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PRÍNCIPIO 
	CONCEITO
	APLICAÇÃO
	FONTE
	
1. princípio da simplicidade
	Sempre que possível, os excessos do formalismo e da burocracia devem ser eliminados, na medida em que a busca da efetiva prestação jurisdicional e do acesso à ordem jurídica justa devem ser uma constante.
	Pedido de inépcia quando se alega que o pedido não atende a fomalismos, não se considerando inepto um pleito, a não ser quando formulado de tal maneira que impossibilite por completo a produção de defesa.
	PEREIRA, Leone. Princípios do direito processual do trabalho. Disponível em: https://enciclopediajuridica.pucsp.br/verbete/383/edicao-1/principios-do-direito-processual-do-trabalho. Acesso em: 4 ago 2021.
	
2. princípio da informalidade
	 Refere-se ao fato de que o procedimento judicial na Justiça do Trabalho não é tão solene e rígido quanto aos demais, justamente para garantir o pleno atendimento à justiça, mas sempre conforme os limites da lei. o Processo do Trabalho apresenta basicamente um procedimento mais complexo e completo, que é o comum (ordinário), e dois procedimentos céleres (sumário e sumaríssimo). Em todos eles, percebemos a preocupação com a informalidade, se comparamos com os procedimentos do Processo Civil.
	Não juntada aos autos de documentos,
INÉPCIA DA PETIÇÃO INICIAL. NÃO CONFIGURAÇÃO. PRINCÍPIO DA INFORMALIDADE. Relato: O Direito Processual do Trabalho é regido pelo princípio da informalidade, ao contrário do Direito Processual Civil, estando a petição inicial sujeita à informalidade. Recurso ordinário a que se nega provimento.
	PEREIRA, Leone. Princípios do direito processual do trabalho. Disponível em: https://enciclopediajuridica.pucsp.br/verbete/383/edicao-1/principios-do-direito-processual-do-trabalho. Acesso em: 4 ago 2021.
PROCESSO TRT/SP Nº 1000122-29.2018.5.02.0084
	
3. princípio do jus postulandi
	Uma das principais características do Processo do Trabalho, uma vez que traduz a possibilidade de as partes (empregado e empregador) postularem pessoalmente na Justiça do Trabalho e acompanharem as suas reclamações até o final, sem necessidade de advogado (art. 791 da CLT). É oportuno consignar que, em decisão do Pleno do TST (13-10-2009), o jus postulandi não é mais admitido no âmbito do TST, havendo a necessidade da figura do advogado, se limita ao segundo grau de jurisdição, não se aplica em questões 
	Com esse instituto é possível facilitar o acesso, principalmente dos empregados, à prestação jurisdicional, visto que não dependem exclusivamente da assistência de advogado, ou seja, fica a critério do próprio empregado ou empregador pleitear seus direitos trabalhistas pessoalmente ou pagar para serem representados por profissional devidamente preparado.
	(Art. 791 da CLT);
(Súmula 425 do Tribunal Superior do Trabalho);
RODRUIGUES, Flávio. Parte não pode atuar no TST sem advogado. Disponível em: https://www.conjur.com.br/2009-out-13/parte-nao-atuar-processo-tst-advogado. Acesso em: 4 ago 2021.
	
4. princípio da oralidade
	No Processo do Trabalho, ele é observado de forma mais acentuada, tendo em vista os princípios da simplicidade, da informalidade e do jus postulandi.
	A apresentação de defesa oral em audiência não é um
princípio processual trabalhista, mas apenas uma característica do processo do trabalho, que o diferencia do processo comum
	Arts. 791 e 839, a, da CLT;
Art. 840;
Arts. 843 e 845 da CLT;
Art. 847 da CLT;
Art. 848 da CLT;
Art. 850 da CLT. 
	
5. princípio da subsidiariedade
	A CLT e a legislação trabalhista esparsa apresentam lacunas naturais, não conseguindo regular todas as situações jurídicas e sociais. Assim, na fase de conhecimento, o Direito Processual Comum será fonte subsidiária do Direito Processual do Trabalho, contanto que preencha dois requisitos cumulativos. Da mesma forma, na fase de execução trabalhista, o art. 889 da CLT estabelece que a Lei de Execução Fiscal será fonte subsidiária do Processo do Trabalho
	Hipóteses de impedimento e suspeição do Juiz que são
mais completas no CPC, mesmo estando disciplinadas na CLT (art. 802, da CLT); ônus da prova
previsto no CPC, pois o art. 818 da CLT é muito enxuto e não resolve questões cruciais como as hipóteses de ausência de prova e prova dividida; o depoimento pessoal previsto no CPC, pois a
CLT disciplina apenas o interrogatório (art. 848 da CLT), sendo os institutos afins e propiciam
implementação do contraditório substancial no processo trabalhista, tutelas de urgência, ação rescisória, ordem preferencial de penhora, hipóteses legais de
Impenhorabilidade,
	Art. 769 da CLT
Art. 889 da CLT 
APLICAÇÃO SUPLETIVA E SUBSIDIÁRIA DO CPC AO
PROCESSO DO TRABALHO. https://www.anpt.org.br/attachments/article/3034/Palestra%20Juiz%20Mauro.pdf. Acesso em 05 ago 2021.
	
6. princípio da celeridade
	A busca da celeridade processual, de modo que o processo apresente uma razoável duração, é escopo de todos os ramos do Direito. A demora na entrega da prestação jurisdicional é um vício extremamente grave para a sociedade, e deve ser combatida com veemência. No Processo do Trabalho, o princípio da celeridade deve ser observado com primazia, tendo em vista o trabalhador ser a parte mais fraca na relação jurídica (hipossuficiente), e a natureza alimentar dos créditos trabalhistas
	A CLT impõe a tentativa de conciliação trabalhista ao processo do trabalho. Apesar disso, estabelece que, aberta a audiência de julgamento, o juiz deverá propor a conciliação. Desse modo, entende-se que a conciliação no processo do trabalho poderá ocorrer até o momento da sentença fina
	Inciso LVIII do art. 5º da CF
Art. 764 – Os dissídios individuais ou coletivos submetidos à apreciação da Justiça do Trabalho serão sempre sujeitos à conciliação.
§ 1º – Para os efeitos deste artigo, os juízes e Tribunais do Trabalho empregarão sempre os seus bons ofícios e persuasão no sentido de uma solução conciliatória dos conflitos.
Acadêmico: Rodrigo Colussi 
Inquisitismo 
Proteção

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