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Diante dessa descrição, qual seria a principal hipótese diagnóstica? Fundamente sua resposta. A hipótese diagnóstica sugerida para esse quadro é de...

Diante dessa descrição, qual seria a principal hipótese diagnóstica? Fundamente sua resposta.
A hipótese diagnóstica sugerida para esse quadro é de Displasia Cemento-Óssea Periapical (DCOP).
É uma lesão considerada benigna, que têm prevalência pelo sexo feminino e melanodermas com idades entre 30 e 50 anos e os dentes associados a essa lesão são vitais e quase nunca tem restaurações.
Por ser uma condição assintomática, essa lesão só é descoberta quando são realizadas radiografias para outras finalidades.
Podem ser diagnosticadas em três fases distintas: as lesões em estágio inicial (Osteolística) surgem como áreas radiolúcida circunscritas envolvendo a área periapical, similar à aparência do osso reabsorvido por uma necrose pulpar, porém na DCOP o dente apresentará vitalidade. Quando as lesões estão na fase intermediária (Cementoblástica), mais adjacentes, elas podem se fundir, formando um padrão linear de radioluscência envolvendo os ápices de vários dentes e se apresentam com uma mistura de densidades, criando um misto de Radiolucidez e radiopacidade. No estágio final (Maturação), surgem calcificações densas e circunscritas, circundada por um estreito halo radiolúcido. Nessa última fase, ocorre a máxima acumulação de tecido fibroso na região periapical.
Tratamento: por ser assintomático, não necessita inicialmente de intervenções, apenas de avaliações clínicas e radiográficas associados a testes de vitalidade pulpar para monitoramento por um certo período de tempo, ou seja, de seis a doze meses, observando se existe alterações existentes no comportamento clinico-imaginológica dessa lesão.

Essa pergunta também está no material:

Atividade 4 - DCOP
1 pág.

Endodontia Faculdade Maurício de Nassau de RecifeFaculdade Maurício de Nassau de Recife

Respostas

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A principal hipótese diagnóstica sugerida para o quadro descrito é de Displasia Cemento-Óssea Periapical (DCOP). Trata-se de uma lesão benigna que geralmente afeta mulheres melanoderma entre 30 e 50 anos, com dentes vitais e poucas restaurações associadas. A DCOP é assintomática e geralmente é descoberta incidentalmente em radiografias. Pode ser identificada em três fases distintas: inicial (Osteolítica), intermediária (Cementoblástica) e final (Maturação), cada uma com características radiográficas específicas. O tratamento inicialmente consiste em monitoramento clínico, radiográfico e de vitalidade pulpar por um período de seis a doze meses.

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