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Ap osti la Pré- Clínica de Endodontia@dentologa Karoliny da Veiga Licenciado para - R afael H enrique C am argo F erreira - 02461541108 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - T aile D ias - 03228008541 - P rotegido por E duzz.com Seja bem-vindo! @dentologa Karoliny da Veiga Estou MUITO feliz por você ter adquirido esta apostila! Ela foi criada com muita dedicação e carinho para lhe auxiliar nos estudos. Espero tornar a sua caminhada um pouco mais leve durante a faculdade com esse material. Caso utilize-o, me marca em suas publicações e stories (@dentologa), para eu poder compartilhar. Ficarei muito feliz em vê-lo utilizando a minha apostila. Um grande abraço e bons estudos! Licenciado para - R afael H enrique C am argo F erreira - 02461541108 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - T aile D ias - 03228008541 - P rotegido por E duzz.com Conteúdos @dentologa Nesta apostila você vai encontrar os seguintes assuntos: Instrumentos endodônticos Anatomia interna endodôntica Abertura coronária Substâncias químicas auxiliares Odontometria Esvaziamento Instrumentação de canais radiculares Medicação intracanal Materiais para obturação Obturação de canais radiculares Karoliny da Veiga Licenciado para - R afael H enrique C am argo F erreira - 02461541108 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - T aile D ias - 03228008541 - P rotegido por E duzz.com Karoliny da Veiga - @dentologa 1838 1° instrumento endodôntico a partir de uma mola de relógio Extirpação pulpar, alargamento e dar forma cônica e ampliação dos canais radiculares 1875 Fabricação em escala industrial Produção empírica sem padrão 1889 August Maillefer cria o extirpa-nervos Farpas na ponta ativa para remoção da polpa de canais amplos e retos Não eficientes para ampliação e sem ação de corte Baixa resistência a fratura 1915 Indústria Kerr lança a lima tipo L 1ª lima útil para remoção de dentina 1955 Ingle publica um estudo demonstrando uma discrepância entre os tamanhos dos instrumentos e cones de endodônticos, e a necessidade de padronização 1958 Ingle propõe a estandardização dos instrumentos durante a 2ª Conferência Internacional em Endodontia Proposta é publicada no relato da conferência O comitê inicia os programas para a padronização dos instrumentos 1959 14 fabricantes foram contratados sobre a proposta de padronização 1961 Ingle publica o 1º trabalho sobre os problemas de uma instrumentação sem instrumentos padronizados Mostra a instrumentação inadequada dos canais Propõe regras: diâmetro e conicidade; aumento gradual de tamanho entre os instrumentos; novo sistema de numeração baseado no diâmetro dos instrumentos Comprimento da parte ativa foi padronizado em 16 mm (instrumento e cone de guta-percha) Licenciado para - R afael H enrique C am argo F erreira - 02461541108 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - T aile D ias - 03228008541 - P rotegido por E duzz.com Karoliny da Veiga - @dentologa Instrumentos de tamanho 10 a 100 aumentando de 5 em 5 até o 60, e de 10 em 10 após o 60 Essas regras são usadas até hoje 1962 Associação americana de endodontia aceita a proposta de padronização 1976 Aprovada a especificação n° 28 da ANSI/ADA Instrumentos numerados de 10 a 140 Numeração baseada no diâmetro da ponta do instrumento Cabos dos instrumentos são de diferentes cores Lima 10 = roxo Demais limas (15 a 40; 45 a 80; 90 a 140): branco, amarelo, vermelho, azul, verde e preto TIP: diâmetro da ponta do instrumento (D0) Comprimento da parte ativa (ponta até o final da parte cortante) é de 16 mm Licenciado para - R afael H enrique C am argo F erreira - 02461541108 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - T aile D ias - 03228008541 - P rotegido por E duzz.com Karoliny da Veiga - @dentologa TAPER: conicidade do instrumento na parte ativa O número do cabo representa em centésimos de milímetros o diâmetro da ponta da lima (D0) O taper é constante nos instrumentos manuais: 2% taper – diâmetro aumenta em 0,02 mm a cada mm Exemplo: Lima 20 COMO CALCULAR O DIÂMETRO DE UMA LIMA EM DETERMINADO COMPRIMENTO? DX = Comprimento x Conicidade + D0 Exemplo: saber o D16 de uma lima 30 • Instrumento 30, ou seja, D0 = 0,3 mm • D16 = 16 x 0,02 + 0,3 → D16 = 0,32 + 0,30 → D16 = 0,62 Outros instrumentos não são padronizados com esse taper de 2% 1) 4% taper: diâmetro aumenta em 0,04 a cada mm Tipo 25: em D1 = 29 de diâmetro; D2 = 33 de diâmetro 2) 6% taper: diâmetro aumenta em 0,06 mm a cada mm Tipo 40: em D1 = 46 de diâmetro; em D2 = 52 de diâmetro Licenciado para - R afael H enrique C am argo F erreira - 02461541108 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - T aile D ias - 03228008541 - P rotegido por E duzz.com Karoliny da Veiga - @dentologa COMPRIMENTO DOS INSTRUMENTOS Ponta ativa (D0) até o cabo Comprimentos de 21 mm, 25 mm e 31 mm Parte ativa constante O que varia é o comprimento da parte intermediária SEQUÊNCIA DOS INSTRUMENTOS Numerados de 06 a 140 Avanço de 5 em 5 do instrumento 10 até o 60 Avanço de 10 em 10 do instrumento 60 até 0 140 Série especial Diâmetro da ponta D0 aumenta 0,02 mm entre os instrumentos Lilás, cinza e roxa QUANTO A NATUREZA DA LIGA Aço inoxidável Ferro + teores de cromo acima de 12% Não oxidam Resistente à fratura (principalmente a torcional) Grande dureza: elasticidade e flexibilidade limitada Níquel-titânio Não oxida Compatibilidade biológica Superelasticidade Memória elástica Maior flexibilidade QUANTO AO TIPO DE ACIONAMENTO Manual: extirpa-nervos, Hedstroem (H), tipo K, flexofile, K de NiTi, C+ e C-Pilot Mecanizado: gates glidden, largo, espirais lentullo e NiTi rotatórios ou reciprocantes LIMA TIPO K Manual Disponível na 1ª, 2ª, 3ª série e série especial Em aço inoxidável Licenciado para - R afael H enrique C am argo F erreira - 02461541108 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - T aile D ias - 03228008541 - P rotegido por E duzz.com Karoliny da Veiga - @dentologa Secção transversal quadrancular Quadrado vazio no cabo Acionadas com ¼ de volta Função: exploração, alargamento e limagem LIMA TIPO K FLEXOFILE Disponível na 1ª série Em Aço inoxidável Secção transversal triangular (flexível: canais com curvatura moderada ou acentuada) Quadrado cheio no cabo Acionados 1/3 de volta Função: alargamento e limagem Maior flexibilidade (37,5% menos metal) Maior capacidade de corte LIMA TIPO HEDSTROEN Disponível em 1ª, 2ª e 3ª série Em aço inoxidável Secção transversal circular (vírgula) Círculo no cabo Função: limagem (penetração e tração nas paredes do conduto) Alto poder de corte LIMA NITI FLEX Exemplo de lima manual de níquel-titânio Instrumentação de canais com curvaturas moderadas a acentuadas LIMAS C+ Mais resistentes a flexocompressão (não vão flabar tanto) Canais calcificados Disponíveis nos números 6, 8, 10 e 15 Comprimentos 21 e 25 mm Licenciado para - R afael H enrique C am argo F erreira - 02461541108 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - T aile D ias - 03228008541 - P rotegido por E duzz.com Karoliny da Veiga - @dentologa LIMAS C PILOT Canais atrésicos/calcificados Em aço inoxidável Comprimentos 19, 21 e 25 mm Disponíveis nos números 6, 8, 10 e 15 (incluindo 12,5) Acionados por peça de mão ou acionados à motor (rotatórios e reciprocantes) ALARGADORES GATES GLIDDEN Preparo do terçocervical e médio Remoção de material obturador (retratamento) Aço inoxidável ou NiTi Ponta inativa (não tem ação de corte na ponta, só na lateral) Forma de pera Secção transversal em tríplice U Número 1 a 6 (ranhuras na haste: 1 ranhura = gates glidden 1...) Comprimentos de 28 e 32 mm Cinemática de penetração e retrocesso (sempre com o motor acionado) ATENÇÃO Gates não criam desvios em profundidade, mas deslocam o canal do trajeto original, podendo ocasionar perfurações ou rasgos dependendo da anatomia do canal e diâmetro da broca • Em canais com comprimento mesiodistal ou vestibulolingual mais achatados, não dá para utilizar uma gates glidden de numeração muito acentuada • Não trabalha em regiões de curvatura BROCA DE LARGO Preparo de terço cervical (menos usada que Gates Glidden) Em aço inoxidável ou NiTi Ponta inativa Licenciado para - R afael H enrique C am argo F erreira - 02461541108 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - T aile D ias - 03228008541 - P rotegido por E duzz.com Karoliny da Veiga - @dentologa Forma cilíndrica Secção transversal em tríplice U Números 1 a 6 (ranhuras na haste) Comprimentos de 28 e 32 mm Cinemática de penetração e retrocesso Gates X Largo O diâmetro da broca Largo I equivale a uma Gates 2 e, assim por diante ESPIRAIS DE LENTULLO Utilizados para inserir medicação nos canais radiculares e cimento endodôntico Não usada para instrumentação Micromotor com rotação sempre à direita Existem os instrumentos mecanizados de NiTi: rotatórios, reciprocantes e oscilatórios FUNÇÕES Extirpa-nervos: remoção da polpa e fragmentos em canais retos e amplos Lima tipo K: cateterismo e instrumentação Limas Flexofile e NitiFlex: instrumentação de canais retos e com curvaturas Lima tipo Hedstroen: instrumentação de canais retos e amplos Limas C+ e C Pilot: canais atrésicos Gates Glidden: terço cervical e médio Largo: terço cervical Lentullo: colocação de medicação intracanal Licenciado para - R afael H enrique C am argo F erreira - 02461541108 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - T aile D ias - 03228008541 - P rotegido por E duzz.com Karoliny da Veiga - @dentologa Variabilidade e complexidade anatômica: canal radicular → sistema de canais radiculares A câmara pulpar é composta: 1) Teto: deve ser totalmente removido na abertura 2) Assoalho: não deve ser “encostado” – mapa das entradas dos canais 3) Paredes laterais: dependendo deve suavizar algumas paredes para dar visualização 4) Cornos pulpares: projeções da câmara pulpar Canal radicular divido em cervical, médio e apical ROSTRUM CANALI: localização dos canais Conduto dentinário Conduto cementário Limite CDC Canal radicular Na saída do canal, tem-se o forame, que não necessariamente coincide com o vértice/ápice radicular Foraminas: formando um delta apical 1) Lateral 2) Principal 3) Colateral 4) Interconduto 5) Recorrente 6) Secundário 7) Acessório Licenciado para - R afael H enrique C am argo F erreira - 02461541108 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - T aile D ias - 03228008541 - P rotegido por E duzz.com Karoliny da Veiga - @dentologa CENTRAL • 22,6 mm • 1 raiz • 1 canal • Secção transversal triangular na cervical e ficando mais arredondado ao aproximar apicalmente • Apresenta 2 cornos pulpares (mesial e distal): sondar o teto para ver se foi totalmente removido na abertura • Possui um ombro palatino acima do cíngulo: deve ser removido. Se não projeto o instrumento para a parede vestibular LATERAL • 22,1 mm • 1 raiz • 1 canal • Curvatura apical: não usar instrumentos rígidos • Secção transversal oval na cervical e mais arredondado ao aproximar da apical • Possibilidade de ter Dens-in-Dente: invaginação do esmalte para dentro do canal, formando 2 condutos (fazer tomografia) Canais retos Câmara pulpar alargada no sentido mesiodistal Câmara pulpar achatada no sentido vestíbulo-palatino Cuidado: ao acessar, logo caímos na parede vestibular! Se desgastar muito, cria um halo acinzentado ou esbranquiçado Canal reto com curvatura apical Câmara pulpar semelhante ao central: alargada e achatada Licenciado para - R afael H enrique C am argo F erreira - 02461541108 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - T aile D ias - 03228008541 - P rotegido por E duzz.com Karoliny da Veiga - @dentologa • 27,2 mm • 1 raiz • 1 canal • Apresenta ombro palatino que deve ser desgastado • Secção transversal triangular/oval na cervical e mais arredondada na apical • 1 corno pulpar • Curvatura apical para distal e vestibular (radiografia se superpõe) CETRAL: 21 mm LATERAL: 22,3 mm • Secção transversal achatada • Possuem um ombro língual: removido • 25 mm • 1-2 raízes • 1-2 canais Câmara pulpar alargada vestibulo-palatina Câmara pulpar achatada mesiodistal 1 raiz 1-2 canais (vestibular e lingual) Câmara pulpar alargada vestibulo-lingual Câmara pulpar achatada mesiodistal Câmara pulpar alargada vestibulo-lingual Câmara pulpar achatada mesiodistal Licenciado para - R afael H enrique C am argo F erreira - 02461541108 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - T aile D ias - 03228008541 - P rotegido por E duzz.com Karoliny da Veiga - @dentologa ° • 21 mm • 2 raízes (1 ou 3) • 2 canais (1 ou 3) ° • 21,8 mm • 1 raiz (2) • 1 canal (2) ° • 21,6 mm • 1 raiz (2) • 1 canal (2 canais em 30% dos canais) – suavizar a parede lingual • Geralmente, não tem dois orifícios e apenas um, sendo que no terço cervical ou médio se bifurca ° • 22,1 mm • 1 raiz (2) • 1 canal (2) Cornos pulpares bem pronunciados Achatamento mesiodistal Cuidado: cervical tem um estrangulamento, ter cuidado para não desviar e furar a raiz 3 canais Bifurcação Duas curvaturas: inclinar broca na abertura coronária Padrão semelhante ao 1° pré-molar, porem com menor inclinação da coroa em relação a raiz e menor chance de um segundo canal Licenciado para - R afael H enrique C am argo F erreira - 02461541108 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - T aile D ias - 03228008541 - P rotegido por E duzz.com Karoliny da Veiga - @dentologa 1° MOLAR SUPERIOR • 21,5 mm • 3 raízes • 4 canais (3) • Geralmente, o 4° canal está escondido na parede mesial de dentina e, por isso, deve-se desgastar um pouco essa parede Esse canal está na mesial do triângulo imaginário • Importante usar magnificação: microscópio ou lupa, ultrassom • O tubérculo de Carabelli não influencia o número de cornos pulmares e na forma da câmara pulpar Erupção dentária entre 6 e 7 anos, sendo o término da rizogênese entre 9 e 10 anos 2° MOLAR SUPERIOR • 21 mm • 3 raízes • 4 canais (3) • Chance de fusionamento das raízes (incluindo os canais) Raiz MD Achatamento da raiz mesiovestibular e, por isso, há dois canais Canal palatino é o de maior diâmetro (colocação de pino retentivo se necessário) Triângulo mais achatado, logo o canal DV está mais para o centro da câmara pulpar Licenciado para - R afael H enrique C am argo F erreira - 02461541108 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - T aile D ias - 03228008541 - P rotegido por E duzz.com Karoliny da Veiga - @dentologa 1° MOLAR INFERIOR • 21 mm • 2 raízes (3) • 3 canais (4) Variações anatômicas 1. Canal mesio-mesial entre o mesiovestibular e o mesiolingual2. Um orifício na distal que no interior se divide • Possibilidade de uma terceira raiz, chamada de radix entomolaris, na região distolingual Erupção dentária entre 6 e 7 anos, sendo o término da rizogênese entre 9 e 10 anos 2° MOLAR INFERIOR • 21,6 mm • 2 raízes (3) • 3 canais (4) Variações anatômicas 1. Pode ter canal meio-mesial 2. Canal em “C”: descontaminação complicada 3. Apenas 2 canais (mesial e distal) 3° molares tem variações anatômicas muito diferentes! Maior diâmetro Canais relativamente retos Canais mesiais podem se unir no terço médio, formando uma curvatura = chance de fratura de instrumento 9chance Licenciado para - R afael H enrique C am argo F erreira - 02461541108 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - T aile D ias - 03228008541 - P rotegido por E duzz.com Karoliny da Veiga - @dentologa É a fase do tratamento endodôntico que permite criar um acesso ao interior da cavidade pulpar, através de manobras operatórias, com a finalidade de obter um acesso direto, amplo e sem obstáculos ao forame apical. Cavidade de acesso Abordagem da câmara pulpar Cirurgia de acesso Toda abertura deverá oferecer por meio de uma linha reta um acesso direto ao canal radicular. O limite da abertura coronária deverá incluir todos os cornos pulpares, saliências e retenções do teto da câmara pulpar. A anatomia do assoalho da câmara pulpar não deverá ser alterada. O princípio básico da abertura coronária é a definição da forma geométrica que terá a cavidade, sempre em dimensões menores, a fim de se evitar desgaste além da câmara. Essa cavidade deverá apresentar uma profundidade a mais próxima possível da câmara, facilitando assim a trepanação e a remoção do teto. 1) Radiografia inicial: observar toda a topografia 2) Remoção do tecido cariado: não pode fazer tratamento endodôntico com cárie presente RADIOGRAFIA INICIAL Tamanho e localização da câmara pulpar Alterações dentárias Número de canais Inclinações dentárias PRESENÇA DA CÁRIE Fonte de contaminação Remover placa e cálculo BROCAS DE ALTA ROTAÇÃO 1) Esféricas diamantadas: 1012, 1014, 1016 2) Cilíndrica 2082 3) Endo Z Licenciado para - R afael H enrique C am argo F erreira - 02461541108 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - T aile D ias - 03228008541 - P rotegido por E duzz.com Karoliny da Veiga - @dentologa BROCAS DE BAIXA ROTAÇÃO 1) Esféricas 28 e 32 mm: 2, 4, 6, 8 2) Largo 1 e 2 1) Remoção do tecido cariado 2) Ponto de eleição 3) Forma de contorno 4) Direção de trepanação: direção da broca para chegar na câmara pulpar 5) Remoção do teto da câmara pulpar 6) Desgaste compensatório: entrar o mais reto possível ao canal radicular Dentes anteriores PONTO DE ELEIÇÃO: no centro da face palatina/lingual, 2-3 mm acima da borda incisal ou do cíngulo (broca esférica em alta rotação) FORMA DE CONTORNO: triângulo com base para a incisal e ápice para o cíngulo (canino fica mais arredondado) DIREÇÃO DE TREPANAÇÃO: inicialmente, 45º. Quando tem 2/3 da dentina removida, fica-se paralela ao dente REMOÇÃO DO TETO DA CÂMARA: movimentos de dentro para fora com a broca em baixa rotação. Após isso, alisar com a endo Z. Irrigar bastante e visualizar os canais DESGASTE COMPENSATÓRIO E FORMA DE CONVENIÊNCIA: desgaste maior no cíngulo e na borda incisal com endo Z e broca largo Irrigação novamente Com a porção angulada da sonda exploradora n° 5 verifica- se o teto da câmara pulpar Sequencia de acesso a câmara pulpar dos incisivos inferiores Licenciado para - R afael H enrique C am argo F erreira - 02461541108 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - T aile D ias - 03228008541 - P rotegido por E duzz.com Karoliny da Veiga - @dentologa Dentes pré-molares PONTO DE ELEIÇÃO Superiores: no centro da fosseta central (broca esférica em alta rotação) Inferiores: no centro da fosseta central FORMA DE CONTORNO Superiores: elipse, pois geralmente tem 2 canais (vestibular e palatino) Inferiores: ovoide, circular DIREÇÃO DE TREPANAÇÃO: perpendicular a face oclusal REMOÇÃO DO TETO: movimentos de dentro para fora, perpendicularmente Alisamento das paredes com a endo Z ou largo Inspeção final Usar explorados endodôntico para encontrar o canal FORMA DE CONVENIÊNCIA E DESGASTE COMPENSATÓRIO: parede mesial e vestibular Irrigação Dentes molares Superiores PONTO DE ELEIÇÃO: centro da fosseta central FORMA DE CONTORNO: um triângulo com a base para a vestibular e ápice para palatino Duas raízes na vestibular e uma palatina DIREÇÃO DE TREPANAÇÃO: perpendicular a face oclusal com direção para o canal de maior embocadura que é o canal palatino REMOÇÃO DO TETO: movimentos de dentro para fora DESGASTE COMPENSATÓRIO: com a broca endo Z (alisamento e divergência) Observação: 2° molar tem um achatamento mesio-distal - os canais podem se alinhar 1° molar superior – preservar a ponte de esmalte Superior Inferior 1° molar 2° molar Licenciado para - R afael H enrique C am argo F erreira - 02461541108 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - T aile D ias - 03228008541 - P rotegido por E duzz.com Karoliny da Veiga - @dentologa Inferiores Abertura de mesial para distal, pois temos 2 raízes que são nessas localizações. Sendo na mesial, 2 canais. PONTO DE ELEIÇÂO: fosseta central no sentido do centro para a mesial FORMA DE CONTORNO: triângulo com a base para a mesial e o ápice para a distal Quando 4 canais, a forma é mais trapezoidal DIREÇÃO DE TREPANAÇÃO: perpendicular a face oclusal com direção no canal de maior embocadura, que é o distal DESGASTE COMPENSATÓRIO: broca endo z (alisamento e divergência) Com a exploradora n° 5 ver se precisa de desgaste compensatório Desgaste compensatório em anteriores com a broca largo e em posteriores com a endo Z Cuidar para não romper o assoalho da câmara pulpar: medir na radiografia inicial e usar cursores nas brocas Não procurar canal com broca, utiliza-se a sonda de Rech Nível de coroa e nível da entrada de canais, geralmente, precisam de desgaste compensatório Licenciado para - R afael H enrique C am argo F erreira - 02461541108 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - T aile D ias - 03228008541 - P rotegido por E duzz.com Karoliny da Veiga - @dentologa ENDODONTIA: é o campo da Odontologia que se ocupa da etiologia, diagnóstico, prevenção e tratamento as enfermidades da polpa e suas complicações no periápice (Aguiller, 1957). POR QUE FAZER ENDODONTIA? Polpa viva (cárie grande) Polpa morta (trauma) Retratamento Complexidade endodôntica: há um sistema de canais, mas só trabalhamos nos canais principais. Trabalha-se com o isolamento absoluto. O preparo biomecânico do canal radicular é realizado por meio da limpeza químico-mecânica (líquido e instrumento). Ao canal atribuído uma conformação cônica, no sentido coroa-ápice (moldagem), com o objetivo de realizar uma obturação tridimensional do sistema de canais radiculares. MEIOS QUÍMICOS: substâncias químicas MEIOS FÍSICOS: irrigação e aspiração MEIOS MECÂNICOS: instrumentação Lembrete: os meios químicos e físicos auxiliam os meios mecânicos. Conclui-se que a instrumentação complementada pela irrigação, sucção e inundação dos canais radiculares com substâncias ou soluções irrigadoras constitui clinicamente um processo único simultâneo e contínuo. Objetivos Remover detritos do interior do canal radicular Diminuir microbiota existente Umedecer e lubrificar as paredes do canal radicular para facilitar a ação dos instrumentos Facilitar a ação da medicação intracanal Permitiruma melhor adesão do material obturador nas paredes do canal radicular HIPOCLORITO DE SÓDIO Características Bactericida: em contato com restos orgânicos pulpares, libera cloro e oxigênio, que são os melhores antissépticos conhecidos. Compostos halogenados Solução de hipoclorito de sódio a 0,5% = líquido de Dakin Solução de hipoclorito de sódio a 1% = solução de Milton (polpa viva - não tem microrganismos) Solução de hipoclorito de sódio a 2,5% = solução de Labarraque (polpa morta - matéria orgânica e microrganismos presentes) Solução de hipoclorito a 4-6% = soda clorada duplamente concentrada (muito agressiva) Solução de gliconato de clorexidina a 2% Licenciado para - R afael H enrique C am argo F erreira - 02461541108 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - T aile D ias - 03228008541 - P rotegido por E duzz.com Karoliny da Veiga - @dentologa Baixar a tensão superficial: a reação do hipoclorito agindo sobre os ácidos graxos da matéria orgânica, chama-se saponificação (transformação em sabões). Desta maneira, reduzem a tensão superficial dos líquidos, fornecendo ao NaOCl o poder umectante, lubrificante e detergente. Não tem tensão superficial baixa Neutraliza produtos tóxicos: permite neutralizar parcialmente e remover todo o conteúdo tóxico do canal radicular na sessão inicial de tratamento, sem ocorrer o risco das desagradáveis agudizações dos processos periapicais crônicos Possui ação desodorizante: reduz o cheiro ruim, principalmente, da polpa necrosada Não ser irritante sob condições de uso (dentro do canal) Ação dissolvente: é o dissolvente mais eficaz do tecido pulpar. Sua ação vai depender Volume da solução e a massa do tecido orgânico (renovação da solução, abundantemente, trocando a solução) Concentração (+ concentração, + poder) Frequência da renovação da solução no interior do canal Temperatura (+ quente, + poder dissolvente) Pode ter um hipoclorito de pH ácido ou neutro (HOCl): ácido hipocloroso não dissociado (instável e maior atividade antibacteriana) - validade menor Pode ter um hipoclorito de pH alcalino (OCl-): íon hipoclorito (estável e menor atividade antibacteriana) - validade maior CLOREXIDINE Vantagens Ausência toxicidade relativa Amplo espectro de ação contra bactérias gram +/- Substantividade (continua atuando mesmo depois de não estar no procedimento) Biocompatibilidade Desvantagens Não dissolve tecido pulpar Não tem ação clareadora Em endodontia usamos como Solução irrigadora Medicação intracanal (gel) - difícil remoção Hipersensibilidade do NaOCl Rizogênese incompleta (ausência de toxicidade) A ação dos instrumentos endodônticos na parede do canal radicular promove a formação da smear layer (lama dentinária, magma ou barro dentinário SAL (HIPOCLORITO DE SÓDIO) + ÁGUA = BASE (HIDRÓXIDO DE SÓDIO) + ÁCIDO (ÁCIDO HIPOCLORITO) Licenciado para - R afael H enrique C am argo F erreira - 02461541108 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - T aile D ias - 03228008541 - P rotegido por E duzz.com Karoliny da Veiga - @dentologa É uma camada residual na superfície dentinária, na parede do canal composta por: 1) Orgânicos: proteínas coaguladas, tecido pulpar vital ou necrótico, processos odontoblásticos, saliva, células sanguíneas e micro-organismos 2) Inorgânicos: raspas de dentina e materiais inorgânicos não específicos, oriundos do tecido dentário calcificado Qual a implicação clínica da formação da smear layer? O emprego do EDTA 17%, como solução auxiliar, apresenta desempenho satisfatório na remoção da camada de smear layer e constitui importante fator do sucesso do tratamento endodôntico, promovendo: Melhor qualidade na desinfecção do sistema de canais radiculares Melhor penetração da medicação intracanal nos túbulos dentinários Melhor adaptação do material obturador Como removê-la? Usar o EDTA (ácido etilenodiamino tetracético) 17%, sendo o pH ideal para a solução para descalcificação dentinária deve ser próximo do neutro. Dos sais derivados do EDTA o que apresenta pH 7,7 é o trissódico. Após o preparo do canal (alargamento), utiliza-se o EDTA TRISSÓDICO Quando se coloca uma solução aquosa de EDTA no canal interior radicular, ocorre inicialmente a solubilização (remoção) de uma quantidade de moléculas de fosfato de Ca, componente mineral da dentina. O EDTA incorpora o Ca (reação denominada quelação). O produto resultante é o quelato de cálcio. Ca2+ + EDTA = CaEDTA Ele tem uma ação autolimitante, à medida que ocorre contato da solução com a dentina. Há reação com os íons Ca de neutralização, causando a perda de ação química e, por isso, necessitando de constantes renovações. Canal radicular sempre deve estar molhado. TÉCNICA DA IRRIGAÇÃO Deve ser pré-encurvada e levada profundamente sem obstruir o canal (impediria o refluxo normal da solução irrigadora) Cânulas irrigadoras de maior diâmetro, pois tem uma maior capacidade de sucção Importância do volume da solução irrigadora Licenciado para - R afael H enrique C am argo F erreira - 02461541108 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - T aile D ias - 03228008541 - P rotegido por E duzz.com Karoliny da Veiga - @dentologa PERIGO: evitar que as soluções irrigadoras sejam forçadas para a região periapical O hipoclorito de sódio será a solução irrigadora utilizada durante todo o PQM do canal radicular. O EDTA será colocado no interior do canal radicular apenas no final do PQM agitando-o por 3x20s, utilizando o Easy Clean, na baixa rotação. A última irrigação será realizada com hipoclorito de sódio, agitando-o também por 3x20s. EASY CLEAN Lima de plástico que promove a limpeza das paredes do SRC através da agitação mecânica das substâncias químicas e do atrito de suas lâminas no interior do canal, principalmente, o terço apical - no contra-ângulo Tem a ponta de 25 mm, por isso, o canal deve estar maior que a lima 25 mm. O hipoclorito remove o conteúdo orgânico e o EDTA o inorgânico. Licenciado para - R afael H enrique C am argo F erreira - 02461541108 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - T aile D ias - 03228008541 - P rotegido por E duzz.com Karoliny da Veiga - @dentologa Série de manobras que visam determinar a extensão do tratamento endodôntico 1) Técnica de Ingle - radiográfica 2) Técnica eletrônica Ponto mais apical que a lima vai chegar = limite CDC Limite CDC está mais ou menos 1 mm do vértice apical Limite CDC está 0,5 mm do forame apical Há foraminas no ápice, de 1 a 16 A manutenção da forma e posição do forame preserva os tecidos perirradiculares de agressões permitindo um pós- operatório tranquilo. Garante condições técnicas facilitadoras da obturação, tranquilidade pós-operatória e reparação da região apical. O forame apical normalmente apresenta emergência numa posição distal (48%) em maior percentual e, não exatamente no vértice radicular, bem como a distancia do centro do vértice ao forame apical pode variar de 0,5 a 3,0 mm. CDC do canal radicular seria o ideal, mas na maioria das vezes, isto não é possível, devido a grande variabilidade na localização da constrição e da dificuldade de detectá-la clinicamente. Em razão de tudo isso, o término da instrumentação ou o limite apical de instrumentação será 1 mm aquém do vértice radiográfico tanto nos casos de bio (polpa viva), como de necrose pulpar ou retratamento. Situações para a endodontia 1) Polpa viva (inflamada ou não – pulpite) 2) Polpa necrosada (com lesão ou não) 3) Retratamento Licenciado para - R afael H enriqueC am argo F erreira - 02461541108 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - T aile D ias - 03228008541 - P rotegido por E duzz.com Karoliny da Veiga - @dentologa LIMITAÇÕES DO MÉTODO RADIOGRÁFICO Imagem bidimensional Variação da angulação: dente pode ficar maior ou menor Anatomia apical Interpretação radiográfica Sobreposição de estruturas: seios maxilares, nariz 1) Realizar radiografia periapical – radiografia inicial 2) Medir na radiografia a distância entre o vértice radiográfico e a borda incisal/oclusal Obs.: se o paciente vem de outro profissional com radiografia e o dente foi “mexido”, é necessário fazer nova radiografia. Caso não mexeu, não precisa. Além disso, se tiver instrumento fraturado, avisar ao paciente antes de iniciar o tratamento. COMO OBTER O CAD? Medir com a régua do vértice radiográfico até a ponta da cúspide/borda incisal COMO OBTER O CRI? Comprimento real do instrumental 1) Descontamos 3 mm do CAD para compensar a distorção radiográfica • Transpor a medida para uma lima usando uma régua milimetrada o Usar cursores para travar o instrumento na medida certa CAD = comprimento aparente do dente Licenciado para - R afael H enrique C am argo F erreira - 02461541108 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - T aile D ias - 03228008541 - P rotegido por E duzz.com Karoliny da Veiga - @dentologa o Levar o instrumento ao canal radicular o Em casos de necrose pulpar realizar penetração desinfetante por terços • Realizar nova radiografia com o instrumento o No interior do canal radicular Técnica radiográfica da bissetriz CÁLCULO DO “X” Medida da ponta do instrumento ao vértice radiográfico • CRI + X = CRD OBTER O CRT Comprimento real de trabalho (limite apical de instrumentação) • CRD – 1 mm = CRT • Realizar radiografia com a nova medida e o instrumento no interior do canal radicular (radiografia de confirmação) • Reposicionar os cursores com a nova medida A ponta do instrumental deve sempre chegar do CRT e o cursor deve encostar no ponto de referência. • Erros: não fez boa irrigação ou não instrumentou todas as paredes Licenciado para - R afael H enrique C am argo F erreira - 02461541108 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - T aile D ias - 03228008541 - P rotegido por E duzz.com Karoliny da Veiga - @dentologa Quando o X é negativo? Nova radiográfica, ver quantos mm passou, e diminuir o valor para o instrumento ficar apenas no canal. Dissociação radiográfica Apenas uma radiografia inicial, mas as medições são feitas pelo aparelho. Justificativa para usar 1) Excentricidade do forame apical 2) Sobreposições anatômicas 3) Dificuldades na técnica radiográfica 4) Dentes com reabsorções apicais 5) Necessidade de terapia endodôntica na gestação Qual o erro? • A radiografia inicial está aumentada • Realiza-se o CRI de forma incorreta A estrutura mais distante do filme irá se mover na posição oposta à direção que o foco de raios X se moveu Licenciado para - R afael H enrique C am argo F erreira - 02461541108 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - T aile D ias - 03228008541 - P rotegido por E duzz.com Karoliny da Veiga - @dentologa Remoção do conteúdo do canal radicular. Pulpectomia: remoção de toda a polpa viva (coronária e radicular) Penetração desinfetante: necrose pulpar Desobturação: retratamento (remover guta-percha) A exploração engloba a fase inicial de limpeza Permite o conhecimento da anatomia interna do canal radicular por meio da sensibilidade tátil Em necrose ou retratamento: cateterismo e esvaziamento inicial do canal se desenvolvem, simultaneamente O QUE É A PULPECTOMIA? É a extirpação da polpa sã ou doente (inflamada), porém vital. Limite da exérese pulpar (remoção pulpar) 1. Considerações anatômicas Ponto de maior estreitamento radicular (CDC) – 1mm do vértice radiográfico Presença do delta apical Nem sempre esses limites são precisos 2. Considerações biológicas Preservação do coto pulpoperiodontal Obturação fisiológica do forame Deposição de tecido mineralizado QUAL O INSTRUMENTO USADO? Sonda farpada (3-5 voltas) – canal amplo: canino, incisivo, pré-molar superior Lima tipo K (maceração) – canal atrésico TÉCNICA PULPECTOMIA EM CANAIS AMPLOS 1. Irrigação da câmara pulpar 2. Odontometria: cateterismo com lima fina até o valor do CRI, obter “x”, CRD e CRT 3. Introduzir sonda farpada até CRT – 1 mm (girar de 3 a 4 voltas e tracionar) Seleciona-se uma sonda farpada compatível com o diâmetro do canal. Pulpotomia = corte da polpa coronária Licenciado para - R afael H enrique C am argo F erreira - 02461541108 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - T aile D ias - 03228008541 - P rotegido por E duzz.com Karoliny da Veiga - @dentologa TÉCNICA PULPECTOMIA EM CANAL ATRÉSICO 1. Irrigação da câmara pulpar 2. Odontometria: cateterismo com lima fina até o valor do CRI, obter “x”, CRD e CRT 3. Remover a polpa durante o PQM 4. Maceração Neutralização progressiva do conteúdo séptico-tóxico do canal radicular antes do preparo. Entrada do instrumento com hipoclorito de sódio Com necrose, o cateterismo está completamente descartado, pois funciona como um êmbolo, forçando o conteúdo séptico para a região apical TÉCNICA MEDIATA Técnica de Buckley Tricresol formalina Mecanismo de ação: ponte bactericida e age tanto por contato à distância (vapores), além de atuar sobre alguns produtos originados da necrose pulpar, inativando-os. Como não possui ação seletiva ao conteúdo dos canais radiculares, pode atingir os tecidos perirradiculares, causando sérios problemas. Quando empregado antes do selamento, na cavidade há transformação dos gases e outros produtos tóxicos em elementos sólidos e líquidos não irritantes. Tricresol + formalina 90% ▪ Uso em dentes permanentes ▪ Serve para diminuir a irritação do formaldeído ▪ Excelente antisséptico e menos tóxico que a formalina ▪ Atua por liberação de vapor a distância Formocresol = formalina 19-43% + cresol ▪ Uso em dentes decíduos Indicações Pacientes de risco para endocardite bacteriana (válvulas cardíacas protéticas, doenças cardíacas congênitas) Canais atrésicos e curvos Falta de tempo Técnica 1. Abertura coronária 2. Medicação em bolinha de algodão estéril 3. Remoção do excesso com gaze Licenciado para - R afael H enrique C am argo F erreira - 02461541108 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - T aile D ias - 03228008541 - P rotegido por E duzz.com Karoliny da Veiga - @dentologa 4. Bolinha na embocadura do CR 5. Selamento duplo provisório (4 mm) TÉCNICA IMEDIATA Penetração desinfetante: terço a terço Hipoclorito de sódio Mecanismo de ação: baixa tensão superficial em contato com ácidos graxos, degradação da matéria orgânica, saponificação de lipídios e bactericida. Técnica 1. Irrigar a câmara pulpar 2. Dividir o CRI em 3 partes 3. Fazer movimentos oscilatórios com uma lima fina até o valor da 1ª medida Limite do esvaziamento Manter desobstruído o canal cementário até o forame apical (patência). Justifica-se a desobstrução devido a uma quantidade substancial de irritante nesta região. Licenciado para - R afael H enrique C am argo F erreira - 02461541108 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - T aile D ias - 03228008541 - P rotegido por E duzz.com Karoliny da Veiga - @dentologa ▪ Preparo cônico tridimensional, facilitando a limpeza de todo o sistema de canais radiculares ▪ Permitirlivre acesso aos cones, compactadores, espaçadores e outro material obturador MOVIMENTO DE REMOÇÃO Extirpar a polpa ou retratamento (remover material obturador) A: penetração B: rotação à direita C: tração para fora do conduto MOVIMENTO DE CATETERISMO/EXPLORAÇÃO A: penetração com pequenos avanços B: oscilatório (rotação à direita e à esquerda) C: pequenos retrocessos Repetem-se os movimentos MOVIMENTO DE LIMAGEM A: penetração B: tração para fora com pressão lateral contra as paredes MOVIMENTO DE ALARGAMENTO Remover dentina e preparar o canal A: penetração até resistência B: rotação horária (1/4 a ½ de volta) C: tração passiva MOVIMENTO DE ALARGAMENTO E LIMAGEM A: penetração B: rotação horária C: tração com pressão lateral contra as paredes MOVIMENTOS OSCILATÓRIOS OU ALARGAMENTO PARCIAL ALTERNADO A: penetração B: movimentos de oscilação C: retrocesso de 1 a 2 mm D: avanço Licenciado para - R afael H enrique C am argo F erreira - 02461541108 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - T aile D ias - 03228008541 - P rotegido por E duzz.com Karoliny da Veiga - @dentologa TÉCNICA SERIADA DE INGLE Instrumentos endodônticos utilizados em ordem crescente em toda a extensão do canal radicular Por exemplo: #10, # 25, #40 (sempre com 21 mm) TÉCNICAS ESCALONADAS Ápice-coroa ou step-back Trabalha-se inicialmente com instrumentos de menor diâmetro (CRT) e vai recuando para instrumentos de maior diâmetro Coroa-ápice ou Crown-down Conceito de limpeza e modelagem de Schilder ▪ Forma cônico progressiva ▪ Manter o canal mais estreito apicalmente ▪ Obter o preparo cônico em múltiplos planos Nunca transportar o forame apical Inicia no terço cervical e avança em direção ao ápice Vantagens da crown-down Favorece o sistema de irrigação Permite liberar os instrumentos apicalmente Melhor condição de obturação do canal radicular Menor formação de degrau, perfuração e fraturado instrumentos Maior facilidade de colocação de medicação Menor prevalência de dor pós-operatória, extrusão de restos necróticos e micro-organismos Oferece maior exatidão para estabelecer o calibre COMO UTILIZAR AS LIMAS PRODESIGN M 1. Empurre a lima até a resistência 2. Mantenha pressão apical e gire a lima 1 volta completa até sentir a resistência 3. Diminua a pressão apical e continue girando por mais 2 vezes a lima e puxando suavemente para fora do canal Licenciado para - R afael H enrique C am argo F erreira - 02461541108 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - T aile D ias - 03228008541 - P rotegido por E duzz.com Karoliny da Veiga - @dentologa 4. Remova a lima, irrigue/aspire e inunde o canal e limpe a lima com gaze estéril 5. Repita o procedimento até o comprimento de trabalho desejado (irrigando/aspirando bastante entre as trocas de instrumentos e inundando sempre o canal para a instrumentação – importante intercalar a lima exploratória para não impactar raspas de dentina) IMPORTANTE As limas precisam encontram resistência durante o preparo – caso entrem de forma passiva, devemos trabalhar com limas de maior diâmetro de ponta, Do, no CRT. INSTRUMENTAÇÃO Iniciamos o preparo por terços com o intuito de diminuir a contaminação do terço cervical e médio, para menor risco de levar para o periápice. • Aumenta a zona de escape, melhorando a eficácia da irrigação. Com a 25.06: preparo de terço cervical e médio – movimento rotatório girando no sentido horário. Com a lima 25.01: até atingir a patência (CRT + 1 mm) com movimento rotatório de volta completa. • Caso não atinja patência, retornar com a lima manual #10 #15 #20 e depois retornar com a 25.01 até atingir a patência. • Se ainda houver dificuldade, instrumentar com a 25.05 até encontrar resistência, depois retornar para 25.01 até patência. Com a lima 15.05: em movimento rotatório até atingir a patência. • Caso haja resistência, retornar com 25.01, reinstrumentar e voltar para 15.05 Patência: passagem, desobstrução, caminho livre Shape: forma Irrigar a cada troca de lima Licenciado para - R afael H enrique C am argo F erreira - 02461541108 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - T aile D ias - 03228008541 - P rotegido por E duzz.com Karoliny da Veiga - @dentologa Nem sempre é possível terminar um tratamento endodôntico em uma única sessão. Dificuldades anatômicas Dificuldades no isolamento absoluto Reabsorções Retentores intrarradiculares A MIC é importante quando há uma grande inflamação do canal e é necessário melhorar as condições para receber a obturação endodôntica. Mortificação pulpar: diminuir a quantidade de bactérias para o organismo reparar Polpa vital, mas inflamada: tratamento endodôntico preventivo, mantendo a saúde da região periapical Vias microbianas de acesso ao canal radicular Via doença cárie Túbulos dentinários Cavidade aberta Membrana periodontal Corrente sanguínea Extensão (dente adjacente) Forame apical pela bolsa periapical (raro) Microbiota presente no canal radicular Anaeróbicos gram negativos • Dor • Edema • Dor prévia • Exsudato purulento • Dor a percussão Instrumentação + irrigação são suficientes para bbaixar a carga de microorganismos? Há necessidade do uso de uma medicação intracanal, para reduzir mais ainda a carga de micro-organismos Etapa do tratamento endodôntico que objetiva por meio de medicamento e substâncias promover melhores condições ao canal radicular para se realizar a obturação, favorecendo uma maior chance de sucesso. Em infecções endodônticas se indica o uso de medicação intracanal em todos os casos Há necessidade do uso de medicação intracanal • Reduzir carga microbiana após instrumentação • Atuar como barreira física e/ou química • Complicações anatômicas Propagação bacteriana para o canal principal, sistema de canais, massa dentinária, deltas apicais e região periapical – instrumentos não são capazes de eliminar, por isso a importância da solução irrigadora com atividade antimicrobiana e dissolução de biofilme e matéria orgânica Licenciado para - R afael H enrique C am argo F erreira - 02461541108 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - T aile D ias - 03228008541 - P rotegido por E duzz.com Karoliny da Veiga - @dentologa • Pouca habilidade do operador • Falta de colaboração do paciente • Reabsorções • Tratamento de dentes com ápice incompleto PROPRIEDADES GERAIS DAS MEDICAÇÕES 1. Antimicrobiana 2. Antiinflamatória 3. Estimular o reparo tecidual 4. Prevenir ou reduzir a dor 5. Não ser irritante aos tecidos 6. Difusibilidade através da dentina 7. Começar agir rapidamente 8. Longa ação 9. Agir na presença de resto de matéria orgânica 10. Solúvel em água 11. Uso prático 12. Não manchar os dentes e tecidos moles 13. Baixo custo 14. Tempo de validade prolongado Necropulpectomia Dentes não vitais: cessamento dos processos metabólicos, seguidos de infecção • Eliminar remanescente microbiano do preparo biomecânico • Modular inflamação dos tecidos periapicais • Fixar conteúdo inerte do canal • Neutralizar debris teciduais • Agir como barreira contra infiltração da restauração provisória • Ajudar a secar exsudato persistente do canal SELEÇÃO DA MEDICAÇÃO 1) Condição pulpar: diagnóstico correto Polpa viva: medicação anti-inflamatória Polpa morta: medição antissépticas 2) Momento do tratamento: se já esvaziou o canal ou não 3) Tempo de permanência: ação rápida ou lenta NeutralizaçãoMediata: formocresol ou tricresol-formalina (não é na mesma sessão – quando não houve tempo para terminar) o Dente com necrose não instrumentado Formocresol forma um gás dentro do canal Licenciado para - R afael H enrique C am argo F erreira - 02461541108 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - T aile D ias - 03228008541 - P rotegido por E duzz.com Karoliny da Veiga - @dentologa Vantagens: atua por distância, reduz número de microrganismos intracanal, fixa restos pulpares e atua na presença de resto de matéria orgânica, destrói gram+ e gram- em 10 minutos, menos efetivos contra esporos e molécula de fenol paralisa transmissão nervosa Efeitos nocivos: reação alérgica, parestesia e necrose Imediata: hipoclorito de sódio (irrigação) + técnica progressiva de instrumentação (manual, rotatória ou reciprocante) Sempre que possível a imediata TÉCNICAS DE APLICAÇÃO 1) Confecção de uma bolinha de algodão na câmara, sem excesso 2) Inundar com a substância 3) Com algodão ou gaze secar o excesso da medicação 4) Colocar na cavidade o algodão com medicação sem excesso Tempo de permanência da medicação mediata Formocresol/tricresol formalina: 48 a 72 horas – até 7 dias não causa danos Hidróxido de cálcio Características • Pó branco • Alcalino: pH 12,8 • Pouco solúvel em água: 1,2g/litro de água a 25°C • Atua por contato direto Ação biológica pH alcalino: ativação da fosfatase alcalina (enzima responsável pelo processo de mineralização) cálcio: ativação de ATPase cálcio dependente e formação de calcita (CaCO³) Tempo de permanência da medicação: 7 a 15 dias • Usado em necrose pulpar Tricresol-formalina 5x mais potente que o formocresol (necessidade de grande atividade antimicrobiana, como abscesso dentoalveolar agudo) Licenciado para - R afael H enrique C am argo F erreira - 02461541108 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - T aile D ias - 03228008541 - P rotegido por E duzz.com Karoliny da Veiga - @dentologa Veículos para levar o hidróxido de cálcio ao canal Aquoso: ação mais rápida Soro fisiológico Água destilada Anestésico Otosporin Clorexidina Solução aquosa de metilcelulose Viscoso: liberação mais lenta (geralmente, esse é utilizado) Propilenoglicol Polietilenoglicol Glicerina Oleoso: usado antigamente Cânfora Óleo de oliva Óleo de amêndoa MÉTODOS PARA INTRODUZIR A PASTA NO CANAL Em todo o comprimento do canal e apenas quando já finalizou o preparo mecânico ▪ Espirais lentullo: com baixa rotação, medicação já na espiral ▪ Limas: lima com 2 mm abaixo da lima de memória com movimento de vibração e remoção no sentido anti- horário ▪ Seringas especiais ML (Pasta Calen): canal preparado e seco, aplica um líquido para lubrificar a seringa e depois acopla a pasta e agulha (n° 27 longa) e preenchimento total com a pasta Calen: biopulpectomia Calen PMCC ▪ Ultracal (NaviTip): seringa pronta, que acopla uma cânula ▪ Compactador de Mc Spadden ▪ Cone de papel absorvente Após o extravasamento da medicação, colocar uma bolinha de algodão e fazer uma acomodação Realizar radiografia para confirmar preenchimento Vantagens do hidróxido Ocupação de espaço Tem se feito a agitação da pasta com ultrassom após a inserção Licenciado para - R afael H enrique C am argo F erreira - 02461541108 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - T aile D ias - 03228008541 - P rotegido por E duzz.com Karoliny da Veiga - @dentologa Evita penetração de fluído tissular Evita proliferação bacteriana pH alcalino (inibição enzimática) Cálcio (reação com CO²) Inibição Lipide A (única substância que inibe) Agitação ultrassônica permite que a pasta vá para áreas de difícil acesso do canal. Necropulpectomia Preenchimento do canal com pasta de hidróxido de cálcio + ativação 2x por 1 minuto • Em cada sentido e no sentido do istmo NECROPULPECTOMIA Sem instrumentação = formocresol ou tricresol-formalina Com instrumentação Até 72 horas (3 dias de retorno) = PMCC, PMCF Mais de 72 horas = hidróxido de cálcio + propileno + radipacificador (15 dias) Licenciado para - R afael H enrique C am argo F erreira - 02461541108 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - T aile D ias - 03228008541 - P rotegido por E duzz.com Karoliny da Veiga - @dentologa REQUISITOS Radiopacidade Não alterar a cor da coroa Tempo útil de trabalho Estabilidade volumétrica Insolúvel em fluídos orgânicos Boa adaptação às paredes do canal Ação antibacteriana Biocompatibilidade Cimentos Características físico-química-biológicas Radiopacidade Fácil manipulação e remoção Não sofrer alterações de volume Insolúvel aos fluídos orgânicos Fácil adaptação às paredes do canal Escoamento e adesividade Ação antimicrobiana Boa tolerância tecidual 1) Óxido de zinco Ácido Antimicrobiano 2) Eugenol Base Antimicrobiano Efeito anestésico Anti-inflamatório Após a presa do material, 5% da quantidade original de eugenol permanece livre! Cimentos ou sólidos Forma o sal de quelato de eugenolato de zinco e água Licenciado para - R afael H enrique C am argo F erreira - 02461541108 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - T aile D ias - 03228008541 - P rotegido por E duzz.com Karoliny da Veiga - @dentologa Características Excelentes Propriedades físico-químicas Estabilidade Adesividade Radiopacidade Alto escoamento Atividade antimicrobiana satisfatória Características Excelentes propriedades biológicas Biocompatibilidade Antimicrobiano Reparo do tecido mineralizado Físico-químicas não satisfatórias (associado à outras substâncias) Não radiopaco Solubilidade Pouco escoamento Viscosidade complicada Bowman em 1867 foi quem introduziu o uso de guta-percha na endodontia. É um isômero da borracha Mais dura Mais quebradiça Menos elástica Alfa-cristalina: é quebradiça à temperatura ambiente e quando aquecida fica pegajosa e com grande escoamento. Beta-cristalina: é estável e flexível à temperatura ambiente, quando aquecida não apresenta adesividade e tem menor escoamento. Licenciado para - R afael H enrique C am argo F erreira - 02461541108 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - T aile D ias - 03228008541 - P rotegido por E duzz.com Karoliny da Veiga - @dentologa Composição Guta-percha: 19 a 20% Óxido de zinco: 60 a 75% - rigidez Sulfatos metálicos: 1,5 a 17% - radiopacificador Resinas, ceras e pigmentos: 1 a 4% Licenciado para - R afael H enrique C am argo F erreira - 02461541108 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - T aile D ias - 03228008541 - P rotegido por E duzz.com Karoliny da Veiga - @dentologa FATORES PARA O SUCESSO DA OBTURAÇÃO 1. Preparo e limpeza do sistema de canais radiculares 2. Material obturador e suas propriedades físico-químicas e biológicas 3. Técnica de obturação 4. Selamento apical e coronário • Limite apical do preparo (batente apical) • Travamento do cone de guta-percha Em biopulpectomias: preservação da vitalidade do coto pulpar para reparo dos tecidos apicais 1 a 1,5 mm aquém do ápice Em necropulpectomias, limpeza foraminal para reparo dos tecidos periapicais até CRD Recuo de 0,5 a 1 mm - preparo do batente 0,5 a 1 mm aquém do ápice • Preparo completo: formatação, limpeza e desinfecção • Ausência de exsudação persistente • Ausência de sintomatologia • Controlo microbiológico: preparoe dilatação, solução irrigadora e meios auxiliares, medicação intracanal e obturação SELEÇÃO DO CONE PRINCIPAL 1) Penetrar até CRT: não ultrapassar e travamento na remoção Se não chegar até o CRT ou não travar, revisar o preparo e o cone (diâmetro e conicidade) 2) Prova radiográfica Licenciado para - R afael H enrique C am argo F erreira - 02461541108 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - T aile D ias - 03228008541 - P rotegido por E duzz.com Karoliny da Veiga - @dentologa COLOCAÇÃO DO CONE PRINCIPAL 1) Controle biológico a. Cimento envolve o cone principal (exceto a extremidade) b. Canais amplos e retos c. Cimento irritante: OZE – não pode entrar com o periápice 2) Clássica: instrumental manual, lentulo, ativação com ultrassom, agulha de injeção e sistema de injeção a. Cimento levado antes no canal radicular b. Canais pouco dilatados ou curvos c. Cimento preferencialmente biológico – pode entrar em contato com o periápice TÉCNICA CONVENCIONAL: CONE ÚNICO Obturação com único cone que corresponde ao diâmetro e conicidade apical • Preparo mecanizado • Canais curvos e circulares • Técnica clássica sempre 1. Inserção do cone no CRT com cimento 2. Observar presença de espaço 3. Condensação lateral 4. Corte com condensador aquecido 5. Condensação vertical 6. Limpeza Vantagens: facilidade, rapidez, adaptação apical (seleção do cone) e pouca necessidade de treinamento Desvantagens: menor condensação do cimento, depende de escoamento, falhas em achatamentos e ramificações TÉCNICA CONVENCIONAL: CONDENSAÇÃO LATERAL PASSIVA: sem abrir espaço com espaçador ATIVA: com uso de espaçador Em casos de istmos e achatamentos e canais com maior conicidade • Técnica clássica ou biológica 1. Inserção do cone no CRT 2. Introdução do espaçador com pressão apical 3. Observar distância CRT 4. Movimentos laterais do espaçador (V-L e M-D) 5. Rotação anti-horária e tração 6. Colocar cone auxiliar Licenciado para - R afael H enrique C am argo F erreira - 02461541108 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - T aile D ias - 03228008541 - P rotegido por E duzz.com Karoliny da Veiga - @dentologa 7. Seleção do segundo espaçador Vantagens: maior condensação/cimento e maior preenchimento de irregularidades Desvantagens: maior tempo, depende do treinamento, maior pressão apical e acesso apical depende do cone principal Licenciado para - R afael H enrique C am argo F erreira - 02461541108 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - T aile D ias - 03228008541 - P rotegido por E duzz.com Referências @dentologa Karoliny da Veiga Este material foi criado baseado nas aulas da disciplina de Pré-Clínica de Endodontia da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra - Canoas), nas aulas da Plataforma iDent e nos livros: Cohen Caminhos da polpa (Kenneth M. Hargreaves) e Endodontia - Biologia e Técnica (Hélio Pereira Lopes e José Freitas Siqueira Jr). Licenciado para - R afael H enrique C am argo F erreira - 02461541108 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - T aile D ias - 03228008541 - P rotegido por E duzz.com