Prévia do material em texto
VALDO BERTOLDO “Maior que a tristeza de não haver vencido é a vergonha de não ter lutado! ” Colaboradores: Luzvia Correa, Nathiele Correia, Bruna Lavagnini. CLÍNICA MÉDICA 1 Valdo Bertoldo Crise asmática Paciente de 25 anos, atende ao serviço de emergência referindo que tem asma há mais de 5 anos, refere muita falta de ar após ter arrumado umas coisas em casa. Acolhimento: 1. Se apresentar como médico do serviço de emergência (Eu sou o Dr.(a) ...., aqui do serviço de emergência e vou realizar seu atendimento). 2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre para a paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da paciente. Lembrar sempre que ao falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a paciente (evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes, exacerbação, diagnostico,etc.) 3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Casada ou solteira? Chamar pcte sempre pelo nome. 4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias Anamnese rápida: (paciente se encontra na emergência), atenção sempre no local que vai estar atendendo a paciente.) 1. Investigar a queixa de falta de ar: quando iniciou, piorou depois de algo? Melhorou usando alguma coisa? Primeira vez que isso aconteceu? Se tem limitação das atividades? Se tem despertares noturnos? Sintomas diurnos (quantas vezes na semana)? Se usou broncodilatador de alivio mais que 2 vezes na semana? 2. Investigar sintomas acompanhados: febre, tontura, náuseas, vômitos, cefaléia. 3. Investigar sintomas de gravidade: não consegue falar, exaustão, retrações acentuadas, diminuição da consciência (se positivos indicar intubação). 4. Informar que precisa examinar a paciente/ que depois do melhorar continuará com outras perguntas. Exame físico: 1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar minhas mãos, aquecê-las, e me posicionar a direita da paciente. 2. Informar que pela gravidade precisa realizar exame direcionado, em outro momento complementar exame físico. 3. Dados importantes do exame físico (estado geral, uso da musculatura acessória, ausculta pulmonar, FR, FC, PA, Sto2). 4. Solicitar gasometria. 5. Solicitar Peak flow (Como usar o Peak Flow? (medir fluxo expiratório): • Certifique-se de que o “contador” está “zerado”. • Coloque o paciente de pé. • Solicite que o paciente inspire o mais profundamente possível. • Oriente-o a colocar o medidor na boca e apertar a boquilha com os lábios e obstruir as narinas com os dedos de uma das mãos evitando o escape do ar. • Oriente-o a soprar o mais forte e rapidamente possível. • Anote o valor obtido. • Repita o processo mais duas vezes e aponte o valor mais elevado no seu registro (os três valores obtidos devem ser similares). • Cumpra as indicações de limpeza do aparelho para garantir a precisão das leituras futuras. 6. Passo a passo do cálculo para a avaliação da exacerbação da asma • Obtenha o resultado das três medidas do pico de fluxo expiratório, conforme descrito acima. • Analise, de acordo com os quadros acima ou com o gráfico abaixo, a idade e o valor do peso de acordo com o sexo. 2 Valdo Bertoldo • Divida o valor obtido (1) pelo encontrado no gráfico ou nos quadros (2) e multiplique por 100 e considere o maior resultado obtido. (Retirado do caderno- queixas mais comuns na atenção básica.) 7. Com dados obtidos de o exame físico classificar asma: a senhora(o) tem uma crise asmática .... Leve ou moderada: bom estado general, PFE>50% basal, Spo2 >95%, gasometria: alcalose respiratória. Grave: regular estado general, PFE 30-50 basal, Spo2> 91-95%, gasometria normal. Muito grave: mal estado geral, PFE<30 basal, Spo2 <90%, gasometria acidose respiratória. Orientação é conduta: 8. A senhora (o) vai precisar ficar em observação, esta com uma crise asmática: leve, moderada ou grave. 9. Se crise Leve ou Moderada: Vamos indicar nebulização com B2 agonista de curta duração (fenoterol) 1 gota por cada 2-3 kg+ 3 a 4 ml de solução fisiológica ou Salbutamol Spray (1 puff de ate 4-5 jatos) + oxigênio 1-3 litros se Sto2 < 95%, durante 20 minutos e repetir ciclo por ate 3 vezes, reavaliar todos os sinais vitais (estado geral, uso da musculatura acessória, ausculta pulmonar, FR, FC, PA, Sto2 e PFW) Se crise Grave: Vamos indicar nebulização com B2 agonista de curta duração (fenoterol) 1 gota por cada 2-3 kg + ipratrópio (20-40 gotas) + 3 a 4 ml de solução fisiológica + prednisona VO 1-2 mg/kg/dia(Max 40mg) ou Metilprednisolona IV 1 mg/kg cada 6 horas Depois da reavaliação pode acontecer 3 coisas: Boa resposta: (PFE>70%, FC E RF diminuíram, Sto2 >95): observa-se pcte por mais 1 hora, e alta domiciliar com B2 Curta ação 4-4 hrs + corticóide oral 1 x dia por 5 dias, retorno em 7 dias no Posto de Saúde, alertando sinais de alarme. Resposta incompleta: (PFE 10-70%, aumento da FC E FR, Sto2 91-95%,), adicionar prednisona + continuar nebulização a cada 20 minutos, e reavaliar em 1 hora. Má resposta: (PFE< 40%, aumento da FC E FR, Sto2< 91) manter nebulização continua ou cada 20 minutos, considerar sulfato de magnésio. 10. Realizou o uso de medicação correta (uso da bombinha): Sacudir sempre a bombinha antes. Posicione a bombinha da maneira correta: o nebulímetro deve estar sempre posicionado em forma de “L”, com o bocal virado para baixo. Respire corretamente: para que a medicação seja absorvida de forma correta, é importante coordenar sua respiração com a liberação do medicamento. Solte todo o ar dos pulmões logo antes de fazer a nebulização, acione o spray e puxe o ar no mesmo tempo. Quando terminar de inspirar o ar, conte mentalmente até dez segurando a respiração. Isso garante uma boa penetração do medicamento. Faça uma inalação por vez: nunca libere medicamento mais de uma vez na mesma respiração. Isso prejudica a absorção de medicamento, entre uma inalação e outra , espera cerca de um minuto. Repita os processos: ao fazer uma segundo jato é importante que você repita todos os processos, desde agitação do medicamento. Enxague a boca ou escove os dentes: é importante fazer isso, principalmente aqueles que utilizam medicamento com corticóide. 11. Orienta que afaste fatores de risco: (pelos, plantas, poeira, pólen.) 12. Retorno para acompanhamento. 13. Pode ser que no caso também tenha que classificar a asma (controlada, parcialmente, não controlada), se der tempo fazer as perguntas (A, B, C, D, E). 14. Desfazer dúvidas, marcar retorno, despe-se. 3 Valdo Bertoldo Asma Paciente de 20 anos, atende ao serviço de consulta referindo ter asma, já está em uso de medicamento há muito tempo, mas que ultimamente tem sentindo cansado ao realizar atividades física. Acolhimento: 1. Se apresentar como médico do serviço de emergência (Eu sou o Dr. (a) , aqui do serviço de emergência e vou realizar seu atendimento) 2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre para a paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da paciente. Lembrar sempre que ao falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a paciente (evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes, exacerbação, diagnóstico,etc.) 3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Casada ou solteira? Chamar pcte sempre pelo nome. 4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias Anamnese: 1. Investigar a queixa de falta de ar: quando inicio? Duração? Se melhora em repouso? Se não melhoraem repouso? Quantas vezes no dia? Já atendeu alguma vez a consulta com esse problema? Se tem despertares noturnos? 2. Investigar sintomas acompanhados: febre, tontura, náuseas, cefaleia, tosse. 3. Investigar sintomas de gravidade: não consegue falar, exaustão,retrações acentuadas, diminuição da consciência quando acontece os episódios? 4. Investigar fatores agravantes: exposição tabagismo? Fumante em casa? Alergénos? Questionar se ele conhece os meios de proteção de ambiente? 5. Classificar a asma: (A- atividade física tem dificuldade para respirar? B- usa brocodilatador de alivio > 2x semana? C- corda a noite com sintomas? D- diurno sintomas 2x na semana, E-espirometria ou PFE alterado < 80) Asma controlada: Nada alterado Asma parcialmente controlada: 1 ou 2 critérios Asma não controlada: 3 ou mais critérios. 6. Falar para a paciente: sua asma não está bem controlada, segundo essas perguntas que eu fiz: está parcialmente controlada. 7. Questionar a paciente como ela está usando o medicamento/ como está fazendo / se possível pedir para ela mostrar como está usando. (Bombinha) 8. Antecedentes patológicos: diabetes, doenças pulmonares, HTA. 9. Antecedentes famílias: Asma, DPOC, diabetes, HTA? Tabagismo? Exame físico: 1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar minhas mãos, aquecê-las , e me posicionar a direita da paciente. 2. O senhor me autoriza te examinar? 3. Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA) tudo normal/ paciente não está em crise 4. Pele e mucosas (buscando cianose) achados normais 5. Exame de tórax completo (sem alterações) 6. Cardíaco e abdômen (sem alterações) 4 Valdo Bertoldo Orientações e conduta: 1. Informou o diagnóstico de asma parcialmente controlada. (Questionar os medicamentos que usava e ver em que pilar de asma ela estava) Passo 1 :medidas de ambiente + B2 agonista de curta duração, Passo 2: medidas de ambiente + B2 agonista de curta duração + corticóide inalatório budosenida 200ug aerossol. (1 a 3 Puff) Passo 3: passo1 + passo 2 + B2 longa duração (salmeterol 25 ug aerossol). Se criança < 5 anos somente aumentar corticoide, não pode B2 de longa. Passo 4: passo 3 + dose alta de corticóide: 3 Puff Passo 5: tudo + corticóide oral e encaminhar para especialista. 2. Orienta a forma correta de usar a medicação. 3. Marca retorno para controle. 4. Informa a importância do controle do ambiente/ orienta sinais de alarme. 5. Esclarece dúvidas, confirma entendimento, despe-se. 5 Valdo Bertoldo Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica Paciente de 58 anos atende ao serviço de consulta, referindo quadro clinico de falta de ar, tosse e que fumou por 20 anos cerca de 30 cigarros por dia. Acolhimento: 1. Se apresentar como médico do serviço de emergência (Eu sou o Dr. (a), aqui do serviço de emergência e vou realizar seu atendimento) 2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre para a paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da paciente. Lembrar sempre que ao falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a paciente (evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes, exacerbação, diagnostico,) 3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Casada ou solteira? Chamar pcte sempre pelo nome. 4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias. Anamnese: 1. Investigar a queixa de falta de ar: quando iniciou? Progressivo, Duração? Continua? Se melhora em repouso? (Sim) Quantas vezes no dia? Sempre que faz esforço? Já atendeu alguma vez a consulta com esses problemas?( Não). 2. Investigar tosse: início? Horários mais comuns? Secreção? Aspecto? Tomou alguma coisa? (É uma tosse crônica produtiva e frequente) 3. Tem alguém na sua casa ou esteve com alguém com os mesmo sintomas? 4. Investigar sintomas acompanhados: febre, tontura, náuseas, cefaleia. 5. Antecedentes patológicos: diabetes, Hta, doenças do pulmão, asma, tuberculose é fator de risco. 6. Antecedentes familiares? Alguém com doença pulmonar na família DPOC? (Pode ser genética a causa por deficiência de alfa-1 anti- tripsina). 7. Hábitos: fuma? Bebe? Faz uso de drogas ilícitas?Condições de moradia: (poluição e pobreza fator de risco), medicamentos: captopril causa tosse. Exame físico: 1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar minhas mãos, aquecê-las, e me posicionar a direita da paciente. 2. O senhor me autoriza a te examinar? Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA). Pulmão: inspeção: aumento do diâmetro anteroposterior do tórax, ausculta: roncos, sibilos, diminuição do murmulho vesicular. Resto do exame físico: pode estar sem alterações. Orientações e conduta: 1. Informa o paciente que precisa solicitar alguns exames (RADIOGRAFIA, ESPIROMETRIA) 2. Rx: falar que se evidencia uma hiperinsuflação pulmonar na. (Falar estou identificando o nome do paciente na RX, está em PA, bem inspirada, bem centrada, partes moles sem alterações, partes óssea se evidencia aumento dos espações intercostais, redução do diâmetro cardíaco: coração em gota, retificação da hemicúpula diafragmática. 3. Espirometria: relação VF1/ CVF inferior a 70% mesmo após a prova bronco dilatadora. (Fala que é um padrão obstrutivo) 4. Explica para o paciente seu diagnostico com clareza. 5. Informa a importância de realizar algumas vacinas: pneumocócica, influenza. 6. Rastreios para a idade (perfil lipídico, sangue oculto em fezes, glicemia em jejum.) 7. Indiciar B2 de curta duração de alivio (orientar o uso) / cessar tabagismo. 8. Esclarece dúvidas, confirma entendimento, despede-se. 6 Valdo Bertoldo Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica Descompensada Paciente 58 anos atende ao serviço de consulta, referindo ter diagnóstico de DPOC, que esta em uso de alguns medicamentos, mas esta com muita dificuldade para respirar e muito catarro. Acolhimento: 5. Se apresentar como médico do serviço de emergência (Eu sou o Dr. (a) , aqui do serviço de emergência e vou realizar seu atendimento) 6. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre para a paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da paciente. Lembrar sempre que ao falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a paciente (evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes, exacerbação, diagnostico,) 1. Qual seu nome? Idade? Profissão? Casada ou solteira? Chamar pcte sempre pelo nome. 2. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias. Anamnese: 1. Investigar a queixa de falta de ar: quando inicio? Progressivo? Duração? Continua? Se melhora em repouso?( Sim). Quantas vezes no dia? (Pcte refere que usava broncodilator e melhorava, agora não melhora). 2. Investigar tosse: início? Horários mais comuns? Secreção? Aspecto? Tomou alguma coisa? (Tosse produtiva com escarro purulento em grande quantidade). 3. Tem alguém na casa ou teve em contato com alguém com os mesmos sintomas? 4. Investigar sintomas acompanhados: febre, tontura, náuseas, cefaleia. 5. Antecedentes patológicos: diabetes, Hta, doenças do pulmão, asma, tuberculose é fator de risco. 6. Antecedentes familiares? Alguém com doença pulmonar na família DPOC? Pode ser genética a causa por deficiência de alfa-1 anti- tripsina. 7. Hábitos: fuma? Bebe? Faz uso de drogas ilícitas? Condições de moradia. Exame físico: 1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar minhas mãos, aquecê-las , e me posicionar a direitada paciente. 2. O senhor(a) me autoriza a te examinar? Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA). Avaliar necessidade de intubação (ASMA OU ACIDODE NA GASOMETRIA) Pulmão: inspeção: aumento do diâmetro anteroposterior do tórax, ausculta: roncos, sibilos, diminuição do murmulho vesicular. Resto do exame físico: pode estar sem alterações. Orientações e conduta: 1. Informa o paciente que precisa solicitar alguns exames (RADIOGRAFIA DE PULMÃO, HEMOGRAMA, GASOMETRIA) 2. Informa que se trata de uma DPOC descompensada que o paciente precisa ficar hospitalizado. 3. Questionar presença de familiares/ ligar/ estão fora? 4. Orientar que precisara usar antibiótico (piora da dispneia, aumento do escarro, secreção purulenta: tendo 2 dos 3): amoxicilina + clavulanato ou macrolideo. 5. Indicar B2 de curta duração + atrovent. 6. Corticóide 10-14 dias / prednisona VO 7. Oferta oxigênio se atuação < 92 (manter em 88-92) 3-4 litro. 8. Esclarece dúvidas, confirma entendimento, despede-se 7 Valdo Bertoldo Anemia Paciente de 35 anos atende ao serviço de consulta referindo quadro clinico de fraqueza, não sente vontade de fazer nada em casa, e que quando limpa a casa fica muito cansada. Acolhimento: 1. Se apresentar como médico de serviço de consulta (Eu sou o Dr.(a), aqui do serviço e vou realizar seu atendimento) 2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre para a paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da paciente. Lembrar sempre que ao falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a paciente (evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes, exacerbação, diagnostico.) 3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Casada ou solteira? Chamar pcte sempre pelo nome. 4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias. Anamnese: 1. Investigar a queixa de falta de ar: quando iniciou? Progressivo? Duração? Continua? Se melhora em repouso? Se ela já sentiu isso antes? 2. Investigar fraqueza: quando ela começou a sentir isso? Se foi depois de algum episodio? A senhora ta fazendo alguma dieta? Como está se alimentando? 3. Sintomas acompanhados: sente coração acelerado? Sente as pernas inquietas? Se tem notado que esta pálida? Sente dores de cabeça? Tem problemas de esquecimento? Perda de peso? 4. Antecedentes ginecológicos: data da última menstruaçao? Quantos dias fica menstruada? Troca o absorvente quantas x no dia? Toma algum ACO? Miomas? (Principal causa em mulher: Hipermenorreia). 5. Antecedentes obstétricos: Parto? Aborto? Gestas? 6. Antecedentes patológicos: doenças diarreicas? Doenças do estomago? Doenças parasitológicas? Último exame de fezes? 7. Hábitos: condições de vida: agua potável, saneamento básico? Álcool? Cigarro? Drogas? Medicamentos: anticonvulsivantes ou antiácidos? Exame físico: 1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar minhas mãos, aquecê-las, e me posicionar a direita da paciente. 2. O senhor(a) me autoriza a te examinar? Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA). Pele: palidez de mucosa, boca: hipertrofia de papilas. Mãos: palidez ungueal, coiloniquia, esclera: azulada. Coração: pode se encontrar sopro sistólico. Abdômen sempre revisar: pode encontrar esplenomegalia. 8 Valdo Bertoldo Orientações e conduta: 1. Informa à paciente que precisa solicitar alguns exames: Hemograma: (maioria dos casos normo-normo) RDW: > 14 Plaquetas: aumento leve pode acontecer Ferro sérico: < 30/ (valor normal 60-150mcg/dl) Ferretina sérica: < 30/ (valor normal 20-200) TIBC: > 360/ (Valor normal 250-360) 2. Informa para a paciente tudo que está alterado nos exames, esclarecendo que tudo leva a uma anemia por deficiência de ferro, que não é uma doença grave, que ela vai ficar bem. 3. Informa que ela vai tomar um medicamento sulfato ferroso: 300mg 3-4x dia. Que ela precisa tomar o medicamento longe das refeições, de preferência com um suco de laranja que isso ajuda absorção. Que o tratamento vai durar 6 meses. ( caso haja intolerância gástrica, pode tomar junto as refeições). 4. Informa que pode mudar a cor das fezes ou ela sentir gosto ruim na boca, mais que isso é normal. 5. Que ela precisa retornar depois de 10-14 dias para controle, que ela vai fazer um exame para avaliar melhora. 6. Informa que ela precisa aumentar a ingesta de alimento: carnes, feijão, folhas verde. 7. Orientar medidas de higiene com alimentos, lavar bem as frutas e verduras. Tomar agua sempre fervida, 8. Esclarece dúvidas, confirma entendimento, despede-se. 9 Valdo Bertoldo Anemia Megaloblástica Paciente atende ao serviço de consulta, falando começou uma dieta meio radical e agora está se sentindo bem mal. Acolhimento: 1. Se apresentar como médico de serviço de consulta (Eu sou o Dr.(a), aqui do serviço e vou realizar seu atendimento) 2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre para a paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da paciente. Lembrar sempre que ao falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a paciente (evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes, exacerbação, diagnostico.) 3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Casada ou solteira? Chamar pcte sempre pelo nome. 4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias. Anamnese: 1. Investigar a queixa de mal estar: quando inicio? Progressivo? Duração? Continua? Se melhora em repouso? Se ela já sentiu isso antes? 2. Investigar a dieta: quando iniciou? O que deixou de comer? Qual o motivo da dieta? Não está satisfeita com seu corpo? Investigar características de depressão (poderíamos pensar em anorexia nervosa + anemia megaloblástica) 3. Sintomas acompanhados: dispneia ao esforço (aqui é importante saber que o mesmo que acontece na ferropriva pode estar presente: queilite angular, glossite são típicos que qualquer anemia carêncial), PARESTESIA EM EXTREMIDADES E DEMENCIA. 4. Antecedentes ginecológicos: data da última menstruaçao? Quantos dias fica menstruada? Troca de absorvente quantas x no dia? Toma algum ACO? Miomas? 5. Antecedentes obstétricos: parto? Aborto? Gestas? 6. Antecedentes patológicos: doenças diarreicas? Doenças do estomago? Doenças parasitológicas? Último exame de fezes? Gastrectomia: indica sempre profilaxia. 7. Hábitos: condições de vida: agua potável, saneamento básico? Alcoólatra nos faz pensar na deficiência de folato. Medicamentos: anticonvulsivantes ou antiácidos? 8. Buscar na anamnese detalhes de cada anemia: alcoólatra (pensar em folato), dietas restritas: (pensas em B12). Exame físico: 1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar minhas mão,aquecê-las , e me posicionar a direita da paciente. 2. O senhor (a) me autoriza a te examinar? Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA). Mãos: palidez ungueal, coiloniquia, Exame físico pode ser Normal ou Icterícia. 10 Valdo Bertoldo Orientações e conduta: 1. Informa à paciente que precisa solicitar alguns exames: Hemograma (Anemia macrocistica: VCM> 115-120 RDW: > 14 Aumento do LDH e bilirrubina indireta. E agora B12 ou ácido fólico? Solicitar: cobalamina < 200pg/ml confirma deficiência de B12. Solicitar folato < 2 ng/ml confirma deficiência de folato. Casos duvidosos: dosar hemocisteina (normal5-14) e ácido metilmalônico (normal 70-270mmol). Os 2 alterados: B12; Apenas hemocisteina: acido fólico. 2. Informa para paciente o que está alterado nos exames, esclarecendo que tudo leva a uma anemia por deficiência de ácido fólico ou vitamina B12, que não é uma doença grave, que ela vai ficar bem. 3. Informa que ela vai tomar um medicamento: vitamina B12 1000 mcg IM Cada 7 dias por 4 semanas. Depois 100mchg IM cada cada 30 dias. 4. Se for por folato: 1-5 mg/dia. (Se causa irreversível pode usar continuamente por toda vida) 5. Informa que precisa retornar depois de 5-8 dias para controle, que ela vai fazer um exame para avaliar melhora do quadro. (Reticulocitos). 6. Informa que durante o tratamento se sentir alguma piora retornar/ pode ser causas de hipocalemia/ por hiperprodução celular. 7. Orientar medidas de higiene com alimentos, lavar bem as frutas e verduras. Tomar água sempre fervida. 8. Esclarece dúvidas, confirma entendimento, despede-se. 11 Valdo Bertoldo Taquicardia supraventricular paroxística Carla de 28 anos atende ao serviço de emergência do plantão da UPA, referindo mal estar geral e que seu coração vai sair pela boca, menciona sentir um pouco de tontura. 1. Identifica-se como médico da UPA/ fala que será responsável pelo atendimento da paciente. 2. Pergunta seu nome? Idade? Profissão? 3. Solicita imediatamente Move-G (M-onitorização, O- oxigênio, V-eia, E-letro, G-licemia.) Anamnese: S - sintomas (vamos investigar aqui os sintomas de gravidade que nos direcionara a conduta: Palpitações: início, duração, intensidade? Sintomas de instabilidade: alterações do estado de consciência, desconforto torácico: dor torácico opressivo. I- Histórico medico: hospitalização anterior, geralmente não tem antecedentes de cardiopatias. M- Medicamentos: se tomar teofilina(asma): Não pode usar adenosina então optamos por verapamil P- Primeiro episódio: L – Líquidos ingeridos: Café, álcool. E- Estresse? Brigas? Exame físico: 1. Lava as mãos/ solicita autorização/ 2. Buscar sinais de instabilidade: PA, FC, FR, STO2 Sinais de instabilidade presente no exame físico: PA baixa com sinais de instabilidade (pele fria, sudorese), somente PA baixa não afirma sinal de gravidade/ precisa ter sinais de instabilidades. 3. Buscar sinais de insuficiência cardíaca descompensada: turgência jugular, crepitantes pulmonares, hepatomegalia dolorosa. Conduta e orientação: 4. Solicitar ou olhar o ECG (QRS estreito, Sem onda P, RR regular, FC > 120-250): identificar tudo isso para o examinado, informando que a paciente não tem sinais de gravidade. 5. Explicar para a paciente seu diagnóstico com clareza/informar sobre próximos passos. 6. Informa à paciente que precisa realizar manobra vagal (manobra valsalva), explicou para a paciente como realizar: (forçamento do ar contra os lábios fechados e nariz tapado). 7. Perguntar se teve sucesso? Não. 8. Informar para a paciente que não se resolveu com a manobra, que precisa tomar outras medidas. 9. Indicar adenosina: 6mg IV/ em 1- 2 segundos injeção rápida. 10. O candidato explicou para a paciente o quadro clinico. 11. Indicar medicamentos para tomar em casa/ metoprolol 50-400 mg 12/12 horas. 12. Encaminhar a paciente para serviço de cardiologia. Obs.: qualquer sinal de instabilidade sublinhado acima, cardioversão elétrica sincronizada: Conduta e orientação: 1. Solicitar ou olhar o ECG (QRS estreito, Sem onda P, RR regular, FC > 120-250): identificar tudo isso para o examinado, informando que a paciente tem sinais de instabilidade. 2. Indicar cardioversao elétrica sincronizada. I- (Informar) “Senhora, o quadro de mal-estar que a senhora está sentindo é por conta que o coração está muito rápido e para isso precisamos aplicar um choque na tentativa de que ele volte a bater normalmente. S- (sedar) analgesia no paciente para que ele não sinta dor, midazolan e fentanil. A- Ambusar” ventile” com máscara com reservatório. S- sincronizar ativar a função SYNC no aparelho. C-chocar: passar gel nas pás, evitar fazer fricção nas pás, colocar na região intraclavicular direita e próxima ao ápice cardíaco, dá comando verbal para todos afastar, revise se todo mundo afastou e choque (100j). Após o choque manter as pás sobre o paciente, olhe o monitor por 3 minutos: RITMO SINUSAL. 12 Valdo Bertoldo Fibrilação Atrial Paciente de 60 anos atende ao serviço de consulta, refere que estava sentido mal estar geral, uma aceleração no peito, foi ao medico da UBS que decidiu solicitar um eletrocardiograma e está aqui para mostrar o resultado do exame. Acolhimento: 1. Se apresentar como médico de serviço de consulta (Eu sou o Dr. (a), aqui do serviço e vou realizar seu atendimento) 2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre para a paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da paciente. Lembrar sempre que ao falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a paciente (evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes, exacerbação, diagnostico.) 3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Casada ou solteira? Chamar pcte sempre pelo nome. 4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias. Aqui tem uma observação: sempre antes de olhar o exame da paciente, perguntar por qual motivo ela fez esse exame, o que o estava sentindo? Quem solicitou? Se ela já fez outros exames antes para comparar? No caso como era um eletrocardiograma já abrimos os olhos para doenças cardíacas. Anamnese: 1. Investigar a queixa: quando inicio? Progressivo?Duração? Continua? Se melhora em repouso? Se ela já sentiu isso antes? 2. Sintomas acompanhados: sudoração, tontura, náuseas, dor no peito, falta de ar? 3. Solicitar o exame da paciente para verificar (nome e idade do pcte, data do exame, RR irregular, ausência de onda P ou qualquer atividade atrial) fala para a paciente as alterações, identificando FIBRILAÇAO ATRIAL. 4. Antecedentes patológicos: valvulopátias, amiloidose, hipertireoidismo, cardiopatia congênita, HTA, Diabetes, obesidade, pos operatórios, apneia do sono, doença renal? 5. Hábitos: álcool, tabagismo, drogas, medicamentos, alimentação, atividade física. Exame físico: 1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar minhas mãos, aquecê-las , e me posicionar a direita da paciente. 2. O senhor (a) me autoriza a te examinar? Sinais vitais (FC> 180, FR, Sto2, PA). Estado geral. Ausculta cardíaca e pulmonar (em caso de instabilidade buscar os mesmos sinais do caso acima) Conduta e orientação: 1. Precisamos solicitar alguns exames: TSH, T4 livre, hemograma, coagulograma e função renal. 2. Solicitar um ecocardiograma transesofágico: (Lembrar que a FA leva a formação de trombos, que pode se espalhar por todo o corpo) 3. O tratamento da FA são 3 etapas: Controle da frequência cardíaca: Betabloqueadores (metoprolol 5mg em bolus, repetir até 3x) observação no hospital até controle da FA. Anticoagulação: Pré cardioversão: aqui vamos avaliar a hora que aconteceu, digamos que nosso paciente veio por consulta, ou seja, tem mais de 48 horas que aconteceu ou que esta fibrilando. Vamos solicitar um ecocardiograma: 13 Valdo Bertoldo Se não se encontra trombo: cardioversão elétrica ou química (química: 800mg 4 semanas + 200 por 2 semanas de amiodarona) + mais anticoagulante por 4 semanas (warfarina). Se encontrar trombo: anticoagular por 4 semanas e cardioversãodepois + antiocagulação depois 3- 4 semanas. Crônica: está indicada a todos os pacientes que não revertam a arritmias ou com risco de voltar à fibrilar. (CHA2-DS2- VASc (C- insuficiência Cardíaca, Hipertensão, Diabetes, Doença Vascular, Idade ( Age) 65-74 anos, Sexo feminino, Secondaryprevention 2 pontos) 0 ponto: nada 1 Ponto: AAS 100mg/dia, ou antiocagulação oral ou nada >2 pontos: anticoagulação oral. 4. Orienta sinais de alarme. 5. Questiona duvidas/ fica em observação/ retorno depois de uma semana. Obs.: qualquer sinal de instabilidade, cardioversão elétrica sincronizada: Conduta é orientação: 3. Solicitar ou olhar o ECG (QRS estreito, Sem onda P, RR irregular, FC > 120-250): identificar tudo isso para o examinado, informando que a paciente tem sinais de instabilidade. 4. Indicar cardioversão elétrica sincronizada. I-Informar “Senhora, o quadro de mal-estar que a senhora está sentindo é por conta que o coração está muito rápido e para isso precisamos aplicar um choque na tentativa de que ele volte a bater normalmente. S- (sedar) analgesia no paciente para que ele não sinta dor, midazolan e fentanil. A-Ambusar” ventile” com máscara com reservatório. S- sincronizar ativar a função SYNC no aparelho. C-chocar: passar gel nas pás, evitar fazer fricção nas pás, colocar na região intraclavicular direita e próxima ao ápice cardíaco, dá comando verbal para todos afastar, revise se todo mundo afastou e choque (100j). Após o choque manter as pás sobre o paciente, olhe o monitor por 3 minutos: RITMO SINUSAL. 14 Valdo Bertoldo Ascite Paciente atende ao serviço de emergência, refere que tem cirrose hepática há alguns anos, e sempre realiza paracentese de alivio, mas agora refere muita dor abdominal, febre e náuseas: Realize a paracentese, e próximos passos: 1. Apresenta-se ao paciente como médico responsável por realizar o procedimento. 2. Pede autorização para o paciente para iniciar o procedimento. 3. Informar o paciente que se direcione ao local do procedimento (a maca), que se ponha deitado (decúbito dorsal), com a cabeceira da cama elevada. 4. Mencionar que estava lavando as mãos (técnica de lavagem, produtos) / se paramentando/ vestido roupas. 5. Observe todo o material disponível ou solicita o material para realizar procedimento. 6. Primeiro vou realizar a antissepsia da região (vou pegar a gaze com a pinça cheron, vou realizar a degermação em um único sentindo, não voltando a passar a gaze onde já foi passado, por 3 vezes, utilizando antisséptico tópico. (Questionar alergia do paciente antes de passar). 7. Vou delimitar o local: escolher o lado esquerdo para não corres risco de lesionar as alças, traçar uma linha da distância entre a crista ilíaca Antero- superior e a cicatriz umbilical, inserindo a agulha na junção do 1/3 inferior com 1/3 médio. 8. Vou introduzir a agulha mais fina de 22G, formando um ângulo de oblíquo de modo que a pele e o peritônio sejam perfurados em posições distintas. 9. Com a primeira agulha se faz um botão anestésico na pele, e depois anestesia do subcutâneo e peritônio, sempre falar que esta aspirando e introduzindo. 10. Agora que já foi anestesiado vou introduzir o jelco conectado na seringa, utilizando o mesmo orifício da anestesia, uma vez saindo liquido vou introduzir mais 2,5mm. 11. Vou retirar 20ml para mandar para citométria, bioquímica e bacterioscópia/ hemograma/coagulograma/hemocultura/ função renal. 12. Se ele entregar o resultado (PMN > 250/mm3, proteína sérica > 2,5 g/dl/ cultura positiva) 13. Informar que o paciente tem um diagnóstico de peritonite bacteriana espontânea, devido ascite. 14. Informa que o paciente precisar ficar hospitalizado. 15. Receberá cefotaxime 1-2g EV 8/8 horas por 5 dia. (primeira escolha) 16. Albumina humana 20% 1,5g/kg EV em 6 horas no primeiro dia. (Prevenção de síndrome hepatorrenal) 17. Informar que precisa realizar estudo do liquido depois de 48 horas para controle. 18. Medir circunferência abdominal todo os dias. 19. Indicar por tempo indeterminado norfloxacino 400mg VO dia, por tempo indeterminado. 20. Esclarece dúvidas/ investigar se estava acompanhado/despede-se. 15 Valdo Bertoldo CETOACIDOSE DIABÉTICA Paciente de 20 anos, antecedentes de diabetes mellitus tipo 1 desde os 8 anos de idade, foi trazido a emergência com episódios de náuseas e vômitos há cerca de 24 horas e dor abdominal, além do rebaixamento do nível de consciência nas últimas horas. Acolhimento: 1. Apresenta-se como medico da emergência 2. Solicita dados inicias do paciente (nome,idade,esta acompanhado,profissão, estado civil) 3. Agora vou lavar minhas mãos e me paramentar. 4. Pede para levar a paciente até a maca e solicita MOVE e Dextro. 5. S –sintomas (Dor abdominal, hálito cetônico, oliguria, sinais de hipovolemia): 6. I-Histórico médico: hospitalizações anteriores? 7. M- Medicamentos: está usando insulina? Como estas usando? Qual dose? 8. P- Primeiro episódio: 9. L – Líquidos ingeridos: álcool, drogas? 10. E- Estresse? Brigas? 11. Vou precisa olhar agora seus dados do move- dextro: verbalizar glicemia alta em 586, Pressão arterial 90/50, FC: 116 FR: 24, 12. Informar que está diante de um quadro de suspeita de cetoacidose diabética. 13. Vamos infundir no paciente 1000 ml soro fisiológico a 0,9% em 1 hora. 14. Solicitar exames complementares para próximos passos. (Gasometria, glicemia plasmática, cetonúria, acetonemia, bicarbonato, sódio sérico, potássio sérico) 15. Agora as condutas vão ser de acordo com os resultados desses exames: 16. SO (sódio)SORO(hidratação)PRO(potássio)BI(bicarbonato) INA (insulina)são os pilares. 17. SORO (Depois da primeira reposição de 1 Litro, vamos avaliar o valor do sódio para as próximas medidas de reposição, se sódio alto ou normal (entre 135 a > 145): solução fisiológica a 0,45% 10ml/kg hora. Se sódio baixo continuar solução fisiológica 0,9 % 10ml/kg. 18. POTASIO (Se potássio > 5,5 adiar reposição de potássio e medir em 2 horas), (se potássio entre 3,5 – 5 mEq/l repor de 20 a 30 mEq/l por litro de soro), (se potássio < 3,5 mEq/l adiar a insulina e repor 40mEq/l por litro de soro) 19. INSULINA (Via IV, regular 0,15 U/kg bolus, objetivo glicemia cair 50-70mg/dl) 20. BICARBONATO (Fazer somente se PH< 6,90, Fazer 100 mEq em 400ml de H20 Infundir em 2 horas) 21. Informou resultados da gasometria (indicando cetoacidose metabólica) 22. Questionar se teve resolução do quadro? 23. Se sim, questionar o uso de insulina, informar o esquema NHPH 2X dia + Regular 2x dia (2/3 manha e 1/3 noite). 24. Orientou sobre hábitos alimentares e cuidados com os pés/ solicitar investigação de complicações diabetes: fundo de olhos, microalbuminúria... Etc. 25. Questiona dúvidas/ marca retorno/ despede-se cordialmente 16 Valdo Bertoldo Diabetes tipo 1 Mãe atende a UPA com seu filho de 10 anos, referindo que a criança estava resfriada há 2 semanas atrás e que teve vários episódios de febre. Mas que depois disso apresentou mal estar geral, não consegue mais comer direito que passa mal,e que agora está urinando na cama. Acolhimento: 1. Se apresentar como médico do serviço de consulta (Eu sou o Dr.(a), aqui do serviço de emergência e vou realizar seu atendimento). 2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre para a paciente, sentar sempre ereto, se possíveltocar no ombro da paciente. Lembrar sempre que ao falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a paciente (evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes, exacerbação, diagnostico.) 3. Qual seu nome? Idade? Estudante?, Chamar pcte sempre pelo nome. 4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias. Anamnese: 1. Investigar a queixa de mal estar: quando inicio? Progressivo?Duração? Continua? Se melhora com alguma coisa? Se ela já sentiu isso antes? 2. Investigar sintomas de nicturia: quando iniciou? Se a criança reclama da escola? Se aconteceu alguma coisa com a criança? Investigar rendimento escolar? Descartar bullying. 3. Sintomas acompanhados: perda de peso? Aumentou a vontade de comer? Bebendo muita agua? Fazendo muito xixi? 4. Antecedentes patológicos: hospitalização? Síndrome mão pé boca? Doença renal? Doenças cardíacas? 5. Antecedentes familiares: HTA, diabetes, hipercolesterolêmia? 6. Hábitos: alimentação? Atividade física? Escola? Horários de televisão? Exame físico: 1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar minhas mãos, aquecê-las, e me posicionar a direita da paciente. 2. A senhora me autoriza a examinar o seu filho? Cumprimenta a criança... Bom dia Joaozinho, vou te examinar tudo bem? Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA). (Solicitar gráficos de HTA na adolescência)Solicita cartão da criança , confere estado vacinal. Exame físico geral/ peso/ IMC/ altura/circunferência abdominal (calcular IMC e falar o resultado) Conduta é orientação: 1. Precisamos solicitar alguns exames: Glicemia em jejum, hemoglobina glicada, EAS, TOTG. (Na dúvida se diabetes 1 ou 2 solicitar anticorpos, dosagem de insulina, e peptídeo C) insulina e peptídeo C aumentado: sugere diabetes tipo 2, valores normais ou diminuído tipo 1. Glicemia em jejum > ou = 126mg/dl – Hemoglobina glicada> ou = 6,5 %- TOTG > OU = 200 mg/dl 2 horas depois da ingestão. (Dois valores alterados confirmam diagnostico). 17 Valdo Bertoldo 2. Informa para a mãe os resultados alterados / explicar que o filho tem o diagnostico: diabetes mellitus tipo 1 (O órgão responsável pela produção de um substancia que ajuda a colocar o açúcar dentro das partes que o corpo precisa, não está mais produzindo) a causa pode ser as infecção que ele teve “o resfrio”. Eu entendo que todas as suas queixas, compreendo sua preocupação, mas se seu filho usar todas as medicação ele vai ficar bem. 3. Esse problema que seu filho está tendo de urinar a noite está relacionado com o quadro de diabetes, com o uso da medicação ele vai ficar bom. Ele vai precisar usar esse medicamento por toda a vida. A diabetes não tem cura é uma doença que nós médicos chamamos de crônica. 4. Informar para a mãe que o filho vai usar insulina/ é um medicamento que precisa ser aplicado na pele dele (tecido subcutâneo). Calcular dose pelo peso da criança (peso x 0,15) NPH 2X DIA (antes do café e antes de dormir + REGULAR 2x dia (30 minutos antes de cada refeição) 70/30 % manha e 50/50% noite. 5. Orientação quanto aplicação: Revisar dose de uso/ lavar as mãos/ limpar a tampa com álcool 70/girar o frasco/ insira a seringa no frasco e virando depois para baixo/ não deixar bolhas na seringa/ aplica em locais de rodízio (abdômen, braço, nádega) no local que for aplicar: limpar com algodão e álcool, faze prega cutânea, introduzir ângulo de 90 graus/ permanecer sentado logo após aplicação. Identificar sempre o frasco: data de abertura, nome, uma vez aberto o frasco usar por 30 dias, manter em temperatura de 2-3 graus. 6. Informar que precisa realizar controle da glicemia antes e depois das refeições nas semanas inicias e anotar os valores para próxima consulta. 7. Orientar a mãe sinais de hipoglicemia (tremor, tontura, irritabilidade, sonolência, desmaio, sudorese) / trazer imediatamente a unidade caso apresente esses sintomas e se perde a consciência/ se não perder tomar um copo de suco rápido. 8. Informar sobre medidas alimentar e exercício físico 9. Marca retorno/ esclarece dúvidas. 10. Encaminha pro serviço especializado para diabete tipo 1 (acompanhado conjunto) 11. Despede-se cordialmente. 18 Valdo Bertoldo Diabetes tipo 2 Paciente de 50 anos atende ao serviço de consulta, referido que está urinando muito a noite, pelo menos umas 4x. Acolhimento: 1. Se apresentar como médico do serviço de consulta (Eu sou o Dr. (a), aqui do serviço de emergência e vou realizar seu atendimento). 2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre para a paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da paciente. Lembrar sempre que ao falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a paciente (evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes, exacerbação, diagnostico). 3. Qual seu nome? Idade? Ocupação? Chamar pcte sempre pelo nome. 4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias Anamnese: 1. Investigar a queixa: quando iniciou? Progressivo? Duração? Continua? Se melhora com alguma coisa? Se ela já sentiu isso antes? 2. Sintomas acompanhados: perda de peso? Aumentou a vontade de comer? Bebendo muita agua? Fazendo muito xixi? 3. Antecedentes patológicos: hospitalização? Doença renal? Doenças cardíacas? 4. Antecedentes familiares: HTA, diabetes, hipercolesterolemia? 5. Hábitos: alimentação? Atividade física? Tabaco? Álcool? Drogas? Exame físico: 1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar minhas mãos, aquecê-las, e me posicionar a direita da paciente. 2. A senhora (o) me autoriza a te examinar? 3. Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA). Exame físico geral/ peso/ IMC/ altura/circunferência abdominal (calcular IMC e falar o resultado) Conduta é orientação: 1. Precisamos solicitar alguns exames: Glicemia em jejum, hemoglobina glicada, EAS, TOTG. (Na dúvida se diabetes 1 ou 2 solicitar anticorpos, dosagem de insulina, e peptídeo C) insulina e peptídeo C aumentado: sugere diabetes tipo 2, valores normais ou diminuído tipo 1. Glicemia em jejum > ou = 126mg/dl – Hemoglobina glicada> ou = 6,5 %- TOTG > OU = 200 mg/dl 2 horas depois da ingestão. (Dois valores alterados confirma diagnostico) 2. Solicitar rastreios para a idade (sangue oculto em fezes, triglicerídeos e colesterol total). 3. Informa ao paciente que ele tem: diabetes mellitus tipo 2/ informando ao paciente de modo claro, tranquilizando. 4. Informou que ele precisa iniciar tratamento (metformina 850mg até 3x máximo por dia/ esclarece importante de tomar a medicação/ esclarecendo as possíveis complicações. 5. Indicar a importância perda de peso/ que isso vai ajudar no tratamento/ melhorando o quadro. 6. Indicar atividade física pelo menos 3x por semanas, num total de 150 minutos por semana. 7. Indicar controle de dieta (senhor precisas evitar comer muito carboidrato: arroz, macarrão, coisas doces). 8. Agente precisa solicitar alguns exames (paciente recentemente diagnosticado com diabetes tipo 2: fundo de olho, função renal: ureia e creatinina e microalbuminuria, exame físico do pé diabético). 9. Marcar retorno para controle. 10. Esclarece dúvidas/ despede-se cordialmente 19 Valdo Bertoldo Avaliação do pé diabético Paciente diabético a 1 ano, veio a consulta para realizar exame físico do pé diabético: Nota: todo paciente com diabetes deve realizar exame físico anualmente, e dependo dos resultados, pode precisar em menos tempo. 1. Bom dia sou o Dr. (a)aqui da unidade de saúde,e vou está realizando seu atendimento. 2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre para a paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da paciente. Lembrar sempre que falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a paciente (evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes, exacerbação, diagnostico). 3. Qual seu nome? Idade? Ocupação? Chamar pcte sempre pelo nome. 4. Explicar para o paciente o que vai fazer/ solicita autorização. 5. Vou pedir para o senhor subir até maca, retirar os seus sapatos e meias. 6. Eu vou lavar as minhas mãos e revisar o material (mono filamento 10g, palito, diapasão 128htz, algodão) 7. Agora (vamos realizar a inspeção: estou procurando úlceras, deformidades, edemas, veias e cor do pé) 8. Exame neurológico 1: (vamos utilizar agora mono filamento: realizar um exemplo na mão do paciente,cotovelo, ou fronte do paciente), agora vou pedir para o senhor fechar os olhos, (agora estou colocando o mono filamento no halux e cabeça dos metatarsos,) pressionando com firmeza e deixando na pele por 1-2 segundos. Realizar 3 tentativas: duas verdadeiras e uma falsa. 9. Exame neurológico 2: sensibilidade tátil: com algodão toque em vários lugares do pé e vai questionando se o paciente está sentindo alguma coisa? Sensibilidade térmica: com o cabo do diapasão para que ele identifique a temperatura. Sensibilidade dolorosa: com o palito toque várias partes do pé, não enfiando, e veja se ele ta sentindo alguma coisa. Sensibilidade vibratória: pedir para fechar os olhos/ toque o diapasão a 128hz/ coloque no esterno do paciente e confirme se pode sentir o zumbido/ agora pede para o paciente informar quando sentir no pé e quando parar de sentir/ coloque na falange distal de cada dedo grande do pé / se sensação prejudicada continuar avaliando mais proximal as falanges. 10. Exame vascular: palpar pulsos (pedioso e tibial posterior) 11. Falar que o exame acabou/ informa que pcte pode calçar os sapatos e retorne até a mesa. 12. Classificar de acordo com os resultados encontrados. 13. Marca retorno/ esclarece dúvidas/ despede-se cordialmente. Categoria Característica Seguimento 0 Sem Perda da sensibilidade, Deformidades ou Doença arterial periférica ANUAL 1 Perda da sensibilidade periférica A CADA 6 MESES 2 PSP com DAP E/OU Deformidade A CADA 3-6 MESES 3 PSP+ HISTORIA DE ULCERA OU AMPUTAÇAO. A CADA 1-3 MESES 20 Valdo Bertoldo Dengue grupo A Paciente de 30 anos atende ao serviço de consulta, referindo febre e dor no corpo. Acolhimento: 1. Se apresentar como médico do serviço de consulta (Eu sou o Dr.(a), aqui do serviço de emergência e vou realizar seu atendimento). 2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre para a paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da paciente. Lembrar sempre que ao falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a paciente (evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes, exacerbação, diagnostico). 3. Qual seu nome? Idade? Ocupação? Chamar pcte sempre pelo nome. 4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias Anamnese: 1. Investigar a queixa de febre: quando iniciou? Duração? Continua? Se teve calafrios? Se aferiu a temperatura? Se tomou algum medicamento? 2. Dor no corpo: início? Duração? Intensidade? Alívio? Primeira vez? 3. Sintomas acompanhados: náuseas, vômitos, dor de cabeça? Dor retro orbitaria? Coceira nos olhos? Conjuntivite? Irritabilidade? Sonolência? 4. Tem vacina para febre amarela? Teve contato com enchentes, esgoto, nos últimos 30 dias? 5. Questionar viagens recentemente (14 dias atrás)? Ou alguém em casa ou vizinho com os mesmos sintomas? 6. Antecedentes GOB: data da última menstruação? Gravidez? Abortos? 7. Antecedentes patológicos: diabetes, HTA, DPOC, Doenças hematológicas, IRC, Hepatopatias, doenças autoimunes? 8. Investigar sinais de alarme: está se sentindo sonolenta (letargia), irritabilidade, teve dor abdominal intensa, vômitos persistentes, teve sangramento na boca ou mucosas? (Esses precisa perguntar/ os outros procurar no exame físico) 9. Hábitos: álcool, tabagismo, drogas, medicamentos que pode ter tomado (AAS ou dipirona), investigar diurese:nas últimas horas você urinou? em que quantidade? Menos que habitual? Cor da urina? Exame físico: 1. Primeiro eu preciso que a senhora me autorize a realizar a prova do laço: Verificar PA e calcular o valor médio (PAS + PAD)/2 Insuflar manguito are o valor médio e manter por cinco minutos adultos e 3 minutos crianças. Desenhar um quadrado de 2,5 cm de lado do antebraço. E depois contar o número de petequeias formadas dentro. 21 Valdo Bertoldo Adulto > 20 petequeias / criança > 10 2. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar minhas mãos, aquecê-las, e me posicionar a direita da paciente. Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA). Lembra de aferir a PA em pé e deitada lipotimia é sinal de alarme. Exame físico geral de pele: pesquisando exantema, petequeias ou sinal de herman/ peso/ IMC/ altura (calcular IMC e falar o resultado) Abdômen: procurar hepatomegalia maior de 2 cm abaixo do reborde costal/ ou dor abdominal na palpação/ ascite (sinais de alarme) Pulmão: derrame pleural. Conduta é orientação: 1. Deu o diagnóstico de dengue: classificou a dengue de acordo com a clínica e prova do laço. (Falar paciente está no grupo A) Grupo A: Ausência de sinais de alarme, sem comorbidades, não pertence ao grupo de risco ou condição clínica. Conduta: paracetamol + repouso+ hidratação oral conforme esquema: Adulto: 60 ml/kg sendo 1/3 SRO e 2/3 líquidos. Crianças: até 10 kg / 130 ml/ kg dia – 10 a 20 kg: 100 ml/kg/dia. 2. Orienta como preparar o soro caseiro ou SRO. 3. Informa para não se automedicar/ evitar AAS/ AINES 4. Orientar retorno diário para classificação clínica e exames de laboratórios diários/ principalmente no dia da melhora da febre. 5. Notificar a dengue/ preencher o cartão da dengue. 6. Orienta e questionar sobre possíveis criadouros na casa/ para eliminar focos. 7. Informar sinais de alarme: vômitos intensos, dor abdominal, perda de consciência, mal estar general (retornar imediatamente para internação/ indica gravidade do caso). 8. Esclarecer dúvidas/ despede-se . 22 Valdo Bertoldo Dengue grupo B Paciente de 30 anos atende ao serviço de consulta, referindo febre e dor no corpo. Acolhimento: 1. Apresenta se como médico do serviço de consulta (Eu sou o Dr.(a), aqui do serviço de emergência e vou realizar seu atendimento). 2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre para a paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da paciente. Lembrar sempre que ao falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a paciente (evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes, exacerbação, diagnostico). 3. Qual seu nome? Idade? Ocupação? Depois que ele falar seu nome, chamar sempre pelo nome. 4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias Anamnese: 1. Investigar a queixa de febre: quando inicio? Duração? Continua? Se teve escalafrios? Se aferiu a temperatura? Se tomou algum medicamento? 2. Dor no corpo: início? Duração? Intensidade? Alívio? Primeira vez? 3. Sintomas acompanhados: náuseas, vômitos, dor de cabeça? Dor retro orbitaria? Coceira nos olhos?Conjuntivite? Irritabilidade? Sonolência? 4. Tem vacina para febre amarela? Teve contato com enchentes, esgoto, nos últimos 30 dias? 5. Questionar viagens recentemente (14 dias atrás)? Ou alguém em casa ou vizinho com os mesmos sintomas? 6. Antecedentes GOB: data da última menstruação? Gravidez? Abortos? 7. Antecedentes patológicos: diabetes, HTA, DPOC, Doenças hematológicas, IRC, Hepatopatias, doenças autoimunes? 8. Preciso investigar na senhora sinais de alarme: está se sentindo sonolenta (letargia), irritabilidade, teve dor abdominal intensa, vômitos persistentes, teve sangramento na boca? (Esses precisa perguntar/ os outros procurar no exame físico) 9. Hábitos: álcool, tabagismo, medicamentos que pode ter tomado (AAS ou dipirona), investigar diurese (nas últimas horas você urinou? em que quantidade? Menos que habitual? Exame físico: 1. Primeiro eu preciso que a senhora me autorize a realizar a prova do laço: Verificar PA e calcular o valor médio (PAS + PAD)/2 Insuflar manguito are o valor médio e manter por cinco minutos adultos e 3 minutos crianças. Desenhar um quadrado de 2,5 cm de lado do antebraço. E depois contar o número de petequeias formadas dentro. Adulto > 20 petequeias / criança > 10 2. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar minhas mãos aquecê-las, e me posicionar a direita da paciente. 23 Valdo Bertoldo Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA). Lembra de aferir a PA em pé e deitada lipotimia é sinal de alarme. Exame físico geral de pele: pesquisando exantema, petequeias ou sinal de herman/ peso/ IMC/ altura (calcular IMC e falar o resultado) Abdômen: procurar hepatomegalia maior de 2 cm abaixo do reborde costal/ ou dor abdominal na palpação/ ascite (sinais de alarme) Pulmão: derrame pleural. Conduta é orientação: 1. Deu o diagnóstico de dengue: Classificou a dengue de acordo com a clínica e prova do laço. (Falar paciente está no grupo B) 2. Grupo B: ausência de sinais de alarme + prova do laço positiva ou sangramento espontâneo de pele (petéquias). Ou menos de 2 anos, ou maiores de 65, HAS, DM, DPOC, Doenças hematológicas, IRC, hepatopatias, doenças autoimunes, gravidas. 3. Vamos precisas solicitar alguns exames e a senhora vai ficar em observação até sair os resultados, para avalia os próximos passos. (Hemograma completo). 4. Conduta: paracetamol + repouso+ hidratação oral conforme esquema: 5. Adulto: 60 ml/kg sendo 1/3 SRO e 2/3 líquidos. 6. Crianças: até 10 kg / 130 ml/ kg dia – 10 a 20 kg: 100 ml/kg/dia. 7. Os resultados dos exames já saíram (hemograma sem alteração). Vamos mandar a senhora para casa, com tratamento domiciliar. 8. Orienta como preparar o soro caseiro ou SRO. 9. Informa para não se automedicar/ evitar AAS/ AINES 10. Orientar retorno diário/ principalmente no dia da melhora da febre. 11. Notificar a dengue/ preencher o cartão da dengue. 12. Orienta e questionar sobre possíveis criadouros na casa/ para eliminar focos. 13. Informar sinais de alarme: vômitos intensos, dor abdominal, perda de consciência, mal estar general (retornar imediatamente para internação/ indicar gravidade do caso). 14. Esclarecer dúvidas/ despede-se. Grupo C: 1. Deu o diagnóstico de dengue: Classificou a dengue de acordo com a clínica e prova do laço. (Falar paciente está no grupo C) 2. Presença de um sinal de alarme (dor abdominais intensas referida ou a palpação, vômitos persistentes, ascite ou derrame pleuras, hipotensão postural, hepatomegalia, sangramento de mucosa, letargia ou irritabilidade, aumento progressivo do hematócrito. 3. Precisa ficar hospitalizado por 48 horas mínimo 4. Conduta: indicar reposição volêmica 10 ml/kg por duas horas. 5. Vamos solicitar exames complementares obrigatórios: hemograma, albumina, transaminases. Exames de imagens: (Radiografia de tórax: perfil, PA e laurel) (USG de abdômen) Outros: (glicemia, ureia, creatinina, gasometria). 6. Depois proceder com avaliação clínica de sinais vitais e diurese e hematócrito. (Se melhora passar para fase de manutenção) 7. Fase de manutenção: 25 ml/kg em 6 horas 1 fase, se tiver melhora 2 fase: 25ml/kg em 8 horas. 24 Valdo Bertoldo 8. Solicitar exame de confirmação obrigatório/ mas não para conduta. 9. Prescrever paracetamol e dipirona. 10. Orientar retorno diário/ principalmente no dia da melhora da febre. 11. Notificar a dengue/ preencher o cartão da dengue. 12. Orienta e questionar sobre possíveis criadouros na casa/ para eliminar focos. 13. Informar sinais de alarme: vômitos intensos, dor abdominal, perda de consciência, mal estar general (retornar imediatamente para internação/ indica gravidade do caso). 14. Esclarecer dúvidas/ despede-se. Grupo D: 1. Classificou a dengue de acordo com a clínica e prova do laço. (Falar paciente está no grupo D) 2. Presença de sinais de choque, sangramento grave ou disfunção grave de órgãos: taquicardia, extremidades frias, pulso fino, enchimento capilar lento, taquipneia, PA convergente < 20mmhg, oliguria < 1,5 ml/kg hora, cianose. 3. Conduta: indicar solução salina 20 ml/kg em 20 minutos/ repetir até 3x/ mesmo em transferência realizar a conduta. 4. Tem indicação de leito de UTI na fase de expansão. Depois se melhorar passar para C. (Digamos que melhorou) 5. Oferta oxigênio cateter ou mascara. 6. Se melhora retornar para a fase do Grupo C. 7. Vamos solicitar exames complementares obrigatórios: hemograma, albumina, transaminases. Exames de imagens: (Radiografia de tórax: perfil, PA e laurel) (USG de abdômen) Outros: (glicemia, ureia, creatinina, gasometria). 8. Depois proceder com avaliação clínica de sinais vitais e diurese e hematócrito. (Se melhora passar para fase de manutenção) 9. Fase de manutenção: 25 ml/kg em 6 horas 1 fase, se tiver melhora 2 fase: 25ml/kg em 8 horas. 10. Solicitar exame de confirmação obrigatório/ mas não para conduta. 11. Prescrever paracetamol e dipirona. 12. Orientar retorno diário/ principalmente no dia da melhora da febre. 13. Notificar a dengue/ preencher o cartão da dengue. 14. Orienta e questionar sobre possíveis criadouros na casa/ para eliminar focos. 15. Informar sinais de alarme: vômitos intensos, dor abdominal, perda de consciência, mal estar general (retornar imediatamente para internação/ indica gravidade do caso. 16. Esclarecer dúvidas/ despede-se. 25 Valdo Bertoldo Síndrome Metabólica Paciente de 55 anos atende ao serviço de consulta, referindo que tem se sentindo muito gordo e queria fazer consulta de rotina. Acolhimento: 1. Se apresentar como médico do serviço de consulta (Eu sou o Dr.(a), aqui do serviço de emergência e vou realizar seu atendimento). 2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre para a paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da paciente. Lembrar sempre que ao falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a paciente (evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes, exacerbação, diagnostico). 3. Qual seu nome? Idade? Ocupação? Chamar pcte sempre pelo nome. 4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias. Anamnese: 1. Investigar a queixa do paciente: desde quando o senhor tem notado aumento de peso? Tem sentido mais fome? Como é sua alimentação? Sabe quanto pesava? Sabe quantos quilos aumentou? Aumentou a barriga? 2. Outros sintomas: tem sentido dor de cabeça? Náuseas? Vômitos? Diarreia? Vontade de urinar com mais frequência?Acorda a noite para urinar? Alterações na cor da pele nas axilas, pescoço ou virilhas? 3. Antecedentes patológicos: já foi diagnosticado com HTA, diabetes? Doenças do coração? Doenças do pulmão? Hepatites? 4. Antecedentes familiares: HTA, diabetes, infartos, AVC? 5. Hábitos: fuma, álcool, drogas, toma alguma medicação, atividade física, alimentação, moradia? 6. Investigar rastreios: já fez exame para saber se tem diabetes? HTA? Colesterol e triglicerídeos? Sangue oculto em fezes? Exame físico: 1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar minhas mãos, aquecê-las, e me posicionar a direita da paciente. 2. O senhor(a) me autoriza a te examinar? 3. Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA). 4. Exame físico geral/ peso/ IMC/ altura/ circunferência abdominal (calcular IMC e falar o resultado) Critérios de síndrome metabólica: circunferência abdominal: Homem > 102cn, mulher >88 cm/ PA> OU = 130/85/ Triglicerídeos > 150 mg/dl/ HDL homem < 40mg/dl, mulher < 50 mg/dl / glicemia jejum >ou =100 mg/dl. Conduta é orientação: 1. Precisamos solicitar alguns exames: Glicemia em jejum, triglicerídeos, HDL- Colesterol. (Informar para a paciente resultados alterados) 2. Informa para o paciente que ele tem o diagnóstico de síndrome metabólica (que o diagnóstico foi dado pelos critérios clínicos e laboratoriais). Informar que a principal conceito é a resistência à insulina. 3. Informa para o paciente a importância da perda de peso de 7- 10%, em um ano e realizar atividades físicas. 4. Dieta com restrição de calorias e ricas em frutas e verdura, diminuir a ingestão de gordura, açúcar e carbohidratos. 5. Diminuir a ingestão de sal. 6. Encorajar a parar de fumar e diminuir bebidas alcoólicas. 7. Informar que caso ele não mude seu estilo de vida correr risco de ter: diabetes e infarto agudo. 8. Esclareci dúvidas/ despede-se. 9. Marca retorno 26 Valdo Bertoldo Hanseníase Paciente 34 anos atende ao serviço de consulta em uma UBS referindo mancha no braço direito a mais de 30 dias, refere que não desaparece e que já usou algumas pomadas. Acolhimento: 1. Se apresentar como médico do serviço de consulta (Eu sou o Dr.(a), aqui do serviço e vou realizar seu atendimento). 2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre para a paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da paciente. Lembrar sempre que falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a paciente (evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes, exacerbação, diagnostico,) 3. Qual seu nome? Idade? Ocupação? Chamar pcte sempre pelo nome. 4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias. Anamnese: 1. Investigar a queixa do paciente: quando apareceu essa mancha? Ela estava crescendo com o passar dos dias? Passou algum medicamento e qual? Notou melhora? Noto queda de cabelos no local da lesão? Ela é única? Ela coça? Sente dor? 2. Outros sintomas: perda da força no braço da lesão? Perda da força nas pernas? Lacrimejamento dos olhos? Problemas na visão? Notou perda de pelo na sobrancelha? Dores nos braços ou pernas? 3. Tem alguém em casa como os mesmo sintomas? Já teve alguém em casa antes com esse problema? Ou teve contato com alguém com esse problema? 4. Antecedentes patológicos: HTA, diabetes? Doenças do coração? Doenças do pulmão? Hepatites? Doença renal? 5. Antecedentes familiares: HTA, diabetes, infartos, AVC? 6. Hábitos: fuma, álcool, drogas, toma alguma medicação, atividade física, alimentação, condições de moradia? Exame físico: 1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar minhas mãos aquecê-las, e me posicionar a direita da paciente. 2. O(a) senhor(a) me autoriza a te examinar? 3. Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA). 4. Exame físico de hanseníase: Olhos e nariz: Avaliar força muscular: Nervo facial (pedir para fechar o olho com força) Sensibilidade da córnea: tocar o fio dental no quadrante superior externo e observar piscar Examinar o nariz. Membros superiores: Palpação do nervo ulnar Palpação do nervo radial Palpação do nervo mediano. Teste da força muscular: Extensão do punho/ com a sua mão força contraria. Teste de sensibilidade: Nas mãos e nos pés. Membros inferiores: Palpação do nervo fibular Palpação do nervo tibial posterior 27 Valdo Bertoldo Da lesão: Sensibilidade térmica da lesão Sensibilidade dolorosa Sensibilidade táctil 5. Descreve a lesão (mancha hipocrômica e hipoanestesica de mais ou menos tantos centímetros, bordes...) com ou sem comprometimento de nervos. Conduta e orientação: 1. Vamos precisar solicitar alguns exames: baciloscópia de linfa obtida de pelo menos 4 lugares: lóbulo da orelha D e E, cotovelo, lesão suspeita. (Baciloscópia negativa PAUCIBACILAR) 2. Informa para paciente o diagnóstico de hanseníases, explica a doença para paciente acalmando, explicando que tem cura, mas o tratamento e demorado. 3. Indica tratamento (rifampicina 600mg 1x ao mês, + dapsona 100mg 1x ao mês + dapsona 100mg dia) por 6 meses, supervisionado. 4. Explica como tem que tomar, seguindo a cartela dia por dia, e quando acabar retornar ao posto para tomar a dose supervisionada e pegar a nova tabela. 5. Que precisa ser reavaliada todos os meses para exame físico e supervisão da lesão/ que a alta é somente depois do final do tratamento com cura. 6. Vamos notificar a doença. 7. Questiona alguém na família com os mesmos sintomas/ se tiver que venha ao posto. 8. Senhora tem alguma dúvida? Algo mais que eu posso esclarecer para a senhora? 9. Até logo/ vou ficar aguardando seu retorno em um mês/ fique com Deus. 28 Valdo Bertoldo Gota Paciente de 55 anos atende ao serviço de consulta, referindo quando clinico de mais ou menos 12 horas de evolução, muita dor no joelho direito, que não consegue caminhar direito. Acolhimento: 1. Se apresentar como médico do serviço de consulta (Eu sou o Dr.(a), aqui do serviço de emergência e vou realizar seu atendimento). 2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre para a paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da paciente. Lembrar sempre que falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a paciente (evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes, exacerbação, diagnostico). 3. Qual seu nome? Idade? Ocupação? Chamar pcte sempre pelo nome. 4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias. Anamnese: 1. Investigar a queixa do paciente: quando iniciou a dor? Duração? Intensidade da dor? Melhorou com alguma posição? Piora quando caminha? Somente no joelho? Iniciou em outra articulação? 2. Outros sintomas: febre? Inchaço do joelho? Alterações na cor? Investigar conjuntivite, uveite ou dor lombar frequente: (artrite reativa) 3. Diagnóstico diferencial: teve alguma infecção nos últimos dias? Teve algum trauma ou passou frio intenso (pode desencadear gota)? Ou perda de tecido no joelho? Usou algum medicamento injetável na articulação do joelho (artrite séptica) 4. Primeira vez que atende com esse problema? Pode ser 2 episódio de gota. 5. Antecedentes patológicos: HTA, diabetes? Antecedentes familiares: HTA, diabetes, doença renal, cálculos renal? Diarreia? 6. Hábitos: fuma, álcool, drogas, toma alguma medicação (tiazidicos,diuréticos alça), atividade física, alimentação ricas em purinas (carnes, mariscos), condiçõesde moradia? Exame físico: 1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar minhas mãos aquecê-las, e me posicionar a direita da paciente. 2. O senhor me autoriza a te examinar? 3. Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA). 4. Exame direcionado do joelho: Descrever a foto do joelho: estou vendo no exame físico (edema, rubor, não estou vendo porta de entrada ou feridas) Conduta e orientação: 1. Vamos precisar solicitar alguns exames: Artrocentese: pesquisas de cristais sob luz polarizada, citometria bioquímica, LDH, gram. 2. Hemograma, ácido úrico, PCR; 3. Resultados: GOTA SÉPTICO CLARIDADE TRANSLUCIDO-OPACO OPACO COR AMARELO OPALESCENTE AMARELO ESVERDEADO LEUCOCITOS 2000-50000/mm3 20000-150000mm/3 LDH ALTO VARIAVEL 29 Valdo Bertoldo CULTURA NEGATIVA POSITIVA CRISTAIS PRESENTE AUSENTE 4. Informa para paciente o diagnóstico de crise gotosa. (É como se tivesse vários cacos de vidros se acumulando na sua articulação, devido ao aumento do ácido úrico) 5. Vou passar um medicamento chamado indometacina 75mg VO, Seguido de 50mg de 6/6 horas por 2 dias ou até alivio da dor. 6. Podem acontecer novos episódios da doença, mais vou passar um medicamento que vai prevenir novos acontecimentos: COLCHICINA, Tomar por 6 meses. 7. Se pcte toma HCTZ trocar para furosemida. 8. Se tiver hiperuricemia >8mg/dl se indica alopurinol 100mg dia em 2 tomadas/ iniciar uma semana depois do início da colchicina. 9. Orientar retorno depois de 2 dias para avaliar melhora. 10. Importante dieta pobre em carnes e mariscos, evitar bebidas alcoólica, muito importante perder peso. 11. Despede-se cordialmente e esclarece dúvidas? 30 Valdo Bertoldo Hipertireoidismo Paciente de 35 anos atende ao serviço de consulta, com quadro clinico de mais ou menos 2 meses de evolução, referindo sentir-se muita estressada, aumento do apetite e perda de peso. Acolhimento: 1. Se apresentar como médico do serviço de consulta (Eu sou o Dr.(a), aqui do serviço de emergência e vou realizar seu atendimento). 2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre para a paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da paciente. Lembrar sempre que ao falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a paciente (evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes, exacerbação, diagnostico). 3. Qual seu nome? Idade? Ocupação? Chamar pcte sempre pelo nome. 4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias. Anamnese: 1. Investigar a queixa do paciente: quando iniciou o estresse? Tem algo em especial que deixa você assim? Sente que tudo iniciou depois de alguma coisa? Perdeu alguém querido? Sempre foi assim meio agitada? 2. Investigar hábitos: quando começou a comer em excesso? Quando notou a perca de peso? Sabe quantos quilos perdeu? Está tomando algum remédio? 3. Outros sintomas: insônia, cansaço, incapacidade de concentração, sudorese excessiva? Intolerância ao calor? Aumento do número de evacuações diário? 4. Antecedentes GOB: data da última menstruaçao? ciclos regulares? Usa métodos anticoncepcionais? Filhos? Partos? Cirurgias? Realizou preventivo? Amenorréia comum está presente, infecção recente? 5. Antecedentes patológicos: HTA, diabetes, doenças autoimunes, cirurgias no pescoço, fraturas (tireotoxicose causa desmineralização óssea) 6. Hábitos: álcool, tabagismo, drogas, dieta rica em iodo?. Exame físico: 1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar minhas mãos aquecê-las, e me posicionar a direita da paciente. 2. O senhor(a) me autoriza a te examinar? 3. Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA). (Hipertensão divergente e taquicardia) 4. Exame físico: pele quente, úmida, queda de cabelo, atrofia muscular, fraqueza muscular, retração pálpebra, exoftalmia, baqueteamento digital, PA divergente. Exame de pescoço: bócio difuso. Conduta é orientação: 1. Vamos precisar solicitar alguns exames: TSH E T4 livre + ECG. (TSH normal 0,5- 5) (T4 Normal 0,9-2), no nosso caso o T4 está aumentado e TSH diminuído. 2. Explica para a paciente seu diagnóstico: senhora (o) está com um problema na tireoide chamado de hipertireoidismo, um hormônio está muito alto e está causando tudo isso na senhora(o). 3. Explica para paciente que tem tratamento, mas é demorado, que mesmo tomando a medicação pode demorar um pouco para desaparecer os sintomas. 4. Indica propranolol 20-40 mg dia. 5. Indica metimazol dose de ataque 40mg dia por 4-8 semanas. 6. Quando encaminhar para especialista: (gestantes, refratariedade, exoftalmia grave) 7. Solicitar retorno em 2 meses para controle e solicitação de novos exames. 8. Esclarece dúvidas/ despede-se. 31 Valdo Bertoldo Hipotireoidismo Paciente de 35 anos atende ao serviço de consulta referindo que tem sentido muito frio, desânimo e que tem ganhado muito peso. Acolhimento: 1. Se apresentar como médico do serviço de consulta (Eu sou o Dr.(a), aqui do serviço e vou realizar seu atendimento). 2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado sempre para a paciente, sentar sempre ereto, se possível tocar no ombro da paciente. Lembrar sempre que ao falar termos médicos: explicar em linguagem clara para a paciente (evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes, exacerbação, diagnostico). 3. Qual seu nome? Idade? Ocupação? Chamar pcte sempre pelo nome. 4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias. Anamnese: 1. Investigar a queixa do paciente: quando iniciou o frio? Se sentia isso antes? Sente que tudo iniciou depois de alguma coisa? Melhora com alguma coisa? 2. Investigar outra queixa: Quando notou o ganho de peso? Sabe quantos quilos ganhou? Está tomando algum remédio? Tem comido com mais frequência? 3. Outros sintomas: astenia, fraqueza, sonolência, depressão, demência, edema pálpebra, constipação? 4. Antecedentes GOB: data da última menstruaçao? Ciclos regulares? Usa método anticoncepcional? Filhos? Partos? Cirurgias? Realizou preventivo? Amenorréia comum está presente. 5. Antecedentes patológicos: HTA, diabetes, doenças autoimunes, cirurgias no pescoço, fraturas (tireotoxicose causa desmineralização óssea) 6. Hábitos: álcool, tabagismo,drogas, dieta pobre em iodo?. Exame físico: 1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar minhas mãos, aquecê-las, e me posicionar a direita da paciente. 2. O senhor(a) me autoriza a te examinar? 3. Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA). (Hipertensão convergente e bradicardia) 4. Exame físico: pele seca fria e espessada, olhos edema prioritário, Exame de pescoço: procurar bócio. Conduta é orientação: 1. Vamos precisar solicitar alguns exames: TSH E T4 livre (TSH normal 0,5- 5) (T4 Normal 0,9-2), no nosso caso o T4 diminuído e TSH auto, hemograma: risco aumentado de anemia e sangramento. 2. Explicar para paciente diagnóstico: hipotireoidismo, principal causa tireoidite de Hashimoto, explica que tem tratamento, porem demorado. 3. Indicar levotiroxina< 50 anos/ iniciar 50mcg. 4. Solicitar retorno em 2 meses para controle e solicitação de novos exames. 5. Indicar dieta, exercício físico. 6. Esclarece dúvidas/ despede-se. 32 Valdo Bertoldo HAS Paciente 52 anos atende a UBS referindo que foi solicitado aferição de PA na