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TIPOS DE INJEÇÃO DE ANESTÉSICO LOCAL Exemplo: Infiltração local. A área de tratamento é inundada com anestésico local. Uma incisão é feita na mesma área (seta). Exemplo: Bloqueio de campo. O anestésico local é depositado próximo às terminações nervosas maiores (seta). Uma incisão é feita distante do local da injeção. Critérios levados em consideração: Área anestesiada Profundidade Tempo Presença de infecção Condições do paciente Hemostasia quando requerida. Nervos Cranianos: V – Nervo Trigêmio: sensorial + motor = Misto Oftálmico: sensorial dos músculos da fronte Maxilar: sensorial das pálpebras inferiores, zigoma e lábio superior Mandibular: sensorial da lateral do couro cabeludo, pele anterior dos ouvidos, bochechas inferiores, lábios inferiores e aspecto anterior da mandíbula; e motor dos músculos da mastigação (temporal, masseter, pterigoide medial e lateral, tensor do véu palatino e tímpano). VII – Facial: nervo motor inerva músc. da expressão facial, sensação gustativa de 2/3 anteriores da língua, palato duro e mole; TERMINAL Tópica Infiltrativa BLOQUEIO Regional Troncular Mirna Raquel – Odonto 5° P. (Unifsa) inervação secretomotora das glândulas salivares (exto parótida) e glândula lacrimal. IX – Glossofaríngeo: nervos misto, sensação gustativa de 1/3 posterior da língua; inervação secretomotora a glândula parótida; motor aos musculo estilofaríngeo. XII – Hipoglosso: motor aos músc. da língua e outros músculos glosais. TÉCNICA ANESTÉSICA TERMINAL Atua no extremo distal do nervo Extremo mais superficial / Tópica: Pomada, creme, gel. A substância deve ser mantida no local por pressão muscular 60 a 90’’ . Atinge terminações nervosas 0,5 a 1 mm; - Absorção rápida - Curta duração - Profundidade varia de acordo com a permeabilidade da mucosa - Indica previa punção anestésica, remoção de sutura, higienização de feridas, Exodontia de dentes decíduos, punção de abcessos superficiais. INFILTRATIVA: Solução anestésica local é depositada no ápice do dente a ser tratado ou acima dele. Injeção submucosa ou subcutânea do agente. - Penetra por difusão através dos tecidos moles e ósseo - Indicada para complementação em áreas de confluência de ramos nervosos - Vasoconstricção local - Classificada de acordo com o plano tecidual a ser infiltrado: Submucosa: Realizada com agulha curta ou longa, permite anestesiar tecidos moles pela infiltração do plano mais superior da camada submucosa. Pode ser empregada na região jugal, labial, lingual e soalho da boca (nas regiões sem sustentação direta do esqueleto dentoalveolar e maxilomandibular). Supraperiósteal: Consiste em puncionar a mucosa fazendo com que a agulha penetre até a região submucosa, junto ao periósteo mais sem atingi-lo ou penetrá-lo. Indicada para anestesia de qualquer dente maxilar Mirna Raquel – Odonto 5° P. (Unifsa) Desvantagens: × Não recomendada para grandes áreas devido à necessidade de múltiplas introduções da agulha × Administração de volumes totais maiores do anestésico local Execução: 1. Distensão do lábio ou área jugal 2. Punção na mucosa vestibular, ligeiramente além do sulco próximo aos ápices radiculares 3. A agulha deverá estar com o bisel voltado para o osso cortical 4. O contato ósseo limita a profundidade da agulha 5. Quando por palatina a punção é realizada na fibromucosa do palato até encontrar resistência óssea Subperiósteal: O anestésico é depositado sob periósteo, junto ao tecido ósseo. TÉCNICA 1. Ponto de punção: Fundo de saco adjacente ao elemento. 2. Região anestesiada: Mucosa vestibular e elemento em questão. 3. Penetrar a agulha até que sua ponta esteja próxima ao ápice do elemento, sob o periósteo. 4. Inserção da agulha curta paralela ao longo eixo do dente, inclinar a seringa carpule em 45°para vestibular, bisel voltado para o osso. 5. Depositar a solução anestésica junto ao ápice do elemento 1⁄4 a 1⁄2 tubete por dente. Intragalimentar: É indicada para exodontias (luxação da raiz dentária de molares), pulpotomias e pulpectomias. Depositar a solução, sob pressão, diretamente no espaço periodontal do dente a ser anestesiado. A agulha deve ser introduzida paralelamente ao longo eixo da raiz com o bisel voltado para esta. Obs: não empregar em dentes decíduos. Intraseptal / Intraóssea: Efetuada com agulha extracurta, área alvo da agulha é a papila interdentária, adjacente ao dente a ser tratado. Inclinação de 45° em relação ao longo eixo do dente a ser tratado, a agulha deve alcançar o septo, onde será depositado o anestésico em osso esponjoso. Mirna Raquel – Odonto 5° P. (Unifsa) Obs: ideal para idosos. Intrapulpar: Deposição da solução anestésica diretamente na câmara pulpar, com fortes dores para o paciente. Infiltração Local no Palato Indicações: 1. Basicamente para obter hemostasia durante procedimentos cirúrgicos 2.. Controle da dor palatogengival quando são necessárias áreas limitadas de anestesia para a aplicação de grampo de isolamento absoluto, para adaptar o fio de retração no sulco gengival, ou para procedimentos cirúrgicos em não mais do que dois dentes Alternativas: Para o controle da dor: bloqueio do nervo nasopalatino ou palatino maior, ASMA, bloqueio do nervo maxilar. TÉCNICA: 1. Uma agulha curta calibre 27 é recomendada. 2. Área de introdução: gengiva inserida, de 5 a 10 mm da margem livre da gengiva 3. Área-alvo: tecidos gengivais de 5 a 10 mm da margem livre da gengiva 4. Pontos de referência: tecido gengival no centro estimado da área de tratamento 5. Trajeto de introdução: aproximar-se do local da injeção em um ângulo de 45 graus TÉCNICA ANESTÉSICA POR BLOQUEIO REGIONAL O anestésico local é depositado próximo a um tronco nervoso principal, usualmente distante do local da intervenção operatória. Indicações: - Intervenção cirúrgica quando deseja-se sensibilizar cerca de 3 ou mais dentes de uma hemi-arcada - Para intervenção de tecidos moles da hemi- face superior Mirna Raquel – Odonto 5° P. (Unifsa) - Quando está contra-indicada anestesia terminal infiltrativa: presença de inflamação, infecção ou osso mais denso. ANESTESIA POR BLOQUEIO NA MAXILA Bloqueio do nervo ASP é eficaz para 1º, 2º e 3º molar em 77% a 100% dos pacientes Áreas anestesiadas: Polpas do terceiro, segundo e primeiro molares superiores (todo o dente = 72%; raiz mesiovestibular do primeiro molar superior não anestesiada = 28%) Tecido periodontal vestibular e osso sobrejacente a estes dentes. Desvantagens: É necessária uma segunda injeção para o tratamento do primeiro molar (raiz mesiovestibular) em 28% dos pacientes TÉCNICA: 1. Uma agulha curta de calibre 27 é recomendada Área de introdução: altura da prega mucovestibular acima do segundo molar superior 2. Área-alvo: nervo ASP — posterior, superior e medial à borda posterior da maxila 3. Pontos de referência: Prega mucovestibular; Tuberosidade da maxila; Processo zigomático da maxila. O nervo alveolar superior médio (ASM) está presente apenas em cerca de 28% da população Indicado para procedimentos em pré- molares e para a raiz mesio-vestibular do primeiro molar superior. Área anestesiada: Polpas do primeiro e segundo pré- molares superiores, raiz mesiovestibular do primeiro molar superior Tecidos periodontais vestibulares e osso sobre estes mesmos dentes. TÉCNICA: 1. Uma agulha curta ou longa de calibre 27 é recomendada 2. Área de introdução: altura da prega mucovestibular acima do segundo pré-molar superior Mirna Raquel – Odonto 5° P.(Unifsa) 3. Área-alvo: osso maxilar acima do ápice do segundo pré-molar superior 4. Ponto de referência: prega mucovestibular acima do segundo pré-molar superior. ÁREAS ANESTESIADAS Polpas do incisivo central superior até o canino superior do lado da injeção Em cerca de 72% dos pacientes, as polpas dos prémolares superiores e a raiz mesiovestibular do primeiro molar Periodonto vestibular (labial) e osso destes mesmos dentes Pálpebra inferior, aspecto lateral do nariz, lábio superior Desvantagens: Insegurança do profissional Risco de anestesia dos nervos motores do olho. Anatômica: dificuldade em definir pontos de referência TÉCNICA: Localizar o forame infra-orbitário: Aplicando pressão, sentir os contornos do forame infraorbitário. O paciente sentirá um leve desconforto quando o forame for palpado, já que o nervo infraorbitário é pressionado contra o osso. 1. Afastar o lábio do paciente, tensionando os tecidos na prega mucovestibular e aumentando a visibilidade. 2. Introduzir a agulha na altura da prega mucovestibular sobre o primeiro pré-molar, com o bisel voltado para o osso 3. Ponto de punção: Fundo de vestíbulo entre o 1º e 2º pré-molar superior (alguns profissionais acreditam que o ponto de punção é na distal de canino) 4. Nervos anestesiados: Alveolar superior anterior e médio 5. Inserção da agulha paralela ao longo eixo dos dentes, cerca de 16 mm, bisel voltado para o forame infraorbitário, com agulha longa de 3⁄4 a1tubete Em restaurações subgengivais e inserção de matriz subgengival). Para controle da dor durante procedimentos periodontais ou cirúrgicos orais envolvendo os tecidos palatinos moles e duros Áreas anestesiadas.: Parte posterior do palato duro. Tecidos moles sobrejacentes, anteriormente até o primeiro pré-molar e medialmente até a linha média. Mirna Raquel – Odonto 5° P. (Unifsa) Mirna Raquel – Odonto 5° P. (Unifsa) TÉCNICA: 1. Ponto de punção: cerca de 1 cm acima do último molar erupcionado, mesialmente ao forame palatino maior 2. Nervos anestesiados: Palatino maior e menor 3. Região anestesiada: Mucosa palatina da região posterior 4. Inserção da agulha em 90° ao longo eixo dos dentes, cerca de 1 mm, bisel voltado para o forame, com agulha curta calibre27. 5. Cerca de 1/4 do tubete Áreas anestesiadas: Porção anterior do palato duro (tecidos moles e duros) bilateralmente desde a face mesial do primeiro pré-molar direito à face mesial do primeiro pré-molar esquerdo Vantagens: Minimiza as perfurações da agulha e o volume de solução Minimiza o desconforto para o paciente oriundo de múltiplas perfurações da agulha Desvantagens: Não há hemostasia, exceto na área próxima da injeção Potencialmente a injeção intraoral mais traumática. TÉCNICA: 1. Uma agulha curta de calibre 27 é recomendada. 2. Área de introdução: mucosa palatina imediatamente lateral à papila incisiva (localizada na linha média atrás dos incisivos centrais 3. Área-alvo: forame incisivo, sob a papila incisiva 4. Local de injeção em um ângulo de 45 graus em direção à papila incisiva 5. Cerca de 1/4 do tubete. Áreas Anestesiadas.: Anestesia pulpar dos dentes superiores no lado do bloqueio Periodonto vestibular e osso sobrejacente a estes dentes Tecidos moles e osso do palato duro e parte do palato mole, medialmente à linha média Pele da pálpebra inferior, lateral do nariz, bochecha e lábio superior Indicações: Mirna Raquel – Odonto 5° P. (Unifsa) Controle da dor antes de procedimentos cirúrgicos extensos, periodontais ou restauradores que requeiram anestesia de toda a divisão maxilar Casos em que uma inflamação ou infecção tecidual impede o uso de outros bloqueios regionais (p. ex., ASP, ASA, ASMA, P-ASA) ou da injeção supraperiosteal Procedimentos diagnósticos ou terapêuticos para neuralgias ou tiques da segunda divisão do nervo trigêmeo. Contraindicações: 1. Profissional inexperiente 2. Pacientes pediátricos 3. Pacientes não cooperativos 4. Inflamação ou infecção dos tecidos sobrejacentes ao local da injeção. 5. Casos em que há risco de hemorragia (p. ex., em um hemofílico) 6. No acesso ao canal palatino maior: incapacidade de conseguir acesso ao canal; obstruções ósseas podem estar presentes em 5% a 15% dos canais. Técnica (Abordagem da Tuberosidade Alta): 1. Uma agulha longa de calibre 25 é recomendada. 2. Área de introdução: altura da prega mucovestibular acima da face distal do segundo molar superior. Bisel voltado para o osso. 3. Assumir a posição correta: Para injeção alta na tuberosidade esquerda, um administrador destro deve sentar-se na posição 10 horas de frente para o paciente. Para injeção alta na tuberosidade direita, um administrador destro deve sentar-se na posição de 8 horas de frente para o paciente. 4. Avançar a agulha lentamente para cima, para dentro e para trás, conforme descrito para o bloqueio do nervo ASP. 5. Avançar a agulha até uma profundidade de 30 mm. a. Não deve ser encontrada resistência à penetração da agulha. Se for encontrada, o ângulo da agulha em direção à linha média está muito grande. b. A esta profundidade (30 mm), a extremidade da agulha deve estar na fossa pterigopalatina, próxima da divisão maxilar do nervo trigêmeo. Aspirar em dois planos. (1) Rotacionar a seringa (bisel da agulha) um quarto de volta e aspirar novamente. (2) Caso a aspiração seja negativa: (a) Depositar lentamente (mais de 60 segundos) 1,8 ml. (b) Aspirar várias vezes durante a injeção. Retirar a seringa. Proteger a agulha. Aguardar no mínimo 3 a 5 minutos antes de iniciar o procedimento odontológico. Técnica (Abordagem do Canal Palatino Maior) 1. Uma agulha longa de calibre 25 é recomendada. 2. Área de introdução: tecidos moles palatinos diretamente sobre o forame palatino maior 3. Pontos de referência: forame palatino maior, junção do processo alveolar maxilar e o osso palatino 4. Orientação do bisel: voltado para os tecidos moles palatinos Assumir a posição correta. (1) Para bloqueio maxilar através do canal palatino maior direito, Mirna Raquel – Odonto 5° P. (Unifsa) sentar-se de frente para o paciente na posição de 7 ou 8 horas. (2) Para bloqueio maxilar através do canal palatino maior esquerdo, sentar-se na mesma direção do paciente na posição de 10 ou 11 horas. Pedir ao paciente, em posição supina, para: (1) Abrir bem a boca. (2) Estender o pescoço. (3) Virar a cabeça para a esquerda ou direita (para melhorar a visibilidade). Com o bisel localizado contra o tecido: (1) Comprimir suficientemente para curvar levemente a agulha. (2) Injetar um pequeno volume do anestésico local. A solução será forçada contra a membrana mucosa, formando uma gotícula. Após localizar o forame, avançar a agulha muito lentamente no canal palatino maior até uma profundidade de 30 mm. Aproximadamente 5% a 15% dos canais palatinos maiores apresentarão obstruções ósseas que impedem a passagem da agulha a. Nunca tentar forçar a agulha contra resistência. b. Se for encontrada alguma resistência, retirar ligeiramente a agulha e lentamente tentar introduzi-la em um ângulo diferente. c. Se a agulha não puder avançar mais e a profundidade de penetração for quase adequada, continuar com as próximas etapas; no entanto, se a profundidade for consideravelmente deficiente, retirar a agulha e interromper a tentativa. TÉCNICAS DE ANESTESIA MANDIBULAR Indicações: Procedimentos em múltiplos dentes mandibulares num quadrante Casos em que é necessária a anestesia dos tecidos moles bucais Casos em que é necessária a anestesia dos tecidos moles linguais Áreas anestesiadas: Dentes mandibulares até a linha média Corpo da mandíbula, parte inferior do ramo da mandíbula Mucoperiósteo bucal, membrana mucosa anteriormente ao forame mentual (nervo mental) Dois terços anteriores da língua e assoalho da cavidade oral (nervo lingual) Periósteo e tecidos moles linguais (nervo lingual) Vantagens: Uma injeção proporciona uma ampla área anestesia (útil para a odontologia de quadrantes). Desvantagens: Frequência de anestesia inadequada (31% a 81%). Marcos intraorais não consistentemente confiáveis. Aspiração positiva (10% a 15%, a mais alta de todas as técnicas de injeção intraoral). Anestesia da língua e do lábio inferior, desagradável para muitos pacientes. TÉCNICA: 1. Agulha longa de calibre 25 2. Ponto de Referência: Incisura coronoide (concavidade maior na borda anterior do ramo da mandíbula). Rafe pterigomandibular (parte vertical). Plano oclusal dos dentes mandibulares posteriores 3. A profundidade média de penetração até o contato com o osso vai ser de 20 a 25 mm, aproximadamente de dois terços a três quartos do comprimento de uma agulha dentária longa. TÉCNICA DIRETA Direção única da agulha Inserção no terço médio da fossa retromolar Pré-molares do lado oposto como referência N. bucal não é anestesiado em algumas vezes. (1) Altura da injeção: colocar o dedo indicador ou o polegar de sua mão esquerda na incisura coronoide. TÉCNICA INDIRETA Indicações: Casos em que a anestesia dos tecidos moles bucais é necessária para procedimentos dentários na região molar mandibular. Área anestesiada: Tecidos moles e periósteo bucal dos dentes molares mandibulares. TÉCNICA: 1. Agulha longa de calibre 25 ou 27 2. Ponto de Referência: membrana mucosa distal e bucal em relação ao dente molar mais distal no arco. 3. Penetrar cerca de 5mm da agulha 4. Cerca de 1⁄4 de tubete Mirna Raquel – Odonto 5° P. (Unifsa) Técnica de gow gattes Indicações: Múltiplos procedimentos nos dentes mandibulares. Casos em que é necessária a anestesia dos tecidos moles bucais, do terceiro molar até a linha média. Casos em que é necessária a anestesia dos tecidos moles linguais Casos em que um bloqueio do nervo alveolar inferior convencional não é bem-sucedido. Áreas anestesiadas: Anestesia sensorial em praticamente toda a distribuição de V3. Dentes mandibulares até a linha média. Mucoperiósteo e membranas mucosas bucais do lado da injeção. Dois terços anteriores da língua e assoalho da cavidade oral. Tecidos moles e periósteo da língua. Corpo da mandíbula, parte inferior do ramo da mandíbula. Pele sobre o zigoma, parte posterior da bochecha e regiões temporais. Vantagens: Elevada frequência de êxito (> 95%), com a experiência. Mínima frequência de aspiração. Poucas complicações pós-injeção (ex., trismo). Proporciona uma anestesia bem-sucedida na presença de um nervo alveolar inferior bífido e de canais mandibulares bífidos. Desvantagens: A anestesia da língua e do lábio inferior é desconfortável para muitos pacientes. O tempo até o início da anestesia é um pouco mais longo (5 minutos). TÉCNICA: 1. Agulha longa de calibre 25 ou 27 2. A ponta da agulha é colocada imediatamente abaixo da cúspide mesiolingual do segundo molar maxilar 3. Penetração dos tecidos moles num ponto imediatamente distal ao segundo molar maxilar como a altura estabelecida na etapa precedente. 4. Colocar seu dedo indicador ou seu polegar na incisura coronoide; a determinação dessa incisura não é essencial para o sucesso do bloqueio de Gow-Gates, mas, na experiência do autor, a palpação desse marco intraoral familiar proporciona uma sensação de segurança, possibilita a retração dos tecidos moles e auxilia na determinação do local de penetração da agulha. Mirna Raquel – Odonto 5° P. (Unifsa) Vazirani – akinosi Indicações: Abertura mandibular limitada Múltiplos procedimentos em dentes mandibulares. Nervos anestesiados: 1. Alveolar inferior 2. Incisivo 3. Mentual 4. Lingual 5. Milo-hióideo Áreas anestesiadas: Dentes mandibulares até a linha média Corpo da mandíbula e parte inferior do ramo mandibular Mucoperiósteo e membrana mucosa bucais anteriores ao forame mentual Dois terços anteriores da língua e assoalho da cavidade oral (nervo lingual) Tecidos moles e periósteo linguais (nervo lingual) Vantagens: Relativamente atraumático Pacientes não precisam ser capazes de abrir a boca Menos complicações pós-operatórias (ex., trismo) Frequência de aspiração menor (< 10%) que no bloqueio do nervo alveolar inferior Proporciona uma anestesia eficaz na presença de um nervo alveolar inferior bífido e de canais mandibulares bífidos Desvantagens: Difícil visualizar-se a trajetória da agulha e a profundidade de inserção. Nenhum contato ósseo; profundidade de penetração até certo ponto arbitrária. TÉCNICA: 1. Agulha longa calibre 5 ou 27 2. Ponte Referência: tecidos moles sobrejacentes à borda medial (lingual) do ramo mandibular diretamente adjacente à tuberosidade maxilar, na parte alta de junção mucogengival circunvizinha ao terceiro molar maxilar. Mirna Raquel – Odonto 5° P. (Unifsa) Indicações: Casos em que a anestesia dos tecidos moles bucais é necessária para procedimentos na mandíbula anteriormente ao forame mentual, como os seguintes: Biópsias dos tecidos moles; Sutura de tecidos moles. Áreas anestesiadas: Membrana mucosa bucal, anteriormente ao forame mentual (em torno do segundo pré-molar) até a linha média e a pele do lábio inferior e do queixo. TÉCNICA: 1. Agulha curta de calibre 25 ou 27. 2. Ponto de Referência: nervo mentual à saída do forame mentual (geralmente localizado entre o ápice do primeiro pré-molar e o do segundo) 3. Marcos: pré-molares mandibulares e prega mucobucal 4. Orientação do bisel: em direção ao osso durante a injeção a. 5. Assumir a posição correta. (1) Para um bloqueio do nervo mentual direito ou esquerdo, um administrador destro deve se sentar confortavelmente em frente ao paciente, de modo que a seringa possa ser colocada na boca abaixo da linha de visão do paciente. Indicação: Procedimentos dentários envolvendo a anestesia pulpar em dentes mandibulares anteriores ao forame mentual. Quando são tratados seis, oito ou 10 dentes anteriores. Áreas anestesiadas: Membrana mucosa bucal anterior ao forame mentual, geralmente do segundo pré-molar até a linha média Lábio inferior e pele do queixo Fibras nervosas pulpares aos pré-molares, ao canino e aos incisivos. TÉCNICA: 1. Agulha curta de calibre 27 2. Ponto de referência: prega mucobucal no forame mentual localizado entre os pré- molares ou imediatamente anterior a ele. REFERÊNCIA: Mirna Raquel – Odonto 5° P. (Unifsa) Mirna Raquel – Odonto 5° P. (Unifsa) MALAMED, Stanley F. Manual de Técnicas Anestésicas