos/hereditários (anomalias, suínos, jersey, guernsey)
· Superfetação
· Deficiência placentária: restrição de espaço uterino (número exagerado de filhotes comum em suínos)
· Alterações sistêmicas: intoxicação, hipovolemia aguda, etc
· Bovinos
· Campilobacteriose genital bovina (c. Foetus)
· Leptospirose
· Diarreia viral bovina
· Caninos
· Ehrlichia canis
· Herpes vírus 
· Sinais clínicos
· Pouco evidentes e transitórios
· Desconforto abdominal discreto
· Indigestão e indisposição no início do processo
· Prolongamento do período normal de gestação (monofetais)
· Descarga vaginal de coloração escura (marrom) em casos avançados e em pequenos animais
· Evolução
· Feto morre e há absorção dos líquidos fetais reabsorção dos líquidos intersticiais do feto consequentemente, ocorre sua desidratação e retração desidratação e aderência da placenta à parede uterina com desaparecimento dos placentomas, tomado aspecto enegrecido
· No parto de espécies plurifetais, podem ser eliminados um ou mais fetos mumificados juntamente com fetos normais
· Diagnóstico
· Grandes animais
· Palpação retal
· Ausência de líquidos fetais e placentomas
· Involução uterina obedecendo os confortos fetais (parede uterina aderida ao feto)
· Pode haver secreção vaginal de coloração marrom
· Pequenos animais
· Ultrassonografia
· Pode haver secreção vaginal de coloração marrom ou enegrecida
· Expulsão de fetos normais juntamente com fetos mumificados
· Identificar causa pcr 
· Tratamento
· Vaca
· Induzir expulsão do feto
· Antibioticoterapia 
· Tem contaminação após abertura da cérvix
· Égua
· Extração manual, cérvix macia em relação a do bovino
· Pequenos animais
· Aguardar o pato normal quando existe fetos vivos (acompanhar a condição do(s) feto(s) pela us) e buscar esclarecer etiologia
· Indução da expulsão se necessário
· Histerotomia (abertura do útero)
· Histerectomia (retirada do útero): opcional ou caso existe uma infecção muito grave
· Maceração fetal
· Definição
· É um processo séptico (abertura da cérvix e entrada de bactérias) de destruição do feto retido no útero após sua morte
· Caracteriza-se pelo amolecimento e liquefação dos tecidos moles, permanecendo íntegro apenas o esqueleto
· Condições necessárias
· Abertura do canal cervical
· Retenção do feto no útero
· Etiologia
· As mesmas da mumificação, porém com abertura da cérvix
· Infecção por Tritrichomonas foetus em bovinos
· Prolapso vaginal
· Abortamento ou parto não consumado
· Uso de contraceptivos de longa ação durante a gestação em pequenos animais (altos níveis de progesterona não permite o parto)
· Sinais clínicos
· Antecedentes indicando esforços expulsivos intermitentes
· Corrimento vaginal de coloração variada, de odor fétido e, às vezes, contendo fragmentos de tecidos moles e ossos fetais, e no final do processo, apenas corrimento purulento
· Anorexia e emagrecimento pela endometrite e toxemia
· Às vezes, observa-se grave comprometimento do estado geral, com sinais de septicemia
· Diminuição intensa da produção de leite
· Perfuração da parede uterina pelos ossos, peritonite e aderências peritoniais
· Sinais descritos acima mais relacionados a vacas, cadelas evoluem e ficam depressivas rapidamente
· Diagnóstico
· Grandes animais
· Palpação retal
· Pequena flutuação uterina
· Espessamento da parede uterina
· Ausência de frêmito da artéria uterina média
· Percepção de ossos no útero
· Inspeção
· Pelos da vulva aglutinados (devido a secreção que seca)
· Corrimento vaginal fétido (depende do momento: odor fétido no início)
· Restos de ossos e tecidos moles
· Pequenos animais
· História clínica (anticoncepcional)
· Exame físico
· Palpação transabdominal
· Us e rx
· Prognóstico
· Para o animal
· É um caso grave
· Favorável se atendido em momento hábil (no início)
· Reservado a ruim se houver septicemia
· Variação conforme espécie
· Bovino tolera mais
· Cão morre rápido
· Equino não tolera 
· Para a fertilidade
· Em bovinos depende do grau de comprometimento e tempo
· Não é impossível voltar a reproduzir
· Se não tem aderências, perfuração: melhor prognóstico
· Em pequenos animais é realizada histerectomia
· Tratamento
· Bovinos
· Tentativa de expulsão do conteúdo uterino não oferece êxito
· Laparo-histerotomia para retirada dos ossos
· Tratamento do processo séptico
· Pequenos animais
· Ovariohisterectomia (geralmente é fechada)
· Alterações da gestação causada pelo feto
· Gestação múltipla patológica
· Quando o número de fetos ultrapassa o considerado normal para a espécie ou raça
· Égua, vaca: 1 (ocasionalmente 2)
· Ovelha: 1 ou 2
· Cabra: 1 a 3
· Porca: 10 a 12
· Cadela: pequena 2 a 4 e grande 6 a 10
· Gata: 2 a 5
· Etiologia
· Ovulação múltipla
· Fatores genéticos, alimentação (fontes de estrógeno), tratamentos hormonais
· Sinais clínicos
· Relacionado com o aumento do volume abdominal
· Compressão do diafragma taquipneia, respiração superficial
· Alterações digestivas por compressão e deslocamento dos órgãos
· Alterações cardiovasculares: compressão edemas
· Enfraquecimento da gestante
· Alteração na locomoção 
· Alterações mecânicas no parto: insuficiência nas contrações, atonia uterina, retenção de placenta
· Diagnóstico diferencial
· Hidropisias
· Tratamento
· Se não ocorrer perturbações: esperar o parto
· Se ocorrer perturbações graves: abortamento
· Farmacológico ou cirúrgico (histerectomia apenas se há muita aderência da placenta, hemorragia ou preferência do tutor)
· Impedir a reprodução de grandes animais para evitar novamente devido ao fator genético
· Gestação extrauterina ou ectópica
· Embrião ou feto se desenvolve ou encontra-se fora da cavidade uterina
· Primária
· Ovárica, tubárica, abdominal
· Literatura indica que não é de ocorrência em espécies domésticas
· Secundária
· Embrião/feto está no útero, mas ocorre ruptura da parede uterina (geralmente na segunda metade da gestação e mais comumente por trauma)
· Útero cicatriza rápido: se demorar 3 dias para diagnostico, pode se confundir os tipos
· Evolução
· Na primária
· O tempo de sobrevivência do embrião depende da qualidade da placentação vai a óbito e são encapsulados pelo organismo
· Na secundária
· Se houver ruptura de cordão umbilical e desprendimento de placenta: óbito e é envolvido pelo omento e tecidos de defesa
· Se continuar ligado na placenta: vivo por tempo variável, pode ocorrer neoplacentação
· Não há relato de gestação a termo
· Diagnóstico
· Palpação retal
· RX/US – pequenos animais 
· Laparatomia exploratória
· Tratamento
· Laparatomia para ressecção do volume fetal
· Prognóstico
· Depende do grau de comprometimento dos órgãos cavitários, dependendo se há aderências ou não
· Formas especiais de prenhez
· Superfecundação
· Quando os óvulos de um mesmo cio são fecundados por sêmen de coberturas diferentes, inclusive, por machos diferentes
· Diagnóstico
· Pelo nascimento de filhotes de características diferentes na mesma ninhada (como raças diferentes)
· Superfetação
· Quando ocorre a fecundação de óvulos de diferentes cios, sem abortamento dos primeiros
· Animal já gestante passa uns dias ela apresenta cio novamente e acasala novamente gerando outra gestação num útero que já há uma gestação ocorrendo
· Não é comum, mas mais comum em equinos
· Diagnóstico
· Pela expulsão de fetos maduros em dois períodos diferentes
· Nascimento de fetos maduros e imaturos ao mesmo tempo
· Alterações da gestação de origem materna
· Pseudogestação/pseudociese/falsa gestação/lactação nervosa
· Distúrbio no qual uma fêmea não prenhe comporta-se como se estivesse prenhe, em trabalho de parto ou parida
· Alguns autores a consideramuma síndrome fisiológica caracterizada por sinais similares aqueles observados durante a gestação e período pós-parto
· Importância
· Mastite (devido a produção e acumulo de leite)
· Dermatite mamária (cadela fica lambendo as mamas)
· Diagnóstico diferencial da gestação
· Neoplasia mamária
· Leite residual (envelhecido) é um fator de oncogênese
· Aparentemente não há relação com afecções do útero
· Endometrite
· HEC-piometra: ocorre no diestro
· Incidência
· Carnívoros: principalmente cães 50-75%
· Suínos: ocasionalmente
· Equinos e bovinos: é citado
· Etiologia
· Atavismo
· Reaparecimento, em um descendente, de um caráter não presente em seus ascendentes imediatos, mas sim, em remotos características genéticas transmitidas por gerações remotas
· Cães selvagens que viviam em matilha tinham sincronização do cio, algumas ficavam gestantes e outras não, as que não ficavam tinham gravidez psicológica e ajudavam cuidar da ninhada das que ficaram e ate adotam ninhadas de mães que morreram
· Superprodução de P4 (progesterona) ou CL persistente: mais comum em grandes animais
· Aumento de prolactina (PRL): diminui progesterona e aumenta prolactina no final da fase CL
· Ocorre em prenhes e não prenhes
· Quando faz castração na fase de diestro, tem CL e produção de progesterona, quando retira interrompe de forma brusca a progesterona havendo aumento de prolactina 
· Papel da prolactina: lactação, comportamento maternal
· Etiologia não completamente esclarecida, atualmente aceita que a prolactina tem papel central (aumento de PRL 30-35 dias antes do parto)
· Níveis idênticos de PRL com sinais diferentes: prenhes, não prenhes, PG clássica, final da fase lútea, sem sinais de PG heterogenecidade molecular ≠ bioatividade
· O que causa pseudociese em canídeos: aumento de prolactina relacionado com fatores genéticos
· Sinais clínicos
· Variáveis
· Inicio
· Polifagia, aumento de peso corporal, desenvolvimento mamário
· Em algumas há mudança de comportamento, anorexia, inquietação, decréscimo de atividade, agressividade, lambedura do abdome
· Final
· Ganho de peso, desenvolvimento mamário, lactação, tumefação vulvar, anorexia, vômitos, corrimento vaginal viscoso, inquietação, preparação do ninho, mímica de contrações abdominais, conduta maternal, adoção de objetos e outros filhotes
· Diagnóstico diferencial
· Gestação
· Piometra fechada
· Diagnóstico
· Palpação transabdominal
· RX
· US
· Prognóstico
· Desaparecimento dos sinais psíquicos em 5 a 8 dias e da lactação em aproximadamente 3 semanas
· Tratamento
· Síndrome autolimitante (fim espontâneo)
· Medidas de manejo
· Desestimular o instinto materno
· Colar elizabetano
· Remoção da água por 5 a 7 noites (remover quantidade de água acelera o fim da lactação)
· Tranquilização 
· Quando ficam agressivas
· Não utilizar fenotiazínicos (acepromazina, clorpromazina), butirofenonas (haloperidol, droperidol) pois estimulam a secreção de prolactina
· Edema mamário
· Compressas frias com alúmen de potássio sol. 3%
· Lactação
· Hormonais
Todos têm efeitos indesejáveis, não é para utilizar
Dos hormonais, é o mais indicado
· Lactação e comportamento maternal
· Anti-prolactina
· Bloqueia a lactação e faz luteólise
· Dopaminérgicos
· Efeito emético (e não pode tratar), não é muito utilizado, começar em doses baixas
· Anti-serotoninérgicos
Mais utilizado, mas cuidado (inibe serotonina, pode ficar mais agressiva)
· Secreção vaginal durante a gestação
· Secreção hemorrágica
· Etiologia
· Origem vaginal
· Lesões traumáticas, tumores ulcerados (TVT)
· Origem urinária
· Infecções, urolitíases, neoplasias
· Origem uterina
· Traumatismo, infecção, descolamento de placenta (abortamento), tumores ulcerados
· Mumificação fetal: secreção escura
· HEC-piometra
· Afecções que provocam hemorragia
· Ehrlichiose, intoxicações
· Evolução
· Pode ocorrer a secreção e parar, resolver sozinho
· Se for contínuo, pode causar anemia
· Diagnóstico
· Importante determinar a origem da secreção e condições fetais
· Tratamento
· Corrigir a causa primária
· Transfusão de sangue se necessário
· Conduta na ameaça de abortamento
· Secreção serosa, purulenta e mucopurulenta
· Etiologia
· Secreção serosa (“aguinha”)
· Geralmente por alterações vaginais que geram inflamação, por exemplo, neoplasias de um modo geral
· Secreção purulenta ou mucopurulenta
· Processos infecciosos (bactéria ou fungo): vaginite, cervicite, endometrite, placentite
· Evolução
· Vaginite pode evoluir ascendendo subindo a cérvix e adentrando ao útero: piora do quadro comprometimento da gestação e abortamento, placentite, endometrite
· Diagnóstico
· Importante determinar a origem do corrimento e as condições fetais
· Prognóstico para a gestação
· Variável
· Se for apenas vaginite: favorável
· Cercivite, endometrite, placentite: reservado a desfavorável
· Tratamento
· Vaginite
· Lavagens vaginais com permanganato de potássio (1 a 2 comprimidos de 100 mg em 1L de água filtrada)
· Cervicite e endometrite
· Atb de amplo espectro e dosagens elevadas (cefalexina, tetraciclina, gentamicina)
· Inversão e prolapso de vagina
· É o deslocamento de um órgão de sua posição anatômica normal. É a inversão e exposição da vagina pela rima vulvar
· Incidência
· Mais frequente em bovinos e ovinos, principalmente vacas leiteiras
· Pode ocorrer em equinos, mas em menor frequência
· Raro em caninos, mas pode ocorrer hiperplasia vaginal que leva ao prolapso
· Inversão
· Parede vaginal dorsal ou lateral inverte-se através do espaço vaginal, só sendo observada no animal em decúbito
· Prolapso
· A parede vaginal projeta-se para o exterior através da abertura vulvar
· Parcial
· Somente uma porção da parede vaginal é projetada ao exterior
· Total
· Projeção total da vagina pela vulva, sendo visível a porção vaginal da cérvix
· Etiologia
· Predisposição hereditária, comum em vacas leiteiras
· Ocorre bastante em vacas em que é realizado aspiração folicular 
· Flacidez do diafragma pélvico e relaxamento exagerado do sistema de fixação da vacina na cavidade pélvica
· Fêmeas idosas, ação hormonal, confinamento, alimentação rica em estrógenos, multíparas (pluríparas), período da gestação, debilidade/deficiência nutricional
· Aumento da pressão intra-adbominal
· Decúbito, micção, defecação, tenesmo, gestação múltipla, hidropisias, parto difícil, processo inflamatório (irritação) na vulva e vagina
· Complicações
· Quanto mais exposta mais complicações 
· Vaginite, cervicite, endometrite, lesões traumáticas, abortamento, maceração fetal, necrose isquêmica
· Diagnóstico
· Observação visual
· Diagnóstico diferencial
· Hiperplasia vaginal
· Condição causada determinada por níveis de estrogênio em cadelas propensas e isso pode ocorrer durante o diestro e proestro e no final da gestação por conta dos aumentos dos níveis desse hormônio 
· Prolapso de reto
· Retroflexão da bexiga
· Tumores vaginas (leiomioma, TVT)
· Leiomioma
· Prolapso de útero
· Prolapso de útero somente após o parto: visíveis carúnculas
· Tratamento
· Eliminar causas primárias, por exemplo:
· Timpanismo
· Lesão na vulva, infecção que fez com que a femea começasse a contrair
· Redução (reposição do órgão)
· Picrato de butambeno não é mais utilizado importante usar algo para diminuir a dor e diminuir movimentos expulsivos
· Fechamento parcial da rima vulvar
· Acompanhamento da gestação para retirada do fechamento da rima vulvar
· Em casos de hiperplasia
· Ressecção cirúrgica do tecido hiperplásico
· Acetato de megestrol 1 a 2 mg/kg a cada 24h
· Medidas profiláticas
· Descarte dos animais com recidivas
· OSH em caninos com hiperplasia vaginal
· Histerocele gravídica (hérnia gravídica)
· Passagem total ou parcial do útero através de um orifício natural (anel umbilical, inguinal) ou artificial da parede abdominal (no caso de rupturas), sem, no entanto, ocorrer perfuração da pele
· Caracteriza-se pela presença total ou parcial do útero grávido, como conteúdo único ou não em hérnias inguinais, umbilicais, perineais, ventrais e diafragmáticas
· Ocorrência e apresentação
· Infiltração edematosa (embebição gravídica)· No final da gestação os tecidos ficam mais preenchidos de líquidos, aumentando a probabilidade de ruptura do tecido 
· Gemelaridade e hidropisia: aumento da tensão abdominal + infiltração edematosa causa predisponente
· Em caninos
· Principalmente inguinal, mas umbilical também ocorre
· Geralmente o animal já possui mau fechamento de algum anel
· Em grandes animais
· Geralmente por trauma: ocorre edema grande no início da lesão, depois vai passando e o feto pode ser totalmente palpável
· Sinais clínicos
· Hérnia de origem traumática (muito edema)
· Hérnia redutível no início
· Feto facilmente perceptível embaixo da pele
· Pode ser complicada com hérnia de alças intestinais, compressões e distúrbios decorrentes
· Pode ocorrer morte fetal
· Distocia 
· Diagnóstico diferencial
· Ruptura do tendão pré-púbico (unilateral)
· Edema acentuado
· Hematoma ou abscesso
· Tumor de mama em caninos
· Tratamento
· Verificar a possibilidade de aguardar o parto
· Monitorar a vitalidade fetal
· Verificar o custo/benefício (grandes animais)
· O momento da intervenção depende da gravidade
· Pode haver distocia por comprometimento da eficiência da prensa abdominal
· Desencadear o parto mais cedo possível
· Posicionar o animal em decúbito para facilitar a insinuação, a cirúrgica corretiva é feita após o parto
· Verificar a possibilidade de realizar a incisão cirúrgica no local da hérnia
· Em casos graves, realizar eutanásia após a retirada do feto (grandes animais)
· Alterações da duração da gestação
· Abortamento e parto prematuro de origem não infecciosa
· Etiologia
· Alterações hormonais (alteração do eixo hipófise-ovário-placenta)
· Traumatismos, exercícios violentos ou cirurgias (égua, porca)
· Predisposição genética
· Uso de medicações não indicados para gestantes
· Medicações que provocam contração uterina: xilazina (alfa 2, faz contração do útero), derivados dos alcaloides de Ergot
· Medicamentos de ação tóxica
· Arsenicais (herbicidas), naftalenos (usados como conservantes de madeira e aditivos de óleos lubrificantes), organofosforados (triclorfon)
· Laxantes
· Hormonioterapia
· Estrógenos, glicocorticoides, ocitocina, prostaglandinas
· Palpação vaginal ou reta incorreta (principalmente em éguas no início da gestação)
· Alterações metabólicas
· Enfermidades graves de caráter não infeccioso
· Cólicas intensas, hemorragias graves
· Alimentos tóxicos, mofados ou deteriorados
· Excesso alimentar ou alimentação energética levando a indigestão e cólicas
· Carências proteicas, minerais e vitamínicas
· Má oclusão da cérvix e vulva, pneumovagina, prolapso vaginal
· Cicatrizes ou aderências que impeçam sua evolução
· Doenças de caráter geral: verminose intensa, anaplasmose, babesiose, erliquiose
· Distúrbios próprios da gestação: anomalias fetais (monstruosidades), afecções dos anexos fetais
· Diagnóstico
· Observação
· Exclusão da possibilidade de causa infecciosa (mais prevalente e importante)
· Tratamento
· Medidas profiláticas
· Evitar que as causas existam
· Controle do abortamento iminente
· Há pouco desenvolvimento nessa área (não há laboratórios para dosar progesterona)
· Ao detectar falha que pode levar ao abortamento, intervir que a falha se instale: tratar doença, dosar progesterona (fazer reposição), administrar bloqueador de contrações uterinas (beta-adrenérgicos) e monitoração constante
· Controle das complicações pós-parto ou abortamento
· Buscar diagnóstico, tratar causa e possíveis complicações (retenção de placenta, piometra,)
· Gestação prolongada patológica (GPP)
· Quando o tempo de gestação excede à variação gestacional normal geralmente ocorre um impedimento dos mecanismos que terminam a gestação e iniciam o parto
· Etiologia
· Nutricionais
· Carência de iodo (suínos) e vitamina A
· Infecciosas
· Vírus da DBV e língua azul: ausência do pedúnculo hipotalâmico/hipofisário
· Genéticas ou congênitas
· Malformações do crânio e SNC
· Distúrbio genético autossômico recessivo das raças Guernsey e Holstein: aplasia ou hipoplasia adrenal (sem corticoides fetais)
· Anomalias fetais gerais (monstruosidades gerais)
· Gerais
· Distúrbios do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal fetal
· Hidropisia amniótica
· Gemelaridade/implantação retardada na égua
· Uso de progesterona de longa ação durante a gestação (carnívoros)
· Atenção para mumificação fetal
· Tóxicas
· Intoxicação por Veratum ambum (B), V. californicum (O): ciclopamina, jervina, cicloposina ausência de hipófise ou malformação pedúnculo hipotalâmico
· Não há no Brasil
· Diagnóstico
· Gestação nitidamente prolongada
· Datas ligadas à reprodução
· Datas dos exames com gestação confirmada
· Ausência do parto na época esperada
· Feto excessivamente desenvolvido ao nascimento
· Tratamento
· Bovinos: indução do parto
· Equinos: aguardar o parto monitorando o feto (devido a fisiologia do retardo da implantação em que pode ocorrer até 16 dias de atraso)
· Pequenos animais: realizar US induzir ou cesárea se há sofrimento fetal
· Complicações
· Distocia, morte fetal e retenção de placenta
· Métodos de interrupção da gestação
· Enucleação do CL: até o 4° mês
· Depois do 4° mês o ovário aprofunda na cavidade e fica difícil de ser localizado
· Significa fazer uma palpação retal identificar o ovário com o corpo lúteo e comprimir ele na ponta dos dedos rompendo-o 
· Hoje utiliza-se mais medicação
· A lesão que causa no ovário não é isenta de causar aderência, inflamação, não é um método de escolha
· Redução manual das membranas fetais - 4° à 8° semana 
· Identifica a membrana amniótica que no começo da gestação é um saco cheio de liquido e firme, aperta e rompe
· Só funciona no inicio por que depois fica muito grande
· Métodos medicamentosos
· Bovinos
· PGF2alfa: 
· Luteolitica, funciona durante a fase lútea 
· Dinoprast (Lutalyse) 25mg – 5 ml
· Cloprostenol (Ciosin) 500mvg – 2 ml
· Glicocorticoides: 
· Dexametasona (Azium) = 20mg (10ml)
· Também funciona para antecipação do parto
· Mimetiza os efeitos dos corticoides fetais no final da gestação que faz o amadurecimento do pulmão do feto
· 2 a 3 dias antes do dia programado para a indução do parto faz uma dose diária de dexametasona para acelerar o processo de maturação do pulmão do feto e ai faz a pgf2alfa 
· Equinos
· Redução manual das membranas fetais – 16d à 8° semana
· Em caso de gemelaridade rompe uma das vesículas e deixa a outra prosseguir, mas quando faz a redução de um dos fetos cria um processo inflamatório que produz prostaglandina que leva ao abortamento do outro feto que desejava manter, deve-se utilizar um anti inflamatório que combata a ação da prostaglandina (fluroxin)
· Quanto antes é feito melhor é o sucesso de reduzir um dos fetos, melhor aos 16 dias que aos 25 dias
· Em casos de não gemelaridade que queira interromper a gestação (por exemplo animal de alto valor zootécnico teve um acasalamento indesejado) o ideal é que seja feito antes da formação dos cálices endometriais, +/- aos 36 dias, por que ficam um bom tempo no endométrio produzindo Ecg que é um hormônio de vida muita longa e permanece muito tempo na circulação então para aproveitar o próximo cio é fazer a redução antes dessa formação 
· Abortamento mecânico transcervical
· Cérvix da égua é muita molinha, consegue abrir durante a gestação, pega o feto e exterioriza 
· Medicamentoso
· PGF2alfa
· Durante a fase lútea da gestação (antes do 150 dias)
· Dinoprast
· Cloprostenol
· Ocitocina: 
· Principalmente 3° final
· 40 a 80 IV lenta
· Pode ser feita subcutânea 
· Para antecipar o parto: associa com dexametasona 3 dias antes, no dia que deseja o parto faz a ocitocina (começa ocitocina quando abre 5 cm +/- da cérvix) 
· Caninos
· Estradiol
· Cipionato de Estradiol (E.C.P 2 mg/ml) = 0,25 (0,5 mg) a 2,5 (5mg)
· Benzoato de estradiol = 0,1 mg/kg PV (IM)
· Quase não se usa mais
· Funciona bem, mas só até o quinto dia após o acasalamento 
· No organismo altera as condições tubáricas e endometriais criando um ambiente desfavorável a implantação do embrião 
· O problema é que prolonga o comportamento de cio, continua sendo receptível ao acasalamentomesmo que não tenha ovulação
· O estradiol participa também no estimulo da medula óssea, coagulação (indiretamente), tendo risco de intoxicar a medula e entrar em aplasia apresentando primeiramente trombocitopenia hemorragia
· Atrapalha eixo hormonal da cadela, se uma cadela pari 6 filhotes a cada gestação depois que se utiliza esse medicamento pari menos filhotes 
· Prostaglandina
· Após 25 dias de gestação
· A luteolise estimulada pela prostaglandina em bovinos deve ser feita após 5° dia de ovulação
· Dinoprast
· Cloprostenol
· 2 a 3x ao dia a cada 48 horas até surtir efeito 
· Podem apresentar taquicardia, taquipneia, estreitamento das vias áreas, cólicas, diarreia, pode reverter com beta adrenérgicos, mas pode expor animal a um risco
· Aglepristone
· Alizin
· De 1 a 45 dias de gestação, funciona depois disso, mas vai nascer um feto prematuro que pode ficar vivo por algumas horas 
· 10 mg (0,33ml/kg) por dia durante 2 dias 
· Compete com receptores da progesterona, tem mais afinidade, animal gestante sem progesterona aborta
· Felinos
· Prostaglandina: idem caninos
· Aglepristone
· Idem canino, mas dose um pouco mais alta 15 mg (0,5 ml/kg) por dia durante 2 dias 
· Suínos
· Mais para antecipação do que para abortamento
· Prostaglandina 2 a 3 dias antes da programação do parto 
· Dinoprast 
· Cloprostenol

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