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a D om inic Deus espera de todo professor uma constante dedicação na busca de conhecimentos bíblicos e pedagógicos, para que possa ensinar com excelência e, assim, poder edif icar a vida espiritual dos seus alunos. Editorial EXPEDIENTE Presidente da CCADB José Wellington Costa Júnior Presidente do Conselho Administrativo José Wellington Bezerra da Costa Diretor-executivo Ronaldo Rodrigues de Souza Editor-chefe Silas Daniel Gerente de Publicações Alexandre Claudino Coelho Gerente Financeiro Josafá Franklin Santos Bomfim Gerente Comercial Cícero da Silva Gerente de Produção Jarbas Ramires Silva Gerente de Comunicação Leandro Souza da Silva Chefe de Arte & Design W agner de Almeida Projeto Gráfico, diagramação e capa Suzane Barboza Projeto Digital Alan Valle Fotos Shutterstock TELEMARKETINC - 0800 021 7373 2a a 6a das 8h as 17:30min Opção 1 - Igrejas, cotas e assinaturas Opção 2 - Colportores e Lojistas Opção 3 - Pastores e demais clientes WHATSAPP - (21) 2406-7373 ASSINATURA IMPRESSA R$ 110,00 - (2 anos) ASSINATURA DIGITAL R$29,00 (l ano) www.cpaddigital.com.br ATENDIMENTO ASSINATURA IMPRESSA (21) 2406-7432 E-mail: assinaturas@cpad.com.br SUPORTE ASSINATURA DIGITAL (21) 2406-7315 E-mail: cpadweb@cpad.com.br Ano 25 I n°98 1 jul/ago/set de 2024 Ensinador Cristão-revista evangélica trimestral, lançada em novembro de 1999, editada pela Casa Publicadora das Assembléias de Deus. C orrespo ndê nc ia para p u b lica çã o deve ser endereçada ao D epartam ento .de Jornalismo. As remessas de valor (pagamento de assinatura, p u b lic id a d e etc.) exc lus iva m en te à CPAD. A d ireção é responsável pe ran te a Lei por toda m atéria publicada. Perante a igreja, os artigos assinados são de re sp o n sá b ilid a d e de seus autores, não representando necessariam ente a op in ião da revista. Assegura-se a publicação, apenas, das colaborações solicitadas. O mesm o prin c íp io vale para anúncios. Revista Ensinador Cristão E-mail: ensinador@cpad.com.br Rute, Ester e Daniel: exem plos de fé e fide lidade a Deus em meio a c ircunstâncias d ifíce is Ao longo de sua trajetória e desde o seu nascedouro, o povo hebreu foi alvo de intensa perseguição por parte de seus inimigos. A Bíblia Sagrada revela em suas páginas as façanhas de personagens que colocaram à prova a sua confiança em Deus quando não havia a menor chance de escape diante das armações perpetradas em círculos palacianos. Dentre esses exem plos de resistência e fé, há uma mulher: Ester, que foi instrumento de Deus para livrar seu povo de uma erradicação total no mundo antigo. Sua história, bem como a de Rute, e as lições que podemos extrair de ambas, são tema da revista Lições Bíblicas de Adultos da CPAD neste 3o trimestre. Na seção Boas Idéias e na seção de subsídios da revista L içõ e s B íb lica s A d u lto s , o le itor encontrará um conteúdo que contribu irá na p reparação das aulas deste trim estre pelos professores. Além disso, temos uma entrevista com o com entárista da referida revista, o pastor Silas Queiroz, da Assem blé ia de Deus em Rondônia, que com enta sobre o conteúdo produzido e dá orientações aos professores. Nesta ed ição , os le itores tam bém podem contar com as tradicionais seções Professor Responde, Sala de Leitura, ED em Foco e Em Evidência , que trazem respectivam ente orientações, resenhas de livros que contribuem para o enri quecimento das aulas e reportagens sobre ações na área de educação cristã que algumas igrejas estão im plementando para d inam izar esse tipo de traba lho . A seção C onversa Franca desta edição traz uma entrevista com o pastor José Orisvaldo, líder das Assem bléias de Deus em A lagoas, que fala sobe a importância da Escola Dominical para a sua vida e o que tem sido feito em sua igreja para incrementar ainda mais esse trabalho. Em artigo, o pastor Valm ir M ilomem, da Assem bléia de Deus em Cuiabá (MT), discorre sobreo tema da revista Lições Bíb licas Jo v e n s da CPAD deste terceiro trim estre , por ele com entada: "Na Cova dos Leões: O Exem plo de Fé e C ora gem de Daniel para o Testemunho Cristão em Nossos D ias". Ou seja, os temas das revistas de Adultos e Jovens da CPAD levam alunos e professores a considerarem em suas vidas os princípios bíblicos que devem nortear sua caminhada rumo às mansões celestes. E dentro desse propósito, a revista Ensina dor Cristão continua com a sua missão de oferecer recursos para o auxílio dos professores em seu ministério de ensino e para uma bem-sucedida apresentação dos temas propostos ao longo do trimestre letivo. Logo, cremos que esta edição será bênção para a sua vida. Portanto, boa leitura! http://www.cpaddigital.com.br mailto:assinaturas@cpad.com.br mailto:cpadweb@cpad.com.br mailto:ensinador@cpad.com.br Sumário -A-.-- ^ ■ 18 05 10 11 22 25 29 30 31 44 46 CAPA Dinamizando o Estudo na Escola Bíblica Dominical: Estratégias para Explorar Temas Fundamentais da Fé Cristã ARTIGO NA COVA DOS LEÕES Exemplo de Fé e Coragem de Daniel para o Testemunho Cristão em Nossos Dias ARTIGO Um Estudo Panorâmico do Livro de Apocalipse SUBSÍDIOS O Deus que Governa o Mundo e Cuida da Família ESPAÇO DO LEITOR ED EM FOCO CONVERSA FRANCA REPORTAGEM EN TREVISTA DO COMEN TARISTA SALA DE LEITURA O PROFESSOR RESPONDE BOAS IDÉIAS ARTIGO EM EVIDÊNCIA Divulgue as atividades do departamento de ensino de sua igreja Entre em contato com ENSINADOR CRISTÃO Avenida Brasil, 34.401 Bangu • Rio de Janeiros RJ CEP 21852-002 Telefone 212406-7371 Fax 21 2406-7370 ensinador@cpad.com.br t. ■ Reclam ação, crítica e/ou sugestão? Ligue: 21 2406-7416 21 2406-7418 , SETOR DE ASSINATURAS Atendim ento a todos os nossos periódicos: M EN SAG EIRO DA PAZ MANUAL DO O B R EIR O EN SIN ADO R CRISTÃO mailto:ensinador@cpad.com.br MU :» COMUNIQUE-SE COM A ENSINAOOR CRISTÃO Por carta: Av. Brasil, 34.401 - Bangu 21852-002- Rio de Janeiro/RJ Por fax: 21 2406-7370 Poremail: ensinador@cpad.com.br Entre em contato com a revista Ensinador Cristão. Sua opinião é importante para nós! ensin ad o r@ cp ad .co m .b r Espaço de leitor í Excelentes su b síd io s poro os p ro fesso res No meu entender, a revista Ensinador Cristão tem se destacado por oferecer excelentes subsídios e orientações aos leitores que se dedicam à docência cristã nas igrejas espalhadas pelo Brasil, contribuindo para um desempenho aprimorado deles em suas atividades na obra de Deus Pr. Abdênego Xavier dos Santos, Ceará Mirim (RN) 69 Sem co n ta m in a çã o tóxico A revista Ensinador Cristão tem nos ajudado na compreensão dos temas colocados em pauta em nossa Escola Dominical. Este periódico tem servido para nos manter na sã doutrina. Hoje em dia, o maior problema dos interessados em obter informações nessa área é a consulta online de conteúdos relacionados, nem sempre de qualidade; mas, quando se trata da revista Ensinador Cristão, editada pela CPAD, temos certeza de que se trata de uma ferramenta de qualidade. Temos o deleite de absorvermos o ensino publicado em suas páginas sem nos preocuparmos de alguma contaminação tóxica. Finalizo dizendo ser a Ensinador Cristão é mais um bom recurso oferecido por nossa CPAD e que precisa ser valorizada todos os dias em todas as nossas igrejas. Pr. Ednei Pagani Acioli, Apucarana (PR) 69 Le itu ra de ca b e ce iro A revista Ensinador Cristão deveria ser o periódico de cabe ceira do povo de Deus, ao lado da Bíblia, pelo seu conteúdo, que traz subsídios, dinâmicas e muitos outros recursos válidos tanto para quem ensina como para quem tem vontade de aprender a Palavra de Deus. Eu ministro aulas para os compo nentes de corais de todas as idades, desde crianças com cinco anos até idosos, e o material da revista Ensinador Cristão tem me ajudado em relação a várias questões contemporâneas. Pr. Albino Carlos Alves, São Paulo (SP) 69 Fo n te de in fo rm ação poro o leitor A revista Ensinador Cristãoé uma preciosa fonte de informa ção e conhecimento, ferramenta indispensável para o preparo daqueles que exercem o chamado na área do ensino e para os amantes do estudo da Palavra de Deus. Ela conta com temas e conteúdos sempre atuais, pomovendo crescimento espiritual e intelectual, aproximando os comentaristas dos ensinadores, e disponibilizando subsídios, artigos e orientações didáticas que clareiam a mente e expandem a visão de seus leitores. Além do que, a revista é um agente propagador dos grandes eventos e agendas da igreja pelo Brasil na área do ensino. Pb. Johnathan Santos Horácio, Jaru (RO) Devido às limitações de espaço, as cartas serão selecionadas e transcritas na íntegra ou em trechos considerados mais significativos. Serão publicadas as correspondências assinadas e que contenham nome e endereço completos e legíveis. No caso de uso de fax ou e-mail, só serão publicadas as cartas que informarem também a cidade e o Estado onde o leitor reside. \ 69 Fe rra m en ta D idático A Revista Ensinador Cristão é uma importante ferramenta educacional para todos os pentecostais do país. Repleta de conteúdos selecionados com precisão cirúrgica, redigido por mentes brilhantes dedicas e centralizada nas verdades bíblicas que cremos, fornece subsídios imprescindíveis para todos aque les que buscam crescer na graça e no conhecimento. A revista exerce um excelente papel de demonstrar, através de conteúdos bem redigidos e fundamentados, que nós, pentecostais, em especial, assembleianos, também temos uma doutrina sólida, fundamentada e fincada nas Sagradas Escrituras. Lucas da Silveira Gonçalves, Cuiabá (MT) mailto:ensinador@cpad.com.br mailto:ensinador@cpad.com.br Capa Eduardo Leandro AlvesE Dinamizando o Estudo da Escola Bíblica Dominical Estratégias para Explorar Temas Fundamentais da Fé Cristã A Escola Bíblica Dominical é um ambiente valioso para aprofundar o entendimento da fé cristã e abordar questões cruciais que moldam nossa compreensão de Deus, da criação, da salvação, da deidade de Jesus, da inspiração das Escrituras, dos milagres, das profecias, da vida eterna e da condenação, entre outros temas que são abordados no decorrer das 13 ou 14 lições de um trimestre. Lembramos da importância do professor adquirir o livro de apoio oferecido pela CPAD, pois as dis cussões são ampliadas alí. Em cada capítulo, que corresponde a uma lição, temos aplicações práticas que auxiliarão no preparo das aulas. Abaixo, coloco alguns pontos importantes que podem lhe auxiliar no estudo e preparo de lições ímpactantes: 1. Abordagem Narrativa e Contextual Os textos bíblicos da leitura em classe não são aleatórios. Com ece cada lição sítuando-a no texto bíblico que destaca o tem a. Use histórias como a criação do mundo em Gênesis ou os ensinamentos de Jesus sobre a vida eterna para conectar os alunos emocionalmente com os conceitos abordados. Utilizar as h istórias b íb licas e seus contextos históricos favorece o processo de contextualização de forma sadia e torna os conceitos mais tangíveis, perm itindo que os alunos se conectem em ocio nalm ente às verd ades esp iritua is . Isso facilita a compreensão e a memorização dos ensinamentos. 2. D iscussões Interativas Promova diálogos em grupo que estimulem os alunos a expressar seus pensamentos sobre os temas propostos. Incentive-os a compartilhar como o assunto influencia suas vidas diárias e a construção de uma pers pectiva sólida da fé. Ao fomentar conversas em grupo para que os alunos compartilhem suas perspectivas e experiências sobre os temas abordados, você estará incentivando o pensamento crítico, a troca de idéias e a construção de uma comunidade de aprendizado. Além disso, levará os alunos a refletirem sobre como aplicar os conceitos à sua vida diária na fé. 3. Análise de Evidências e Argumentos Ao abordar o conceito de criação divina e a existência de Deus, incentive os alunos a explorar evidências científicas, filosóficas e teológicas que 6 ENSINADOR CRISTÃO sustentam suas abordagens. Isso ajuda a fortalecer a fé através da compreensão crítica. Tratar os temas de forma analítica e fundamentada fortalece a fé dos alunos, demonstrando que a sua fé não é irracional. O apóstolo Paulo ensina que o culto deve ser prestado a Deus de forma racional (Rm 12.1). 4. Reflexão Pessoal e Testem unhos Peça aos alunos que reflitam sobre momentos em suas vidas em que encontraram evidências da existência de Deus ou experimentaram a fé em ação. Compartilhar testemunhos pessoais ajuda a criar conexões significativas e a aplicar os conceitos I às experiências reais. A reflexão pessoal e os teste munhos reforçam a relevância dos ensinamentos para as vidas individuais, inspirando e encorajando outros alunos. 5. Utilização de Recursos Visuais e de Mui- j timídia Incorpore vídeos, imagens ou ilustrações que I representem os temas abordados. Isso estimula o aprendizado visual e torna os conceitos mais [tangíveis, especialmente ao discutir a vida eterna | e a condenação. Recursos visuais captam a aten- | ção, tornam os ensinamentos mais memoráveis e oferecem uma maneira alternativa de abordar conceitos complexos. 6. Análise de Textos Bíblicos Análise passagens bíblicas relevantes em profun didade, permitindo que os alunos mergulhem nas Escrituras para uma compreensão completa dos temas. Use ferramentas de estudo bíblico para explorar o significado original e a aplicação contemporânea. A análise bíblica promove uma compreensão mais profunda das Escrituras, permitindo que os alunos conectem os ensinamentos ao contexto original e à aplicação aos seus dias. 7. Debates e Diálogos Construtivos Ao tratar de tópicos mais desafiadores - por exem plo, a condenação eterna -, crie debates construtivos que permitam aos alunos considerar diferentes perspectivas teológicas. Isso os ajuda a desenvolver pensamento crítico e a solidificar suas próprias crenças. Contudo, ao criar esses debates ; com perspectivas distintas, tenha em mente que a Escola Bíblica Dominical possui caráter confessional, isto é, possui estruturas doutrinárias estabelecidas com base nas Escrituras e que formam nossa identi dade como cristãos, pentecostais e assembleianos, por isso tenha o cuidado de fechar o assunto, como está proposto na lição, para que não se crie uma confusão doutrinária na mente dos alunos. Os debates estimulam a reflexão crítica e o enten dimento aprofundado dos conceitos. Eles capacitam os alunos a articular e a defender as suas crenças de maneira respeitosa. 8. Aplicação Prática e Missão Tenha como objetivo relacionar os conceitos j abordados com ações práticas e com a missão j cristã. Por exemplo: como a crença na vida eterna e na condenação afeta nossa responsabilidade para com os outros? Isso incentiva os alunos a conectar : fé e ação. Quando o professor busca conectar a fé ' à ação prática, ele está incentivando os alunos a vi- ! verem o que aprendem, demonstrando a relevância i do Cristianismo na vida diária e na transformação da sociedade. • CONCLUSÃO As estratégias propostas ao longo deste artigo são essenciais para di namizar o estudo da EBD, tornando-o mais interativo, aplicável e significativo para os alunos. Entendo que cada uma contribui para aprofundar a compre ensão dos temas propostos e para fortalecer a fé dos alunos. Prezado professor, ao dinamizar o estudo da Escola Bíblica Dominical com essas estratégias, você cria um ambiente vibrante de aprendizado, promoven do discussões profundas e reflexões pessoais sobre os fundamentos da fé cristã. Agora, lembre-se de adaptar essas estratégias às necessidades e ao nível dos alunos, buscando sempre incentivar a conexão entre a fé bíblica e a vida cotidiana. Eduardo Leandro Alves é pastor, Doutor e Mestre em Teologia, líder da Assembléia de Deus em Rio Tinto (PB) e comentarista de Lições Bíblicas Jovens (CPAD). EO em Foco Assembléia de Deus em Abaetetuba(PA) realiza 4a Conferência de Escola Bíblica Dominical Programação atraiu professores e obreiros em geral e focou no aperfeiçoamento do corpo docente Os docentes de Abaetetuba atenderam ao convite formalizado Momento de contrição entre os membros da igreja paraense quando pela liderança local a fim de reciclar seus conhecimentos teológicos tiveram a sua fé em Cristo renovada durante oração na conferência O pastor Javan Moreira acompanhou os desdobramentos da conferência, que contou com palestras que abordaram temas pedagógicos importantes Os dias 24 e 25 de novembro foram espedais para o corpo docente da Assembléia de Deus em Abaete tuba (PA), liderada pelo pastor Javan Moreira Pereira. Nesses dias, o corpo docente da igreja paraense compare ceu à 4a Conferência de Escola Bíblica Dominical promovida pela igreja, com a participação do pastor Agnaldo Roberto Betti, conferencista nas áreas de educação e família, e membro da Assembléia de Deus Ministério do Belém em Campinas (SP), liderada pelo pastor Paulo Roberto Freire da Costa. A liderança local congratulou- -se com os participantes que marca ram presença a fim de reciclar seus conhecimentos teológicos. O tema que norteou os trabalhos na igreja paraense foi "EBD: Transformando conhecimento em Ação". Antes do evento, entre 18h30 e 19h30, os interessados se creden ciaram a fim de participar da série de palestras com os temas "A Pre paração do Professor e a Aplicação Prática da Lição" e "A Pedagogia de Jesus Aplicada à Escola Bíblica Dominical", com as plenárias tendo início às 19h30 e com encerramento às 21 h30. O louvor foi conduzido pelas cantoras Joyce Silva e Marlei Ferreira, membros do campo ecle siástico de Abaetetuba. Os coordenadores do evento re cepcionaram os irmãos de caravanas oriundas dos campos eclesiásticos de Abarim, Tessalônica e Moriá de Abaetetuba. Os coordenadores do evento organizaram a programação da conferência de modo que os visitantes fossem contem plados da melhor forma possível. Após o evento, os visitantes participaram de um lanche a fim de seguir viagem sem preocupações a seus campos de origem. O certificados foram disponibilizados de forma virtual ou com retirada agendada. A conclusão da conferência se deu em momentos de quebranta- mento espiritual, com a ministração do pastor Agnaldo Betti, que clamou a Deus pelos participantes diante do altar, com a manifestação do Espírito Santo trazendo renovação espiritual aos inscritos na conferência. O pastor anfitrião Javan Moreira não escondeu a sua emoção e alegrou-se com os resultados da conferência, que abordou tema indispensável para o bom desempenho dos professores nas aulas da Escola Dominical. A liderança local se congratulou com os participantes do evento e cada detalhe da programação con cebida por seus coordenadores foi de fundamental importância quanto ao processo de reciclagem de conhe cimentos teológicos, imprescindível para o aperfeiçoamento do corpo docente com o objetivo de oferecer o melhor conteúdo em termos edu cacionais aos professores que militam na Escola Dominical da região. • 10 ENSINADOR CRISTÃO © Conversa Franca A importância da Escola Dominical no crescimento e na consolidação da fé em Cristo Líder da Assembléia de Deus em Alagoas fala também de investimentos e iniciativas em execução visando à otimização do ensino O entrevistado desta edição de Conversa Franca é o pastor José Orisvaldo Nunes de Lima, líder da Convenção dos Ministros da Igreja Evangélica Assembléia de Deus no Estado de Alagoas (COMADAL) e da Igreja Evangélica Assem bléia de Deus no Estado de Ala goas (IEAD EA L), professor de diversas matérias teológicas, advogado, articulista ligado à Casa Publicadora das Assem bléias de Deus (CPAD) e presidente do Conselho de Ética da Convenção Geral dos Ministros das Igrejas Evangélicas Assem bléias de Deus do Brasil (CGADB). Nascido na cidade de Palmeira dos índios (AL), o pastor José Orisvaldo é filho de Osvaldo Ferreira de Lima e Lucy Nunes de Lima, e recebeu Jesus como Salvador pessoal em 1979, durante a sua juventude. Ele é casado com a psicóloga Edivanilda Nicácio e é pai de três filhos: Wesley, Gunnar e Jáfya. O pastor Jsé Orisvaldo é bacharel em Teologia, professor de diversas matérias teológicas e articulista do jornal M ensageiro da Paz e da revista O breiro Aprovado. Nesta entrevista, ele fala sobre a importância da Escola Bíblica Dominical para o crescim ento e a a consolidação da fé do crente em Cristo , e dos investimentos que tem feito na Assem bléia de Deus em Maceió no que tange à área do ensino. Qual a importância da Escola Bíblica Dominical para a vida do irmão? A Escola Bíblica Dominical (EBD) para mim não foi apenas um lugar de edificação cristã, mas uma evange- lização, uma catequese evangélica, pois sendo eu, na minha adolescên cia, muito religioso, recebi de uma colega de trabalho, como presente um exemplar da revista Lições Bíbli cas de Jovens e Adultos da CPAD. A partir de então, passei a estudá-la com sofreguidão e a frequentar a EBD de minha cidade. Era o primeiro semestre de 1979 e o assunto era Reconheço que o que Deus tem feito em meu ministério muito se deve à dedicação ao estudo e a ministraçao das lições da Escola Dominical t t EN S IN A D O R C ristão 11 Escatologia. O comentarista era o missionário norte-americano Nels Lawrence Olson. Minhas convicções no romanismo foram abaladas pelo martelo da Palavra de Deus (Jr 23.29) e, antes do final daquele ano, pro fessei a minha fé na pessoa de Jesus Cristo como único e suficiente Sal vador. Em pouco tempo, Deus usou o meu pastor e eu fui posto como professor da classe dos adolescen tes, depois da classe dos jovens e, na minha peregrinação em outros lugares, sempre ministrei o resumo final do estudo bíblico de cada aula, com todas as classes juntas na nave do templo. Reconheço que o que Deus tem feito em meu ministério muito se deve à dedicação ao estudo e à ministração das lições da Escola Dominical. / / As Escrituras são fartas de orientações para a igreja em geral e principalmente para os obreiros da seara divina / / Que iniciativas a AD em Alagoas tem tomado na área de Escola Dominical e de educação cristã em geral? A nossa igreja na capital alagoa na é composta de doze regiões que anualmente seguem uma agenda com treinamentos e trabalhos com as diversas faixas etárias e grupos, e o tema da Escola Dominical não tem faltado ao longo desses anos que Deus tem nos concedido aqui, com capacitações de p ro fesso res de EBD e de departamentos infantis. Para os adolescentes e jovens, são preparados, para além da revista de EBD , estudos com tem as como marxism o cultural, g ram cism o , m odern ism o , pós- -modernismo, modernidade líqui da, o liberalismo e suas origens, ação e consequências etc. Esses estudos são ministrados nas maio res congregações de cada região, por professores(as) devidamente treinados, com milhares de jovens sendo alcançados. Em relação às crianças não é diferente. Agora, no período do carnaval, tivemos a graça de Deus de, em doze polos, congregar durante quatro dias 9 .854 crianças para receberem ensinos baseados no capítulo 3 de Daniel, sobre não ceder à nova modalidade imposta pelo Nabu- codonosor moderno. Esse evento chama-se CONAD-KIDS e está em sua quarta edição. Por graça de Deus, em meio a essas aulas, 63 crianças decidiram-se por Cristo e outras 127 foram batizadas no Espírito Santo nessa última edição. 12 EN S IN AD O R C ristão / / O s benefícios são inúmeros, pois o currículo de nossa EBD é produzido para todas as faixas etárias pela nossa Casa Publicadora das Asssembleias de Deus (CPAD), de maneira que não deixa de ser um forte curso teológico que nunca termina / / Quais os benefícios que as igrejas ganham investindo na Escola Dominical? Os benefícios são inúmeros, pois o currículode nossa EBD é produzido para todas as faixas etárias pela nossa Casa Publicadora das Asssembleias de Deus (CPAD), de maneira que não deixa de ser um forte curso teológico que nunca termina, trazendo à baila, como disse o Senhor Jesus, tesou ros preciosos com coisas "novas e velhas" (Mt 13.32). Todas as faixas etárias são beneficiadas: novos cren tes, crianças, adolescentes, jovens e adultos. Fico encantado com os temas abordados para adolescentes e jovens pela nossa CPAD. Em nosso meio, só se perde quem quer, pois orientação segura e sadia não tem faltado. Por graça de Deus, em nossa EBD, a frequência em nosso templo- -sede aqui em Maceió tem crescido maravilhosamente, pois em nossa última escola marcaram presença 604 alunos, tendo inclusive uma classe em que as aulas são ministradas em inglês com 15 alunos presentes usando o material de nossa CPAD. Como administrar o tempo para atender às dem andas diárias da igreja sem perder aquele tempo para estudar e orar para sem pre ter conteú do para abençoar o povo? Nós observam os que as Sa gradas Escritu ras são fartas de orientações para a igreja em geral e principalmente para os obreiros da seara d iv in a . Por exem p lo : "Buscai primeiro o Reino de Deus e sua justiça" (Mt 6.33); "Nós [os apóstolos] perseveremos na oração e no m inistério da palavra" (At 6.4). É imprescindível que o pas tor, o dirigente de congregação, o professor ou superintendente de Escola D om in ica l, priorize a oração e o estudo da Palavra a fim de ministrar aos que lhe foram confiados. O Espírito Santo nos revela na Palavra de Deus que isso é prioridade na vida do ser humano. Caso um pastor de campo falhe nessa área, todas as demais áreas de seu ministério ruirão. E necessário, como diz a Bíblia Viva, "andar bem perto do Senhor para ver e ouvir a sua palavra" (Jr 23.18). De acordo com o que o apóstolo Pedro registrou em sua carta, todos os demais trabalhos e obras serão destruídos no dia final (2 Pe 3.10); aquilo que permanecerá por toda a eternidade é o que semeamos nas almas instruídas nas Sagradas Letras. Portanto, tudo em segundo lugar, com a oração e a dedicação à Palavra como PRIORIDADE, e o que ficar em segundo lugar será abençoado pelo Senhor. • EN S IN A D O R C ristão 13 Artigo Revista Jovens Volmir Noscimento Milomem Santos B Na Cova dos Leões O exemplo de fé e coragem de Daniel para o testemunho cristão em nossos dias Muitos personagens bíblicos são exemplos no táveis de coragem e fidelidade a Deus. Homens e mulheres que, embora imperfeitos e falhos, deram grande testemunho de fé, persistência e dedicação. Um desses heróis dos tempos bíblicos foi Daniel, cuja vida serve como exemplo inspirador para os cristãos em geral e aos jovens em particular. Seu testemunho nos encoraja a enfrentar as adversidades e a cultura secularizada, pluralista e neopagã que predomina na sociedade ocidental contemporânea. Neste trimestre, teremos a oportunidade de estu dar o importante livro de Daniel na classe de jovens, e aprender sobre as suas características e acerca do contexto social, cultural e religioso da Babilônia, para onde foram transportados cativos. Sobretudo, seremos inspirados com o exemplo de vida que os servos de Deus demonstraram ao longo da sua jornada, até o fim. John Lennox observou muito bem ao afirmar que "a história de Daniel é uma história de fé extraordi nária depositada em Deus e vivida no auge do poder executivo no pleno resplendor da vida pública". Jun tamente com seus companheiros de Judá, Hananias, Misael e Azarias, ele forma um quarteto de jovens crentes e destemidos que nos estimulam a servir ao Senhor com excelência, integridade e devoção em todas as áreas da vida. Mesmo advindos da nobreza judaica e após alcançarem o topo da carreira pública babilônica, não abandonaram o temor e a humildade características dos servos de Deus. Vivendo no coração da Babilônia, nos dias tumultu osos do exílio do povo israelista, estes jovens hebreus se portaram valorosamente diante das vicissitudes da vida, das pressões culturais e das influências religiosas espúrias. Além do exemplo de vida, Daniel nos en sina por meio das revelações que Deus lhe deu. Ele era um homem com os pés na Babilônia, mas com o coração em Jerusalém . Vivia no mundo, mas a sua mente estava no céu. Por isso, Deus lhe deu revelações extraordinárias sobre os eventos futuros do povo de Israel e do mundo, incluindo os últimos dias. Para melhor aproveitamento das aulas e das lições que serão ministradas, é importante que o professor de jovens explore bem a riqueza do conteúdo bíblico, por meio das informações e dos detalhes das narrativas contidas no livro. Vale enfatizar que o livro de Daniel é autêntico e teologicamente rico. Escrito no período pós-exílio, ele reflete não apenas eventos históricos, mas também revela visões proféticas que têm ins pirado incontáveis gerações ao longo dos séculos. Ele registra as mensagens proféticas que o Senhor revelou a Daniel, inclusive interpretações de sonhos, visões de animais simbólicos e uma visão detalhada dos eventos escatológicos. Por isso, é chamado de "Apocalipse do Antigo Testamento", guardando um grande paralelo com a revelação ao apóstolo João no Novo Testamento. Embora algumas dessas revelações sejam tenebrosas, elas trazem, quando devidamente interpretadas, esperança ao povo de Deus, na certeza de que o Senhor domina o mundo e conduz o fio da história humana. A soberania divina é um tema-chave neste livro. Além disso, é fundamental que o docente promova a contextualização do ensino para os dias atuais. Afinal, o objetivo principal da lição é destacar o exemplo de fé e coragem de Daniel para o testemunho cristão na sociedade contemporânea, a fim de aplicá-lo nas dinâmicas sociais, no trabalho, na escola, na faculdade, na política etc. O livro de Daniel é um livro para todas as épocas. Daniel esteve exilado por mais de setenta anos, até o fim da sua vida. Enfrentou conspirações, mudanças culturais e políticas. Foi pressionado de diversas formas, mas não negou a sua fé. 14 ENSINADOR CRISTÃO ENSIN Valmir Nascimento Milomem Santos é pastor, doutorando em Filosofia Política e mestre em Teologia, graduado em Direito e presidente do Conselho de Educação e Cultura da AD em Cuiabá (MT) e Região; escritor e comentarista da CPAD. m Desse modo, nas exposições das lições, vale enfatizar que Daniel, como servo fiel ao Senhor, sempre esteve rodeado do mal e de ataques na juventude, na maturidade e na velhice. Em tempo algum esteve livre da tentação e seduções, mas em tudo permaneceu firme e fiel. Não se portou com o vítim a ou murmurador. Antes de ser cativo do Império Babilônico, sua consciência era cativa à Palavra de Deus! Em primeiro lugar, Daniel viveu em um mundo frágil e cheio de in certezas. A Babilônia era palco das transformações e agitações globais da sua época. Daniel viu impérios desmoronarem e reis caírem , en quanto as pessoas sobreviviam de expectativas aterrorizantes, onde imperava a incerteza. Isso se assemelha ao tempo em que vivem os, p rincipalm ente pós-pandem ia. Em segundo lugar, o profeta presenciou um mundo com constante transição de poder. Daniel serviu nos impérios babilônico e medo-persa com a mesma fé e fidelidade. Nenhum soberano o fez mudar suas convicções, tam pouco o poder o seduziu. Ele nos lembra que os reis, presidentes e governantes desta terra passam, mas o Senhor permanece para sempre. Não importa quem esteja no poder político, o cristão mantém sua esperança sempre em Deus. Ele não se deixa seduzir por ideologias políticas. Em terceiro lugar, Daniel viveu numa época cheia de conflitos e violência. Ele viu de perto os horrores da destruição provocada pelas guerras entre nações e sentiu na pele o sofrimento decorrente do exílio. Semelhantemente, o mundo contemporâneo continua a ser palco de conflitos internos e internacionais,ações terroristas e violências de todas as formas, provocan do dor e migração forçada. Isso nos faz recordar das pessoas que se encontram nessas situações, a fim de orar, buscar soluções e apoiar. Em quarto lugar, o mundo de Daniel era hostil aos valores judaicos. Logo, podem os traçar um paralelo entre a época de Daniel e o panorama da cultura contemporânea, essencialmente virulento à visão de mundo judaico-cristã, em nome do relativismo e do secularismo. Assim como os amigos de Daniel foram jogados na fornalha ardente por rejeitarem se curvar à ido la tria, os cristãos da atualidade são empurrados para novos tipos de fo rna lhas . E las não queim am o corpo, mas tentam destruir a fé, a espiritualidade e as convicções daqueles que servem ao Deus das Escrituras. Pensamentos totalitários procuram jogar os cristãos para a morte na cultura, caso não adorem seus ídolos. As fornalhas são novas, mas a estratégia é antiga. Da mesma maneira que Daniel foi jogado na cova dos leões para morrer, por não aceitar cumprir uma lei que proibia sua devoção ao Deus verdadeiro, leis humanas tentam impedir cada vez mais o exercício da fé, principalmen te na esfera pública. Somos incentivados a resistir a esse tipo de opressão, defendendo fervorosamente a liberdade religiosa e mantendo a prática da fé, mesmo diante de desafios sociais e legislativos. Da mesma forma que aquele jovem hebreu foi pressionado a abandonar sua crença em razão das pressões culturais e religiosas na Babilônia, os cristãos de hoje estão enfrentando ataques severos da cultura anticristã, a exemplo do relativismo e do secularismo, dentre outras correntes filosóficas. Daniel nos ensina a ter sabedoria e inteligência espiritual para comba ter as estratégias do inimigo no tempo presente. Por meio desta lição, podemos ensinar aos jovens como é possível, apesar das adversidades, se manter fiel e íntegro. Apesar de desafiador, podemos viver contra a correnteza do relativismo e do secularismo dominantes. Com a graça de Deus, podemos rejeitar os manjares do mundo, manter nossa identidade e não nos deixar influenciar. A convicção de Daniel não estava confinada ao ambiente privado; ele preferiu enfrentar leões a re nunciar sua confissão pública de fé. Ele é um exemplo de que podemos usar a sabedoria e o conhecimento de Deus para testificar em diversos lugares da sociedade. • / / O livro de Daniel nos ensina a ter sabedoria e inteligência espiritual para combater as estratégias do inimigo no tempo presente / / CEORCE WOOD Ex-líder das Ássembleias de Deus nos Estados Unidos se destacou também na área do ensino George Oliver Wood nasceu em 1 de setembro de 1941, na China, filho do casal de missionários Geor ge Roy Wood e Elizabeth Weidman, das Ássem bleias de Deus norte- -americanas, que na ocaisão de seu nascimento estavam trabalhando naquele país. Em 1949, por causa da Revolução Comunista na China, a família Wood teve que voltar aos Estados Unidos. Desde cedo, seu pai incentivou o pequeno George aos estudos, e ele logo demons trou muito gosto pela coisa. Ele se dedicou sobretudo à Teologia, concluindo o bacharelado nessa área, depois o mestrado e o douto rado no Seminário Teológico Fuller. Ele também se formou em Direito. George Wood foi ordenado ao ministério, em 1967, aos 26 anos. Sua primeira atividade ministerial foi como diretor de vida espiritual e vida estudantiíno Evangel College, hoje Evangel University, em Springfield, Missouri. Ele ocupou essa função nos anos de 1970 e 1971. Depois, assumiu a liderança da Assembléia de Deus em Newport-Mesa, Costa Mesa, Califórnia (EUA). Entretanto, de 2020 a 2021, ele serviria ainda como presidente interino da Evangel University, sua alma mater. O pastor G eo rg e W ood e s creveu oito livros, dentre eles a obra Um Salmo em Seu Coração, publicado tàmbém no Brasil pela CPAD. Ele escrevia com frequência artigos doutrinários, devocionais e pastorais, e tinha o hábito de publicar na internet regularmente a versão transcrita de seus sermões, edificando milhares de vidas. De 1988 a 1993, pastor Wood foi superintendente assistente do Distrito das Ássembleias de Deus do Sul da Califórnia. De 1993 a 2007, ele atuou como secretário-geral do Concilio Geral das Ássem bleias de Deus nos Estados Unidos; e de 2007 a 2017, ele atuou como superintendente-geral do Concilio G eral, época que ficou marcada pelo início de uma fase de grande crescimento das Ássem bleias de Deus nos EUA, sobretudo entre as minorias étnicas naquele país. Em 2008, ele se tornou presidente da Associação Mundial das Assem bléias de Deus. O pastor Wood foi promovido à Glória em 12 de janeiro de 2022, aos 80 anos, após uma luta de quatro meses contra um câncer. Ele deixou a esposa Je w e l, seu filho George Paul, que é pastor, e a filha Evangeline, além de um legado de liderança, paixão pelas almas e amor ao ensino. • ENSINADOR CRISTÃO 17 UM ESTUDO PANORÂMICO DO LIVRO DE APOCALIPSE 7 W Precisamos de preparo para darmos aos meninos e meninas as respostas certas sobre o futuro apocalípitco que está por vir / / Falar do Apocalipse assusta / / você? Neste período pos-pan- dem ia da CO VID-19, a palavra "Apocalipse" tornou-se uma das hashtags mais pesqu isadas na internet. A pesar deste grande interesse pelo assunto, estudar os acontecimentos finais da história é um grande desafio! A revista Lições B íb licas J u venis deste trimestre tem como proposta trazer um estudo pano râmico do livro do Apocalipse. O objetivo é apresentar aos nossos adolescentes uma mensagem de consolo, esperança, bem como mostrar o futuro glorioso que Deus reservou para nós! O Apocalipse é a revelação de Jesus Cristo e também das coisas que hão de acontecer (Ap 1.1). Saber o que acontecerá com a Igreja de Cristo, Israel e o restante da hum anidade exigirá de nós mais que simples curiosidade e interesse. Por isso, querido(a) professor(a), te convido a debruçar-se sob os 404 versículos que estão contidos nos 22 capítulos deste maravilhoso livro do Novo Testamento. Juntos, entenderemos os fatos do Tempo do Fim! Estudaremos as mensagens às igrejas da Ásia, as visões, símbolos, objetos e personagens que fazem parte deste enredo profético. Professor(a), para a maioria de nossos adolescen tes o Apocalipse é um livro complexo que não gera afinidade ou interesse. Ao lê-lo, muitos reajem com perplexidade, medo ou simplesmente não entendem o que está escrito. A partir da observação deste cenário, precisamos de preparo para darmos aos meninos e meninas as respostas certas sobre o futuro apocalípitco que está por vir. Diante de tão grande desafio, estude e peça o ajuda ao Espírito Santo, bem como incentive a sua classe a ler e estudar este intrigante livro! Quando estiver perante a classe, preferencialmen te, faça o levantamento do conhecimento prévio em relação ao Apocalipse. Conheça sempre as emoções e sensações que seus alunos sentem e manifestam quando leem as especeficidades deste livro listando-as no quadro. Procure destacar o ponto central de cada lição com o intuito de aplicar o conteúdo ensinado. Procure mesclar as aulas entre expositivas, dialógicas e audiovisuais. O ad o lescente é ávido por informação e conhecimento, por tanto é preciso que ele conheça, da melhor maneira possível, o fim da história. Por estarem inseridos em um mundo que beira ao caos e que jaz no maligno, é importante aos nossos adolescentes ter a certeza de que o mal não triunfará! E nós, que somos a Noiva e Igreja de Cristo , reinaremos para sempre com Ele na eternidade. Professor(a), esteja pronto(a) para este desafio! Através de seu auxílio, os alunos aprenderão sobre a importância do A p o ca lip se para os nossos dias e serão conscientizados a viver em santidade e fidelidade ao Senhor, até que Cristo venha! Em nossos encontros dominicais, perceberemos que o livro escatológicodo Novo Testamento traz expectativas, respostas e certezas que capacitarão os seus alunos a proclamar com alegria o evangelho, bem como a anunciar o futuro glorioso para todos os servem e amam a Cristo (Rm 8,18). • Paulo Henrique Rodrigues da Silva é graduado em Direito e Gestão Pública (UNIBH); Bacharel em Teologia (Seminário Teoló gico Nacional); especialização em Neuroaprendiza- gem (Faculdade Metropolitana); especiaLização em Currículo, Didáti ca e Metodologias Ativas (Facuidade Metropolitana); mestrando em Teologia (Ivy Enber Christian University - Flórida/US); e superintendente da EBD da As sembléia de Deus em Itabira (MG) APOSTOLO PAULO. O GRANDE MISSIONÁRIO # • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • Daniete Soares é membro da AD Jem Jundiaí (SP), |mestre em Bíblia |e Antigo Oriente : 1 Próximo, mestre" jem Teologia com [ênfase no estudo |de línguas bíblicas* Iprofessora dq [Escola DominicaU jda Escola Teológica| lPr. Elyseu Queirozl Ide Souza (ETEQSf jrevisora e editor, |de textos teológicosj le tem se dedicadd |ao estudo da f práticas cul:urais| |e da relação' Jentre cultura e ICristianismoI "Apóstolo Paulo, o Grande Missionário" é o título da revista Adolescentes Vencedores neste trimestre. Pelas treze lições, o aluno acompanhará os passos de Paulo durante as viagens missionárias. O objetivo é que os adolescentes estudem o minis tério de Paulo pela perspectiva do livro de Atos dos Apóstolos, escrito pelo médico Lucas (At 1.1,2). Para isso, as lições tratam de relacionamento com Deus, missão e evangelismo, Teologia, História, Geografia e Cultura. As lições procuram relacio nar o conteúdo de Atos com o ensino dos outros livros bíblicos, a fim de que os adolescentes entendam a mensagem da Bíblia como um todo. Por exem plo, enquanto o Evangelho de Lucas dá ênfase ao registro da vida do Senhor Je su s , do nascimento à ressurreição, o livro de Atos mostra o que aconteceu com aquele grupo que seguia o Filho de Deus após a Sua ascensão aos céus. Na verdade, o médico escreveu sobre a continuidade da ação divina no mundo por meio do Esp írito Santo, uma Promessa do Pai revelada por Jesus (At 1.4,5). Assim, ao preparar as lições, é bom ter em m ente que os acontecimentos de Atos relatam o cumprimento dessa Promes sa no movimento de Jesus e, consequentemente, na origem 20 ENSINADOR CRISTÃO Podemos construir relacionamento sólido com Oeus por meio da oração e da leitura da Bíblia Sagrada ff e no crescim ento da Igreja. A descida do Espírito Santo (At 2.1-13) inaugurou um momento histórico em que o Evangelho passa a ser pregado em todo o mundo, transformando vidas e oferecendo esperança. A ação divina pelo Espírito Santo não é somente um debate teológico, é também a realidade do dia a dia da igreja e do crente. Paulo era conduzido pelo Espírito Santo e isso influenciou sua maneira de ensinar, construir amizades e lidar com as dificuldades. O contexto geográfico e his tórico do apóstolo Paulo cobre uma parte do mundo romano nos primeiros anos da Era Cristã. Por isso, o uso de mapas e fotos - físicos ou digitais - durante as aulas facilita a visualização dos lugares descritos em Atos. Assim, os alunos acompanharão o trajeto e se familiarizarão com o mundo do Novo Testamento. Essas imagens podem ser encon tradas em atlas e enciclopédias bíblicas na internet ou mesmo nas últimas páginas de algumas Bíblias. Para atividade em sala de aula, uma sugestão é entregar um mapa em branco para que os adolescentes preencham os nomes dos lugares durante as aulas. Outra opção é levar o mapa já com os nomes e eles traçam uma linha com a rota das viagens. E ainda interessante incentivar a memorização dos nomes das ci dades de cada viagem. Isso pode se tornar parte de uma gincana, com prêmio ao final do trimestre. E importante que os professores aproximem as histórias bíblicas do dia a dia dos adolescentes, mostrando que se deve pedir a Deus que nos dê do Seu poder. Ter um diário ajuda na autorre- flexão da vida espiritual. Assim, os adolescentes podem fazer um diário de bordo para registrar suas reflexões sobre o que estão aprendendo durante o trimestre. Eles podem escrever, desenhar, pintar, fazer colagem etc. O empoderamento e a ousa dia recebidos pelo cumprimento da promessa do batismo no Es pírito Santo foram para aqueles dias e são para hoje também! Assim , podemos construir um relacionamento sólido com Deus por meio da oração e da leitura da Bíblia, ser usados pelo Espírito Santo e espalhar as Boas Novas de Jesus para todo o mundo. • m m ggÊSSSÊÊÊm M Fo rm at o: 14 ,5 x 2 2,5 c m / www.cpad.com.br 0 8 0 0 -021-7373 p p ] Livrarias CPAD g ) (021) 2406-7373 O (D O O HUdcRT J, MORGAN os 50 As últimas palavras da Bíblia sobre os últimos Hia'; ria Terra No livro do Apocalipse estão as palavras finais da Bíblia sobre os últinnos dias do mundo. Para compreender seu significado, a chave é entender sua sequência simples de eventos - um após o outro, claramente definidos. Se você se sentir perplexo e talvez até um pouco intimidado com o fim dos tempos e o livro do Apocalipse, esta obra será uma: - visão geral, abrangente e fácil de entender: - ferramenta útil que traduz os eventos do Apocalipse literal e sequencial mente; - guia para interpretar as circunstâncias presentes, bem Q í / c n t n c ft i t l I r n ç http://www.cpad.com.br Reportagem Luciene Saviolli 35a CONFERÊNCIA DE ED DA CPAD EM RECIFE BATE RECORDE DE INSCRITOS Professores são impactados pelas »REC A edição da Conferência de ED da CPAD realizada em Recife não foi marcada apenas pelo maior número de participantes, mas por plenárias impactantes e abençoadoras 0 — 1 99% Aconteceu nos dias 14 a 17 de março a 35a Conferência de Escola Dominical promovida pela Casa Publicadora das Assembléias de Deus (CPAD), realizada em Recife (PE). Esta foi a maior edição do evento já registrada em número de participantes. A conferência ocorreu no Centro de Convenções de Pernambuco e reuniu pas tores, superintendentes e professores de vários estados do nordeste brasileiro, os quais não mediram esforços para se reunir e aprender mais da Palavra de Deus nas plenárias, seminários e workshops. Foram computados 2.478 inscritos no evento na capital pernambucana. Segundo o pastor Ailton José Alves da Silva, pre sidente da Igreja Evangélica Assembléia de Deus em Pernambuco (IEADPE) e da Convenção das Assembléias de Deus no estado de Pernambuco (CONADEPE), o objetivo de receber a Conferência foi trazer avivamento à Escola Dominical. "Somos uma escola dominical grande, temos mais de 800 escolas somente na capital. Mesmo assim, precisamos trazer de volta alunos que não são mais assíduos e ampliar ainda mais o conhecimento dos professores. Por isso, fiz questão de incentivar não só os professores, mas também os obreiros e os jovens para que entendam a importância do ensino das Escrituras e quem sabe não se tornem novos professores", ressaltou. Pela primeira vez em uma Conferência, não houve inscrição no local. De acordo com o pastor Nadjacka- son Saraiva, superintendente da Escola Dominical em Pernambuco, a divulgação nas mídias locais favoreceu para que as inscrições encerrassem uma semana antes do evento. "Fizemos um trabalho massificante de divul gação na rádio, reuniões de obreiros e na Convenção, e isso contribuiu para que alcançássemos esse número. Posso resumir em três palavras a Conferência: alegria, satisfação e gratidão", declarou. O culto de abertura foi transmitido ao vivo pelo canal da TV CPAD no Youtube e também na tevê local pela Rede Brasil de Comunicação, ligada à AD pernambucana. Logo no início, o diretor-executivo da CPAD, Ronaldo Rodrigues de Souza, convidou a liderança assembleia- na para compor à mesa. Na ocasião, compareceram o presidente da ConvençãoGeral dos Ministros das Igrejas Evangélicas Assem bléias de Deus do Brasil (CGADB), pastor José Wellington Costa Junior; pastor José Carlos de Lima, presidente da União de Ministros das Assembléias de Deus no Nordeste (UMADENE) e 2° vice-presidente da CGADB; pastor Samuel de Oliveira, 1o vice-presidente da Assembléia de Deus em Recife; pastor Kemuel Sotero Pinheiro, vice-presidente do Conselho Administrativo da CPAD; pastor Paulo Filho, 1o vice- Lideranças assembleianas de todo Nordeste compareceram ao evento na capital pernambucana -presidente da COMADALPE; pastor Esequias Soares, presidente da Comissão de Apologética da CGADB e da Sociedade Bíblica do Brasil; pastor Douglas Baptis- ta, presidente do Conselho de Educação e Cultura da CGADB; pastor Nadjackon Saraiva, superintendente das Escolas Dominicais no estado de Pernambuco; pastor Alexandre Florêncio, secretário-executivo da CGADB; pastor Joab dos Santos, assessor da presidência da CG AD B; pastor Ailton Junior, pastor da Assembléia de Deus em Caruaru (PE); e alguns pastores que fazem parte da diretoria da igreja local e preletores do evento junto com o gerente de Publicações da CPAD, pastor Alexandre Claudino Coelho. O pastor Wellington Junior foi o preletor da noite de abertura, ocasião em que ressaltou a importância do Espírito Santo na vida de um ensinador da Palavra de O pastor Jo sé Wellington Junior, líder da CGADB, enfatizou a necessidade de o docente contar também com a assistência do Espírito Santo I da Assem bléia de Deus em Pernambuco, ressaltou a qualidade das plenárias, seminários e workshops O pastor Ailton Jo sé Alves, líder O diretor da CPAD, Ronaldo Rodrigues de Souza, destacou o sucesso do evento e parabenizou as lideranças das caravanas pelo empenho Preletores do evento da CPAD posam para foto com o p K to rM o n J o s é Z * e sua esposa Judi.e Alves, ambos ao centro d , tmagem Deus. "Quem ensina a Palavra de Deus precisa ensinar sob a orientação do Espírito Santo. Por mais conheci mento e cultura que um professor tenha, a presença do Espírito Santo é fundamental para que o aluno receba as instruções e as guarde em sua vida. A igreja em Recife é referência não só no Círculo de Oração, mas também no ensino da Palavra de Deus", ressaltou. No dia 15, a programação começou logo pela manhã com momentos devocionais de louvores a Deus. A primeira plenária foi com o pastor Esequias Soares, que abordou "a importância do ensino das Escrituras para os últimos dias". Ato contínuo, o evangelista Marcelo de Oliveira, chefe do Setor de Educação Cristã da CPAD, ministrou sobre "as irrefutáveis leis do ensino". Durante a tarde, os inscritos participaram de seminários e workshops realizados em sete salas simultaneamente, divididos por grupos previamente escolhidos na hora da inscrição. No período noturno, aconteceu o Culto pelo Centenário da Harpa Cristã, com vários momentos memoráveis. Os cantores Marcelo Santos e Emerson Pedrosa e o Quarteto Gileade entoaram uma seleção de canções que fazem parte do hinário pentecostal e o auditório foi tomado pela presença do Espírito Santo. Em sua oportunidade, o pastor Ailton José Alves, líder da AD pernambucana, louvou a Deus pelo cen tenário e relembrou que a primeira edição do hinário assembleiano foi publicada em Recife no ano de 1922. Em seguida, o pastor Douglas Baptista ministrou sobre a Educação Cristã e a Ortodoxia Bíblica. No dia 16, o pastor A lexandre Claudino Coelho ministrou sobre a importância do currículo em uma Escola Dominical e como ele interfere no desenvolvi mento humano. Logo após, o pastor Eliezer de Morais abordou os desafios para a Escola Dominical pós- -pandemia. Antes de encerrar as atividades matutinas, o irmão Ronaldo parabenizou os líderes de caravanas pelo empenho e anunciou a caravanas vencedoras. A maior caravana foi de Natal (RN), liderada pelo pastor Francisco Marto de Almeida Costa. O líder recebeu uma TV 55 polegadas. A caravana mais distante foi a de Juazeiro (BA), que percorreu 725km até o local do evento. O líder, pastor Josafá Pereira, foi premiado com um notebook. O diretor também mencionou a presença internacional do pastor Zandro de Souza, que veio dos Estados Unidos para participar do evento. De acordo com o irmão Ronaldo, a 35a CO ED vai gerar uma repercussão positiva dentro das salas de aula. "A primeira conferência aconteceu em Recife no ano de 1999, quando lançamos o Currículo da Escola Dominical. Criamos a conferência por causa do currículo, mas não sabíamos os planos de Deus. Hoje estamos na 35a edição, e ao longo desses anos, muitos professores já foram abençoados através das plenárias ministradas. Mais uma vez Recife entra na história, pois, tivemos que encerrar as inscrições antes do dia, por não haver mais espaço. Só temos que agradecer a Deus e ao pastor Ailton por apoiar esse evento. Sabemos que isso vai repercutir positivamente nas escolas dominicais das igrejas pernambucanas, para glória de Deus". A noite, a plenária foi com o pastor Claiton Pom- merening, comentarista de Lições Bíblicas da CPAD, que abordou o tema "O Futuro da Educação Cristã". No domingo (17), o pastor Elienai Cabral, consultor doutrinário da CG AD B e CPAD, ministrou sobre "A Ação do Espírito Santo na Educação Cristã" e destacou a importância do professor ser cheio do Espírito Santo para ministrar com ousadia. A última plenária ficou com a professora Joani Bentes, sob o tema "Deixai vim a mim os pequeninos". Durante a preleção, Tia Jô utilizou de dinâmicas que despertaram o interesse dos presentes. Outro momento marcante foi quando Tia Jô abordou a importância da família, da igreja (pastor) e do ministério infantil na proteção da criança contra os ataques do maligno. A irmã Judite Alves, líder do Círculo de Oração da IEADPE, orou em prol das crianças que ainda não foram alcançadas pelo Senhor Jesus. Um grande mover do Espírito Santo foi sentido entre os professores. Ocorreram batismos no Espírito Santo no mover de Deus pela manhã. Antes de encerrar, o pastor Ailton agradeceu a toda equipe de trabalho e o pastor Alexandre Coelho convidou a inscrita mais nova e a mais experiente - Ana Raquel de Alencar,14 anos, de Recife (PE); e Hilda Maria Moraes, 84, de Salvador (BA) - a receberem os certificados de partici pação no palco. "Não tenho palavras para agradecer a Deus e esse convívio maravilhoso que desfrutamos aqui. Sinto-me honrada", externou a irmã Hilda. • O Deus que governa o mundo e cuida da família Residente na cidade rondoniense de Ji-Paraná, o pastor Silas Rosalino de Quiroz serve a Deus na Assembléia de Deus local. O ministro é o comentarista da revista Lições Bíblicas Adul tos da CPAD deste 3o trimestre, que traz o seguinte tema: "O Deus que Governa o Mundo e Cuida da Fam ília". O pastor é bacharel em Teologia e Direito; pós-graduado em Direito Público, Direito Processual Civil e Docência Universitária; procurador-geral do município de Ji-Paraná; assessor jurídico da Convenção dos Ministros e Igrejas Assembléias de Deus no Estado de Rondônia (CEMADE- RON); membro do Conselho de Comunicação e Imprensa da C G A D B ; e autor dos livros "Jesu s, o Filho de Deus" e "Maturidade Espiritual do Líder", editados pela CPAD. Durante a entrevista, o pastor Silas Queiroz comentou a rele vância das personagens RUte e Ester em seus respectivos contextos e o resultado da instrum entalidade divina em suas vidas. Pastor Silas, no 3o trimestre, vam os estudar os livros de Rute e Ester na revista Lições Bíblicas Adultos da CPAD, cujo comentarista é o irmão. O que podemos esperar do conteúdo dessa revista? Quais os principais enfoques na abordagem desses livros? O enfoque principal é teológico: o cuidado de Deus com o Seu povo, agindo na preservação da linha gem messiânica. Em Rute, temos a belíssima história de uma jovem moabita, que, de forma totalmente improvável sob a ótica humana, en troupara a genealogia do Messias, o Salvador do mundo, ao casar-se com o belemita Boaz. Em Ester, o agir divino se descortina livrando o povo judeu de um exterm ínio total. Além disso, a revista procura apresentar o contexto histórico e geográfico das narrativas e, acima de tudo, a condição espiritual de Israel nos dias dos juizes, época dos fatos descritos em Rute, e depois do cativeiro babilônico, onde se situa o livro de Ester. Ao longo do estudo, buscamos destacar aspectos do virtuoso exem plo dos principais personagens, que são Rute, Noemi e Boaz (no livro de Rute) e Ester e Mardoqueu (no livro de Ester), procurando aprender com cada um deles. Buscamos extrair lições espirituais específicas para nossos dias, aplicáveis desde o contexto familiar, passando pelo trabalho, negócios e, finalmente, relações na esfera pública e assuntos de governo. Há quem não entenda até hoje como Rute pôde ter sido aceita pelos hebreus, considerando Deuteronômio 23.3-5. Fale sobre a base des sa aceitação. Esse texto afirma que nenhum amonita ou moabita poderia entrar na "congregação do Senhor". Essa é uma passagem que, em princípio, se mostra intrigante, e que costuma ser considerada sem pre que se estuda o livro de Rute, por ela ser moabita. A dúvida está ligada ao sentido da expressão "congrega ção do Senhor". A história de Rute contribui para o entendim ento de que a proibição se restringia a uma participação ativa no culto coletivo do povo de Israel, e não a qualquer ligação espiritual ou par ticipação da vida nacional judaica. Na verdade, o próprio contexto do versículo 3 de Deuteronôm io 23 ENSINADOR CRISTÃO 25 permite esse entendimento, porque a mesma proibição era aplicada a homens que tivessem os testículos esmagados ou amputados, assim como ao filho ilegítim o e a seus descendentes, e isso não significava exclusão de comunhão com Deus no contexto do Antigo Pacto. O termo "congregação" pode estar associado também ao grupo de ho mens com direito a tomar decisões e a servir no exército de Israel. Ou seja, o corpo governante da nação. E fato, contudo, que quando essa lei foi aplicada depois do exílio babilônico, não ficou restrita a uma proibição relacionada à direção do culto ou à liderança da nação judaica. Importou em rompimento de vínculos conjugais de toda a na tureza. Mas, novamente em função do exem plo de Rute, podem os entender que haveria exceção quando a mulher se convertesse totalm ente à religião judaica. O inverso não poderia ocorrer sob nenhuma hipótese, ou seja, uma mulher judia jamais poderia se casar com um amonita ou moabita, para que ele, como homem, não viesse participar da congregação de Israel em quaisquer dos sentidos. Mesmo que im aginem os a proibição de Deuteronômio 23.3 como sendo absoluta, o Deus Eterno, em Sua misericórdia, aceitou a Rute por sua fé e profunda convicção. Qual a principal mensagem do Livro de Ester para nós hoje? Vivemos em um mundo hostil e não podemos confiar nele e em suas estruturas, mas viver sempre confiando em Deus e dependen do dEle, porque é Ele, o Senhor, que cuida de nós em todos os aspectos de nossa vida. Depois do exílio bab ilôn ico , em vez de atender à convocação de seguir / / Vivemos em um mundo hostil e nâo podemos confiar nele e em suas estruturas, mas viver sempre confiando em Deus e dependendo dEle / / para Jerusalém para reconstruir a cidade e seu templo e restaurar o culto a Jeová, a absoluta maioria dos judeus preferiu permanecer na capital do Império Persa e em suas províncias, desfrutando de uma vida confortável e aparentemente segura. Tudo mudou rapidamente com o decreto de extermínio total assinado pelo rei Assuero. Como escreveu o apóstolo João, o mundo jaz no Maligno. Quando compreen deram a falsa segurança e passaram a depender novamente do socorro divino, se entregando a jejuns, choro e profunda lamentação, os judeus alcançaram um grande livramento. Por isso considero que a principal mensagem do livro para nós hoje seja esta: uma solene advertência para que não venhamos nos iludir com este mundo, pois ele jamais será benevolente com quem serve a Deus. Daniel viveu longos anos na Babilônia, mas sempre confiou inteiram ente em Deus. Quando agim os assim , experim entam os o Seu cuidado providencia l em todos os aspectos de nossa vida. Esse cuidado se dá para além dos milagres, que são os atos divinos sobrenaturais que conseguim os enxergar. No livro de Ester - assim como em Rute - não são narrados quaisquer milagres no sentido de intervenção sobrenatural. Contudo, em Sua soberania o Todo-poderoso age do começo ao fim da história, fazendo de toda ela um grande milagre. Em tempos nos quais a Bíblia nos adverte do crescimento do secularismo e da diminuição da fé, Ester nos convida a aprofundar nossa comunhão com o Jeová-Jireh, o Deus da providência, para que possamos contemplá-lo melhor em nosso cotidiano, e ver, pela fé, Sua invisível (porém, infalível) agência em nosso favor. Embora a tem ática da lição não seja especificam ente esta, fato é que Noemi, Rute e Ester tam bém são grandes exemplos de m ulheres de fé e da mulher como um instru mento nas mãos de Deus para sua geração. Fale so bre isso. Sem dúvida, essas três mulheres demonstraram uma grande força moral e espiritual. O comportamen to de cada uma delas, a profunda convicção e a fé foram decisivas para que pudessem ser usadas como instrumentos nas mãos de Deus. Na revista, procuramos dar ênfase a esse aspecto, ressaltando o valor da mulher em toda a história bíblica e até nossos dias. A última lição conclui com uma referência a mulheres como Catarina von Bora, Susanna Wesley, Corrie ten Boom, Celina Martins Albuquerque, Frida Vingren, Albertina Bezerra Barreto, Ruth Doris Lemos e Wanda Freire Costa, cujas histórias são muito ins- pirativas para as mulheres de nossos dias. Graças a Deus por termos, entre nós, muitas servas de Deus que compreenderam o seu papel à luz da Bíblia, e que são dedicadas à família e ao serviço cristão, além de outras importantes áreas nas quais muitas atuam. • Exam inai: princípio para testificar de Jesu s a partir do Antigo Testam ento "Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam" (Jo 5.39). Encontramos muitas determi nações emitidas pelo Senhor Jesus à Sua Igreja: "Pregai", "Ensina i", "Batizai" e "Am ai" figuram como alguns exemplos, mas o texto acima m encionado, como fundamento para esta tem ática, subentende uma outra ordem imperativa que não pode ser desprezada, nem ignorada pela Igreja. Em tempo: Jesus não estava aqui ordenando os líderes religiosos judaicos a lerem as Escrituras, mas afirmando que eles já as liam, mas não estavam fazendo da forma correta. O Evangelho de João foi o último a ser escrito e este livro contém pe culiaridades e narrativas específicas a respeito da pessoa, vida e obra de Jesus que os três evangelhos sinóti- cos - Mateus, Marcos e Lucas - não apresentam. E uma destas narrativas particulares está relacionada ao milagre do paralítico do tanque de Betesda (Jo 5.1-15) e da declaração e argumentação do Nazareno para os judeus de que Ele era o Filho de Deus e, consequentemente, igual ao Pai (Jo 5.16-47). Em meio à Sua apologia e ensino, naquele dia, que era um sábado e por esta razão os líderes judeus o criticavam e perseguiam, o Mestre os interpela sobre o examinar as Escrituras (v39). A qual Escritura eles precisavam recorrer? Os cristãos hodiernos não teriam dúvidas em responder: toda a Bíblia Sagrada. Porém, como já m encionado, o Evangelho de João foi último a ser escrito e é uma das últimas obras de todo cânon do Novo Testamento. O primeiro livro do Novo Testamento foi escrito aproximadamente 20 anos após a ressurreição de Cristo. Hoje, nós temos o privilégio de examinar os dois testamentos, porém os iniciantesda fé cristã daqueles dias possuíam unicamente o Antigo Testamento. Por isso, a pergunta: qual Escritura exami nar? Jesus está falando de examinar ü I lm m os escritos veterotestamentários. Claro que devemos estudar toda a Bíblia, mas Jesus aqui estava falando do Antigo Testamento. Neste momento do Seu discurso, Jesus não ordena àquela geração olhar para frente, para as informa ções que ainda iriam ser escritas e canonizadas, mas Ele pede para os líderes religiosos de sua época ana lisar o conteúdo escrito do AT. Desta maneira, não O rejeitariam, muitos menos O perseguiríam até à morte, mas antes se alegrariam e ensinariam ao povo: "Achamos o M essias!". Não há condições mínimas de crer e anunciar se não tivermos o princípio de examinar as Escrituras e encon trar Jesus (Jo 5.39). Infelizmente, há muitos cristãos hodiernos que rejeitam total ou parcialmente o Por outro lado, assim como os "judeus" (vv 16-18) - termo dentro desta perícope alusivo aos fariseus, escribas, sacerdotes e anciãos -, que, ao examinar os textos da Antiga Aliança, encontravam pedras para apedrejar a mulher adúltera, falta de fé na transformação de publicanos e pecadores, bem como acusavam Jesus por ter operado um milagre no dia de sábado, assim também ministérios, lideres e cristãos atuais encontram de tudo nos es critos canônicos do AT: misticismo exagerado, superstições e magias em símbolos judaicos, falsas unções e ministérios inexistentes, porém não conseguem encontrar o Cristo predito, prometido e revelado na Lei, nos Profetas e nos Escritos. Jesus, na plenitude da Sua hu mildade, continua o Seu diálogo de demonstração afirmando, através de testemunho alheio, que Ele é o Messias. Primeiro testemunho: o Pai '-23). Segundo testemunho: Batista (vv.32-35). Terceiro unho: o p róprio M oisés (vv.45-47). Quarto testem unho: a própria palavra escrita (v.39). Observando o quarto testemunho, atestificação da Palavra, Jesus alegava, em defesa do Seu messianismo, bem como da Sua filiação unigênita e da consequente igualdade divina, que o necessário era crer, pois tudo já estava revelado e escrito. Em várias passagens narradas pelos evangelistas sobre os eventos, fatos e obras reali zados por Jesus, é possível observar Jesus trazendo luz e conhecimento para Seus ouvintes a respeito daquilo que está escrito sobre Ele. O evangelista Lucas narra o episódio em que Jesus entra em uma sinagoga em Nazaré e o príncipe da sinagoga concede ao visitante daquele sábado a oportunidade para a leitura e lhe oferecido o livro do profeta Isaías, onde Ele proposital mente lê Isaías 61.1-2, e depois da leitura afirma: "Hoje se cumpriu esta escritura entre vós" (L c 4 .14-21). Com esta ratificação, o verbo encarnado está transmitindo ao Seu público alvo a mensagem "Eu estou ajudando vocês a examinar as Escrituras". O Cristo vivo lapidava Seus diamantes (discípulos), extraía deles todas as suas dúvidas e os enchia de toda determinação e autoridade através e pela Palavra. Aqueles homens que foram discipulados e treinados na prática pelo Mestre, ao comtemplarem todo flagelo seguido de crucificação, morte e sepultamento, foram completamente abalados pelas circunstâncias e o medo. Lucas registra que, no mesmo dia da ressurreição, o Senhor aparece a dois discípulos no caminho de Emaús, os quais estavam totalmente desiludidos. Novamente o Mestre examina as Escrituras e demonstra aos discí pulos fragilizados que tudo estava escrito e precisava acontecer. "E , começando por Moisés e por tpdos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras" (Lc 24.,27). Eles compreenderam e voltaram a Jerusalém com todo ímpeto. Para concluir este tema, lembremos do apóstolo Pedro, em sua primeira preleção, após examinar as Escrituras e aplicar verdades cristocêntricas, o que teve como resultado cerca de 3 mil almas recebendo Jesus como Salvador pessoal. O que continha nesta mensagem? Basta examinar o conteúdo de Joel 2.22 e Salmos 16 e 110. Que repouse sobre nós a graça do Senhor para continuarmos a examinar o Antigo Testamento e encontrar o fator de maior relevância para nossa vida: Jesus Cristo, nosso Salvador! • Gesiel Pereira é líder da AD em Rodeio (SC), diretor teológico da Faculdade FAEST, professor de Teologia e escritor. Sala de leitura As Maravilhas da Criação 0 DEUS QUE GOVERNA O MUNDO E CUIDA DA FAMÍLIA Os Ensinamentos Divinos nos Livros de Rute e Ester para a Nossa Geração SILAS QUEIROZ IGREJA IDENTIDADE &S1MBOLOS ' O Deus que governa o mundo e cuida da família Silos Rosalino de Queiroz Neste trim estre, estudarem os na Lições Bíblcias Adultos da CPAD do is livros h istó rico s do A ntigo Testam ento cu jas p e rso n ag ens centrais são duas mulheres: Rute e Ester. A partir desses dois livros, aprenderemos lições que servem de ensinamento e edificação espiritual para a Igreja de Cristo. As histórias de Rute e Ester mostram a ação de Deus para executar Seu propósito. Em Rute, o propósito era um; em Ester, era outro; mas, em ambos estam os diante da ação de Deus na vida da família e de uma nação. Algumas lições a serem aprendi das nesse conteúdo são preciosas: a soberania de Deus na vida humana, o amor entre nora e sogra, a cora gem de uma judia diante de uma ameaça, a maneira de se comportar diante de uma perseguição, enfim. São instruções graciosas que ser virão de sabedoria de Deus para o Seu povo. »Na Bíblia que uso correntemente, qS r ° d e Í a brevidade, Colossenses quem "foram chria^ f J ° f as^iííVei! eas invisíveis"- • céus e as que ha na te , g n0e toc|as as coisas Colossenses Justo González Igreja Identidade e Símbolos _______ Esdras Costa Bentho_______ Ao atravessarem eras e culturas, muitas palavras mudam de significado. É o caso de uma das mais importantes palavras da Bíblia: ekklesia, muitas vezes traduzida no Novo Testamen to como "igreja". Modernamente, o vocábulo "igreja" tem designado denominações, o templo e até mesmo grupos heréticos, mas qual era o seu real significado, ou significados, no Antigo e no Novo Testamento? Qual. a relação existente entre a igreja do Novo Testamento, as assembléias da polis grega e a sinagoga judaica, todas traduzidas pela palavra ekklesia? O autor preocupou-se em reunir subsídios para compor uma obra que busca com preender o significado de ekklesia em sua dimensão lexical, cultural, bíblica e teológica com o objetivo de enfatizar ao leitor a identidade e a natureza da igreja neotestamentária, algo necessário nesse período de apostasia religiosa que grassa uma humanidade aturdida e divorciada de Deus. Louie Giglio - ilustrado por Nicola Anderson Que mundo maravilhoso Deus fez! Você vai adorar esses 100 devo- cionais que incluem versículos bíbli cos, orações, atividades divertidas e fotos incríveis, além da seção Explore a Maravilha, que apresenta fatos científicos alucinantes e edificantes: • Animais - Desde pássaros guias de mel até cobras voadoras e narvais. • Espaço - De buracos negros a luas vulcân icas e exp losões de raios gama. • Pessoas - Desde o porquê de ficarmos com fome até saber como nossos pensamentos afetam nossos corpos de maneira que podemos conversar sem palavras. • Terra - De rios de arco-íris a lava azul e geleiras fluidas. E muito mais! O autor é pastor da Passion City Church e o visionário original do M ovim ento Passion , que desde 1997 tem reunido jovens em idade universitária em eventos nos EUA e pelo mundo. Quando vivíamos no pe nossos frutos e ações era as obras da carne. Porém quando fomos libertos dc Poder e domínio, tendo l nova natureza implantada m nosso ser, nos tornam, ________________ Pessoas diferentes. O que encontrei com c X t T d e v e s e ^ d f '3 ^ ” na essência como nr, ™ diferente, ti aparência, do que eu era a m e ? ™ * 0 ® ^ Vida Plena Kelem Gaspar EN TR E AS PA S Como o professor deve agir quando é questionado peloaluno com uma pergunta para a qual não sabe a resposta? Nem sem pre o professor te rá respostas, m as é preciso d e m o n s tra r interesse em pesqu isar sobre o assunto Uma boa aula da Escola Bíblica Dominical é aquela que abre espaço para participação, diálogo e exposi ção dos questionamentos dos alunos. A preparação dos professores, o estudo e a oração antes da aula são fundamentais para que o Espírito Santo o ajude a lembrar o conteúdo e, assim, responder às dúvidas dos alunos (Jo 14.26). Você, como professor, nem sempre terá resposta para todos os questionamentos. Quando isso acontecer, o que fazer? a) Seja acolhedor ao ensino participativo: evite respostas vagas, ironia ou tratar o aluno de maneira ríspida. Valorize a curiosidade das pessoas sobre as Escrituras; assim, tenha em mente que é saudável, para a consolidação da aprendizagem, o ensino acolhedor e participativo, c) Demonstre hu mildade e interesse. Não tem problema assumir que você não tem o conhecimento necessário para tirar aquela dúvida naquele momento, mas que irá pesquisar para apresentar um posicionamento na próxima aula. Essa atitude cria um víncujo entre professor e aluno que pode ser transformador, a partir da explicação das Escrituras (Rm12.10). d) Tenha disposição para aprender junto: anote a pergunta e pesquise durante a semana. Assim, você cria um ambiente favorável ao discipulado e aproveita todas as oportunidades, até os questionamentos, para aprender junto com seus alunos sobre a Palavra de Deus (Cl 3.16-17). Desse modo, ser questionado em sala de aula não é um problema, mas, sim, uma oportunidade de apresentar um espaço de ensino bíblico, acolhedor e participativo na Escola Bíblica Dominical. • Janderson Nascimento da Silva Alves é pastor pela Convenção Estadual das Assembléias de Deus da Bahia (CEADEB); membro do Conselho Estadual de Discipulado Dinâmico da CEADEB/CEDD;pastor- auxiliar e 2° vice-presidente das Assembléias de Deus em Vitória da Conquista (ADEVIC); doutorando e Mestre em Teologia pelas Faculdades EST (2024); pós- graduado em Aconselhamento Pastoral pela UMESP (2018): e bacharel em Teologia pelo Instituto Bíbtico das Assembléias de Deus (IBAD-2013). 30 ENSINADOR CRISTÃO t Boas Idéias A Mão que Governa o Mundo ® e Cuida da Família Rute e Ester: duas histórias que inspiram e mostram a providência divina na história e na vida DUAS IMPORTANTES MULHERES NA HISTÓRIA DE UM POVO Prezado(a) professor(a), com a graça de Deus, vamos iniciar mais um trimestre de Lições Bíblicas Adultos. Nesta ocasião, estudaremos dois livros das Escrituras Sagradas: Rute e Ester. Duas im portantes mulheres na história do povo de Deus que viveram em épocas e contextos diferentes do nosso, contudo suas vidas continuam sendo fontes de profunda inspiração para todos que desejam agradar a Deus e servir ao próximo, não tendo suas vidas como preciosas. Rute deixou seu povo e sua família para se unir à sua sogra e cuidar dela em um momento muito difícil, de muitas perdas. Ester enfrentou um decreto real e com ousadia foi até à presença do rei para interceder em favor do seu povo, ajudando a livrá-lo do extermínio. Objetivo: Apresentar o tema que será estudado na primeira lição do trimestre. Material: Quadro branco e caneta. Procedimento: Professor(a), escreva no quadro os nomes "Rute" e "Este r" . Em seguida, faça a seguinte pergunta: "O que vem à mente de vocês quando ouvem esses nomes?". Incentive a participação de todos e ouça as respostas com atenção. Depois, utilizando o quadro abaixo, ex plique a autoria desses livros, o público-alvo e o propósito. Essa atividade ajudará na compreensão e aprendizagem da temática desses livros. O LIVRO DE RUTE O LIVRO DE ESTER AUTORIA AUTORIA PÚBLICO-ALVO PÚBLICO-ALVO 0 povo de Israel. O povo de Israel. PROPÓSITO PROPÓSITO Mostrar como duas mulheres permaneceram fiéis a Deus, mesmo em meio as dificul dades, quando a sociedade estava em colapso. Evidenciar a soberania de Deus e o cuidado dEle para com o seu povo. RUTE E NOEMI: ENTRELAÇADAS PELO AMOR LIÇÃO 2 Professor(a), na lição 3, veremos no exemplo de Noemi e Rute a importância da união e do amor altruísta para termos famílias saudáveis. A sogra de mostrou seu amor ao incentivar a nora a recomeçar a vida. A nora revelou seu amor ao decidir não deixar sua sogra sozinha em um momento de perdas. Objetivo: Mostrar a importância do amor Material: Reproduza no quadro o esquema abaixo. Procedimento: Sente-se com seus alunos em círculo e apresente o tema da lição. Diga que vivemos em uma sociedade cada dia mais distante de Deus e onde o amor ao próximo tem esfriado. Vemos na mídia e nas redes sociais um forte apelo ao egoísmo e ao hedonismo. Em seguida, peça que os alunos formem três grupos e escolham um líder para cada grupo. Passe a caixinha com as tiras de papel para o líder de cada grupo retirar uma. Cada aluno deverá retirar uma tira e, por meio de textos bíblicos, mostrar qual deve ser a postura de um crente frente a essas três situações abaixo. Depois, peça que formem no vamente um único grupo onde cada líder vai explicar qual a postura correta do crente nessas situações. CRISE FAMILIAR Orar a Deus, jejuar e confiar que Ele pode resolver todas as questões difíceis em nossos lares (Jr 33.3). Não devemos desistir diante das crises, mas superá-las com a ajuda do Pai. DIAS DIFÍCEIS Todos, justos e ímpios, estão sujeitos a dor e ao sofrimento, o importante e a forma como reagimos diante deles, crendo que Deus está no controle de tudo (Ec 7.14). Não se desesperar, mas crer que na vida tudo e passageiro, os dias maus e os bons (SI 30.5). MANIPULAÇÃO EMOCIONAL Noemi não apelou para os sentimen tos e emoçoes de suas noras e tal atitude é fundamental para a cons trução de relacionamentos saudáveis (Pv 20.11). Amar as pessoas de forma altruísta em toda e qualquer situação. ENSINADOR CRISTÃO 31 O ENCONTRO DE RUTE COM BOAZ Professor(a), na quarta lição, estudaremos a res peito do encontro de Rute com Boaz. Esse encontro nos ensina preciosas lições e uma delas é que os planos de Deus para as nossas vidas jamais serão frustrados (Jó 42.2). Parecia não haver esperança para Noemi e sua nora, mas o Pai Celeste estava trabalhando em favor delas. Muitas vezes, diante das adversidades, temos dificuldades em enxergar o agir de Deus em nosso favor, mas podemos crer que os planos do Senhor são sempre bons e perfeitos e que Ele tem o tempo certo para agir em nosso favor. Objetivo: M ostrar que Deus não perde o controle de nossas vidas. Material: Quadro branco. Atividade: Professor(as), as palavras por si mesmas falam muito, por isso sugerimos que você escreva no quadro os seguintes vocábulos: "estrangeira", "viúva" e "remidor". Peça que os alunos digam o que vem à mente deles quando ouvem esses termos. Depois, enfatize o uso dessas expressões no livro de Rute e explique o seu significado. Mostre que Rute era moabita, ou seja, gentia, não fazia parte do povo de Deus. Ela também era viúva e essas deveriam ser ajudadas e sustentadas pelos filhos e familiares diretos. Diga que tudo parecia estar dando errado na vida de Rute, mas Deus tem o controle de todas as coisas e Ele já havia providenciado um parente remidor para ela. Diga que a condição de Rute não impediu que Boaz tomasse a decisão de ajudá-la. Ele proveu a subsistência de Noemi e Rute e cumpriu o costume do casamento levirato, para dar o filho que o marido de Rute não conseguiu lhe dar devido à sua morte (Dt 25.5-10). Enfatize que a melhor maneira de nos conduzirmos diante das necessidades do nosso próximo (estrangeiros, viúvas, idosos, pessoas em condição social de rua), é fazer como fez Boaz: acolher e amar, pois "quem ama aos outros cumpriu a lei" (Rm 13.8). Ressalte que Rute foi surpreendida com a atitude de Boaz para com ela, uma estrangeira e viúva. Muitos não crentes podem também serem surpreendidos por nossas atitudes de amor