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Patologia Perirradicular 📍 A Lesão Perirradicular também pode ser referida em outras fontes como Lesão Periapical ou Periodontite Apical. - Conseguimos observar pelo Raio-X - O processo de Inflamação, necrose e infecção da polpa avança para a parte apical do canal por compartimentos de tecidos. A medida que o processo se aproxima do forame apical, os tecido perirradiculares são afetados. ~ Resposta dos Tecidos Perirradiculares à Agressão Bacteriana: A intensidade da agressão bacteriana depende do número de bactérias patogênicas e de sua virulência. ~ Podem dar origem a: ~ Resposta inflamação aguda (periodontite apical aguda ou abcesso perirradicular agudo). ~ Resposta crônica (periodontite apical crônica ou abcesso perirradicular crônico). * As bactérias que saem do canal para os tecidos perirradiculares são imediatamente combatidos em geral, de forma eficaz pelos mecanismos de defesa do hospedeiro. Representados pela IMUNIDADE INATA e, posteriormente pela IMUNIDADE ADAPTATIVA, que são mobilizados para a região na tentativa de conter o avanço da infecção. * Sendo o canal radicular tratado de forma adequada, o clínico promove um desequilíbrio em favor do hospedeiro e o reparo dos tecidos perirradiculares é iniciado. * A resposta imune inata é a primeira linha de defesa e pode ser subdividida em duas fases.* * Após a invasão tecidual, bactérias imediatamente são combatidas pelos macrófagos tecidual residentes e pelo sistema complemento, desencadeia a produção e a liberação de mediadores químicos da inflamação em reposta as bactérias não eliminadas pelos mecanismos inatos imediatos, uma inflamação aguda com todos os seus elementos vasculares e celulares se desenvolve. Se a resposta inflamatória não consegue reduzir significativamente a intensidade da agressão proveniente do canal radicular, o processo avança e exacerba. * A resposta AGUDA só pode reduzir intensidade de agressão, mas não elimina a fonte de infecção então o processo inflamatório cronifica, contém elementos de reposta imune adaptativa, bem como do processo de reparação. * Como a infecção persiste no sistema de canais radiculares, o processo crômico resulta em reabsorção óssea e da origem ao Granuloma Perirradicular. * O Granuloma e o Cisto são formas de periodontite apical crônica. A resposta inflamatória crônica pode ser iniciada mesmo sem um episódio agudo anterior, quando a agressão bacteriana é de baixa intensidade desde o início. Mediadores Químicos envolvidos na Patogênese das Lesões Perirradiculares - Os mediadores químicos detectados em lesões Perirradiculares formam uma rede interligada, onde um mediador pode ativar, ter ação sinérgica ou mesmo suprimir o outro. Resposta Inflamatória Inespecífica - Os mediadores da inflamação aguda são: Neutropeptídeos, fibrinopeptídeos, bradicinina, componentes do sistema complemento, animas vasoativas, enzimas lisossomais, derivados do ácido araquidônico, radicais oxigenados, óxido nitroso e citocinas. - Uma vez liberado após a agressão tecidual, estes mediadores químicos podem iniciar, amplificar e perpetuar uma alteração patológica dos tecido Perirradiculares. - Os produtos do metabolismo bacteriano também podem ser tóxicos as células endoteliais, rompendo, assim a integridade do revestimento endotelial interno dos vasos > Os macrófagos ativados por componentes bacterianos liberam enzimas e radicais livres que danificam as paredes dos vasos. A Resposta Inflamatória Inespecífica é a primeira reposta que temos mesmo saudáveis. - Os vasos são lesados, resultando na produção de potentes mediadores químicos, como bradicinina e fibronopeptídeos, a síntese destes mediadores também parece estar relacionada com o período inicial da expansão da lesão. Resposta Imunológica Adaptativa ~ RESPOSTA IMUNOLÓGICA ADAPTATIVA - de caráter específico, mediada basicamente por linfócitos T, macrófagos e citocinas secretadas. ~ RESPOSTA HUMORAL - mediada por linfócitos B, plasmócitos e anticorpos secretados. ~ As lesões representam uma resposta imunológica adaptativa a antígenos presentes no sistema de canais radiculares, visando o combate da infecção, mas acabam resultando em inevitável destruição óssea perirradicular. ~ No começo > osso se forma novamente ~ Perda Óssea Grande > Cirurgias de enxertos. ~ A presença de inúmeros componentes das reações imunológicas nas lesões perirradiculares indica que estes podem iniciar, amplificar e perpetuar tais alterações, desde que o elemento desencadeador de tais reações não tenha sido eliminado, ↘ Se não melhorou, pode ser que ainda tenha bactérias. i \