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1. DISSÍDIO COLETIVO 
1.1. Introdução: 
 
Trata-se de uma hipótese de heterocomposição, ou seja, aquele que 
necessita da intervenção do Estado para que seja realizada a solução justa ao 
caso concreto. O dissídio coletivo temos a discussão de direitos e interesses 
abstratos de pessoas indeterminadas, para a criação ou modificação das 
condições gerais de trabalho, no caso de dissídio coletivo de natureza 
econômica, ou também a interpretação ou declaração do alcance de uma norma 
jurídica já existente, aqui chamado de dissídio coletivo de natureza jurídica 
 
1.2. Base Legal: 
• Artigos 114 e 115 da Constituição Federal de 1988; 
• Artigos 856 a 870 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). 
 
 
1.3. Definição: 
 
Dissídio coletivo é uma espécie de ação coletiva conferida a determinados 
entes coletivos, geralmente os sindicatos, para a defesa dos interesses cujos 
titulares materiais não são pessoas individualmente consideradas, mas sim 
grupos ou categorias econômicas, profissionais ou diferenciadas, visando à 
criação ou interpretação de normas que irão incidir no âmbito dessas mesmas 
categorias (Bezerra Leite). 
 
1.4. Etapas Comuns de um Processo de Dissídio Coletivo: 
 
• Negociação: Inicialmente, as partes envolvidas tentam negociar um 
acordo. Isso pode envolver reuniões entre representantes dos 
trabalhadores e da empresa para discutir os termos do contrato. 
• Mediação: Se as negociações diretas falharem, um mediador neutro 
pode ser chamado para ajudar a resolver o impasse. O mediador não 
toma partido, mas ajuda as partes a encontrar um terreno comum. 
• Arbitragem: Se a mediação não for bem-sucedida, o próximo passo pode 
ser a arbitragem. Isso envolve a nomeação de um árbitro imparcial que 
ouvirá os argumentos de ambas as partes e tomará uma decisão 
vinculativa. 
• Greve ou Lockout: Se nenhum acordo for alcançado, os trabalhadores 
podem decidir entrar em greve, ou os empregadores podem optar por um 
lockout. Isso pode ser uma pressão adicional para as partes envolvidas 
chegarem a um acordo. 
• Decisão Judicial: Em alguns casos, o dissídio econômico pode ser 
resolvido através do sistema judicial, com um juiz tomando uma decisão 
final sobre a disputa. 
 
 
 
1.5. Classificação: 
 
a) Econômicos - são aqueles que se destinam a criação ou modificação das 
normas gerais de trabalho, que não foram acordadas previamente, 
através da representação dos interessados por meio dos sindicatos. 
Normalmente, essas disputas estão relacionadas a questões econômicas, 
como aumento de salário, benefícios, horas extras, entre outros. 
 
 
 
b) Jurídicos - tem como finalidade a interpretação, assim como a declaração 
do alcance da norma jurídica existente, sendo sentenças normativas, 
instrumento de negociação coletiva, acordos e convenções coletivas, 
entre outros. 
 
Distinção entre dissídio econômico do jurídico 
Quando o dissídio é suscitado por entidade sindical tem que tiver por 
objeto a interpretação de norma legal, regulamentar ou convencional, de 
interesse de um grupo, que representa, constituído de pessoas não 
identificadas, a controvérsia é coletiva e de natureza jurídica, sendo 
resolvida por sentença declaratória. Não se confunde com o dissídio 
coletivo de natureza econômica, que tem em mira a criação, por 
sentença constituitiva, de novas normas ou condições de trabalho para 
a categoria, nem como o dissídio individual, no qual um ou mais 
trabalhadores, identificados como partes no litígio, pleiteiam o 
cumprimento de uma obrigação prevista em norma jurídica aplicável. 
 
c) Originários ou iniciais - quando não houver sido estipulada data base 
da categoria, pela inexistência de norma coletiva anterior. Este tipo de 
dissídio não passa pela fase de tentativa de conciliação na esfera 
administrativa ou de primeira instância. Ele é utilizado quando não há 
possibilidade de se alcançar um acordo entre as partes por meios 
extrajudiciais, ou quando a matéria em questão é de competência 
originária do Tribunal. 
A sentença normativa no dissídio originário ou inicial tem natureza jurídica 
de uma norma coletiva, que deve ser seguida pelas partes envolvidas. 
 
d) Revisionais - são aquelas que visam modificar norma anterior. Um 
dissídio coletivo revisional ocorre quando já existe um acordo coletivo em 
vigor e uma das partes deseja modificá-lo. Aqui, um dos participantes do 
acordo (trabalhadores ou empregadores) solicita a revisão das condições 
do acordo coletivo. Natureza Jurídica da Sentença Normativa dos 
Dissídios Revisionais: 
A sentença normativa em um dissídio coletivo revisional também tem 
natureza jurídica de título executivo judicial. Isso significa que também tem força 
executiva, podendo ser executada diretamente para garantir o cumprimento das 
novas condições estabelecidas. 
 
e) Extensão - quando buscam estender uma norma a trabalhadores que 
por ela não tinham sido alcançadas. Portanto, trata-se de um 
processo judicial no qual o sindicato ou os sindicatos representativos 
dos trabalhadores e o sindicato ou sindicatos representativos dos 
empregadores não conseguem chegar a um acordo e, portanto, 
recorrem ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT) para resolver o 
conflito. Garante a uniformidade de direitos e deveres dos 
empregados e empregadores de determinada categoria profissional 
em uma determinada região. 
Portanto, a natureza jurídica da sentença normativa de Dissídio Coletivo 
de Extensão é de norma jurídica, impondo-se às partes envolvidas na 
ação, com o mesmo peso e caráter de uma norma legal. 
 
f) De greve: O dissídio coletivo de greve é um processo jurídico utilizado 
para resolver conflitos coletivos no ambiente de trabalho. Ele envolve 
interesses comuns de um grupo de trabalhadores e empregadores, 
mediados por entidades sindicais. 
• Natureza Mista: O dissídio coletivo de greve pode ter natureza 
mista quando a sentença normativa declara a abusividade ou legalidade 
da greve e ainda julga procedentes os pedidos constantes da pauta de 
reivindicações 
 
 
1.6. Terminologia: 
 
A parte instauradora do dissídio leva a denominação de suscitante e a 
parte contra quem foi ajuizado chama-se suscitado. 
 
1.7. Partes / legitimados: 
 
São grupos econômicos e profissionais, representados por organizações 
(sindicatos ou não), para a solução de conflitos de natureza coletiva. 
 
CLT, Art. 857 - A representação para instaurar a instância em dissídio 
coletivo constitui prerrogativa das associações sindicais, excluídas as hipóteses 
aludidas no art. 856, quando ocorrer suspensão do trabalho. (Redação dada pelo 
Decreto-lei nº 7.321, de 14.2.1945) 
Parágrafo único. Quando não houver sindicato representativo da categoria 
econômica ou profissional, poderá a representação ser instaurada pelas 
federações correspondentes e, na falta destas, pelas confederações respectivas, 
no âmbito de sua representação. (Redação dada pela Lei nº 2.693, de 
23.12.1955) 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del7321.htm#art857
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del7321.htm#art857
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L2693.htm#art857p
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L2693.htm#art857p
➢ Polo ativo 
a) O sindicato 
b) federações 
c) confederações 
d) Ministério Público, nos casos de greve conforme disposição do art. 856 
da CLT e art. 114, §3° da Constituição Federal. 
 
OBS: A doutrina em sua grande maioria entende que não possui mais aplicação 
o art. 856 da CLT ao que menciona a legitimidade ativa do Presidente do Tribunal 
Regional do Trabalho para a instauração de ofício do dissídio coletivo de greve, 
em razão desta possibilidade não ter sido recepcionada pela Constituição 
Federal, ante a vedação constitucional de interferência pelo Estado na 
organização sindical, principio esse encontrado no art. 8º, I da Constituição 
Federal. 
Neste mesmo sentido, preleciona o art. 2° do CPC ao fixar o princípio da 
inércia da jurisdição pelo qual nenhum juiz prestaráa tutela jurisdicional senão 
quando a parte ou o interessado a requerer, nos casos e formas legais. 
Além disso, A Lei n.° 7.783/89 somente concede a iniciativa para provocar 
a instauração de dissídio coletivo em caso de paralisação do trabalho a qualquer 
das partes ou ao Ministério Público do Trabalho, estando, portanto, o art. 856 da 
CLT, neste particular, derrogado pela Lei, específica, de greve. 
 
➢ Polo passivo: As mesmas entidades que possuem legitimidade 
ativa, com exceção do Ministério Público. 
 
1.8. Competência: A competência para processar, conciliar e julgar os 
dissídios coletivos de trabalho é originariamente dos Tribunais, 
assim compreendidos os Tribunais Regionais do Trabalho e o 
Tribunal Superior do Trabalho. 
 
CLT, Art. 866 - Quando o dissídio ocorrer fora da sede do Tribunal, poderá 
o presidente, se julgar conveniente, delegar à autoridade local as 
atribuições de que tratam os arts. 860 e 862. Nesse caso, não havendo 
conciliação, a autoridade delegada encaminhará o processo ao Tribunal, 
fazendo exposição circunstanciada dos fatos e indicando a solução que 
lhe parecer conveniente. 
 
Numa situação comum, a competência é do TRT, conforme dispõe o art. 
678, inciso I, da CLT: “Aos Tribunais Regionais, quando divididos em Turmas, 
compete, ao Tribunal Pleno, especialmente, processar, conciliar e julgar 
originariamente os dissídios coletivos”. 
 
Tribunal Pleno é a composição plena do tribunal. A lei, ao dizer 
especialmente, já indica que não é exclusividade do Pleno, sendo, portanto, 
possível que o dissídio seja julgado pelas Sessões de Dissídio Coletivo 
(SDC), se o tribunal possuir. 
 
 
Em casos excepcionais, a competência para o julgamento do dissídio 
coletivo é do TST, conforme o disposto no artigo 2º da Lei 7.701/88: 
“Compete à seção especializada em dissídios coletivos, ou seção 
normativa, originariamente, conciliar e julgar os dissídios coletivos que 
excedam a jurisdição dos Tribunais Regionais do Trabalho”. 
 
1.9. Procedimento 
 
➢ Instauração 
 
Na primeira fase, a representação do dissídio é recebida e protocolada no 
tribunal. Se estiver na devida forma, o Presidente do Tribunal designará uma 
audiência de conciliação, dentro do prazo de 10 dias. As partes envolvidas são, 
então, notificadas. 
 
CLT, Art. 616 - Os Sindicatos representativos de categorias econômicas ou 
profissionais e as emprêsas, inclusive as que não tenham representação 
sindical, quando provocados, não podem recusar-se à negociação coletiva. 
(Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) 
 
§ 3º - Havendo convenção, acordo ou sentença normativa em vigor, o dissídio 
coletivo deverá ser instaurado dentro dos 60 (sessenta) dias anteriores ao 
respectivo termo final, para que o novo instrumento possa ter vigência no dia 
imediato a esse termo. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 424, de 21.1.1969) 
 
➢ Audiência de Conciliação, instrução e julgamento 
 
A segunda fase é a audiência de conciliação. As duas partes do dissídio 
comparecem (ou enviam seus representantes) e o Presidente do Tribunal as 
convida para se pronunciarem sobre os termos da conciliação. 
 
Art. 860 - Recebida e protocolada a representação, e estando na devida forma, 
o Presidente do Tribunal designará a audiência de conciliação, dentro do prazo 
de 10 (dez) dias, determinando a notificação dos dissidentes, com observância 
do disposto no art. 841. 
 
Art. 862 - Na audiência designada, comparecendo ambas as partes ou seus 
representantes, o Presidente do Tribunal as convidará para se pronunciarem 
sobre as bases da conciliação. Caso não sejam aceitas as bases propostas, o 
Presidente submeterá aos interessados a solução que lhe pareça capaz de 
resolver o dissídio. 
 
• Representação em audiência 
O empregador pode ser representado pelo gerente ou por qualquer outro 
colaborador preposto, que tenha conhecimento do dissídio. Em ambos os 
casos, ele será responsável pelas declarações do representante. O juiz do 
dissídio é responsável por despachar, instruir e realizar demais diligências 
necessárias ao processo. 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art616
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0424.htm#art1
➢ Julgamento 
A terceira fase é o desdobramento da audiência. Se ambas as partes aceitarem 
os termos propostos, o acordo será homologado na Seção Especializada em 
Dissídios Coletivos. Se não houver acordo, o Presidente passa à fase de 
instrução, na qual interroga as partes para colher informações, para depois 
oferecer aos interessados uma solução que entenda ser capaz de resolver o 
dissídio (julgamento). 
Art. 863 - Havendo acordo, o Presidente o submeterá à homologação do Tribunal 
na primeira sessão. 
Art. 864 - Não havendo acordo, ou não comparecendo ambas as partes ou uma 
delas, o presidente submeterá o processo a julgamento, depois de realizadas as 
diligências que entender necessárias e ouvida a Procuradoria. (Redação dada 
pelo Decreto-lei nº 8.737, de 19.1.1946) 
 
IMPORTANTE: é pouco provável que a audiência de conciliação resulte em 
acordo. Isso porque, a negociação e a conciliação são requisitos para se 
instaurar um dissídio coletivo. Conforme as leis que regem o assunto 
(Constituição, CLT e regimento interno do TST), só se pode recorrer à Justiça 
se foram esgotadas todas as possibilidades de acordo. Inclusive, o TST 
prevê que o processo pode ser extinto sem julgamento da matéria se não 
ficarem comprovadas as tentativas de negociação. 
 
1.10. Decisão e recurso 
As sentenças proferidas pelo Poder Judiciário em dissídio coletivo, são 
denominadas de sentença normativa. 
Ressalte-se que não existe direito adquirido quanto às condições de 
trabalho fixadas por sentença normativa. De acordo com a súmula n. 277 do 
TST, as condições de trabalho alcançadas por força de sentença normativa, 
convenção ou acordos coletivos vigoram no prazo assinado, não integrando, 
de forma definitiva, os contratos individuais de trabalho. 
SUM-277 CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO OU ACORDO COLETIVO 
DE TRABALHO. EFICÁCIA. ULTRATIVIDADE. (Súmula declarada 
inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal, no julgamento da ADPF nº 
323/DF, Rel Min. Gilmar Mendes, DJE de 15/09/2022.) As cláusulas normativas 
dos acordos coletivos ou convenções coletivas integram os contratos individuais 
de trabalho e somente poderão ser modificadas ou suprimidas mediante 
negociação coletiva de trabalho. 
 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del8737.htm#art864
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del8737.htm#art864
➢ Vigência: 
Art. 867 - Da decisão do Tribunal serão notificadas as partes, ou seus 
representantes, em registrado postal, com franquia, fazendo-se, outrossim, a sua 
publicação no jornal oficial, para ciência dos demais interessados. 
Parágrafo único - A sentença normativa vigorará: (Incluído pelo Decreto-lei nº 
424, de 21.1.1969) 
a) a partir da data de sua publicação, quando ajuizado o dissídio após o prazo 
do art. 616, § 3º, ou, quando não existir acordo, convenção ou sentença 
normativa em vigor, da data do ajuizamento; (Incluída pelo Decreto-lei nº 424, 
de 21.1.1969) 
b) a partir do dia imediato ao termo final de vigência do acordo, convenção ou 
sentença normativa, quando ajuizado o dissídio no prazo do art. 616, § 3º. 
(Incluída pelo Decreto-lei nº 424, de 21.1.1969) 
Art. 868 - Em caso de dissídio coletivo que tenha por motivo novas condições de 
trabalho e no qual figure como parte apenas uma fração de empregados de uma 
empresa, poderá o Tribunal competente, na própria decisão, estender tais 
condições de trabalho, se julgar justo e conveniente, aos demais empregados da 
empresa que forem da mesma profissão dos dissidentes. 
Parágrafo único - O Tribunal fixará a data em que a decisão deve entrar em 
execução, bem como o prazo de sua vigência, o qual não poderá ser superior 
a 4 (quatro) anos. 
➢ Recurso 
Art. 895 - Cabe recurso ordinário para a instância superior: (Vide Lei 5.584, de1970) 
II - das decisões definitivas ou terminativas dos Tribunais Regionais, em 
processos de sua competência originária, no prazo de 8 (oito) dias, quer nos 
dissídios individuais, quer nos dissídios coletivos. (Incluído pela Lei nº 11.925, 
de 2009). 
Art. 896 - Cabe Recurso de Revista para Turma do Tribunal Superior do Trabalho 
das decisões proferidas em grau de recurso ordinário, em dissídio individual, 
pelos Tribunais Regionais do Trabalho, quando: (Redação dada pela Lei nº 
9.756, de 17.12.1998) 
• derem ao mesmo dispositivo de lei estadual, Convenção Coletiva de 
Trabalho, Acordo Coletivo, sentença normativa ou regulamento 
empresarial de observância obrigatória em área territorial que exceda a 
jurisdição do Tribunal Regional prolator da decisão recorrida, 
interpretação divergente, na forma da alínea a; (Redação dada pela Lei 
nº 9.756, de 1998) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0424.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0424.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0424.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0424.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0424.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5584.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5584.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11925.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11925.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9756.htm#art896
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9756.htm#art896
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9756.htm#art896
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9756.htm#art896
Efeitos do Dissídio Coletivo: 
1. Sentença Normativa: 
• Estabelece as condições de trabalho aplicáveis a toda a categoria 
ou segmento econômico. 
• Tem força de lei entre as partes envolvidas. 
• Não possui efeito de ultratividade. Ou seja, que continuariam 
mantendo eficácia após o seu prazo de vigência. Assim, chegando 
a sentença normativa em seu prazo final de vigência esta perde 
seus efeitos. 
2. Possíveis Decisões: 
• Aumento de salários; 
• Jornada de trabalho; 
• Condições de trabalho, entre outros.

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