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Espermatogênese e Espermiogênese

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Gametogênese masculina - Cap 21 (Junqueira & Carneiro​) 
 
Espermatogênese 
- células germinativas primordiais (CGPs): ​formadas durante a gastrulação (2ª sem) 
→ céls migram da parede do saco vitelínico para a parte dorsal, até a crista genital                               
(gônada em desenvolvimento) 
- CGPs nos cordões seminíferos (puberdade = túbulos seminíferos) 
- CPGs emergem do túbulo seminífero dando origem às espermatogônias 
- espermatogônias: ​na puberdade, iniciam um processo contínuo de divisões                 
mitóticas e produzem sucessivas gerações de cel filhas. Dois caminhos: 
→ ​espermatogônia A: ​células tronco espermatogoniais 
 (garantem que o homem não finde sua reserva gamética) 
→ ​espermatogônia B: ​diferenciadas durante sucessivos ciclos de divisões mitóticas 
- espermatogônias B passam por ciclos mitóticos e as cels filhas ​não se                       
separam​ originando os ​espermatócitos primários (cito I) 
- citos I (2n): 
- continuam unidos por pontes citoplasmáticas até o fim do processo 
- são as maiores células da linhagem 
- distinguidos por (1) achados de cromossomos nos seus núcleos, pois a                     
prófase I da meiose é muito longa; (2) sua localização próxima à lâmina                         
basal 
- citos II (n): ​resultantes da anáfase I → entram em meiose II 
- espermátides (n): ​iniciais → encaminhadas para o epidídimo para maturação                   
funcional 
→ ​citocinese incompleta: ​garante a sincronização do processo de diferenciação 
 
FASES DA ESPERMATOGÊNESE 
1) Origem embrionária e migração para as gônadas 
2) Aumento do número de cels germinativas por mitoses 
3) Redução do número cromossômico por meiose 
4) Maturação estrutural e funcional 
 
Espermiogênese 
- fase final de produção de sptz (espermátides → stpz) 
 
PROCESSOS ENVOLVIDOS NA ESPERMIOGÊNESE: 
1) formação do acrossomo 
2) condensação e alongamento do núcleo 
3) desenvolvimento de flagelo 
4) perda da maior parte do citoplasma 
 
ETAPAS DA ESPERMIOGÊNESE: 
1) Etapa do Complexo de Golgi 
- Pequenos grânulos pró-acrossômicos se acumulam no CG; depois, fundem-se                 
para formar um único grânulo acrossômico no interior da vesícula acrossômica                     
(VA) 
- centríolos migram para o oposto da VA e iniciam a formação do axonema → eixo                             
central do flagelo 
 
2) Etapa do acrossomo 
- extensão da vesícula e grânulo acrossômicos → capuz acrossômico → acrossomo 
- acrossomo contém enzimas hidrolíticas → dissociam a cels da corona radiata e                       
digerem a zona pelúcida dos ovócitos 
- flagelo cresce de um dos centríolos enquanto mitocôndrias se acumulam ao                     
redor da porção proximal do flagelo (peça intermediária) → o movimento flagelar                       
é resultado da interação entre microtúbulos, ATP e dineína, uma ptna com                       
atividade de ATPase 
- o núcleo das espermátides se torna mais alongado e condensado 
 
3) Etapa de maturação 
- grande parte do citoplasma das espermátides é desprendida → ​corpos residuais​:                     
fagocitados pela cel de Sertoli 
- sptz liberados no lúmen do túbulo → transportados ao ​epidídimo em fluido                       
testicular (formado por esteroides, ptnas, ions e uma ​proteína ligante de                     
andrógeno ​que transporta ​testosterona) 
 
MATURAÇÃO DO SPTZ NA ESPERMIOGÊNESE: 
I) Formação do acrossomo 
II) Condensação do núcleo 
III) Formação do colo, da porção média e da cauda 
IV) Perda da maior parte do citoplasma e dos corpúsculos residuais que são                         
fagocitados pelas cels de Sertoli 
 
Células de Sertoli 
- piramidais → superfície basal adere à LB dos túbulos e as extremidades apicais                         
estão no lúmen dos túbulos; núcleos situados na base 
- recessos: ​cels da linhagem espermatogênica se alojam neles e passam pelo                     
processo de meiose e pela maturação final que termina com a formação de sptz 
- unidas por junções ocludentes nas paredes basolaterais → ​barreira                 
hematotesticular ​(cel mais avançadas são protegidas de agentes tóxicos e                   
imunológicos) 
- espermatogônias (2n) permanecem no compartimento basal ​(abaixo da barreira) -                   
comunica-se com o resto do organismo 
- espermatócitos e espermátides (n) ocupam o ​compartimento adluminal 
- as cels de Sertoli em mamíferos não se dividem durante a vida sexual madura 
 
 
FUNÇÕES DAS CELS DE SERTOLI 
1) Nutrição e sustentação das cels germinativas: ​isolamento pela barreira                 
hematotesticular faz com que as cels dependam da cel de Sertoli para troca                         
de nutrientes e metabólitos 
2) Produção e secreção de fluido testicular: ​fluido usado como veículo para o                       
transporte de sptz dos tub seminíferos aos ductos genitais 
3) Produção e secreção de inibina: ​suprime a síntese e liberação de FSH 
4) Produção e secreção de hormônio antimulleriano (AMH): ​glicoproteína que                 
age durante o desenvolvimento embrionário para promover a regressão dos                   
ductos de Muller (ductos paramesonéfricos) em fetos do sexo masculino e                     
induzir o desenvolvimento de estruturas derivadas dos ductos de Wolff (ductos                     
mesonéfricos) 
5) Fagocitose: ​digestão dos corpúsculos residuais e sptz mal formados 
6) Produção e secreção de proteína ligadora de andrógeno (ABP): ​controlada                   
pelo FSH e testosterona, servindo para concentrar testosterona nos tub                   
seminíferos onde estimula a espermatogênese 
7) Formação da barreira hematotesticular: ​espermatogônias têm livre acesso a                 
substâncias encontradas no sangue; entretanto, as junções ocludentes entre                 
as cels de Sertoli formam uma barreira à passagem de moléculas grande pelo                         
espaço entre elas → linhagem mais avançada protegida 
 
FATORES QUE INFLUENCIAM A ESPERMATOGÊNESE: ​níveis hormonais alterados;               
temperatura (criptorquidia), desnutrição, alcoolismo, drogas, varicocele 
 
Tecido intersticial 
- importante para a nutrição das cels dos túbulos seminíferos, transporte de                     
hormônios e produção de andrógenos 
- cels de Leydig: ​arredondada ou poligonal, núcleo central, nucléolo evidente,                   
citoplasma eosinofílico rico em gotículas de lipídios → cels produtoras de                     
esteróides ​(testosterona) 
- LH estimula as cels de Leydig em adultos; durante a gestação, o GnRH da                           
placenta passa do sangue materno para o fetal, estimulando as cels intersticiais                       
dos testículos feitais a produzirem andrógenos → processo importante para a                     
diferenciação embrionária da genitália masculina 
- testosterona: ​hormônio masculino responsável pelo desenvolvimento das             
características sexuais masculinas secundárias 
-  
Onda espermatogênica (Larsen) 
- A espermatogênese ocorre continuamente desde a puberdade até a morte. Os                     
gametas são produzidos em ​ondas sincronizadas em cada área do epitélio                     
germinativo, embora o ​processo não seja sincronizado ao longo do túbulo                     
seminífero 
- ondas de diferenciação celular permanecem sincronizadas devido à citocinese                 
incompleta ao longo de uma série de divisões mitóticas e meióticas que ocorrem                         
entre a divisão de uma espermatogônia e a formação da espermátide. 
- no homem, cada ciclo de espermatogênese dura cerca de ​64 dias 
 
Epidídimo 
- local da maturação ​funcional​ do sptz 
- adquire total motilidade e mecanismo para reconhecimento do ovócito 
- estoque no sptz na cauda do epidídimo: concentração, proteção e                   
armazenamento de sptz 
- sptz mais velhossão reabsorvidos pelas cels do epidídimo 
 
Alterações espermáticas 
- oligospermia: ​baixa produção espermática 
- azoospermia: ​ausência de sptz no ejaculado 
- teratospermia: ​presença de grande número de sptz defeituosos (mais de um                     
flagelo; mais de uma cabeça, pequeno flagelo, cabeça muito grande ou muito                       
pequena)

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