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. .. TRICOMONÍASE .. . . . -Reprodução por divisão binária longitudinal -Não há formação de cistos *Coleta de material vaginal e análise no microscópio para ver presença de tricomonas - papanicolau -fator de destacamento celular (CDF): mecanismo de adesão e invasão da mucosa vaginal, gera danos de mucosa e é altamente antigênico PERÍODO DE MAIOR SINTOMATOLOGIA: período menstrual, onde a trichomonas tem acesso ao ferro que é fundamental para o seu metabolismo -é uma IST, transmissão não sexual é rara mas as vezes acontece a transmissão durante o parto; e em crianças pode ocorrer a transmissão por uso de roupas e banheiros contaminadas -aumento do Ph: aumento da proliferação de tricomonas assim como possibilita o aumento da proliferação de candida (alimentação baseada em glicose) -secreção com odor de peixe podre - exsudato -quadro clinico: vaginite, leucorreia com aspecto bolhoso amarelo esverdeado -corrimento com mais frequência após o período menstrual -sintomas que podem estar associados: polaciúria, dispareunia ***importante: investigar sorologicamente a presença de ist’s -mulheres portadoras de tricomoníase ativa são mais susceptíveis a contaminação por HIV -mulheres que tem tricomoniase de repetição são mais susceptíveis a desenvolver a doença inflamatória pélvica -grávidas com tricomoníase tem risco de abortamento e perda do líquido amniótico -remédio: metronidazol -quanto maior o número de parceiros maior o risco de contaminação -profilaxia: uso de preservativo -gestante não deve usar medicamentos orais apenas fazer o tratamento local *A Trichomonas vaginallis é um organismo anaeróbio facultativo que utiliza glicogênio como fonte de energia e assim, aumenta o pH vaginal pois diminui a capacidade dos lactobacilos fermentarem a partir do glicogênio vaginal e formar ácido lático. *A tricomoníase é uma infecção sexualmente transmissível que acomete homens e mulheres, sendo que os homens são portadoras assintomáticas na sua maioria, porém, por serem os principais reservatórios, mantém a transmissão ativa quando não tratados. *Exame microscópico de preparação a fresco e de esfregaços fixados e corados são os mais comumente empregados no diagnóstico da tricomoníase urogenital. *Enzimas (adesinas) são implicadas como mediadores de sua aderência: AP23, AP33 , AP51 e AP65, além destas, atua também na patogênese o Cell-detaching factor (CDF, fator de destacamento celular) sendo que a expressão destas adesinas é dependente do Ferro, por isso, a frequência aumentada de manifestações durante após o ciclo menstrual. *Embora ative a via alternativa do complemento, o T. vaginalis se reveste de antígenos plasmáticos do hospedeiro, o que lhe confere resistência. *Estudos demonstraram que o T. vaginalis favorece a transmissão do HIV, lesões e sangramento de mucosa estimulação de reação inflamatória infiltração de leucócitos (TCD4+) e macrófagos (células alvo do HIV). *A tricomoníase parece ser autolimitada em muitos homens devido a uma ação tricomonicida de secreções prostáticas ou à eliminação mecânica dos protozoários que se localizam na uretra, durante a micção.