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Graça de Valor Inestimável

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2 
 
A salvação é inteiramente por meio da graça 
que opera segundo a fé em Jesus Cristo, mas não 
se deve pensar que esta palavra graça signifique 
apenas que seja gratuito ou mesmo sem valor, 
pois não somente um preço inestimável teve 
que ser pago por Jesus com sua morte na cruz, 
como também operações tremendas, eternas e 
infinitas estão envolvidas no plano da nossa 
salvação. Assim como é o plano é a graça que nos 
salva e santifica, e tudo opera em nós e por nós. 
Esta graça não se encontra em nada ou alguém 
a não ser somente em nosso Senhor Jesus 
Cristo. É a Ele e a nada e a ninguém mais que 
devemos recorrer para receber a graça em 
ocasião oportuna. 
Estamos destacando vários textos bíblicos do 
Novo Testamento em que a graça é citada, e em 
seguida estamos apresentando em forma de 
anexo um desenvolvimento maior dos 
fundamentos de graça por meio dos quais 
somos salvos e santificados. 
 
 
 
3 
 
 
 
(Lc 1:30) 
Mas o anjo lhe disse: Maria, não temas; porque achaste 
graça diante de Deus. 
 
(Lc 2:40) 
Crescia o menino e se fortalecia, enchendo-se de 
sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele. 
 
(Lc 2:52) 
E crescia Jesus em sabedoria, estatura e graça, diante de 
Deus e dos homens. 
 
(Lc 4:22) 
Todos lhe davam testemunho, e se maravilhavam das 
palavras de graça que lhe saíam dos lábios, e 
perguntavam: Não é este o filho de José? 
 
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(Lc 6:33) 
Se fizerdes o bem aos que vos fazem o bem, qual é a vossa 
recompensa? Até os pecadores fazem isso. 
 
(Jo 1:14) 
E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de 
graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do 
unigênito do Pai. 
 
(Jo 1:16) 
Porque todos nós temos recebido da sua plenitude e 
graça sobre graça. 
 
(Jo 1:17) 
Porque a lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e 
a verdade vieram por meio de Jesus Cristo. 
 
5 
 
(At 4:33) 
Com grande poder, os apóstolos davam testemunho da 
ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia 
abundante graça. 
 
(At 6:8) 
Estêvão, cheio de graça e poder, fazia prodígios e 
grandes sinais entre o povo. 
 
(At 7:10) 
e livrou-o de todas as suas aflições, concedendo-lhe 
também graça e sabedoria perante Faraó, rei do Egito, 
que o constituiu governador daquela nação e de toda a 
casa real. 
 
(At 11:23) 
Tendo ele chegado e, vendo a graça de Deus, alegrou-se e 
exortava a todos a que, com firmeza de coração, 
permanecessem no Senhor. 
 
(At 13:43) 
Despedida a sinagoga, muitos dos judeus e dos prosélitos 
piedosos seguiram Paulo e Barnabé, e estes, falando-lhes, 
os persuadiam a perseverar na graça de Deus. 
 
6 
 
(At 14:3) 
Entretanto, demoraram-se ali muito tempo, falando 
ousadamente no Senhor, o qual confirmava a palavra da 
sua graça, concedendo que, por mão deles, se fizessem 
sinais e prodígios. 
 
 
(At 14:26) 
e dali navegaram para Antioquia, onde tinham sido 
recomendados à graça de Deus para a obra que haviam já 
cumprido. 
 
(At 15:11) 
Mas cremos que fomos salvos pela graça do Senhor Jesus, 
como também aqueles o foram. 
 
(At 15:40) 
Mas Paulo, tendo escolhido a Silas, partiu encomendado 
pelos irmãos à graça do Senhor. 
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(At 18:27) 
Querendo ele percorrer a Acaia, animaram-no os irmãos e 
escreveram aos discípulos para o receberem. Tendo 
chegado, auxiliou muito aqueles que, mediante a graça, 
haviam crido; 
 
(At 20:24) 
Porém em nada considero a vida preciosa para mim 
mesmo, contanto que complete a minha carreira e o 
ministério que recebi do Senhor Jesus para testemunhar o 
evangelho da graça de Deus. 
 
(At 20:32) 
Agora, pois, encomendo-vos ao Senhor e à palavra da sua 
graça, que tem poder para vos edificar e dar herança 
entre todos os que são santificados. 
 
(At 25:3) 
8 
 
pedindo como favor, em detrimento de Paulo, que o 
mandasse vir a Jerusalém, armando eles cilada para o 
matarem na estrada. 
 
(Rm 1:5) 
por intermédio de quem viemos a receber graça e 
apostolado por amor do seu nome, para a obediência por 
fé, entre todos os gentios, 
 
(Rm 1:7) 
A todos os amados de Deus, que estais em Roma, 
chamados para serdes santos, graça a vós outros e paz, da 
parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo. 
 
(Rm 3:24) 
sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante 
a redenção que há em Cristo Jesus, 
 
(Rm 4:16) 
Essa é a razão por que provém da fé, para que seja 
segundo a graça, a fim de que seja firme a promessa para 
toda a descendência, não somente ao que está no regime 
da lei, mas também ao que é da fé que teve Abraão 
(porque Abraão é pai de todos nós, 
 
(Rm 5:2) 
9 
 
por intermédio de quem obtivemos igualmente acesso, 
pela fé, a esta graça na qual estamos firmes; e gloriamo-
nos na esperança da glória de Deus. 
 
(Rm 5:15) 
Todavia, não é assim o dom gratuito como a ofensa; 
porque, se, pela ofensa de um só, morreram muitos, 
muito mais a graça de Deus e o dom pela graça de um só 
homem, Jesus Cristo, foram abundantes sobre muitos. 
(Rm 5:17) 
Se, pela ofensa de um e por meio de um só, reinou a 
morte, muito mais os que recebem a abundância da graça 
e o dom da justiça reinarão em vida por meio de um só, a 
saber, Jesus Cristo. 
 
(Rm 5:20) 
Sobreveio a lei para que avultasse a ofensa; mas onde 
abundou o pecado, superabundou a graça, 
 
(Rm 5:21) 
a fim de que, como o pecado reinou pela morte, assim 
também reinasse a graça pela justiça para a vida eterna, 
mediante Jesus Cristo, nosso Senhor. 
 
(Rm 6:1) 
10 
 
Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que 
seja a graça mais abundante? 
 
(Rm 6:14) 
Porque o pecado não terá domínio sobre vós; pois não 
estais debaixo da lei, e sim da graça. 
 
(Rm 6:15) 
E daí? Havemos de pecar porque não estamos debaixo da 
lei, e sim da graça? De modo nenhum! 
 
(Rm 11:5) 
Assim, pois, também agora, no tempo de hoje, sobrevive 
um remanescente segundo a eleição da graça. 
 
11 
 
(Rm 11:6) 
E, se é pela graça, já não é pelas obras; do contrário, a 
graça já não é graça. 
 
(Rm 12:3) 
Porque, pela graça que me foi dada, digo a cada um 
dentre vós que não pense de si mesmo além do que 
convém; antes, pense com moderação, segundo a medida 
da fé que Deus repartiu a cada um. 
 
(Rm 12:6) 
tendo, porém, diferentes dons segundo a graça que nos 
foi dada: se profecia, seja segundo a proporção da fé; 
 
(Rm 15:15) 
Entretanto, vos escrevi em parte mais ousadamente, 
como para vos trazer isto de novo à memória, por causa da 
graça que me foi outorgada por Deus, 
(Rm 16:20) 
E o Deus da paz, em breve, esmagará debaixo dos vossos 
pés a Satanás. A graça de nosso Senhor Jesus seja 
convosco. 
 
(Rm 16:24) 
12 
 
A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós. 
Amém! 
 
(1Co 1:3) 
graça a vós outros e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e 
do Senhor Jesus Cristo. 
 
(1Co 1:4) 
Sempre dou graças a meu Deus a vosso respeito, a 
propósito da sua graça, que vos foi dada em Cristo Jesus; 
 
(1Co 3:10) 
Segundo a graça de Deus que me foi dada, lancei o 
fundamento como prudente construtor; e outro edifica 
sobre ele. Porém cada um veja como edifica. 
 
(1Co 15:10) 
13 
 
Mas, pela graça de Deus, sou o que sou; e a sua graça, 
que me foi concedida,não se tornou vã; antes, trabalhei 
muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a 
graça de Deus comigo. 
 
(1Co 15:57) 
Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de 
nosso Senhor Jesus Cristo. 
 
(1Co 16:23) 
A graça do Senhor Jesus seja convosco. 
 
(2Co 1:2) 
graça a vós outros e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e 
do Senhor Jesus Cristo. 
 
(2Co 1:12) 
Porque a nossa glória é esta: o testemunho da nossa 
consciência, de que, com santidade e sinceridade de 
Deus, não com sabedoria humana, mas, na graça divina, 
temos vivido no mundo e mais especialmente para 
convosco. 
 
 (2Co 4:15) 
14 
 
Porque todas as coisas existem por amor de vós, para que 
a graça, multiplicando-se, torne abundantes as ações de 
graças por meio de muitos, para glória de Deus. 
 
(2Co 6:1) 
E nós, na qualidade de cooperadores com ele, também vos 
exortamos a que não recebais em vão a graça de Deus 
 
(2Co 8:1) 
Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus 
concedida às igrejas da Macedônia; 
 
(2Co 8:9) 
pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, 
sendo rico, se fez pobre por amor de vós, para que, pela 
sua pobreza, vos tornásseis ricos. 
 
(2Co 9:14) 
enquanto oram eles a vosso favor, com grande afeto, em 
virtude da superabundante graça de Deus que há em vós. 
 
(2Co 12:9) 
Então, ele me disse: A minha graça te basta, porque o 
poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, 
15 
 
mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim 
repouse o poder de Cristo. 
 
(2Co 13:14) 
A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a 
comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós. 
 
(Gl 1:3) 
graça a vós outros e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e 
do nosso Senhor Jesus Cristo, 
 
(Gl 1:6) 
Admira-me que estejais passando tão depressa daquele 
que vos chamou na graça de Cristo para outro evangelho, 
 
(Gl 1:15) 
16 
 
Quando, porém, ao que me separou antes de eu nascer 
e me chamou pela sua graça, aprouve 
 
(Gl 2:9) 
e, quando conheceram a graça que me foi dada, Tiago, 
Cefas e João, que eram reputados colunas, me 
estenderam, a mim e a Barnabé, a destra de comunhão, a 
fim de que nós fôssemos para os gentios, e eles, para a 
circuncisão; 
(Gl 2:21) 
Não anulo a graça de Deus; pois, se a justiça é mediante a 
lei, segue-se que morreu Cristo em vão. 
 
(Gl 5:4) 
De Cristo vos desligastes, vós que procurais justificar-vos 
na lei; da graça decaístes. 
 
17 
 
(Gl 6:18) 
A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja, irmãos, com o 
vosso espírito. Amém! 
 
(Ef 1:2) 
graça a vós outros e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e 
do Senhor Jesus Cristo. 
 
(Ef 1:6) 
para louvor da glória de sua graça, que ele nos concedeu 
gratuitamente no Amado, 
 
(Ef 2:5) 
e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida 
juntamente com Cristo, —pela graça sois salvos, 
 
(Ef 2:7) 
para mostrar, nos séculos vindouros, a suprema riqueza 
da sua graça, em bondade para conosco, em Cristo Jesus. 
 
(Ef 2:8) 
Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não 
vem de vós; é dom de Deus; 
 
18 
 
(Ef 3:2) 
se é que tendes ouvido a respeito da dispensação da graça 
de Deus a mim confiada para vós outros; 
 
(Ef 3:7) 
do qual fui constituído ministro conforme o dom da graça 
de Deus a mim concedida segundo a força operante do seu 
poder. 
 
(Ef 3:8) 
A mim, o menor de todos os santos, me foi dada esta 
graça de pregar aos gentios o evangelho das insondáveis 
riquezas de Cristo 
 
(Ef 4:7) 
e a graça foi concedida a cada um de nós segundo a 
proporção do dom de Cristo. 
 
(Ef 4:29) 
Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim 
unicamente a que for boa para edificação, conforme a 
necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem. 
 
(Ef 6:24) 
19 
 
A graça seja com todos os que amam sinceramente a 
nosso Senhor Jesus Cristo. 
 
(Fp 1:2) 
graça e paz a vós outros, da parte de Deus, nosso Pai, e 
do Senhor Jesus Cristo. 
 
(Fp 1:7) 
Aliás, é justo que eu assim pense de todos vós, porque 
vos trago no coração, seja nas minhas algemas, seja na 
defesa e confirmação do evangelho, pois todos sois 
participantes da graça comigo. 
 
(Fp 4:23) 
A graça do Senhor Jesus Cristo seja com o vosso espírito. 
(Cl 1:2) 
20 
 
aos santos e fiéis irmãos em Cristo que se encontram em 
Colossos, graça e paz a vós outros, da parte de Deus, 
nosso Pai. 
 
(Cl 1:6) 
que chegou até vós; como também, em todo o mundo, 
está produzindo fruto e crescendo, tal acontece entre 
vós, desde o dia em que ouvistes e entendestes a graça 
de Deus na verdade; 
 
(Cl 3:16) 
Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo; instruí-vos 
e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, 
louvando a Deus, com salmos, e hinos, e cânticos 
espirituais, com gratidão, em vosso coração. 
 
(Cl 4:6) 
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A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com 
sal, para saberdes como deveis responder a cada um. 
 
(Cl 4:18) 
A saudação é de próprio punho: Paulo. Lembrai-vos das 
minhas algemas. A graça seja convosco. 
 
(1Ts 1:1) 
Paulo, Silvano e Timóteo, à igreja dos tessalonicenses em 
Deus Pai e no Senhor Jesus Cristo, graça e paz a vós 
outros. 
 
(1Ts 5:28) 
A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja convosco. 
 
(2Ts 1:2) 
graça e paz a vós outros, da parte de Deus Pai e do 
Senhor Jesus Cristo. 
 
(2Ts 1:12) 
a fim de que o nome de nosso Senhor Jesus seja glorificado 
em vós, e vós, nele, segundo a graça do nosso Deus e 
do Senhor Jesus Cristo. 
 
22 
 
(2Ts 2:16) 
Ora, nosso Senhor Jesus Cristo mesmo e Deus, o nosso 
Pai, que nos amou e nos deu eterna consolação e boa 
esperança, pela graça, 
 
(2Ts 3:18) 
A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós. 
 
(1Tm 1:2) 
a Timóteo, verdadeiro filho na fé, graça, misericórdia e 
paz, da parte de Deus Pai e de Cristo Jesus, nosso 
Senhor. 
(1Tm 1:12) 
Sou grato para com aquele que me fortaleceu, Cristo 
Jesus, nosso Senhor, que me considerou fiel, designando-
me para o ministério, 
23 
 
(1Tm 1:14) 
Transbordou, porém, a graça de nosso Senhor com a fé e 
o amor que há em Cristo Jesus. 
 
(1Tm 6:21) 
pois alguns, professando-o, se desviaram da fé. A graça 
seja convosco. 
 
(2Tm 1:2) 
ao amado filho Timóteo, graça, misericórdia e paz, da 
parte de Deus Pai e de Cristo Jesus, nosso Senhor. 
 
(2Tm 1:9) 
que nos salvou e nos chamou com santa vocação; não 
segundo as nossas obras, mas conforme a sua própria 
determinação e graça que nos foi dada em Cristo Jesus, 
antes dos tempos eternos, 
 
(2Tm 2:1) 
Tu, pois, filho meu, fortifica-te na graça que está em 
Cristo Jesus. 
 
(2Tm 4:22) 
O Senhor seja com o teu espírito. A graça seja convosco. 
24 
 
(Tt 1:4) 
a Tito, verdadeiro filho, segundo a fé comum, graça e paz, 
da parte de Deus Pai e de Cristo Jesus, nosso Salvador. 
 
(Tt 2:11) 
Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a 
todos os homens, 
 
(Tt 3:7) 
a fim de que, justificados por graça, nos tornemos seus 
herdeiros, segundo a esperança da vida eterna. 
 
(Tt 3:15) 
Todos os que se acham comigo te saúdam; saúda quantosnos amam na fé. A graça seja com todos vós. 
25 
 
(Fm 1:3) 
graça e paz a vós outros, da parte de Deus, nosso Pai, e 
do Senhor Jesus Cristo. 
 
(Fm 1:25) 
A graça do Senhor Jesus Cristo seja com o vosso espírito. 
 
(Hb 2:9) 
vemos, todavia, aquele que, por um pouco, tendo sido 
feito menor que os anjos, Jesus, por causa do sofrimento 
da morte, foi coroado de glória e de honra, para que, pela 
graça de Deus, provasse a morte por todo homem. 
 
(Hb 4:16) 
Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono 
da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos 
graça para socorro em ocasião oportuna. 
 
(Hb 10:29) 
De quanto mais severo castigo julgais vós será considerado 
digno aquele que calcou aos pés o Filho de Deus, e 
profanou o sangue da aliança com o qual foi santificado, e 
ultrajou o Espírito da graça? 
 
(Hb 12:15) 
26 
 
atentando, diligentemente, por que ninguém seja faltoso, 
separando-se da graça de Deus; nem haja alguma raiz de 
amargura que, brotando, vos perturbe, e, por meio dela, 
muitos sejam contaminados; 
 
(Hb 12:28) 
Por isso, recebendo nós um reino inabalável, retenhamos a 
graça, pela qual sirvamos a Deus de modo agradável, com 
reverência e santo temor; 
 
(Hb 13:9) 
Não vos deixeis envolver por doutrinas várias e estranhas, 
porquanto o que vale é estar o coração confirmado com 
graça e não com alimentos, pois nunca tiveram proveito os 
que com isto se preocuparam. 
 
(Tg 4:6) 
27 
 
Antes, ele dá maior graça; pelo que diz: Deus resiste aos 
soberbos, mas dá graça aos humildes. 
 
(1Pe 1:2) 
eleitos, segundo a presciência de Deus Pai, em 
santificação do Espírito, para a obediência e a aspersão do 
sangue de Jesus Cristo, graça e paz vos sejam 
multiplicadas. 
 
(1Pe 1:10) 
Foi a respeito desta salvação que os profetas indagaram e 
inquiriram, os quais profetizaram acerca da graça a vós 
outros destinada, 
 
(1Pe 1:13) 
Por isso, cingindo o vosso entendimento, sede sóbrios e 
esperai inteiramente na graça que vos está sendo trazida 
na revelação de Jesus Cristo. 
 
(1Pe 2:20) 
Pois que glória há, se, pecando e sendo esbofeteados por 
isso, o suportais com paciência? Se, entretanto, quando 
praticais o bem, sois igualmente afligidos e o suportais com 
paciência, isto é grato a Deus. 
 
(1Pe 4:10) 
28 
 
Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que 
recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de 
Deus. 
 
(1Pe 5:5) 
Rogo igualmente aos jovens: sede submissos aos que são 
mais velhos; outrossim, no trato de uns com os outros, 
cingi-vos todos de humildade, porque Deus resiste aos 
soberbos, contudo, aos humildes concede a sua graça. 
 
(1Pe 5:10) 
Ora, o Deus de toda a graça, que em Cristo vos chamou à 
sua eterna glória, depois de terdes sofrido por um pouco, 
ele mesmo vos há de aperfeiçoar, firmar, fortificar e 
fundamentar. 
 
(1Pe 5:12) 
Por meio de Silvano, que para vós outros é fiel irmão, 
como também o considero, vos escrevo resumidamente, 
exortando e testificando, de novo, que esta é a genuína 
graça de Deus; nela estai firmes. 
 
29 
 
APÊNDICE: 
O Evangelho que nos Leva a Obter a Salvação 
Estamos inserindo esta nota em forma de 
apêndice em nossas últimas publicações, uma 
vez que temos sido impelidos a explicar em 
termos simples e diretos o que seja de fato o 
evangelho, na forma em que nos é apresentado 
nas Escrituras, já que há muita pregação e 
ensino de caráter legalista que não é de modo 
algum o evangelho de nosso Senhor Jesus 
Cristo. 
Há também uma grande ignorância relativa ao 
que seja a aliança da graça por meio da qual 
somos salvos, e que consiste no coração do 
evangelho, e então a descrevemos em termos 
bem simples, de forma que possa ser 
adequadamente entendida. 
Há somente um evangelho pelo qual podemos 
ser verdadeiramente salvos. Ele se encontra 
revelado na Bíblia, e especialmente nas páginas 
do Novo Testamento. Mas, por interpretações 
incorretas é possível até mesmo transformá-lo 
em um meio de perdição e não de salvação, 
conforme tem ocorrido especialmente em 
nossos dias, em que as verdades fundamentais 
30 
 
do evangelho de Jesus Cristo têm sido 
adulteradas ou omitidas. 
Tudo isto nos levou a tomar a iniciativa de 
apresentar a seguir, de forma resumida, em que 
consiste de fato o evangelho da nossa salvação. 
Em primeiro lugar, antes de tudo, é preciso 
entender que somos salvos exclusivamente 
com base na aliança de graça que foi feita entre 
Deus Pai e Deus Filho, antes mesmo da criação 
do mundo, para que nas diversas gerações de 
pessoas que seriam trazidas por eles à existência 
sobre a Terra, houvesse um chamado invisível, 
sobrenatural, espiritual, para serem perdoadas 
de seus pecados, justificadas, regeneradas 
(novo nascimento espiritual), santificadas e 
glorificadas. E o autor destas operações 
transformadoras seria o Espírito Santo, a 
terceira pessoa da trindade divina. 
Estes que seriam chamados à conversão, o 
seriam pelo meio de atração que seria feita por 
Deus Pai, trazendo-os a Deus Filho, de modo que 
pela simples fé em Jesus Cristo, pudessem 
receber a graça necessária que os redimiria e os 
transportaria das trevas para a luz, do poder de 
Satanás para o de Deus, e que lhes transformaria 
em filhos amados e aceitos por Deus. 
31 
 
Como estes que foram redimidos se 
encontravam debaixo de uma sentença de 
maldição e condenação eternas, em razão de 
terem transgredido a lei de Deus, com os seus 
pecados, para que fossem redimidos seria 
necessário que houvesse uma quitação da dívida 
deles para com a justiça divina, cuja sentença 
sobre eles era a de morte física e espiritual 
eternas. 
Havia a necessidade de um sacrifício, de alguém 
idôneo que pudesse se colocar no lugar do 
homem, trazendo sobre si os seus pecados e 
culpa, e morrendo com o derramamento do Seu 
sangue, porque a lei determina que não pode 
haver expiação sem que haja um sacrifício 
sangrento substitutivo. 
Importava também que este Substituto de 
pecadores, assumisse a responsabilidade de 
cobrir tudo o que fosse necessário em relação à 
dívida de pecados deles, não apenas a anterior à 
sua conversão, como a que seria contraída 
também no presente e no futuro, durante a sua 
jornada terrena. 
Este Substituto deveria ser perfeito, sem 
pecado, eterno, infinito, porque a ofensa do 
pecador é eterna e infinita. Então deveria ser 
alguém divino para realizar tal obra. 
32 
 
Jesus, sendo Deus, se apresentou na aliança da 
graça feita com o Pai, para ser este Salvador, 
Fiador, Garantia, Sacrifício, Sacerdote, para 
realizar a obra de redenção. 
O homem é fraco, dado a se desviar, mas a sua 
chamada é para uma santificação e perfeição 
eternas. Como poderia responder por si mesmo 
para garantir a eternidade da segurança da 
salvação? 
Havia necessidade que Jesus assumisse ao lado 
da natureza divina que sempre possuiu, a 
natureza humana, e para tanto ele foi gerado 
pelo Espírito Santo no ventre de Maria. 
Ele deveria ter um corpo para ser oferecido em 
sacrifício. O sangue da nossa redenção deveria 
ser o de alguém que fosse humano, mas 
também divino, de modo que se pode até 
mesmo dizer que fomos redimidos pelo sangue 
do próprio Deus. 
Este é o fundamento da nossa salvação. A morte 
de Jesus em nosso lugar, de modo a nos abrir o 
caminho para a vida eterna e o céu. 
Para que nunca nos esquecêssemos desta 
grande e importante verdade do evangelho de 
que Jesus se tornou da parte de Deus para nós, o 
33 
 
nosso tudo, e que sem Ele nada somos ou 
podemos fazer para agradar a Deus, Jesus fixou 
a Ceia que deveser regularmente observada 
pelos crentes, para que se lembrem de que o Seu 
corpo foi rasgado, assim como o pão que 
partimos na Ceia, e o Seu sangue foi derramado 
em profusão, conforme representado pelo 
vinho, para que tenhamos vida eterna por meio 
de nos alimentarmos dEle. Por isso somos 
ordenados a comer o pão, que representa o 
corpo de Jesus, que é verdadeiro alimento para 
o nosso espírito, e a beber o sangue de Jesus, que 
é verdadeira bebida para nos refrigerar e 
manter a Sua vida em nós. 
Quando Ele disse que é o caminho e a verdade e 
a vida. Que a porta que conduz à vida eterna é 
estreita, e que o caminho é apertado. Tudo isto 
se aplica ao fato de que não há outra verdade, 
outro caminho, outra vida, senão a que existe 
somente por meio da fé nEle. A porta é estreita 
porque não admite uma entrada para vários 
caminhos e atalhos, que sendo diferentes dEle, 
conduzem à perdição. É estreito e apertado para 
que nunca nos desviemos dEle, o autor e 
consumador da nossa salvação. 
Então o plano de salvação, na aliança de graça 
que foi feita, nada exige do homem, além da fé, 
pois tudo o que tiver que ser feito nele para ser 
34 
 
transformado e firmado na graça, será realizado 
pelo autor da sua salvação, a saber, Jesus Cristo. 
Tanto é assim, que para que tenhamos a plena 
convicção desta verdade, mesmo depois de 
sermos justificados, regenerados e santificados, 
percebemos, enquanto neste mundo, que há em 
nós resquícios do pecado, que são o resultado do 
que se chama de pecado residente, que ainda 
subsiste no velho homem, que apesar de ter sido 
crucificado juntamente com Cristo, ainda 
permanece em condições de operar em nós, ao 
lado da nova natureza espiritual e santa que 
recebemos na conversão. 
Qual é a razão disso, senão a de que o Senhor 
pretende nos ensinar a enxergar que a nossa 
salvação é inteiramente por graça e mediante a 
fé? Que é Ele somente que nos garante a vida 
eterna e o céu. Se não fosse assim, não 
poderíamos ser salvos e recebidos por Deus 
porque sabemos que ainda que salvos, o pecado 
ainda opera em nossas vidas de diversas formas. 
Isto pode ser visto claramente em várias 
passagens bíblicas e especialmente no texto de 
Romanos 7. 
À luz desta verdade, percebemos que mesmo as 
enfermidades que atuam em nossos corpos 
35 
 
físicos, e outras em nossa alma, são o resultado 
da imperfeição em que ainda nos encontramos 
aqui embaixo, pois Deus poderia dar saúde 
perfeita a todos os crentes, sem qualquer 
doença, até o dia da morte deles, mas Ele não o 
faz para que aprendamos que a nossa salvação 
está inteiramente colocada sobre a 
responsabilidade de Jesus, que é aquele que 
responde por nós perante Ele, para nos manter 
seguros na plena garantia da salvação que 
obtivemos mediante a fé, conforme o próprio 
Deus havia determinado justificar-nos somente 
por fé, do mesmo modo como fizera com Abraão 
e com muitos outros mesmo nos dias do Velho 
Testamento. 
Nenhum crente deve portanto julgar-se sem fé 
porque não consegue vencer determinadas 
fraquezas ou pecados, porque enquanto se 
esforça para ser curado deles, e ainda que não o 
consiga neste mundo, não perderá a sua 
condição de filho amado de Deus, que pode usar 
tudo isto em forma de repreensão e disciplina, 
mas que jamais deixará ou abandonará a 
qualquer que tenha recebido por filho, por 
causa da aliança que fez com Jesus e na qual se 
interpôs com um juramento que jamais a 
anularia por causa de nossas imperfeições e 
transgressões. 
36 
 
Um crente verdadeiro odeia o pecado e ama a 
Jesus, mas sempre lamentará que não o ame 
tanto quanto deveria, e por não ter o mesmo 
caráter e virtudes que há em Cristo. Mas de uma 
coisa ele pode ter certeza: não foi por mérito, 
virtude ou boas obras que lhes foram exigidos a 
apresentar a Deus que ele foi salvo, mas 
simplesmente por meio do arrependimento e 
da fé nAquele que tudo fez e tem feito que é 
necessário para a segurança eterna da sua 
salvação. 
É possível que alguém leia tudo o que foi dito 
nestes sete últimos parágrafos e não tenha 
percebido a grande verdade central relativa ao 
evangelho, que está sendo comentada neles, e 
que foi citada de forma resumida no primeiro 
deles, a saber: 
“Então o plano de salvação, na aliança de graça 
que foi feita, nada exige do homem, além da fé, 
pois tudo o que tiver que ser feito nele para ser 
transformado e firmado na graça, será realizado 
pelo autor da sua salvação, a saber, Jesus Cristo.” 
Nós temos na Palavra de Deus a confirmação 
desta verdade, que tudo é de fato devido à graça 
de Jesus, na nossa salvação, e que esta graça é 
suficiente para nos garantir uma salvação 
eterna, em razão do pacto feito entre Deus Pai e 
37 
 
Deus Filho, que nos escolheram para esta 
salvação segura e eterna, antes mesmo da 
fundação do mundo, no qual Jesus e Sua obra 
são a causa dessa segurança eterna, pois é nEle 
que somos aceitos por Deus, nos termos da 
aliança firmada, em que o Pai e o Filho são os 
agentes da aliança, e os crentes apenas os 
beneficiários. 
O pacto foi feito unilateralmente pelo Pai e o 
Filho, sem a consulta da vontade dos 
beneficiários, uma vez que eles nem sequer 
ainda existiam, e quando aderem agora pela fé 
aos termos da aliança, eles são convocados a 
fazê-lo voluntariamente e para o principal 
propósito de serem salvos para serem 
santificados e glorificados, sendo instruídos 
pelo evangelho que tudo o que era necessário 
para a sua salvação foi perfeitamente 
consumado pelo Fiador deles, nosso Senhor 
Jesus Cristo. 
Então, preste atenção neste ponto muito 
importante, de que tanto é assim, que não é pelo 
fato de os crentes continuarem sujeitos ao 
pecado, mesmo depois de convertidos, que eles 
correm o risco de perderem a salvação deles, 
uma vez que a aliança não foi feita diretamente 
com eles, e consistindo na obediência perfeita 
deles a toda a vontade de Deus, mas foi feita com 
38 
 
Jesus Cristo, para não somente expiar a culpa 
deles, como para garantir o aperfeiçoamento 
deles na santidade e na justiça, ainda que isto 
venha a ser somente completado integralmente 
no por vir, quando adentrarem a glória celestial. 
A salvação é por graça porque alguém pagou 
inteiramente o preço devido para que fôssemos 
salvos – nosso Senhor Jesus Cristo. 
E para que soubéssemos disso, Jesus não nos foi 
dado somente como Sacrifício e Sacerdote, mas 
também como Profeta e Rei. 
Ele não somente é quem nos anuncia o 
evangelho pelo poder do Espírito Santo, e quem 
tudo revelou acerca dele nas páginas da Bíblia, 
para que não errássemos o alvo por causa da 
incredulidade, que sendo o oposto da fé, é a 
única coisa que pode nos afastar da 
possibilidade da salvação. 
Em sua obra como Rei, Jesus governa os nossos 
corações, e nos submete à Sua vontade de forma 
voluntária e amorosa, capacitando-nos, pelo 
Seu próprio poder, a viver de modo agradável a 
Deus. 
Agora, nada disso é possível sem que haja 
arrependimento. Ainda que não seja ele a causa 
39 
 
da nossa salvação, pois, como temos visto esta 
causa é o amor, a misericórdia e a graça de Deus, 
manifestados em Jesus em nosso favor, todavia, 
o arrependimento é necessário, porque toda 
esta salvação é para uma vida santa, uma vida 
que lute contra o pecado, e que busque se 
revestir do caráter e virtudes de Jesus. 
Então, não há salvação pela fé onde o coração 
permanece apegado ao pecado, e sem 
manifestar qualquer desejo de viver de modo 
santo para a glória de Deus. 
Desde que haja arrependimento não há 
qualquer impossibilidade para que Deus nos 
salve, nem mesmo os grosseiros pecados da 
geração atual, que corre desenfreadamente à 
busca de prazeres terrenos, e completamente 
avessa aos valores eternos e celestiais. 
Ainda que possa parecer um paradoxo, haveria 
até mais facilidade para Deus salvar a estes que 
vivem na iniquidadeporque a vida deles no 
pecado é flagrante, e pouco se importam em 
demonstrar por um viver hipócrita, que são 
pessoas justas e puras, pois não estão 
interessados em demonstrar a justiça própria 
do fariseu da parábola de Jesus, para que através 
de sua falsa religiosidade, e autoengano, 
40 
 
pudessem alcançar algum favor da parte de 
Deus. 
Assim, quando algum deles recebe a revelação 
da luz que há em Jesus, e das grandes trevas que 
dominam seu coração, o trabalho de 
convencimento do Espírito Santo é facilitado, e 
eles lamentam por seus pecados e fogem para 
Jesus para obterem a luz da salvação. E ele os 
receberá, e a nenhum deles lançará fora, 
conforme a Sua promessa, porque o ajuste feito 
para a sua salvação exige somente o 
arrependimento e a fé, para a recepção da graça 
que os salvará. 
Deus mesmo é quem provê todos os meios 
necessários para que permaneçamos firmes na 
graça que nos salvou, de maneira que jamais 
venhamos a nos separar dele definitivamente. 
Ele nos fez coparticipantes da Sua natureza 
divina, no novo nascimento operado pelo 
Espírito Santo, de modo que uma vez que uma 
natureza é atingida, ela jamais pode ser desfeita. 
Nós viveremos pela nova criatura, ainda que a 
velha venha a se dissolver totalmente, assim 
como está ordenado que tudo o que herdamos 
de Adão e com o pecado deverá passar, pois tudo 
é feito novo em Jesus, em quem temos recebido 
41 
 
este nosso novo ser que se inclina em amor para 
Deus e para todas as coisas de Deus. 
Ainda que haja o pecado residente no crente, ele 
se encontra destronado, pois quem reina agora 
é a graça de Jesus em seu coração, e não mais o 
pecado. Ainda que algum pecado o vença isto 
será temporariamente, do mesmo modo que 
uma doença que se instala no corpo é expulsa 
dele pelas defesas naturais ou por algum 
medicamento potente. O sangue de Jesus é o 
remédio pelo qual somos sarados de todas as 
nossas enfermidades. E ainda que alguma delas 
prevaleça neste mundo ela será totalmente 
extinta quando partirmos para a glória, onde 
tudo será perfeito. 
Temos este penhor da perfeição futura da 
salvação dado a nós pela habitação do Espírito 
Santo, que testifica juntamente com o nosso 
espírito que somos agora filhos de Deus, não 
apenas por ato declarativo desta condição, mas 
de fato e de verdade pelo novo nascimento 
espiritual que nos foi dado por meio da nossa fé 
em Jesus. 
Toda esta vida que temos agora é obtida por 
meio da fé no Filho de Deus que nos amou e se 
entregou por nós, para que vivamos por meio da 
Sua própria vida. Ele é o criador e o sustentador 
42 
 
de toda a criação, inclusive desta nova criação 
que está realizando desde o princípio, por meio 
da geração de novas criaturas espirituais para 
Deus por meio da fé nEle. 
Ele pode fazê-lo porque é espírito vivificante, ou 
seja, pode fazer com que nova vida espiritual 
seja gerada em quem Ele assim o quiser. Ele sabe 
perfeitamente quais são aqueles que atenderão 
ao chamado da salvação, e é a estes que Ele se 
revela em espírito para que creiam nEle, e assim 
sejam salvos. 
Bem-aventurados portanto são: 
Os humildes de espírito que reconhecem que 
nada possuem em si mesmos para agradarem a 
Deus. 
Os mansos que se submetem à vontade de Deus 
e que se dispõem a cumprir os Seus 
mandamentos. 
Os que choram por causa de seus pecados e todo 
o pecado que há no mundo, que é uma rebelião 
contra o Criador. 
Os misericordiosos, porque dão por si mesmos o 
testemunho de que todos necessitam da 
misericórdia de Deus para serem perdoados. 
43 
 
Os pacificadores, e não propriamente pacifistas 
que costumam anular a verdade em prol da paz 
mundial, mas os que anunciam pela palavra e 
suas próprias vidas que há paz de reconciliação 
com Deus somente por meio da fé em Jesus. 
Os que têm fome e sede de justiça, da justiça do 
reino de Deus que não é comida, nem bebida, 
mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo. 
Os que são perseguidos por causa do evangelho, 
porque sendo odiados sem causa, perseveram 
em dar testemunho do Nome e da Palavra de 
Jesus Cristo. 
Vemos assim que ser salvo pela graça não 
significa: de qualquer modo, de maneira 
descuidada, sem qualquer valor ou preço 
envolvido na salvação. Jesus pagou um preço 
altíssimo e de valor inestimável para que 
pudéssemos ser redimidos. Os termos da 
aliança por meio da qual somos salvos são todos 
bem ordenados e planejados para que a salvação 
seja segura e efetiva. Há poderes sobrenaturais, 
celestiais, espirituais envolvidos em todo o 
processo da salvação. 
É de uma preciosidade tão grande este plano e 
aliança que eles devem ser eficazes mesmo 
quando não há naqueles que são salvos um 
44 
 
conhecimento adequado de todas estas 
verdades, pois está determinado que aquele que 
crê no seu coração e confessar com os lábios que 
Jesus é o Senhor e Salvador, é tudo quanto que é 
necessário para um pecador ser transformado 
em santo e recebido como filho adotivo por 
Deus. 
O crescimento na graça e no conhecimento de 
Jesus são necessários para o nosso 
aperfeiçoamento espiritual em progresso da 
nossa santificação, mas não para a nossa 
justificação e regeneração (novo nascimento) 
que são instantâneos e recebidos 
simultaneamente no dia mesmo em que nos 
convertemos a Cristo. Quando fomos a Ele como 
nos encontrávamos na ocasião, totalmente 
perdidos e mortos em transgressões e pecados. 
E fomos recebidos porque a palavra da 
promessa da aliança é que todo aquele que crê 
será salvo, e nada mais é acrescentado a ela 
como condição para a salvação. 
É assim porque foi este o ajuste que foi feito 
entre o Pai e o Filho na aliança que fizeram entre 
si para que fôssemos salvos por graça e 
mediante a fé. 
45 
 
Jesus é pedra de esquina eleita e preciosa, que o 
Pai escolheu para ser o autor e o consumador da 
nossa salvação. Ele foi eleito para a aliança da 
graça, e nós somos eleitos para recebermos os 
benefícios desta aliança por meio da fé nAquele 
a quem foram feitas as promessas de ter um 
povo exclusivamente Seu, zeloso de boas obras. 
Então quando somos chamados de eleitos na 
Bíblia, isto não significa que Deus fez uma 
aliança exclusiva e diretamente com cada um 
daqueles que creem, uma vez que uma aliança 
com Deus para a vida eterna demanda uma 
perfeita justiça e perfeita obediência a Ele, sem 
qualquer falha, e de nós mesmos, jamais 
seríamos competentes para atender a tal 
exigência, de modo que a aliança poderia ter 
sido feita somente com Jesus. 
Somos aceitos pelo Pai porque estamos em 
Jesus, e assim é por causa do Filho Unigênito que 
somos também recebidos. Jamais poderíamos 
fazê-lo diretamente sem ter a Jesus como nossa 
Cabeça, nosso Sumo Sacerdote e Sacrifício. Isto 
é tipificado claramente na Lei, em que nenhum 
ofertante ou oferta seriam aceitos por Deus sem 
serem apresentados pelo sacerdote escolhido 
por Deus para tal propósito. Nenhum outro 
Sumo Sacerdote foi designado pelo Pai para que 
pudéssemos receber uma redenção e 
46 
 
aproximação eternas, senão somente nosso 
Senhor Jesus Cristo, aquele que Ele escolheu 
para este ofício. 
Mas uma vez que nos tornamos filhos de Deus 
por meio da fé em Jesus Cristo, importa 
permanecermos nEle por um viver e andar em 
santificação, no Espírito. 
É pelo desconhecimento desta verdade que 
muitos crentes caminham de forma 
desordenada, uma vez que tendo aprendido que 
a aliança da graça foi feita entre Deus Pai e Deus 
Filho, e que são salvos exclusivamente por meio 
da fé, que então não importa como vivam uma 
vez que já se encontram salvos das 
consequências mortais do pecado. 
Ainda que isto seja verdadeiro no tocante à 
segurança eterna da salvação em razão da 
justificação, é apenas uma das faces da moeda 
da salvação, que nos trazendo justificação e 
regeneração instantaneamente pela graça, 
mediante afé, no momento mesmo da nossa 
conversão inicial, todavia, possui uma outra 
face que é a relativa ao propósito da nossa 
justificação e regeneração, a saber, para sermos 
santificados pelo Espírito Santo, mediante 
implantação da Palavra em nosso caráter. Isto 
tem a ver com a mortificação diária do pecado, e 
47 
 
o despojamento do velho homem, por um andar 
no Espírito, pois de outra forma, não é possível 
que Deus seja glorificado através de nós e por 
nós. Não há vida cristã vitoriosa sem 
santificação, uma vez que Cristo nos foi dado 
para o propósito mesmo de se vencer o pecado, 
por meio de um viver santificado. 
Esta santificação foi também incluída na aliança 
da graça feita entre o Pai e o Filho, antes da 
fundação do mundo, e para isto somos também 
inteiramente dependentes de Jesus e da 
manifestação da sua vida em nós, porque Ele se 
tornou para nós da parte de Deus a nossa justiça, 
redenção, sabedoria e santificação (I Coríntios 
1.30). De modo que a obra iniciada na nossa 
conversão será completada por Deus para o seu 
aperfeiçoamento final até a nossa chegada à 
glória celestial. 
“Estou plenamente certo de que aquele que 
começou boa obra em vós há de completá-la até 
ao Dia de Cristo Jesus.” (Filipenses 1.6). 
“O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e 
o vosso espírito, alma e corpo sejam 
conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda 
de nosso Senhor Jesus Cristo. Fiel é o que vos 
chama, o qual também o fará.” (I 
Tessalonicenses 5.23,24). 
48 
 
“Assim, pois, amados meus, como sempre 
obedecestes, não só na minha presença, porém, 
muito mais agora, na minha ausência, 
desenvolvei a vossa salvação com temor e 
tremor; porque Deus é quem efetua em vós 
tanto o querer como o realizar, segundo a sua 
boa vontade.” (Filipenses 2.12,13). 
 
 
 
Por Silvio Dutra

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