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PE CARLA E CRISTIANE

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2
O LÚDICO COMO RECURSO PEDAGÓGICO DE APRENDIZAGEM DA LEITURA E ESCRITA
Carla Fabiana Lopes Amâncio 
Cristiane de Azevedo Soares
Professora Elaine Teresinha Farias Soares de Carvalho
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Pedagogia (FLC1486 PED) – Projeto de Ensino 
23/06/2020
RESUMO
O presente artigo, tem como fundamentação a coleta de informações sobre a importância do lúdico como ferramenta pedagógica na aprendizagem da leitura e escrita, sabemos que jogos e brincadeiras de um modo geral, são essenciais na construção de uma aprendizagem facilitada e significativa em qualquer ano escolar, a brincadeira pode ser vista por vários ângulos, algumas pessoas acreditam que o lúdico serve apenas para distração e diversão, não levando em consideração as diversas situações geradas nas brincadeiras, inseridas de forma que podem oferecer um aprendizado voluntario e participativo, com isso, acelerando o processo por meio de brincadeiras em forma de ensino, o aluno se torna ativo e desenvolve meios de interações. Brincando e jogando a criança desenvolve habilidades indispensáveis em sua formação, principalmente social. É notável que as crianças, em sua maioria, são fascinadas pelo novo, por descobrir coisas diferentes, com a aplicação de brincadeiras principalmente nos anos iniciais, a alfabetização se torna atrativa, sendo algo concreto e dinâmico, se torna prazeroso o aprender para a criança.
Palavras-chave: Aprendizagem; Alfabetização; Lúdico.
RESUMO
O presente artigo, tem como fundamentação a coleta de informações sobre a importância do lúdico como ferramenta pedagógica na aprendizagem da leitura e escrita, sabemos que jogos e brincadeiras de um modo geral, são essenciais na construção de uma aprendizagem facilitada e significativa em qualquer ano escolar, a brincadeira pode ser vista por vários ângulos, algumas pessoas acreditam que o lúdico serve apenas para distração e diversão, não levando em consideração as diversas situações geradas nas brincadeiras, inseridas de forma que podem oferecer um aprendizado voluntario e participativo, com isso, acelerando o processo por meio de brincadeiras em forma de ensino, o aluno se torna ativo e desenvolve meios de interações. Brincando e jogando a criança desenvolve habilidades indispensáveis em sua formação, principalmente social. É notável que as crianças, em sua maioria, são fascinadas pelo novo, por descobrir coisas diferentes, com a aplicação de brincadeiras principalmente nos anos iniciais, a alfabetização se torna atrativa, sendo algo concreto e dinâmico, se torna prazeroso o aprender para a criança.
Palavras-chave: Aprendizagem; Alfabetização; Lúdico.
1 INTRODUÇÃO
O trabalho em questão, tem como objetivo mostrar a influência do lúdico como método de aprendizado na alfabetização infantil, porém, se faz necessário entender passo a passo os motivos que tornam isso tão importante, como forma de explicação necessária para o andamento do artigo, não aplicaremos o brincar por brincar e sim o brincar sob uma visão pedagógica. “(...) A escola não é só um lugar onde eles (professores) vão ensinar, mas também um espaço de aprendizagem e de trocas contínuas, envolvendo toda a comunidade” escolar. (BARBATO E MUNIZ,2008). 
Almeida (1978) afirma que os jogos não devem ser fins, mas meios para atingir objetivos, estes devem ser aplicados para o benefício educativo. As brincadeiras e jogos desenvolvem capacidade e criatividade na formação da criança, onde ela pode imaginar, criar, e descobrir um mundo inteiro, isso mostra que na Educação Infantil não podemos desvincular o brincar do aprender, pois através das brincadeiras é possível desenvolver suas capacidades cognitivas de aprendizagem pessoal e social, gerando vínculos entre o aluno e professor.
Portanto, cabe ressaltar ainda a importância deste ensino se fazer presente desde os primeiros anos de escolarização, de modo que ainda criança o aluno consiga compreender o seu papel na sociedade enquanto sujeito transformador, permitindo que ele possa desde cedo ler e escrever o mundo ao qual faz parte.
O lúdico vem ganhando cada vez mais destaque na educação brasileira e tem chamado a atenção de muitos estudiosos e educadores, principalmente professores da educação infantil e dos anos iniciais do ensino fundamental, porém no cenário atual, notamos a dificuldade em gerenciar o modo de aprendizado por meio da ludicidade, em vista que desde o começo da pandemia as aulas são ministradas de forma remota, o que de certo modo, necessita de soluções que consigam prender a atenção do aluno.
Portanto, o grande desafio de educar é, principalmente elaborar projetos de educação a distância (EAD), que visem num primeiro momento, a mudança de hábitos e o surgimento de uma nova cultura sobre essa modalidade de ensino. O meio digital é, hoje, a principal forma de se fazer isso, mas essa não é uma adaptação tão simples quando se trata de crianças pequenas.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O termo lúdico é derivado de ludus, que no latim está associado a brincadeiras, quando falamos em brincadeiras, automaticamente algo nos remete a infância. A vida da criança é uma sucessão de experiências e aprendizagem adquirida no decorrer de seu desenvolvimento, em sua grande parte, a descoberta do novo ocorre brincando, é um amontoado de informação e experiências de aprendizagem adquirida por ela mesma, quando tem a oportunidade de interação, é através do brincar que as crianças ampliarão suas faculdades intelectuais, pois, brincar é comunicação e expressão, associando pensamento e ação; um meio de aprender a viver e não um mero passa tempo (MALUF, 2003 p. 17).
Quando a criança chega à escola, ela carrega consigo uma bagagem de conhecimentos acumulados, conquistados por meio de exploração visual, auditiva, brincadeiras, conversas, passeios, brinquedos, que vão ter influência em seu processo de aprendizado. Quando esta vontade é interligada com a aprendizagem, o estudo se torna prazeroso e é realizado de forma intensa e abrangente. (MALAQUIAS, 2013). 
Kishimoto (1993) ressalta que o brinquedo assume a função lúdica e educativa. Como função lúdica o brinquedo propicia diversão, prazer e até desprazer. E como função educativa, ensina tudo àquilo que complete o indivíduo em seu saber, seus conhecimentos e sua apreensão do mundo. 
O brincar facilita a quebra da timidez, a criança passa a entender os seus limites, nas atividades lúdicas as crianças mostram suas habilidades desenvolvidas através das dinâmicas, fato muito importantes, para que possam explorar e ter suas próprias ações, acrescentando a sua capacidade intelectual e sua autoestima. De acordo com Kishimoto:
 Diante de sua importância, a natureza do brincar ou do jogar está sendo vista pelos atributos que a caracterizam: um pensamento de segundo grau, que se aplica às situações do cotidiano, como simular ser motorista, ou o ingresso no imaginário, que tem a ver com o desempenho do jogador, de uma reprodução interpretativa. Essa forma lúdica é configurada pela sequência de decisões do brincante quando se trata de um ser social com capacidade de decisão, com protagonismo, que também é embebida pela cultura na qual vive o brincante, acompanhada por regras, que provém do exterior, mas que orientam as ações lúdicas (KISHIMOTO, 2014, p.83).
De acordo com Vygotsky (1984), “é na interação com as atividades que envolvem simbologia e brinquedos que o educando aprende a agir em uma esfera cognitiva”. Sendo assim, a criança se comporta de forma mais evoluída em uma atividade lúdica do que nas atividades do dia a dia, tanto pela vivência de uma situação imaginária, quanto pela capacidade de criação de algo real.
 Com relação a este assunto, o educador deve oferecer formas didáticas diferenciadas, como atividades lúdicas para que a criança se sinta motivada a imaginar, pensar e sentir. Quando a criança nas corresponde bem a um certo estimulo para alguma atividade, pode significar que ela não apresenta predisposição para a situação especifica e por este motivo, não apresenta motivaçãoem relação a ela. Então nesse momento surge a necessidade de programar atividades lúdicas em seu aprendizado.
O ato de brincar facilita a construção da autonomia e da criatividade, possibilitando um processo de aprendizagem significativa na vida da criança. Para (FANTACHOLI,2011, p.1) “[...] brincar é uma importante forma de comunicação, é por meio deste ato que a criança pode reproduzir o seu cotidiano, um mundo de fantasias e imaginação”. Desta forma, afirma (ANDERE, 2011, p. 2) que: O jogo ajuda a criança a construir suas novas descobertas, desenvolve e enrique sua personalidade e simboliza um instrumento pedagógico que leva o professor a condição de condutor, estimulador e avaliador da aprendizagem.
 Vygotsky (1984) ressalta que “o brinquedo ajuda a desenvolver uma diferenciação entre a ação e o significado. A criança, com o seu evoluir, passa a estabelecer relação entre o seu brincar e a ideia que se tem dele”. Nesse momento, a criança deixa de ser dependente dos estímulos físicos, ou seja, do ambiente concreto que a rodeia. O brincar relaciona-se ainda com a aprendizagem. Portanto, constata-se que brincar é aprender, porque é na brincadeira que reside a base daquilo que, mais tarde, permitirá à criança aprendizagens mais consistentes. O lúdico torna-se, assim, uma ferramenta na educação infantil para o enfrentamento das dificuldades no processo ensino-aprendizagem.
Segundo Oliveira (1985, p. 74) a ludicidade consiste em:
 [...] um recurso metodológico capaz de propiciar uma aprendizagem espontânea e natural. Estimula a crítica, a criatividade, a sociabilização. Sendo, portanto reconhecido como uma das atividades mais significativas – senão a mais significativa – pelo seu conteúdo pedagógico social. 
A partir de brincadeiras a criança é capaz de estimular toda sua capacidade, mesmo sem perceber, pois aprende brincando. Na brincadeira a criança preenche suas necessidades através daquilo que já conhece e a partir daí experimenta o desconhecido, ou seja, ela descobre imagens diferentes, de acordo com o avanço do conhecimento incutido na brincadeira. Dessa forma o professor oferece à criança a oportunidade do gosto pelo saber. 
A necessidade que a criança tem pelo brincar, se dá pelas observações do cotidiano, a qual está inserida. Por exemplo, quando a criança imita o mundo real através dos seus brinquedos, em uma brincadeira ela se coloca como o professor e seus brinquedos como os seus alunos mesmo sem perceber.		
A pratica do lúdico na atualidade possibilita ser um facilitador na alfabetização e letramento, em diversas situações lúdicas há a possibilidade de trabalhar o imaginário o transformando em mundo real. Segundo Gillig (1999, p.67), “os materiais do conto de fadas são às vezes equivalentes de significados encontrados nos sonhos. Os fantasmas presente nos contos são diversos e remetem ao prósperos do inconsciente”. O maravilhoso está presente para visitá-los da forma que os tornem aceitáveis e desejáveis, despertando o interesse por aprofundar na leitura e produzir seus pensamentos.
A ideia do lúdico no campo da educação infantil é promover uma alfabetização significativa, colocando na vida da criança conhecimento através de situações que facilitam o aprendizado. Assim afirma (FANTACHOLI, 2011, p. 5): 	
A incorporação de brincadeiras, jogos e brinquedos na prática pedagógica podem desenvolver diferentes atividades que contribuem para inúmeras aprendizagens e para a ampliação da rede de significados construtivos tanto para as crianças como para os jovens.
A alfabetização e o lúdico se completam, com a ludicidade é mais fácil para a aprendizagem e produz um vínculo acolhedor para o letramento, o processo de brincar de forma pedagógica deve ser inserido pouco a pouco pelo educador, desse modo é proporcionado o crescimento de relação interpessoal e social da criança, que são fundamentais para seu desenvolvimento, para fazer uso da brincadeira e dos brinquedos como lúdico o docente precisa segundo Paulo Freire “[...] saber que sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino [...]” (FREIRE, 2000 p. 95), aqui ele vê a importância da consciência e da subjetividade, da intervenção crítica dos docentes na construção da aprendizagem, incluindo-o não como agente transmissor e sim como um agente consciente. Para ele “[...] alfabetizar é conscientizar-se [...] (FREIRE, 2006 p.09), a Educação Infantil não é alfabetização, mais através da ludicidade prepara o alunos para o ingresso no mundo letrado e alfabético.
Portanto, um dos requisitos importantes a ser considerado pelo professor no processo aprendizagem é o de desenvolver formas de tornar dinâmica a assimilação de conteúdos por parte dos alunos. Cabe ao professor planejar e refletir sobre quais são os melhores métodos e meios a serem utilizadas para que haja uma aprendizagem significativa, portanto, “o professor deverá ser um verdadeiro estrategista, o que justifica a adoção do termo estratégia, no sentido de estudar, selecionar, organizar e propor as melhores ferramentas facilitadoras para que os estudantes se apropriem do conhecimento” (ANASTASIOU; ALVES, 2004, p. 69). 
Qualquer estratégia de ensino pode agregar valores ao processo de ensino e de aprendizagem, na medida em que estão diretamente ligadas ao objetivo proposto (RODRIGUES, 2007), portanto, as estratégias de ensino são capazes de dinamizar a aprendizagem dos alunos no sentido de torná-la mais significativa.
É imprescindível a capacitação e empenho do professor no manuseio dos recursos para aulas interativas e que venham a surtir em experiências educacional que realmente facilite o aprendizado do aluno, Silva et. al. (2012). Neste sentido, Pontuschka, Paganelli e Cacete (2009) apontam que: O professor tem um papel importante nesse processo, como mediador entre o aluno e a informação recebida, promovendo o “pensar sobre” e desenvolvendo a capacidade do aluno de contextualizar, estabelecer relações e conferir significado as informações (PONTUSCHKA, PAGANELLI E CACETE, 2009, p. 262)
Nos últimos tempos, o maior desafio da educação infantil é organizar ferramentas capazes de proporcionar e dar suporte pedagógico às famílias e crianças nessa fase de distanciamento social ditado pela necessidade de quarentena. É preciso calma e diálogo para que o contexto da educação infantil não perca terreno, ou seja, sua essência, que é montar um espaço dinâmico e criativo e que esta não se distancie dos passos que o mundo vem compactando. Pois, para a contemporaneidade essa inter-relação tornou-se relevante para a atuação do docente e discente.
 Nessa nova condição, “o professor sai de sua função de mero transmissor de conhecimento, alguém que ensina a aprender, e passa a assumir o papel de aprendiz junto a seus alunos e colegas em situações diversas do cotidiano” (Schmitt 2011).
Diante da situação atual, passados alguns meses desde o início das medidas restritivas e seus impactos, o Conselho Nacional de Educação apresentou as Orientações Educacionais para a Realização de Aulas e Atividades Pedagógicas Presenciais e Não Presenciais no contexto da Pandemia: “Diante dos desafios da pandemia, é preciso definir diretrizes e medidas sensatas que possam apoiar respostas educacionais eficazes para proteger os direitos de aprendizagem e mitiguem os impactos da pandemia, de forma a garantir a continuidade do processo de aprendizagem e a implementação do calendário escolar de 2020 – 2021” (BRASIL, 2020 b, p.3). 
O Conselho Municipal de Educação, então, exarou a Resolução nº. 020/2020, referenciando a Rede Municipal para os próximos passos, desde a reorganização do calendário escolar até a construção dos Marcos de Aprendizagem, o que na Educação Infantil corresponde aos Princípios Fundamentais.
As crianças, no entanto, têm uma grande capacidade de adaptação quando são apresentadas novas situações carinho e afeto por adultos que elas confiam, por mais que mostrem certo receio num primeiro momento, aos poucos se adaptam a novas experiências, tanto cognitivas, como emocionais,sociais e culturais. 
Oliveira (1998, p.21) aborda as ideias de Vygotsky, onde sempre se preocupou com o aprendizado inserido no desenvolvimento sócio histórico da pessoa como um processo que apresenta diferentes fases que estão interligadas entre si. Independentemente da fase que esteja vivendo, o ser humano está convivendo com grupos diversificados de pessoas que, contribuem a todo o momento com a construção de sua autoestima. 
Com isso, para essa nova situação que estamos vivendo a escola deverá estar sempre concentrada no acolhimento, nessa situação será fundamental permanecermos, família e escola, próximos e atentos, para podermos apoiá-los nas necessidades presentes nesse processo de adaptação a todos os novos elementos que a situação nos impõe.
3 METODOLOGIA
A abordagem metodológica foi qualitativa, e seu caráter é explicativo, pois buscou elucidar o problema abordado, procurando sanar curiosidades e dúvidas levantadas no decorrer da pesquisa. Trazendo assim a atenção do espectador com relação a temática abordada, analisando e avaliando a importância do lúdico nas series iniciais, em conjunto com o letramento e desenvolvimento pessoal do aluno.
 O presente trabalho utilizou de pesquisa bibliográficas de diversos autores sobre o assunto lúdico na alfabetização e aprendizagem, desta forma, a pesquisa bibliográfica é “[...] um apanhado geral sobre os principais trabalhos já realizados, revestidos de importância, por serem capazes de fornecer dados atuais e relevantes relacionados com o tema” (LAKATOS & MARCONI, 2003, p.158) 
 Foi também realizado através de um levantamento teórico, informações objetivando a compreensão do conceito lúdico dos jogos e brincadeiras procurando diagnosticar como os mesmos podem auxiliar na aprendizagem das crianças da educação infantil.
A pesquisadora esteve a todo o momento interagindo com o seu objeto de estudo e o contexto em que ele está inserido “A Pesquisa qualitativa considera que há uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode ser traduzido em números.” (PRODANOV, 2013, p.71).
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
	Através deste estudo foi possível notar a importância do Lúdico através dos jogos e brincadeiras na Educação Infantil para aprendizagem e alfabetização, abordando suas técnicas e maneiras de inclusão por parte do educador, apresentando também a relevância do lúdico para a formação social da criança, mostrando de forma pratica os benefícios que a inserção pode trazer. 
Foi possível também observar uma breve evolução que se deu em relação à educação infantil no Brasil e no mundo em como atualmente está ocorrendo a transferência de informações, devido a situação atual do nosso país, transformando o modo de aprender para ambos os lados. 
Figura 1 – Lúdico na aprendizagem
Fonte: Imagem do Google
Na imagem acima, podemos fazer uma breve analise da aplicação do lúdico como recurso pedagógico nas series iniciais, através de trabalhos com tinta, tornando o momento descontraído e atrativo, é possível notar também a importância das relações pessoais que o lúdico proporciona, as atividades se tornam muito mais prazerosas quando compartilhadas.
Figura 2 – Ensino a distancia
Fonte: Imagem do Google
Já nesta outra imagem, nota-se a interação da criança em seu processo de aprender em um âmbito familiar, ganhando ajuda na adaptação do modo atual para aprendizado gerando assim um conforto maior na sua fase inicial de aprendizado, podendo contar com uma explicação mais detalhada. Notamos também que esse cenário atual transfora não só o professor em aluno novamente, buscando aprender e entender uma forma de repassar esse aprendizado para a criança, mas a própria família como apoio, que muitas vezes parou de estudar a anos, se atualiza para poder sanar as dúvidas dos pequenos.
5 CONCLUSÃO
Através da utilização do lúdico na educação, vários objetivos podem ser atingidos, não só em curto prazo, mas também, objetivos de longo prazo como o desenvolvimento do senso crítico e colaboração em grupo. Os alunos são motivados a participar de forma criativa, sendo desafiados à descoberta, ao desejo de querer aprender e de valorizar o que estão aprendendo.
Foi possível constatar nesse estudo que a partir do momento em que os professores aderem o lúdico na sua prática pedagógica, eles interagem com seus alunos formando uma relação de troca de conhecimentos, segundo Vygotsky. 
Ficou entendido que a ludicidade se apresenta como requisito fundamental tanto ao desenvolvimento cognitivo e motor da criança, quanto à socialização e a aprendizagem. Aprender brincando torna tudo mais tranquilo, porém, é de extrema importância um plano de aula, para um aproveitamento máximo, e auxiliando nas dificuldades que surgirem.
A temática em estudo relaciona-se com o desenvolvimento e aprendizagem da criança e enfatiza que o processo de desenvolvimento depende de várias práticas nas quais se incluem os estímulos; seja por meio de brincadeiras, atividades ou jogos que desenvolvam o pensar, o agir e que facilitem a vida de cada um por meio do desenvolvimento físico, mental ou intelectual. Ainda, a importância do desenvolvimento afetivo e social da criança é fator importante para o processo de ensino-aprendizagem.
Por fim, destaca-se que o lúdico como ferramenta facilitadora no processo de ensino aprendizagem, a partir de referenciais teóricos e da legislação brasileira que compreende o brincar como um momento característico da criança, por isso é imprescindível a estimulação a partir dos jogos e das brincadeiras para que as etapas da construção do saber aconteçam. Assim, as atividades lúdicas interpretam um importante papel na aprendizagem, que através da prática a criança busca conhecer seu corpo, o ambiente, os colegas e tem a percepção de si mesmo como sujeito integrante na construção de sua aprendizagem. O lúdico possibilita que a criança aprenda no seu ritmo, crie suas próprias hipóteses, chegue à conclusão e elabore suas próprias regras. O professor em sua prática pedagógica deve destinar tempos e espaços para atividades lúdicas, a fim de possibilitar momentos de construção da aprendizagem e no desenvolvimento de habilidades cada vez mais complexas.
Foi possível notar que a ludicidade ganha cada vez mais espaço no processo de aprendizagem, e que a pratica do lúdico requer comprometimento, dedicação e compreensão por parte do professor, que enfrenta a cada dia uma nova experiência na sua função de ensinar.
Portanto, podemos concluir que o objetivo do trabalho foi integralmente alcançado.
REFERÊNCIAS
DALLABONA, Sandra Regina; MENDES, Sueli Maria Schmitt. O Lúdico na Educação Infantil: jogar, brincar, uma forma de educar. In: Revista de Divulgação Técnico – Científica do ICPG. Vol. 1 n.4 – jan-mar./2004.
KISHIMOTO, Tizuco Morchida. Jogos infantis: o jogo, a criança e a educação. 16 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010.
KISHIMOTO, Tizuco Morchida (org). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. 14. ed. São Paulo: Cortez, 2011.
BAQUERO, Ricardo. Vygotsky e a aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.
ALMEIDA, Paulo Nunes de. Educação lúdica: técnicas e jogos pedagógicos. São Paulo, SP: Loyola, 2008.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
SPIGOLON, Raquel: A Importância do Lúdico no Aprendizado, Universidade Estadual de Campinas, 2006
LUCKESI, Cipriano Carlos. (org) Educação e Ludicidade. Salvador UFBA/FACED, 2000.
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Fontes, 1987
LISBOA. Monalisa. A importância do lúdico na aprendizagem, com auxílio dos jogos. <Disponível em: http://brinquedoteca.net.br/?p=1818>. Acesso em 13/04/2021.

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