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Técnicas Anestésicas

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TIPOS DE INJEÇÃO DE ANESTÉSICO LOCAL 
 
 Exemplo: 
 
Infiltração local. A área de tratamento é inundada com 
anestésico local. Uma incisão é feita na mesma área (seta). 
 
 
 Exemplo: 
 
Bloqueio de campo. O anestésico local é depositado próximo 
às terminações nervosas maiores (seta). Uma incisão é feita 
distante do local da injeção. 
Critérios levados em consideração: 
 Área anestesiada 
 Profundidade 
 Tempo 
 Presença de infecção 
 Condições do paciente 
 Hemostasia quando requerida. 
 
Nervos Cranianos: 
V – Nervo Trigêmio: sensorial + motor = Misto 
 Oftálmico: sensorial dos músculos da 
fronte 
 Maxilar: sensorial das pálpebras inferiores, 
zigoma e lábio superior 
 Mandibular: sensorial da lateral do couro 
cabeludo, pele anterior dos ouvidos, 
bochechas inferiores, lábios inferiores e 
aspecto anterior da mandíbula; e motor 
dos músculos da mastigação (temporal, 
masseter, pterigoide medial e lateral, 
tensor do véu palatino e tímpano). 
 
 
VII – Facial: nervo motor inerva músc. da 
expressão facial, sensação gustativa de 2/3 
anteriores da língua, palato duro e mole; 
TERMINAL 
Tópica
Infiltrativa
BLOQUEIO 
Regional
Troncular
Mirna Raquel – Odonto 5° P. (Unifsa) 
inervação secretomotora das glândulas salivares 
(exto parótida) e glândula lacrimal. 
IX – Glossofaríngeo: nervos misto, sensação 
gustativa de 1/3 posterior da língua; inervação 
secretomotora a glândula parótida; motor aos 
musculo estilofaríngeo. 
XII – Hipoglosso: motor aos músc. da língua e 
outros músculos glosais. 
 
TÉCNICA ANESTÉSICA TERMINAL 
Atua no extremo distal do nervo 
 Extremo mais superficial / Tópica: 
Pomada, creme, gel. A substância deve ser 
mantida no local por pressão muscular 60 a 90’’ . 
Atinge terminações nervosas 0,5 a 1 mm; 
- Absorção rápida 
- Curta duração 
- Profundidade varia de acordo com a 
permeabilidade da mucosa 
- Indica previa punção anestésica, remoção de 
sutura, higienização de feridas, Exodontia de 
dentes decíduos, punção de abcessos 
superficiais. 
 
 
 INFILTRATIVA: 
Solução anestésica local é depositada no ápice 
do dente a ser tratado ou acima dele. Injeção 
submucosa ou subcutânea do agente. 
- Penetra por difusão através dos tecidos moles 
e ósseo 
- Indicada para complementação em áreas de 
confluência de ramos nervosos 
- Vasoconstricção local 
 
 
 
 
 
 
 
- Classificada de acordo com o plano tecidual a 
ser infiltrado: 
 Submucosa: 
Realizada com agulha curta ou longa, permite 
anestesiar tecidos moles pela infiltração do 
plano mais superior da camada submucosa. 
Pode ser empregada na região jugal, labial, 
lingual e soalho da boca (nas regiões sem 
sustentação direta do esqueleto 
dentoalveolar e maxilomandibular). 
 
 Supraperiósteal: 
Consiste em puncionar a mucosa fazendo 
com que a agulha penetre até a região 
submucosa, junto ao periósteo mais sem 
atingi-lo ou penetrá-lo. 
 Indicada para anestesia de qualquer dente 
maxilar 
 
 
Mirna Raquel – Odonto 5° P. (Unifsa) 
Desvantagens: 
× Não recomendada para grandes áreas 
devido à necessidade de múltiplas 
introduções da agulha 
× Administração de volumes totais maiores 
do anestésico local 
Execução: 
1. Distensão do lábio ou área jugal 
2. Punção na mucosa vestibular, 
ligeiramente além do sulco próximo 
aos ápices radiculares 
3. A agulha deverá estar com o bisel 
voltado para o osso cortical 
4. O contato ósseo limita a profundidade 
da agulha 
5. Quando por palatina a punção é 
realizada na fibromucosa do palato até 
encontrar resistência óssea 
 
 Subperiósteal: 
O anestésico é depositado sob periósteo, junto 
ao tecido ósseo. 
TÉCNICA 
1. Ponto de punção: Fundo de saco 
adjacente ao elemento. 
2. Região anestesiada: Mucosa vestibular e 
elemento em questão. 
3. Penetrar a agulha até que sua ponta 
esteja próxima ao ápice do elemento, sob 
o periósteo. 
4. Inserção da agulha curta paralela ao 
longo eixo do dente, inclinar a seringa 
carpule em 45°para vestibular, bisel 
voltado para o osso. 
5. Depositar a solução anestésica junto ao 
ápice do elemento  1⁄4 a 1⁄2 tubete por 
dente. 
 
 
 Intragalimentar: 
É indicada para exodontias (luxação da raiz 
dentária de molares), pulpotomias e 
pulpectomias. 
Depositar a solução, sob pressão, diretamente 
no espaço periodontal do dente a ser 
anestesiado. A agulha deve ser introduzida 
paralelamente ao longo eixo da raiz com o bisel 
voltado para esta. 
Obs: não empregar em dentes decíduos. 
 
 
 Intraseptal / Intraóssea: 
Efetuada com agulha extracurta, área alvo da 
agulha é a papila interdentária, adjacente ao 
dente a ser tratado. Inclinação de 45° em relação 
ao longo eixo do dente a ser tratado, a agulha 
deve alcançar o septo, onde será depositado o 
anestésico em osso esponjoso. 
Mirna Raquel – Odonto 5° P. (Unifsa) 
Obs: ideal para idosos. 
 
 Intrapulpar: 
Deposição da solução anestésica diretamente na 
câmara pulpar, com fortes dores para o paciente. 
 
 
Infiltração Local no Palato 
 
Indicações: 
1. Basicamente para obter hemostasia durante 
procedimentos cirúrgicos 
2.. Controle da dor palatogengival quando são 
necessárias áreas limitadas de anestesia para a 
aplicação de grampo de isolamento absoluto, 
para adaptar o fio de retração no sulco gengival, 
ou para procedimentos cirúrgicos em não mais 
do que dois dentes 
Alternativas: Para o controle da dor: bloqueio do 
nervo nasopalatino ou palatino maior, ASMA, 
bloqueio do nervo maxilar. 
 
TÉCNICA: 
 1. Uma agulha curta calibre 27 é recomendada. 
2. Área de introdução: gengiva inserida, de 5 a 10 
mm da margem livre da gengiva 
3. Área-alvo: tecidos gengivais de 5 a 10 mm da 
margem livre da gengiva 
4. Pontos de referência: tecido gengival no 
centro estimado da área de tratamento 5. 
Trajeto de introdução: aproximar-se do local da 
injeção em um ângulo de 45 graus 
 
TÉCNICA ANESTÉSICA POR BLOQUEIO 
 REGIONAL 
 
O anestésico local é depositado próximo a um 
tronco nervoso principal, usualmente distante do 
local da intervenção operatória. 
Indicações: 
- Intervenção cirúrgica quando deseja-se 
sensibilizar cerca de 3 ou mais dentes de uma 
hemi-arcada 
- Para intervenção de tecidos moles da hemi-
face superior 
Mirna Raquel – Odonto 5° P. (Unifsa) 
- Quando está contra-indicada anestesia terminal 
infiltrativa: presença de inflamação, infecção ou 
osso mais denso. 
 
ANESTESIA POR BLOQUEIO NA MAXILA 
 
 
Bloqueio do nervo ASP é eficaz para 1º, 2º e 3º 
molar em 77% a 100% dos pacientes 
Áreas anestesiadas: 
 Polpas do terceiro, segundo e primeiro 
molares superiores (todo o dente = 72%; 
raiz mesiovestibular do primeiro molar 
superior não anestesiada = 28%) 
 Tecido periodontal vestibular e osso 
sobrejacente a estes dentes. 
Desvantagens: É necessária uma segunda 
injeção para o tratamento do primeiro molar 
(raiz mesiovestibular) em 28% dos pacientes 
 
TÉCNICA: 
1. Uma agulha curta de calibre 27 é 
recomendada Área de introdução: altura da 
prega mucovestibular acima do segundo 
molar superior 
2. Área-alvo: nervo ASP — posterior, superior 
e medial à borda posterior da maxila 
3. Pontos de referência: Prega mucovestibular; 
Tuberosidade da maxila; Processo zigomático 
da maxila. 
 
 
 
O nervo alveolar superior médio (ASM) está 
presente apenas em cerca de 28% da 
população Indicado para procedimentos em pré-
molares e para a raiz mesio-vestibular do 
primeiro molar superior. 
Área anestesiada: 
 Polpas do primeiro e segundo pré-
molares superiores, raiz mesiovestibular 
do primeiro molar superior 
 Tecidos periodontais vestibulares e osso 
sobre estes mesmos dentes. 
 
TÉCNICA: 
1. Uma agulha curta ou longa de calibre 27 é 
recomendada 
2. Área de introdução: altura da prega 
mucovestibular acima do segundo pré-molar 
superior 
Mirna Raquel – Odonto 5° P.(Unifsa) 
3. Área-alvo: osso maxilar acima do ápice do 
segundo pré-molar superior 
4. Ponto de referência: prega mucovestibular 
acima do segundo pré-molar superior. 
 
 
 
ÁREAS ANESTESIADAS 
 Polpas do incisivo central superior até o 
canino superior do lado da injeção 
 Em cerca de 72% dos pacientes, as 
polpas dos prémolares superiores e a raiz 
mesiovestibular do primeiro molar 
 Periodonto vestibular (labial) e osso destes 
mesmos dentes 
 Pálpebra inferior, aspecto lateral do nariz, 
lábio superior 
Desvantagens: 
 Insegurança do profissional 
 Risco de anestesia dos nervos motores 
do olho. 
 Anatômica: dificuldade em definir pontos 
de referência 
 
 
 
TÉCNICA: 
Localizar o forame infra-orbitário: Aplicando 
pressão, sentir os contornos do forame 
infraorbitário. O paciente sentirá um leve 
desconforto quando o forame for palpado, já que 
o nervo infraorbitário é pressionado contra o 
osso. 
1. Afastar o lábio do paciente, tensionando os 
tecidos na prega mucovestibular e 
aumentando a visibilidade. 
2. Introduzir a agulha na altura da prega 
mucovestibular sobre o primeiro pré-molar, 
com o bisel voltado para o osso 
3. Ponto de punção: Fundo de vestíbulo entre 
o 1º e 2º pré-molar superior (alguns 
profissionais acreditam que o ponto de 
punção é na distal de canino) 
4. Nervos anestesiados: Alveolar superior 
anterior e médio 
5. Inserção da agulha paralela ao longo eixo dos 
dentes, cerca de 16 mm, bisel voltado para o 
forame infraorbitário, com agulha longa de 
3⁄4 a1tubete 
 
 
 
Em restaurações subgengivais e inserção de 
matriz subgengival). Para controle da dor durante 
procedimentos periodontais ou cirúrgicos orais 
envolvendo os tecidos palatinos moles e duros 
Áreas anestesiadas.: 
 Parte posterior do palato duro. 
 Tecidos moles sobrejacentes, anteriormente 
até o primeiro pré-molar e medialmente até 
a linha média. 
Mirna Raquel – Odonto 5° P. (Unifsa) 
Mirna Raquel – Odonto 5° P. (Unifsa) 
 
TÉCNICA: 
1. Ponto de punção: cerca de 1 cm acima do 
último molar erupcionado, mesialmente ao 
forame palatino maior 
2. Nervos anestesiados: Palatino maior e menor 
3. Região anestesiada: Mucosa palatina da região 
posterior 
4. Inserção da agulha em 90° ao longo eixo dos 
dentes, cerca de 1 mm, bisel voltado para o 
forame, com agulha curta calibre27. 
5. Cerca de 1/4 do tubete 
 
 
 
Áreas anestesiadas: Porção anterior do palato 
duro (tecidos moles e duros) bilateralmente 
desde a face mesial do primeiro pré-molar direito 
à face mesial do primeiro pré-molar esquerdo 
Vantagens: 
 Minimiza as perfurações da agulha e o 
volume de solução 
 Minimiza o desconforto para o paciente 
oriundo de múltiplas perfurações da agulha 
Desvantagens: 
 Não há hemostasia, exceto na área próxima 
da injeção 
 Potencialmente a injeção intraoral mais 
traumática. 
 
TÉCNICA: 
1. Uma agulha curta de calibre 27 é 
recomendada. 
2. Área de introdução: mucosa palatina 
imediatamente lateral à papila incisiva 
(localizada na linha média atrás dos incisivos 
centrais 
3. Área-alvo: forame incisivo, sob a papila incisiva 
4. Local de injeção em um ângulo de 45 graus 
em direção à papila incisiva 
5. Cerca de 1/4 do tubete. 
 
 
 
Áreas Anestesiadas.: 
 Anestesia pulpar dos dentes superiores no 
lado do bloqueio 
 Periodonto vestibular e osso sobrejacente a 
estes dentes 
 Tecidos moles e osso do palato duro e parte 
do palato mole, medialmente à linha média 
 Pele da pálpebra inferior, lateral do nariz, 
bochecha e lábio superior 
Indicações: 
Mirna Raquel – Odonto 5° P. (Unifsa) 
 Controle da dor antes de procedimentos 
cirúrgicos extensos, periodontais ou 
restauradores que requeiram anestesia de 
toda a divisão maxilar 
 Casos em que uma inflamação ou infecção 
tecidual impede o uso de outros bloqueios 
regionais (p. ex., ASP, ASA, ASMA, P-ASA) 
ou da injeção supraperiosteal 
 Procedimentos diagnósticos ou terapêuticos 
para neuralgias ou tiques da segunda divisão 
do nervo trigêmeo. 
Contraindicações: 1. Profissional inexperiente 2. 
Pacientes pediátricos 3. Pacientes não 
cooperativos 4. Inflamação ou infecção dos 
tecidos sobrejacentes ao local da injeção. 5. 
Casos em que há risco de hemorragia (p. ex., em 
um hemofílico) 6. No acesso ao canal palatino 
maior: incapacidade de conseguir acesso ao 
canal; obstruções ósseas podem estar presentes 
em 5% a 15% dos canais. 
 
Técnica (Abordagem da Tuberosidade Alta): 
1. Uma agulha longa de calibre 25 é 
recomendada. 
2. Área de introdução: altura da prega 
mucovestibular acima da face distal do 
segundo molar superior. Bisel voltado para o 
osso. 
3. Assumir a posição correta: Para injeção alta 
na tuberosidade esquerda, um administrador 
destro deve sentar-se na posição 10 horas de 
frente para o paciente. Para injeção alta na 
tuberosidade direita, um administrador destro 
deve sentar-se na posição de 8 horas de 
frente para o paciente. 
4. Avançar a agulha lentamente para cima, para 
dentro e para trás, conforme descrito para o 
bloqueio do nervo ASP. 
5. Avançar a agulha até uma profundidade de 
30 mm. 
a. Não deve ser encontrada resistência à 
penetração da agulha. Se for encontrada, 
o ângulo da agulha em direção à linha 
média está muito grande. 
b. A esta profundidade (30 mm), a 
extremidade da agulha deve estar na 
fossa pterigopalatina, próxima da divisão 
maxilar do nervo trigêmeo. Aspirar em 
dois planos. 
 
 
(1) Rotacionar a seringa (bisel da agulha) um 
quarto de volta e aspirar novamente. 
(2) Caso a aspiração seja negativa: 
(a) Depositar lentamente (mais de 60 segundos) 
1,8 ml. 
(b) Aspirar várias vezes durante a injeção. 
Retirar a seringa. Proteger a agulha. Aguardar no 
mínimo 3 a 5 minutos antes de iniciar o 
procedimento odontológico. 
 
Técnica (Abordagem do Canal Palatino Maior) 
1. Uma agulha longa de calibre 25 é recomendada. 
2. Área de introdução: tecidos moles palatinos 
diretamente sobre o forame palatino maior 
3. Pontos de referência: forame palatino maior, 
junção do processo alveolar maxilar e o osso 
palatino 
4. Orientação do bisel: voltado para os tecidos 
moles palatinos 
Assumir a posição correta. (1) Para bloqueio 
maxilar através do canal palatino maior direito, 
Mirna Raquel – Odonto 5° P. (Unifsa) 
sentar-se de frente para o paciente na posição 
de 7 ou 8 horas. (2) Para bloqueio maxilar através 
do canal palatino maior esquerdo, sentar-se na 
mesma direção do paciente na posição de 10 ou 
11 horas. 
 
Pedir ao paciente, em posição supina, para: (1) 
Abrir bem a boca. (2) Estender o pescoço. (3) 
Virar a cabeça para a esquerda ou direita (para 
melhorar a visibilidade). 
Com o bisel localizado contra o tecido: (1) 
Comprimir suficientemente para curvar 
levemente a agulha. (2) Injetar um pequeno 
volume do anestésico local. A solução será 
forçada contra a membrana mucosa, formando 
uma gotícula. 
Após localizar o forame, avançar a agulha muito 
lentamente no canal palatino maior até uma 
profundidade de 30 mm. Aproximadamente 5% 
a 15% dos canais palatinos maiores apresentarão 
obstruções ósseas que impedem a passagem da 
agulha 
a. Nunca tentar forçar a agulha contra resistência. 
b. Se for encontrada alguma resistência, retirar 
ligeiramente a agulha e lentamente tentar 
introduzi-la em um ângulo diferente. 
c. Se a agulha não puder avançar mais e a 
profundidade de penetração for quase adequada, 
continuar com as próximas etapas; no entanto, 
se a profundidade for consideravelmente 
deficiente, retirar a agulha e interromper a 
tentativa. 
 
 
TÉCNICAS DE ANESTESIA MANDIBULAR 
 
 
Indicações: 
 Procedimentos em múltiplos dentes 
mandibulares num quadrante 
 Casos em que é necessária a anestesia dos 
tecidos moles bucais 
 Casos em que é necessária a anestesia dos 
tecidos moles linguais 
Áreas anestesiadas: Dentes mandibulares até a linha média 
 Corpo da mandíbula, parte inferior do ramo 
da mandíbula 
 Mucoperiósteo bucal, membrana mucosa 
anteriormente ao forame mentual (nervo 
mental) 
 Dois terços anteriores da língua e assoalho da 
cavidade oral (nervo lingual) 
 Periósteo e tecidos moles linguais (nervo 
lingual) 
Vantagens: Uma injeção proporciona uma ampla 
área anestesia (útil para a odontologia de 
quadrantes). 
Desvantagens: Frequência de anestesia 
inadequada (31% a 81%). Marcos intraorais não 
consistentemente confiáveis. Aspiração positiva 
(10% a 15%, a mais alta de todas as técnicas de 
injeção intraoral). Anestesia da língua e do lábio 
inferior, desagradável para muitos pacientes. 
TÉCNICA: 
1. Agulha longa de calibre 25 
2. Ponto de Referência: Incisura coronoide 
(concavidade maior na borda anterior do 
ramo da mandíbula). Rafe pterigomandibular 
(parte vertical). Plano oclusal dos dentes 
mandibulares posteriores 
3. A profundidade média de penetração até o 
contato com o osso vai ser de 20 a 25 mm, 
aproximadamente de dois terços a três 
quartos do comprimento de uma agulha 
dentária longa. 
 
TÉCNICA DIRETA 
 Direção única da agulha 
 Inserção no terço médio da fossa 
retromolar 
 Pré-molares do lado oposto como 
referência 
 N. bucal não é anestesiado em algumas 
vezes. 
 
(1) Altura da injeção: colocar o dedo indicador 
ou o polegar de sua mão esquerda na 
incisura coronoide. 
 
TÉCNICA INDIRETA 
 
 
 
Indicações:  Casos em que a anestesia dos 
tecidos moles bucais é necessária para 
procedimentos dentários na região molar 
mandibular. 
Área anestesiada:  Tecidos moles e periósteo 
bucal dos dentes molares mandibulares. 
TÉCNICA: 
1. Agulha longa de calibre 25 ou 27 
2. Ponto de Referência: membrana mucosa 
distal e bucal em relação ao dente molar mais 
distal no arco. 
3. Penetrar cerca de 5mm da agulha 
4. Cerca de 1⁄4 de tubete 
Mirna Raquel – Odonto 5° P. (Unifsa) 
 
 
Técnica de gow gattes
 
Indicações: 
 Múltiplos procedimentos nos dentes 
mandibulares. 
 Casos em que é necessária a anestesia dos 
tecidos moles bucais, do terceiro molar até a 
linha média. 
 Casos em que é necessária a anestesia dos 
tecidos moles linguais 
 Casos em que um bloqueio do nervo alveolar 
inferior convencional não é bem-sucedido. 
Áreas anestesiadas: 
 Anestesia sensorial em praticamente toda a 
distribuição de V3. 
 Dentes mandibulares até a linha média. 
Mucoperiósteo e membranas mucosas 
bucais do lado da injeção. 
 Dois terços anteriores da língua e assoalho da 
cavidade oral. Tecidos moles e periósteo da 
língua. Corpo da mandíbula, parte inferior do 
ramo da mandíbula. Pele sobre o zigoma, 
parte posterior da bochecha e regiões 
temporais. 
Vantagens: 
 Elevada frequência de êxito (> 95%), com a 
experiência. 
 Mínima frequência de aspiração. Poucas 
complicações pós-injeção (ex., trismo). 
 Proporciona uma anestesia bem-sucedida na 
presença de um nervo alveolar inferior bífido 
e de canais mandibulares bífidos. 
Desvantagens: A anestesia da língua e do lábio 
inferior é desconfortável para muitos pacientes. 
O tempo até o início da anestesia é um pouco 
mais longo (5 minutos). 
TÉCNICA: 
1. Agulha longa de calibre 25 ou 27 
2. A ponta da agulha é colocada imediatamente 
abaixo da cúspide mesiolingual do segundo 
molar maxilar 
3. Penetração dos tecidos moles num ponto 
imediatamente distal ao segundo molar 
maxilar como a altura estabelecida na etapa 
precedente. 
4. Colocar seu dedo indicador ou seu polegar 
na incisura coronoide; a determinação dessa 
incisura não é essencial para o sucesso do 
bloqueio de Gow-Gates, mas, na experiência 
do autor, a palpação desse marco intraoral 
familiar proporciona uma sensação de 
segurança, possibilita a retração dos tecidos 
moles e auxilia na determinação do local de 
penetração da agulha. 
 
Mirna Raquel – Odonto 5° P. (Unifsa) 
 
Vazirani – akinosi 
 
Indicações: 
 Abertura mandibular limitada 
 Múltiplos procedimentos em dentes 
mandibulares. 
Nervos anestesiados: 
1. Alveolar inferior 
2. Incisivo 
3. Mentual 
4. Lingual 
5. Milo-hióideo 
Áreas anestesiadas: 
 Dentes mandibulares até a linha média 
 Corpo da mandíbula e parte inferior do ramo 
mandibular 
 Mucoperiósteo e membrana mucosa bucais 
anteriores ao forame mentual 
 Dois terços anteriores da língua e assoalho da 
cavidade oral (nervo lingual) 
 Tecidos moles e periósteo linguais (nervo 
lingual) 
Vantagens: 
 Relativamente atraumático 
 Pacientes não precisam ser capazes de abrir 
a boca 
 Menos complicações pós-operatórias (ex., 
trismo) 
 Frequência de aspiração menor (< 10%) que 
no bloqueio do nervo alveolar inferior 
 Proporciona uma anestesia eficaz na 
presença de um nervo alveolar inferior bífido 
e de canais mandibulares bífidos 
Desvantagens: Difícil visualizar-se a trajetória da 
agulha e a profundidade de inserção. Nenhum 
contato ósseo; profundidade de penetração até 
certo ponto arbitrária. 
 
TÉCNICA: 
1. Agulha longa calibre 5 ou 27 
2. Ponte Referência: tecidos moles 
sobrejacentes à borda medial (lingual) do 
ramo mandibular diretamente adjacente à 
tuberosidade maxilar, na parte alta de junção 
mucogengival circunvizinha ao terceiro molar 
maxilar. 
 
 
 
 
Mirna Raquel – Odonto 5° P. (Unifsa) 
Indicações: Casos em que a anestesia dos tecidos 
moles bucais é necessária para procedimentos 
na mandíbula anteriormente ao forame mentual, 
como os seguintes: Biópsias dos tecidos moles; 
Sutura de tecidos moles. 
Áreas anestesiadas: Membrana mucosa bucal, 
anteriormente ao forame mentual (em torno do 
segundo pré-molar) até a linha média e a pele do 
lábio inferior e do queixo. 
 
TÉCNICA: 
1. Agulha curta de calibre 25 ou 27. 
2. Ponto de Referência: nervo mentual à saída 
do forame mentual (geralmente localizado 
entre o ápice do primeiro pré-molar e o do 
segundo) 
3. Marcos: pré-molares mandibulares e prega 
mucobucal 
4. Orientação do bisel: em direção ao osso 
durante a injeção a. 
5. Assumir a posição correta. (1) Para um 
bloqueio do nervo mentual direito ou 
esquerdo, um administrador destro deve se 
sentar confortavelmente em frente ao 
paciente, de modo que a seringa possa ser 
colocada na boca abaixo da linha de visão do 
paciente. 
 
 
 
Indicação: Procedimentos dentários envolvendo 
a anestesia pulpar em dentes mandibulares 
anteriores ao forame mentual. Quando são 
tratados seis, oito ou 10 dentes anteriores. 
Áreas anestesiadas: 
 Membrana mucosa bucal anterior ao forame 
mentual, geralmente do segundo pré-molar 
até a linha média 
 Lábio inferior e pele do queixo 
 Fibras nervosas pulpares aos pré-molares, ao 
canino e aos incisivos. 
TÉCNICA: 
1. Agulha curta de calibre 27 
2. Ponto de referência: prega mucobucal no 
forame mentual localizado entre os pré-
molares ou imediatamente anterior a ele. 
 
 
REFERÊNCIA: 
Mirna Raquel – Odonto 5° P. (Unifsa) 
Mirna Raquel – Odonto 5° P. (Unifsa) 
MALAMED, Stanley F. Manual de Técnicas 
Anestésicas

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