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Fim do império Carolíngio (APS)

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Nome: Gabriel Ronchi Ferreira R.A: 6797895 História – 2°Semestre Noturno 
Idade média ocidental – Profº André Oliva 
Com relação à ruína do Império Carolíngio e as invasões e incursões normandas, sarracenas e húngaras 
dos sécs. IX- X comete a frase: “foi sobretudo em virtude de sua desorganização e pobreza de raiz que a 
Europa ‘invertebrada’ do séc. X pode resistir melhor às invasões que o Império Romano do séc. V: em 
nenhuma parte havia um centro vital, uma artéria principal ou núcleo econômico cuja perda pudesse levar 
ao desmoronamento de toda uma província” (Robert Lopez) 
Resposta: 
O império Romano, gerada pela rivalidade entre Roma e algumas cidades locais, dominando ou aliando-
se a outras cidades e fundando colônias, nessas invasões o império pegava para si escravos de guerra, a 
relação de trabalho escravista trouxe grandes limitações, sendo o escravo o próprio instrumento, não 
houve a necessidade de criar equipamentos que ajudasse no cultivo da Terra, A falta de escravos começou 
a afetar Roma após a posse de Dácia, pois o império não realizou novas conquistas, e uma vez que por 
meio destas que os escravos chegavam a Roma, diminuir a quantidade desses quebrou a economia do 
império Romano, e o poder do império começou a enfraquecer, dando início a crise agrícola. Foi nesse 
ambiente conturbado de massas rurais desmanteladas, que os bárbaros germânicos cruzaram o Rio Reno 
em 406, marcando o início das invasões bárbaras. Com as investidas dos bárbaros contra o império 
Romano, terminaram por invadir a parte ocidental e ocupar Roma. Para acabar com as investidas, Roma 
centralizou o poder e aumentou cada vez mais os impostos da população, isso despertou o ódio de vastas 
camadas da sociedade e passaram a considerar o Estado um inimigo. Em 476, o líder dos Hérulos, 
Odoacro, comandou a invasão e o saque de Roma, destronando o último imperador Romano, Rômulo 
Augusto, decretando o fim do império do ocidente. A população já havia abandonando as cidades e se 
instalado na zona rural em busca de proteção contra os bárbaros, dessa forma o império romano do 
ocidente foi fragmentado dando origem a uma nova era, o que viríamos a chamar de feudalismo. 
Por volta do ano 800 graças a Carlos Magno a Europa já contava com universidades e escolas monásticas, 
seu codinome Magno significa Grande, por ter unificado muitas tribos e dividido as terras por regiões 
com lideres menores, e como fez rei Clovis, fortaleceu a união com a igreja católica, passando a 
transformar o Estado e a igreja em “uma só instituição”. Após Carlos Magno, Luís o Piedoso é 
considerado um rei fraco, um rei que não teria a mesma grandeza de Carlos Magno, e isso fez com que os 
sistemas criado por Carlos Magno foi se deteriorando, os filhos de Luís o Piedoso brigaram pelas terras e 
fragmentaram-nas com o tratado de Verdun, após um tempo considerável de feudalismo a Europa estava 
apoiada na igreja católica e tinha bom poderio militar, os islâmicos tentando invadir o sul da Europa fora 
impedidos por cristãos que habitavam na península ibérica, enquanto isso no norte da Europa os grupos 
bárbaros tentavam invadir e se misturar com os francos e outros povos que estavam sob o cristianismo, 
para a igreja isso não era de todo ruim, pois eles conseguiam aumentar o numero de fieis e com isso 
expandir a fé aos extremos do continente. 
A Europa estava fragmentada em muitos reinos que foram divididos do império carolíngio pelos 
sucessores de Luís, o Piedoso e por isso tornava difícil a invasão no século X porque não existia uma 
centralização de poder para atacar e derrubar o império de uma vez, diferente do império romano do 
ocidente que tinha uma “sede” onde uma vez destruída enfraquece o império todo.

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