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Pré-Clínica de Endodontia

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Estou MUITO feliz por você ter adquirido esta apostila!
Ela foi criada com muita dedicação e carinho para lhe auxiliar nos
estudos. Espero tornar a sua caminhada um pouco mais leve
durante a faculdade com esse material. 
 
Caso utilize-o, me marca em suas publicações e stories
(@dentologa), para eu poder compartilhar. Ficarei muito feliz em
vê-lo utilizando a minha apostila. 
 
 
Um grande abraço e bons estudos!
 
 
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Conteúdos
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Nesta apostila você vai encontrar os seguintes assuntos:
 
Instrumentos endodônticos
Anatomia interna endodôntica 
Abertura coronária
Substâncias químicas auxiliares
Odontometria
Esvaziamento 
Instrumentação de canais radiculares 
Medicação intracanal 
Materiais para obturação 
Obturação de canais radiculares
 
 
 
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1838 
 1° instrumento endodôntico a partir de uma mola de relógio 
 Extirpação pulpar, alargamento e dar forma cônica e ampliação dos canais radiculares 
 
1875 
 Fabricação em escala industrial 
 Produção empírica sem padrão 
 
1889 
 August Maillefer cria o extirpa-nervos 
 Farpas na ponta ativa para remoção da polpa de canais amplos e retos 
 Não eficientes para ampliação e sem ação de corte 
 Baixa resistência a fratura 
 
1915 
 Indústria Kerr lança a lima tipo L 
 1ª lima útil para remoção de dentina 
 
1955 
 Ingle publica um estudo demonstrando uma discrepância entre os tamanhos dos instrumentos e cones de 
endodônticos, e a necessidade de padronização 
 
1958 
 Ingle propõe a estandardização dos instrumentos durante a 2ª Conferência Internacional em Endodontia 
 Proposta é publicada no relato da conferência 
 O comitê inicia os programas para a padronização dos instrumentos 
 
1959 
 14 fabricantes foram contratados sobre a proposta de padronização 
 
1961 
 Ingle publica o 1º trabalho sobre os problemas de uma instrumentação sem instrumentos padronizados 
 Mostra a instrumentação inadequada dos canais 
 Propõe regras: diâmetro e conicidade; aumento gradual de tamanho entre os instrumentos; novo sistema de 
numeração baseado no diâmetro dos instrumentos 
 Comprimento da parte ativa foi padronizado em 16 mm (instrumento e cone de guta-percha) 
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 Instrumentos de tamanho 10 a 100 aumentando de 5 em 5 até o 60, e de 10 em 10 após o 60 
 Essas regras são usadas até hoje 
 
1962 
 Associação americana de endodontia aceita a proposta de padronização 
 
1976 
 Aprovada a especificação n° 28 da ANSI/ADA 
 
 Instrumentos numerados de 10 a 140 
 Numeração baseada no diâmetro da ponta do instrumento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cabos dos instrumentos são de diferentes cores 
 Lima 10 = roxo 
 Demais limas (15 a 40; 45 a 80; 90 a 140): branco, amarelo, vermelho, azul, verde e 
preto 
 
 
TIP: diâmetro da ponta do instrumento (D0) 
Comprimento da parte ativa (ponta até o final da parte cortante) é de 16 mm
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TAPER: conicidade do instrumento na parte ativa 
 
 
 
 
 
 
O número do cabo representa em centésimos de milímetros o diâmetro da ponta da lima (D0) 
O taper é constante nos instrumentos manuais: 2% taper – diâmetro aumenta em 0,02 mm a cada mm 
 
 
 
 
 
 
Exemplo: Lima 20 
 
 
 
 
 
 
 
 
COMO CALCULAR O DIÂMETRO DE UMA LIMA EM DETERMINADO COMPRIMENTO? 
DX = Comprimento x Conicidade + D0 
 Exemplo: saber o D16 de uma lima 30 
• Instrumento 30, ou seja, D0 = 0,3 mm 
• D16 = 16 x 0,02 + 0,3 → D16 = 0,32 + 0,30 → D16 = 0,62 
 
Outros instrumentos não são padronizados com esse taper de 2% 
1) 4% taper: diâmetro aumenta em 0,04 a cada mm 
Tipo 25: em D1 = 29 de diâmetro; D2 = 33 de diâmetro 
 
2) 6% taper: diâmetro aumenta em 0,06 mm a cada mm 
Tipo 40: em D1 = 46 de diâmetro; em D2 = 52 de diâmetro 
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COMPRIMENTO DOS INSTRUMENTOS 
Ponta ativa (D0) até o cabo 
 Comprimentos de 21 mm, 25 mm e 31 mm 
 Parte ativa constante 
 O que varia é o comprimento da parte intermediária 
 
 
SEQUÊNCIA DOS INSTRUMENTOS 
Numerados de 06 a 140 
 Avanço de 5 em 5 do instrumento 10 até o 60 
 Avanço de 10 em 10 do instrumento 60 até 0 140 
 
Série especial 
 Diâmetro da ponta D0 aumenta 0,02 mm entre os instrumentos 
 Lilás, cinza e roxa 
 
 
QUANTO A NATUREZA DA LIGA 
Aço inoxidável 
 Ferro + teores de cromo acima de 12% 
 Não oxidam 
 Resistente à fratura (principalmente a torcional) 
 Grande dureza: elasticidade e flexibilidade limitada 
 
Níquel-titânio 
 Não oxida 
 Compatibilidade biológica 
 Superelasticidade 
 Memória elástica 
 Maior flexibilidade 
 
QUANTO AO TIPO DE ACIONAMENTO 
Manual: extirpa-nervos, Hedstroem (H), tipo K, flexofile, K de NiTi, C+ e C-Pilot 
Mecanizado: gates glidden, largo, espirais lentullo e NiTi rotatórios ou reciprocantes 
 
LIMA TIPO K 
 Manual 
 Disponível na 1ª, 2ª, 3ª série e série especial 
 Em aço inoxidável 
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 Secção transversal quadrancular 
 Quadrado vazio no cabo 
 Acionadas com ¼ de volta 
 Função: exploração, alargamento e limagem 
 
LIMA TIPO K FLEXOFILE 
 Disponível na 1ª série 
 Em Aço inoxidável 
 Secção transversal triangular (flexível: canais com curvatura moderada ou 
acentuada) 
 Quadrado cheio no cabo 
 Acionados 1/3 de volta 
 Função: alargamento e limagem 
 Maior flexibilidade (37,5% menos metal) 
 Maior capacidade de corte 
 
LIMA TIPO HEDSTROEN 
 Disponível em 1ª, 2ª e 3ª série 
 Em aço inoxidável 
 Secção transversal circular (vírgula) 
 Círculo no cabo 
 Função: limagem (penetração e tração nas paredes do conduto) 
 Alto poder de corte 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LIMA NITI FLEX 
 Exemplo de lima manual de níquel-titânio 
 Instrumentação de canais com curvaturas moderadas a acentuadas 
 
 
LIMAS C+ 
 Mais resistentes a flexocompressão (não vão flabar tanto) 
 Canais calcificados 
 Disponíveis nos números 6, 8, 10 e 15 
 Comprimentos 21 e 25 mm 
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LIMAS C PILOT 
 Canais atrésicos/calcificados 
 Em aço inoxidável 
 Comprimentos 19, 21 e 25 mm 
 Disponíveis nos números 6, 8, 10 e 15 (incluindo 12,5) 
 
 
Acionados por peça de mão ou acionados à motor (rotatórios e reciprocantes) 
 
ALARGADORES GATES GLIDDEN 
 Preparo do terçocervical e médio 
 Remoção de material obturador (retratamento) 
 Aço inoxidável ou NiTi 
 Ponta inativa (não tem ação de corte na ponta, só na lateral) 
 Forma de pera 
 Secção transversal em tríplice U 
 Número 1 a 6 (ranhuras na haste: 1 ranhura = gates glidden 1...) 
 Comprimentos de 28 e 32 mm 
 Cinemática de penetração e retrocesso (sempre com o motor acionado) 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATENÇÃO 
Gates não criam desvios em profundidade, mas deslocam o canal do trajeto original, 
podendo ocasionar perfurações ou rasgos dependendo da anatomia do canal e diâmetro da 
broca 
• Em canais com comprimento mesiodistal ou vestibulolingual mais achatados, não 
dá para utilizar uma gates glidden de numeração muito acentuada 
• Não trabalha em regiões de curvatura 
 
 
BROCA DE LARGO 
 Preparo de terço cervical (menos usada que Gates Glidden) 
 Em aço inoxidável ou NiTi 
 Ponta inativa 
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 Forma cilíndrica 
 Secção transversal em tríplice U 
 Números 1 a 6 (ranhuras na haste) 
 Comprimentos de 28 e 32 mm 
 Cinemática de penetração e retrocesso 
 
 
 
 
 
 
Gates X Largo 
O diâmetro da broca Largo I equivale a uma Gates 2 e, assim por diante 
 
 
 
 
 
 
ESPIRAIS DE LENTULLO 
 Utilizados para inserir medicação nos canais radiculares e cimento endodôntico 
 Não usada para instrumentação 
 Micromotor com rotação sempre à direita 
 
 
Existem os instrumentos mecanizados de NiTi: rotatórios, reciprocantes e oscilatórios 
 
FUNÇÕES 
Extirpa-nervos: remoção da polpa e fragmentos em canais retos e amplos 
Lima tipo K: cateterismo e instrumentação 
Limas Flexofile e NitiFlex: instrumentação de canais retos e com curvaturas 
Lima tipo Hedstroen: instrumentação de canais retos e amplos 
Limas C+ e C Pilot: canais atrésicos 
Gates Glidden: terço cervical e médio 
Largo: terço cervical 
Lentullo: colocação de medicação intracanal 
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Variabilidade e complexidade anatômica: canal radicular → sistema de canais radiculares 
 
 
 
 
 
 
 
A câmara pulpar é composta: 
1) Teto: deve ser totalmente removido na abertura 
2) Assoalho: não deve ser “encostado” – mapa das entradas dos canais 
3) Paredes laterais: dependendo deve suavizar algumas paredes para dar 
visualização 
4) Cornos pulpares: projeções da câmara pulpar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Canal radicular divido em cervical, médio e apical 
ROSTRUM CANALI: localização dos canais 
 
Conduto dentinário 
Conduto cementário 
Limite CDC 
Canal radicular Na saída do canal, tem-se o forame, que não 
necessariamente coincide com o vértice/ápice radicular 
Foraminas: formando 
um delta apical 
1) Lateral 
2) Principal 
3) Colateral 
4) Interconduto 
5) Recorrente 
6) Secundário 
7) Acessório 
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CENTRAL 
• 22,6 mm 
• 1 raiz 
• 1 canal 
 
 
 
 
 
 
• Secção transversal triangular na cervical e 
ficando mais arredondado ao aproximar apicalmente 
 
• Apresenta 2 cornos pulpares (mesial e distal): sondar o teto para ver se foi 
totalmente removido na abertura 
 
• Possui um ombro palatino acima do cíngulo: deve ser removido. Se não projeto o 
instrumento para a parede vestibular 
 
 
LATERAL 
• 22,1 mm 
• 1 raiz 
• 1 canal 
 
 
 
 
• Curvatura apical: não usar instrumentos rígidos 
• Secção transversal oval na cervical e mais arredondado ao aproximar da apical 
 
• Possibilidade de ter Dens-in-Dente: invaginação do esmalte para dentro do canal, formando 
2 condutos (fazer tomografia) 
 
 
 
 
 
Canais retos 
Câmara pulpar alargada no sentido mesiodistal 
Câmara pulpar achatada no sentido vestíbulo-palatino 
Cuidado: ao acessar, logo caímos na parede vestibular! Se 
desgastar muito, cria um halo acinzentado ou esbranquiçado 
Canal reto com curvatura apical 
Câmara pulpar semelhante ao central: alargada e achatada 
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• 27,2 mm 
• 1 raiz 
• 1 canal 
 
 
 
 
• Apresenta ombro palatino que deve ser desgastado 
• Secção transversal triangular/oval na cervical e mais arredondada na apical 
• 1 corno pulpar 
• Curvatura apical para distal e vestibular (radiografia se superpõe) 
 
 
CETRAL: 21 mm 
LATERAL: 22,3 mm 
 
 
 
 
 
• Secção transversal achatada 
• Possuem um ombro língual: removido 
 
 
• 25 mm 
• 1-2 raízes 
• 1-2 canais 
 
 
 
 
 
Câmara pulpar alargada vestibulo-palatina 
Câmara pulpar achatada mesiodistal 
1 raiz 
1-2 canais (vestibular e lingual) 
Câmara pulpar alargada vestibulo-lingual 
Câmara pulpar achatada mesiodistal 
Câmara pulpar alargada vestibulo-lingual 
Câmara pulpar achatada mesiodistal 
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°
• 21 mm 
• 2 raízes (1 ou 3) 
• 2 canais (1 ou 3) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
°
• 21,8 mm 
• 1 raiz (2) 
• 1 canal (2) 
 
 
°
• 21,6 mm 
• 1 raiz (2) 
• 1 canal (2 canais em 30% dos canais) – suavizar a parede lingual 
 
 
 
• Geralmente, não tem dois orifícios e apenas um, sendo que no terço cervical ou médio se bifurca 
 
 
°
• 22,1 mm 
• 1 raiz (2) 
• 1 canal (2) 
Cornos pulpares bem pronunciados 
Achatamento mesiodistal 
Cuidado: cervical tem um estrangulamento, ter cuidado para 
não desviar e furar a raiz 
3 canais Bifurcação 
Duas curvaturas: inclinar broca na abertura coronária 
Padrão semelhante ao 1° pré-molar, porem com menor inclinação 
da coroa em relação a raiz e menor chance de um segundo canal 
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1° MOLAR SUPERIOR 
• 21,5 mm 
• 3 raízes 
• 4 canais (3) 
 
 
 
 
• Geralmente, o 4° canal está escondido na parede mesial de 
dentina e, por isso, deve-se desgastar um pouco essa parede 
 Esse canal está na mesial do triângulo imaginário 
 
• Importante usar magnificação: microscópio ou lupa, ultrassom 
• O tubérculo de Carabelli não influencia o número de cornos 
pulmares e na forma da câmara pulpar 
 
Erupção dentária entre 6 e 7 anos, sendo o término da rizogênese entre 9 e 10 anos 
 
 
2° MOLAR SUPERIOR 
• 21 mm 
• 3 raízes 
• 4 canais (3) 
 
 
• Chance de fusionamento das raízes (incluindo os canais) 
 
 
 
 
 
Raiz MD 
Achatamento da raiz mesiovestibular e, por isso, há dois canais 
Canal palatino é o de maior diâmetro (colocação de pino retentivo se necessário) 
 
Triângulo mais achatado, logo o canal DV está mais para o centro da câmara pulpar 
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1° MOLAR INFERIOR 
• 21 mm 
• 2 raízes (3) 
• 3 canais (4) 
 
Variações anatômicas 
1. Canal mesio-mesial entre o mesiovestibular e o mesiolingual2. Um orifício na distal que no interior se divide 
 
 
 
 
 
• Possibilidade de uma terceira raiz, chamada de radix entomolaris, na região distolingual 
 
 
 
Erupção dentária entre 6 e 7 anos, sendo o término da rizogênese entre 9 e 10 anos 
 
 
2° MOLAR INFERIOR 
• 21,6 mm 
• 2 raízes (3) 
• 3 canais (4) 
 
Variações anatômicas 
1. Pode ter canal meio-mesial 
2. Canal em “C”: descontaminação complicada 
3. Apenas 2 canais (mesial e distal) 
 
 
 
 
 
3° molares tem variações anatômicas muito diferentes! 
Maior diâmetro 
Canais relativamente retos 
Canais mesiais podem se unir no terço médio, formando uma curvatura = chance de fratura de instrumento 
9chance 
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É a fase do tratamento endodôntico que permite criar um acesso ao interior da cavidade pulpar, através de manobras 
operatórias, com a finalidade de obter um acesso direto, amplo e sem obstáculos ao forame apical. 
 
 Cavidade de acesso 
 Abordagem da câmara pulpar 
 Cirurgia de acesso 
Toda abertura deverá oferecer por meio de uma linha reta um acesso direto ao canal radicular. 
O limite da abertura coronária deverá incluir todos os cornos pulpares, saliências e retenções do teto da câmara pulpar. 
A anatomia do assoalho da câmara pulpar não deverá ser alterada. 
 
O princípio básico da abertura coronária é a definição da forma geométrica que terá a cavidade, sempre em dimensões 
menores, a fim de se evitar desgaste além da câmara. Essa cavidade deverá apresentar uma profundidade a mais 
próxima possível da câmara, facilitando assim a trepanação e a remoção do teto. 
 
1) Radiografia inicial: observar toda a topografia 
2) Remoção do tecido cariado: não pode fazer tratamento endodôntico com cárie presente 
 
RADIOGRAFIA INICIAL 
 Tamanho e localização da câmara pulpar 
 Alterações dentárias 
 Número de canais 
 Inclinações dentárias 
 
PRESENÇA DA CÁRIE 
 Fonte de contaminação 
 Remover placa e cálculo 
 
BROCAS DE ALTA ROTAÇÃO 
1) Esféricas diamantadas: 1012, 1014, 1016 
2) Cilíndrica 2082 
3) Endo Z 
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BROCAS DE BAIXA ROTAÇÃO 
1) Esféricas 28 e 32 mm: 2, 4, 6, 8 
2) Largo 1 e 2 
 
1) Remoção do tecido cariado 
2) Ponto de eleição 
3) Forma de contorno 
4) Direção de trepanação: direção da broca para chegar na câmara pulpar 
5) Remoção do teto da câmara pulpar 
6) Desgaste compensatório: entrar o mais reto possível ao canal radicular 
 
Dentes anteriores 
PONTO DE ELEIÇÃO: no centro da face palatina/lingual, 2-3 mm acima da borda incisal ou do cíngulo (broca esférica em 
alta rotação) 
FORMA DE CONTORNO: triângulo com base para a incisal e ápice para o cíngulo (canino fica mais arredondado) 
DIREÇÃO DE TREPANAÇÃO: inicialmente, 45º. Quando tem 2/3 da dentina removida, fica-se paralela ao dente 
 
 
 
 
 
 
REMOÇÃO DO TETO DA CÂMARA: movimentos de dentro para fora com a broca em baixa rotação. Após isso, alisar com 
a endo Z. 
 Irrigar bastante e visualizar os canais 
 
 
 
 
 
 
DESGASTE COMPENSATÓRIO E FORMA DE CONVENIÊNCIA: desgaste maior 
no cíngulo e na borda incisal com endo Z e broca largo 
 Irrigação novamente 
 
 
 
 
Com a porção angulada da 
sonda exploradora n° 5 verifica-
se o teto da câmara pulpar 
Sequencia de acesso a câmara pulpar 
dos incisivos inferiores 
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Dentes pré-molares 
PONTO DE ELEIÇÃO 
Superiores: no centro da fosseta central (broca 
esférica em alta rotação) 
Inferiores: no centro da fosseta central 
 
FORMA DE CONTORNO 
Superiores: elipse, pois geralmente tem 2 canais (vestibular e palatino) 
Inferiores: ovoide, circular 
 
DIREÇÃO DE TREPANAÇÃO: perpendicular a face oclusal 
 
REMOÇÃO DO TETO: movimentos de dentro para fora, perpendicularmente 
 Alisamento das paredes com a endo Z ou largo 
 Inspeção final 
 Usar explorados endodôntico para encontrar o canal 
 
FORMA DE CONVENIÊNCIA E DESGASTE COMPENSATÓRIO: parede mesial e vestibular 
 Irrigação 
 
 
Dentes molares 
Superiores 
PONTO DE ELEIÇÃO: centro da fosseta central 
FORMA DE CONTORNO: um triângulo com a base para a vestibular e ápice para 
palatino 
 Duas raízes na vestibular e uma palatina 
 
DIREÇÃO DE TREPANAÇÃO: perpendicular a face oclusal com direção para o canal de maior embocadura que é o canal 
palatino 
REMOÇÃO DO TETO: movimentos de dentro para fora 
DESGASTE COMPENSATÓRIO: com a broca endo Z (alisamento e divergência) 
 
Observação: 2° molar tem um achatamento mesio-distal - os canais podem se alinhar 
 1° molar superior – preservar a ponte de esmalte 
 
 
Superior Inferior 
1° molar 2° molar 
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Inferiores 
Abertura de mesial para distal, pois temos 2 raízes que são nessas 
localizações. Sendo na mesial, 2 canais. 
 
PONTO DE ELEIÇÂO: fosseta central no sentido do centro para a mesial 
 
FORMA DE CONTORNO: triângulo com a base para a mesial e o ápice para a distal 
 Quando 4 canais, a forma é mais trapezoidal 
 
DIREÇÃO DE TREPANAÇÃO: perpendicular a face oclusal com direção no canal de maior embocadura, que é o distal 
 
DESGASTE COMPENSATÓRIO: broca endo z (alisamento e divergência) 
 
 
 Com a exploradora n° 5 ver se precisa de desgaste compensatório 
 Desgaste compensatório em anteriores com a broca largo e em posteriores com a endo Z 
 Cuidar para não romper o assoalho da câmara pulpar: medir na radiografia inicial e usar cursores nas brocas 
 Não procurar canal com broca, utiliza-se a sonda de Rech 
 Nível de coroa e nível da entrada de canais, geralmente, precisam de desgaste compensatório 
 
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ENDODONTIA: é o campo da Odontologia que se ocupa da etiologia, diagnóstico, prevenção e tratamento as 
enfermidades da polpa e suas complicações no periápice (Aguiller, 1957). 
 
POR QUE FAZER ENDODONTIA? 
 Polpa viva (cárie grande) 
 Polpa morta (trauma) 
 Retratamento 
 
Complexidade endodôntica: há um sistema de canais, mas só trabalhamos nos canais principais. 
Trabalha-se com o isolamento absoluto. 
 
 
O preparo biomecânico do canal radicular é realizado por meio da limpeza químico-mecânica (líquido e 
instrumento). 
Ao canal atribuído uma conformação cônica, no sentido coroa-ápice (moldagem), com o objetivo de realizar uma 
obturação tridimensional do sistema de canais radiculares. 
 
MEIOS QUÍMICOS: substâncias químicas 
MEIOS FÍSICOS: irrigação e aspiração 
MEIOS MECÂNICOS: instrumentação 
 
Lembrete: os meios químicos e físicos auxiliam os meios mecânicos. Conclui-se que a instrumentação complementada 
pela irrigação, sucção e inundação dos canais radiculares com substâncias ou soluções irrigadoras constitui 
clinicamente um processo único simultâneo e contínuo. 
Objetivos 
 Remover detritos do interior do canal radicular 
 Diminuir microbiota existente 
 Umedecer e lubrificar as paredes do canal radicular para facilitar a ação dos instrumentos 
 Facilitar a ação da medicação intracanal 
 Permitiruma melhor adesão do material obturador nas paredes do canal radicular 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HIPOCLORITO DE SÓDIO 
Características 
Bactericida: em contato com restos orgânicos pulpares, libera cloro e oxigênio, que são os melhores antissépticos 
conhecidos. 
Compostos halogenados
 Solução de hipoclorito de sódio a 0,5% = líquido de Dakin
 Solução de hipoclorito de sódio a 1% = solução de Milton (polpa viva - não tem microrganismos)
 Solução de hipoclorito de sódio a 2,5% = solução de Labarraque (polpa morta - matéria orgânica e
 microrganismos presentes)
 Solução de hipoclorito a 4-6% = soda clorada duplamente concentrada (muito agressiva)
 Solução de gliconato de clorexidina a 2%
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Baixar a tensão superficial: a reação do hipoclorito agindo sobre os ácidos graxos da matéria orgânica, chama-se 
saponificação (transformação em sabões). Desta maneira, reduzem a tensão superficial dos líquidos, fornecendo ao 
NaOCl o poder umectante, lubrificante e detergente. 
 Não tem tensão superficial baixa 
 
Neutraliza produtos tóxicos: permite neutralizar parcialmente e remover todo o conteúdo tóxico do canal radicular na 
sessão inicial de tratamento, sem ocorrer o risco das desagradáveis agudizações dos processos periapicais crônicos 
 
Possui ação desodorizante: reduz o cheiro ruim, principalmente, da polpa necrosada 
 
Não ser irritante sob condições de uso (dentro do canal) 
 
Ação dissolvente: é o dissolvente mais eficaz do tecido pulpar. Sua ação vai depender 
 Volume da solução e a massa do tecido orgânico (renovação da solução, abundantemente, trocando a solução) 
 Concentração (+ concentração, + poder) 
 Frequência da renovação da solução no interior do canal 
 Temperatura (+ quente, + poder dissolvente) 
 
 
 
 Pode ter um hipoclorito de pH ácido ou neutro (HOCl): ácido hipocloroso não dissociado (instável e maior 
atividade antibacteriana) - validade menor 
 Pode ter um hipoclorito de pH alcalino (OCl-): íon hipoclorito (estável e menor atividade antibacteriana) - validade 
maior 
 
 
CLOREXIDINE 
Vantagens 
 Ausência toxicidade relativa 
 Amplo espectro de ação contra bactérias gram +/- 
 Substantividade (continua atuando mesmo depois de não estar no procedimento) 
 Biocompatibilidade 
 
 
Desvantagens 
 Não dissolve tecido pulpar 
 Não tem ação clareadora 
 
 
Em endodontia usamos como 
 Solução irrigadora 
 Medicação intracanal (gel) - difícil remoção 
 Hipersensibilidade do NaOCl 
 Rizogênese incompleta (ausência de toxicidade) 
 
 
A ação dos instrumentos endodônticos na parede do canal radicular promove a formação da smear layer (lama 
dentinária, magma ou barro dentinário 
 
 
SAL (HIPOCLORITO DE SÓDIO) + ÁGUA = BASE (HIDRÓXIDO DE SÓDIO) + ÁCIDO (ÁCIDO HIPOCLORITO) 
 
 
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É uma camada residual na superfície dentinária, na parede do canal composta por: 
 
1) Orgânicos: proteínas coaguladas, tecido pulpar vital ou necrótico, processos odontoblásticos, saliva, células 
sanguíneas e micro-organismos 
 
2) Inorgânicos: raspas de dentina e materiais inorgânicos não específicos, oriundos do tecido dentário calcificado 
 
 
Qual a implicação clínica da formação da smear layer? 
O emprego do EDTA 17%, como solução auxiliar, apresenta desempenho satisfatório na remoção da camada de smear 
layer e constitui importante fator do sucesso do tratamento endodôntico, promovendo: 
 
 Melhor qualidade na desinfecção do sistema de canais radiculares 
 Melhor penetração da medicação intracanal nos túbulos dentinários 
 Melhor adaptação do material obturador 
 
 
Como removê-la? 
Usar o EDTA (ácido etilenodiamino tetracético) 17%, sendo o pH ideal para a solução para descalcificação dentinária 
deve ser próximo do neutro. 
 
Dos sais derivados do EDTA o que apresenta pH 7,7 é o trissódico. 
 
Após o preparo do canal (alargamento), utiliza-se o EDTA 
 
 
TRISSÓDICO 
Quando se coloca uma solução aquosa de EDTA no canal interior radicular, ocorre inicialmente a solubilização (remoção) 
de uma quantidade de moléculas de fosfato de Ca, componente mineral da dentina. 
O EDTA incorpora o Ca (reação denominada quelação). O produto resultante é o quelato de cálcio. 
 
 Ca2+ + EDTA = CaEDTA 
 
Ele tem uma ação autolimitante, à medida que ocorre contato da solução com a dentina. Há reação com os íons Ca de 
neutralização, causando a perda de ação química e, por isso, necessitando de constantes renovações. 
 
 
 
 
Canal radicular sempre deve estar molhado. 
 
TÉCNICA DA IRRIGAÇÃO 
 Deve ser pré-encurvada e levada profundamente sem obstruir o canal (impediria o refluxo normal da solução 
irrigadora) 
 Cânulas irrigadoras de maior diâmetro, pois tem uma maior capacidade de sucção 
 Importância do volume da solução irrigadora 
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 PERIGO: evitar que as soluções irrigadoras sejam forçadas para a região periapical 
 
O hipoclorito de sódio será a solução irrigadora utilizada durante todo o PQM do canal radicular. 
 
O EDTA será colocado no interior do canal radicular apenas no final do PQM agitando-o por 3x20s, utilizando o Easy 
Clean, na baixa rotação. 
 
A última irrigação será realizada com hipoclorito de sódio, agitando-o também por 3x20s. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EASY CLEAN 
Lima de plástico que promove a limpeza das paredes do SRC através da agitação mecânica das 
substâncias químicas e do atrito de suas lâminas no interior do canal, principalmente, o terço apical - no 
contra-ângulo 
 Tem a ponta de 25 mm, por isso, o canal deve estar maior que a lima 25 mm. 
O hipoclorito remove o conteúdo orgânico e o EDTA o inorgânico. 
 
 
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Série de manobras que visam determinar a extensão do tratamento endodôntico 
1) Técnica de Ingle - radiográfica 
2) Técnica eletrônica 
 
 
 
 
 
 
 
 Ponto mais apical que a lima vai chegar = limite CDC 
 Limite CDC está mais ou menos 1 mm do vértice apical 
 Limite CDC está 0,5 mm do forame apical 
 Há foraminas no ápice, de 1 a 16 
 
A manutenção da forma e posição do forame preserva os tecidos perirradiculares de agressões permitindo um pós-
operatório tranquilo. Garante condições técnicas facilitadoras da obturação, tranquilidade pós-operatória e reparação da 
região apical. 
O forame apical normalmente apresenta emergência numa posição distal (48%) em maior percentual e, não exatamente 
no vértice radicular, bem como a distancia do centro do vértice ao forame apical pode variar de 0,5 a 3,0 mm. 
 
 
 
 
 
 
CDC do canal radicular seria o ideal, mas na maioria das vezes, isto não é possível, devido a grande variabilidade na 
localização da constrição e da dificuldade de detectá-la clinicamente. 
Em razão de tudo isso, o término da instrumentação ou o limite apical de instrumentação será 1 mm aquém do vértice 
radiográfico tanto nos casos de bio (polpa viva), como de necrose pulpar ou retratamento. 
 
 
 
Situações para a endodontia 
1) Polpa viva (inflamada ou não – pulpite) 
2) Polpa necrosada (com lesão ou não) 
3) Retratamento 
 
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LIMITAÇÕES DO MÉTODO RADIOGRÁFICO 
 Imagem bidimensional 
 Variação da angulação: dente pode ficar maior ou menor 
 Anatomia apical 
 Interpretação radiográfica 
 Sobreposição de estruturas: seios maxilares, nariz 
 
1) Realizar radiografia periapical – radiografia inicial 
2) Medir na radiografia a distância entre o vértice radiográfico e a borda incisal/oclusal 
 
Obs.: se o paciente vem de outro profissional com radiografia e o dente foi “mexido”, é necessário fazer nova radiografia. 
Caso não mexeu, não precisa. Além disso, se tiver instrumento fraturado, avisar ao paciente antes de iniciar o tratamento. 
 
 
 
COMO OBTER O CAD? 
Medir com a régua do vértice radiográfico até a ponta da cúspide/borda incisal 
 
 
 
 
 
 
 
 
COMO OBTER O CRI? 
Comprimento real do instrumental 
1) Descontamos 3 mm do CAD para compensar a distorção radiográfica 
 
• Transpor a medida para uma lima usando uma régua milimetrada 
o Usar cursores para travar o instrumento na medida certa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAD = comprimento aparente do dente 
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o Levar o instrumento ao canal radicular 
o Em casos de necrose pulpar realizar penetração desinfetante por terços 
 
 
• Realizar nova radiografia com o instrumento 
o No interior do canal radicular 
 
 
Técnica radiográfica da bissetriz 
 
 
 
 
 
 
 
 
CÁLCULO DO “X” 
Medida da ponta do instrumento ao vértice radiográfico 
• CRI + X = CRD 
 
 
OBTER O CRT 
Comprimento real de trabalho (limite apical de instrumentação) 
• CRD – 1 mm = CRT 
• Realizar radiografia com a nova medida e o instrumento no interior do canal radicular (radiografia de 
confirmação) 
• Reposicionar os cursores com a nova medida 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A ponta do instrumental deve sempre chegar do CRT e o cursor deve encostar no ponto de referência.
• Erros: não fez boa irrigação ou não instrumentou todas as paredes
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Quando o X é negativo? 
 
 
 
 
 
Nova radiográfica, ver quantos mm passou, e diminuir o valor para o instrumento ficar apenas no canal. 
 
Dissociação radiográfica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apenas uma radiografia inicial, mas as medições são feitas pelo aparelho. 
Justificativa para usar 
1) Excentricidade do forame apical 
2) Sobreposições anatômicas 
3) Dificuldades na técnica radiográfica 
4) Dentes com reabsorções apicais 
5) Necessidade de terapia endodôntica na gestação 
Qual o erro? 
• A radiografia inicial está aumentada 
• Realiza-se o CRI de forma incorreta 
A estrutura mais distante do filme irá se mover na posição 
oposta à direção que o foco de raios X se moveu 
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Remoção do conteúdo do canal radicular. 
 
 Pulpectomia: remoção de toda a polpa viva (coronária e radicular) 
 Penetração desinfetante: necrose pulpar 
 Desobturação: retratamento (remover guta-percha) 
 
 A exploração engloba a fase inicial de limpeza 
 Permite o conhecimento da anatomia interna do canal radicular por meio da sensibilidade tátil 
 
Em necrose ou retratamento: cateterismo e esvaziamento inicial do canal se desenvolvem, simultaneamente 
 
O QUE É A PULPECTOMIA? 
É a extirpação da polpa sã ou doente (inflamada), porém vital. 
 
Limite da exérese pulpar (remoção pulpar) 
1. Considerações anatômicas 
 Ponto de maior estreitamento radicular (CDC) – 1mm do vértice radiográfico 
 Presença do delta apical 
 Nem sempre esses limites são precisos 
 
2. Considerações biológicas 
 Preservação do coto pulpoperiodontal 
 Obturação fisiológica do forame 
 Deposição de tecido mineralizado 
 
 
QUAL O INSTRUMENTO USADO? 
 Sonda farpada (3-5 voltas) – canal amplo: canino, incisivo, pré-molar superior 
 Lima tipo K (maceração) – canal atrésico 
 
TÉCNICA PULPECTOMIA EM CANAIS AMPLOS 
1. Irrigação da câmara pulpar 
2. Odontometria: cateterismo com lima fina até o valor do CRI, obter “x”, CRD e CRT 
3. Introduzir sonda farpada até CRT – 1 mm (girar de 3 a 4 voltas e tracionar) 
 
Seleciona-se uma sonda farpada compatível com o diâmetro do canal. 
 
 
Pulpotomia = corte da polpa coronária 
 
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TÉCNICA PULPECTOMIA EM CANAL ATRÉSICO 
1. Irrigação da câmara pulpar 
2. Odontometria: cateterismo com lima fina até o valor do CRI, obter “x”, CRD e CRT 
3. Remover a polpa durante o PQM 
4. Maceração 
 
 
Neutralização progressiva do conteúdo séptico-tóxico do canal radicular antes do preparo. 
 Entrada do instrumento com hipoclorito de sódio 
 Com necrose, o cateterismo está completamente descartado, pois funciona como um êmbolo, forçando o 
conteúdo séptico para a região apical 
 
TÉCNICA MEDIATA 
Técnica de Buckley 
Tricresol formalina 
Mecanismo de ação: ponte bactericida e age tanto por contato à distância (vapores), além de atuar sobre alguns 
produtos originados da necrose pulpar, inativando-os. 
Como não possui ação seletiva ao conteúdo dos canais radiculares, pode atingir os tecidos perirradiculares, 
causando sérios problemas. 
Quando empregado antes do selamento, na cavidade há transformação dos gases e outros produtos tóxicos em 
elementos sólidos e líquidos não irritantes. 
 
 Tricresol + formalina 90% 
▪ Uso em dentes permanentes 
▪ Serve para diminuir a irritação do formaldeído 
▪ Excelente antisséptico e menos tóxico que a formalina 
▪ Atua por liberação de vapor a distância 
 
Formocresol = formalina 19-43% + cresol 
▪ Uso em dentes decíduos 
 
Indicações 
 Pacientes de risco para endocardite bacteriana (válvulas cardíacas protéticas, doenças cardíacas congênitas) 
 Canais atrésicos e curvos 
 Falta de tempo 
 
Técnica 
1. Abertura coronária 
2. Medicação em bolinha de algodão estéril 
3. Remoção do excesso com gaze 
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4. Bolinha na embocadura do CR 
5. Selamento duplo provisório (4 mm) 
 
TÉCNICA IMEDIATA 
 Penetração desinfetante: terço a terço 
 Hipoclorito de sódio 
Mecanismo de ação: baixa tensão superficial em contato com ácidos graxos, degradação da matéria 
orgânica, saponificação de lipídios e bactericida. 
 
Técnica 
1. Irrigar a câmara pulpar 
2. Dividir o CRI em 3 partes 
3. Fazer movimentos oscilatórios com uma lima fina até o valor da 1ª medida 
 
 
 
 
 
 
 
Limite do esvaziamento
Manter desobstruído o canal cementário até o forame apical (patência).
Justifica-se a desobstrução devido a uma quantidade substancial de irritante nesta região.
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▪ Preparo cônico tridimensional, facilitando a limpeza de todo o sistema de canais radiculares 
▪ Permitirlivre acesso aos cones, compactadores, espaçadores e outro material obturador 
 
MOVIMENTO DE REMOÇÃO 
Extirpar a polpa ou retratamento (remover material obturador) 
 A: penetração 
 B: rotação à direita 
 C: tração para fora do conduto 
 
 
MOVIMENTO DE CATETERISMO/EXPLORAÇÃO 
 A: penetração com pequenos avanços 
 B: oscilatório (rotação à direita e à esquerda) 
 C: pequenos retrocessos 
 Repetem-se os movimentos 
 
 
 
MOVIMENTO DE LIMAGEM 
 A: penetração 
 B: tração para fora com pressão lateral contra as paredes 
 
 
 
MOVIMENTO DE ALARGAMENTO 
 Remover dentina e preparar o canal 
 A: penetração até resistência 
 B: rotação horária (1/4 a ½ de volta) 
 C: tração passiva 
 
 
MOVIMENTO DE ALARGAMENTO E LIMAGEM 
 A: penetração 
 B: rotação horária 
 C: tração com pressão lateral contra as paredes 
 
 
 
MOVIMENTOS OSCILATÓRIOS OU ALARGAMENTO PARCIAL ALTERNADO 
 A: penetração 
 B: movimentos de oscilação 
 C: retrocesso de 1 a 2 mm 
 D: avanço 
 
 
 
 
 
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TÉCNICA SERIADA DE INGLE 
Instrumentos endodônticos utilizados em ordem crescente em toda a extensão do canal 
radicular 
Por exemplo: #10, # 25, #40 (sempre com 21 mm) 
 
 
 
TÉCNICAS ESCALONADAS 
Ápice-coroa ou step-back 
Trabalha-se inicialmente com instrumentos de menor diâmetro (CRT) e vai recuando para 
instrumentos de maior diâmetro 
 
 
 
 
Coroa-ápice ou Crown-down 
Conceito de limpeza e modelagem de Schilder 
▪ Forma cônico progressiva 
▪ Manter o canal mais estreito apicalmente 
▪ Obter o preparo cônico em múltiplos planos 
 
 
Nunca transportar o forame apical 
Inicia no terço cervical e avança em direção ao ápice 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vantagens da crown-down 
 Favorece o sistema de irrigação 
 Permite liberar os instrumentos apicalmente 
 Melhor condição de obturação do canal radicular 
 Menor formação de degrau, perfuração e fraturado instrumentos 
 Maior facilidade de colocação de medicação 
 Menor prevalência de dor pós-operatória, extrusão de restos necróticos e micro-organismos 
 Oferece maior exatidão para estabelecer o calibre 
 
 
 
COMO UTILIZAR AS LIMAS PRODESIGN M 
1. Empurre a lima até a resistência 
2. Mantenha pressão apical e gire a lima 1 volta completa até sentir a resistência 
3. Diminua a pressão apical e continue girando por mais 2 vezes a lima e puxando suavemente para fora do canal 
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4. Remova a lima, irrigue/aspire e inunde o canal e limpe a lima com gaze estéril 
5. Repita o procedimento até o comprimento de trabalho desejado (irrigando/aspirando bastante entre as trocas 
de instrumentos e inundando sempre o canal para a instrumentação – importante intercalar a lima exploratória 
para não impactar raspas de dentina) 
 
IMPORTANTE 
As limas precisam encontram resistência durante o preparo – caso entrem de forma passiva, devemos trabalhar com 
limas de maior diâmetro de ponta, Do, no CRT. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INSTRUMENTAÇÃO 
Iniciamos o preparo por terços com o intuito de diminuir a contaminação do terço cervical e médio, para menor risco de 
levar para o periápice. 
• Aumenta a zona de escape, melhorando a eficácia da irrigação. 
 
Com a 25.06: preparo de terço cervical e médio – movimento rotatório girando no sentido horário. 
 
 
 
 
 
Com a lima 25.01: até atingir a patência (CRT + 1 mm) com movimento rotatório de volta completa. 
• Caso não atinja patência, retornar com a lima manual #10 #15 #20 e depois retornar com a 25.01 até atingir a 
patência. 
• Se ainda houver dificuldade, instrumentar com a 25.05 até encontrar resistência, depois retornar para 25.01 até 
patência. 
 
Com a lima 15.05: em movimento rotatório até atingir a patência. 
• Caso haja resistência, retornar com 25.01, reinstrumentar e voltar para 15.05 
 
 
 
Patência: passagem, 
desobstrução, caminho livre 
Shape: forma 
Irrigar a cada troca de lima 
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Nem sempre é possível terminar um tratamento endodôntico em uma única sessão. 
 Dificuldades anatômicas 
 Dificuldades no isolamento absoluto 
 Reabsorções 
 Retentores intrarradiculares 
 
A MIC é importante quando há uma grande inflamação do canal e é necessário melhorar as condições para receber a 
obturação endodôntica. 
 
 
Mortificação pulpar: diminuir a quantidade de bactérias para o organismo reparar 
Polpa vital, mas inflamada: tratamento endodôntico preventivo, mantendo a saúde da região periapical 
 
 
Vias microbianas de acesso ao canal radicular 
 Via doença cárie 
 Túbulos dentinários 
 Cavidade aberta 
 Membrana periodontal 
 Corrente sanguínea 
 Extensão (dente adjacente) 
 Forame apical pela bolsa periapical (raro) 
 
 
Microbiota presente no canal radicular 
Anaeróbicos gram negativos 
• Dor 
• Edema 
• Dor prévia 
• Exsudato purulento 
• Dor a percussão 
 
 
Instrumentação + irrigação são suficientes para bbaixar a carga de microorganismos? 
Há necessidade do uso de uma medicação intracanal, para reduzir mais ainda a carga de micro-organismos 
 
 
 
Etapa do tratamento endodôntico que objetiva por meio de medicamento e substâncias promover melhores condições 
ao canal radicular para se realizar a obturação, favorecendo uma maior chance de sucesso. 
 Em infecções endodônticas se indica o uso de medicação intracanal em todos os casos 
 
Há necessidade do uso de medicação intracanal 
• Reduzir carga microbiana após instrumentação 
• Atuar como barreira física e/ou química 
• Complicações anatômicas 
Propagação bacteriana para o canal 
principal, sistema de canais, massa 
dentinária, deltas apicais e região periapical 
– instrumentos não são capazes de 
eliminar, por isso a importância da solução 
irrigadora com atividade antimicrobiana e 
dissolução de biofilme e matéria orgânica 
 
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• Pouca habilidade do operador 
• Falta de colaboração do paciente 
• Reabsorções 
• Tratamento de dentes com ápice incompleto 
 
 
PROPRIEDADES GERAIS DAS MEDICAÇÕES 
1. Antimicrobiana 
2. Antiinflamatória 
3. Estimular o reparo tecidual 
4. Prevenir ou reduzir a dor 
5. Não ser irritante aos tecidos 
6. Difusibilidade através da dentina 
7. Começar agir rapidamente 
8. Longa ação 
9. Agir na presença de resto de matéria orgânica 
10. Solúvel em água 
11. Uso prático 
12. Não manchar os dentes e tecidos moles 
13. Baixo custo 
14. Tempo de validade prolongado 
 
 
Necropulpectomia 
Dentes não vitais: cessamento dos processos metabólicos, seguidos de infecção 
• Eliminar remanescente microbiano do preparo biomecânico 
• Modular inflamação dos tecidos periapicais 
• Fixar conteúdo inerte do canal 
• Neutralizar debris teciduais 
• Agir como barreira contra infiltração da restauração provisória 
• Ajudar a secar exsudato persistente do canal 
 
 
SELEÇÃO DA MEDICAÇÃO 
1) Condição pulpar: diagnóstico correto 
Polpa viva: medicação anti-inflamatória 
Polpa morta: medição antissépticas 
 
2) Momento do tratamento: se já esvaziou o canal ou não 
3) Tempo de permanência: ação rápida ou lenta 
 
 
NeutralizaçãoMediata: formocresol ou tricresol-formalina (não é na mesma sessão – quando não houve tempo para 
terminar) 
o Dente com necrose não instrumentado 
 
 
 
 
 
 
 
Formocresol forma um gás dentro do canal 
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Vantagens: atua por distância, reduz número de microrganismos intracanal, fixa restos pulpares e atua na 
presença de resto de matéria orgânica, destrói gram+ e gram- em 10 minutos, menos efetivos contra esporos e 
molécula de fenol paralisa transmissão nervosa 
 
Efeitos nocivos: reação alérgica, parestesia e necrose 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imediata: hipoclorito de sódio (irrigação) + técnica progressiva de instrumentação (manual, rotatória ou 
reciprocante) 
 
 Sempre que possível a imediata 
 
 
 
TÉCNICAS DE APLICAÇÃO 
1) Confecção de uma bolinha de algodão na câmara, sem excesso 
2) Inundar com a substância 
3) Com algodão ou gaze secar o excesso da medicação 
4) Colocar na cavidade o algodão com medicação sem excesso 
 
 
 
Tempo de permanência da medicação mediata 
 Formocresol/tricresol formalina: 48 a 72 horas – até 7 dias não causa danos 
 
 
 
Hidróxido de cálcio 
Características 
• Pó branco 
• Alcalino: pH 12,8 
• Pouco solúvel em água: 1,2g/litro de água a 25°C 
• Atua por contato direto 
 
 
Ação biológica 
pH alcalino: ativação da fosfatase alcalina (enzima responsável pelo processo de mineralização) 
cálcio: ativação de ATPase cálcio dependente e formação de calcita (CaCO³) 
 
 
Tempo de permanência da medicação: 7 a 15 dias 
• Usado em necrose pulpar 
 
 
Tricresol-formalina 5x mais potente que o formocresol 
(necessidade de grande atividade antimicrobiana, como 
abscesso dentoalveolar agudo) 
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Veículos para levar o hidróxido de cálcio ao canal 
Aquoso: ação mais rápida 
 Soro fisiológico 
 Água destilada 
 Anestésico 
 Otosporin 
 Clorexidina 
 Solução aquosa de metilcelulose 
 
 
Viscoso: liberação mais lenta (geralmente, esse é utilizado) 
 Propilenoglicol 
 Polietilenoglicol 
 Glicerina 
 
 
Oleoso: usado antigamente 
 Cânfora 
 Óleo de oliva 
 Óleo de amêndoa 
 
 
 
MÉTODOS PARA INTRODUZIR A PASTA NO CANAL 
Em todo o comprimento do canal e apenas quando já finalizou o preparo 
mecânico 
 
▪ Espirais lentullo: com baixa rotação, medicação já na espiral 
 
▪ Limas: lima com 2 mm abaixo da lima de memória com movimento de vibração e remoção no sentido anti-
horário 
 
▪ Seringas especiais ML (Pasta Calen): canal preparado e seco, aplica um 
líquido para lubrificar a seringa e depois acopla a pasta e agulha (n° 27 
longa) e preenchimento total com a pasta 
Calen: biopulpectomia 
Calen PMCC 
 
 
 
▪ Ultracal (NaviTip): seringa pronta, que acopla uma cânula 
▪ Compactador de Mc Spadden 
▪ Cone de papel absorvente 
 
 
 
Após o extravasamento da medicação, colocar uma bolinha de algodão e fazer uma acomodação 
Realizar radiografia para confirmar preenchimento 
 
 
Vantagens do hidróxido 
 Ocupação de espaço 
Tem se feito a agitação da pasta 
com ultrassom após a inserção 
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 Evita penetração de fluído tissular 
 Evita proliferação bacteriana 
 pH alcalino (inibição enzimática) 
 Cálcio (reação com CO²) 
 Inibição Lipide A (única substância que inibe) 
 
 
 
 
Agitação ultrassônica permite que a pasta vá para áreas de difícil acesso do canal. 
 
Necropulpectomia 
Preenchimento do canal com pasta de hidróxido de cálcio + ativação 2x por 1 minuto 
• Em cada sentido e no sentido do istmo 
 
 
NECROPULPECTOMIA 
Sem instrumentação = formocresol ou tricresol-formalina 
 
Com instrumentação 
 Até 72 horas (3 dias de retorno) = PMCC, PMCF 
 Mais de 72 horas = hidróxido de cálcio + propileno + radipacificador (15 dias) 
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REQUISITOS 
 Radiopacidade 
 Não alterar a cor da coroa 
 Tempo útil de trabalho 
 Estabilidade volumétrica 
 Insolúvel em fluídos orgânicos 
 Boa adaptação às paredes do canal 
 Ação antibacteriana 
 Biocompatibilidade 
 
Cimentos 
Características físico-química-biológicas 
 Radiopacidade 
 Fácil manipulação e remoção 
 Não sofrer alterações de volume 
 Insolúvel aos fluídos orgânicos 
 Fácil adaptação às paredes do canal 
 Escoamento e adesividade 
 Ação antimicrobiana 
 Boa tolerância tecidual 
 
 
1) Óxido de zinco 
 Ácido 
 Antimicrobiano 
 
2) Eugenol 
 Base 
 Antimicrobiano 
 Efeito anestésico 
 Anti-inflamatório 
 
Após a presa do material, 5% da quantidade original de eugenol permanece livre! 
 
 
Cimentos ou sólidos 
Forma o sal de 
quelato de eugenolato 
de zinco e água 
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Características 
 Excelentes 
 Propriedades físico-químicas 
 Estabilidade 
 Adesividade 
 Radiopacidade 
 Alto escoamento 
 Atividade antimicrobiana satisfatória 
 
 
Características 
 Excelentes propriedades biológicas 
 Biocompatibilidade 
 Antimicrobiano 
 Reparo do tecido mineralizado 
 Físico-químicas não satisfatórias (associado à outras substâncias) 
 Não radiopaco 
 Solubilidade 
 Pouco escoamento 
 Viscosidade complicada 
 
 
 
 
 
 
 
Bowman em 1867 foi quem introduziu o uso de guta-percha na endodontia. 
É um isômero da borracha 
 Mais dura 
 Mais quebradiça 
 Menos elástica 
 
Alfa-cristalina: é quebradiça à temperatura ambiente e quando aquecida fica pegajosa e com grande escoamento. 
Beta-cristalina: é estável e flexível à temperatura ambiente, quando aquecida não apresenta adesividade e tem menor 
escoamento. 
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Composição 
 Guta-percha: 19 a 20% 
 Óxido de zinco: 60 a 75% - rigidez 
 Sulfatos metálicos: 1,5 a 17% - radiopacificador 
 Resinas, ceras e pigmentos: 1 a 4% 
 
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FATORES PARA O SUCESSO DA OBTURAÇÃO 
1. Preparo e limpeza do sistema de canais radiculares 
2. Material obturador e suas propriedades físico-químicas e biológicas 
3. Técnica de obturação 
4. Selamento apical e coronário 
 
 
• Limite apical do preparo (batente apical) 
• Travamento do cone de guta-percha 
 
Em biopulpectomias: preservação da vitalidade do coto pulpar para reparo dos 
tecidos apicais 
 1 a 1,5 mm aquém do ápice 
 
Em necropulpectomias, limpeza foraminal para reparo dos tecidos periapicais até CRD 
 Recuo de 0,5 a 1 mm - preparo do batente 
 0,5 a 1 mm aquém do ápice 
 
 
• Preparo completo: formatação, limpeza e desinfecção 
• Ausência de exsudação persistente 
• Ausência de sintomatologia 
• Controlo microbiológico: preparoe dilatação, solução irrigadora e meios auxiliares, medicação intracanal e 
obturação 
SELEÇÃO DO CONE PRINCIPAL 
1) Penetrar até CRT: não ultrapassar e travamento na remoção 
Se não chegar até o CRT ou não travar, revisar o preparo e o cone (diâmetro e conicidade) 
 
2) Prova radiográfica 
 
 
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COLOCAÇÃO DO CONE PRINCIPAL 
1) Controle biológico 
a. Cimento envolve o cone principal (exceto a extremidade) 
b. Canais amplos e retos 
c. Cimento irritante: OZE – não pode entrar com o periápice 
 
 
2) Clássica: instrumental manual, lentulo, ativação com ultrassom, agulha de injeção e sistema de injeção 
 
a. Cimento levado antes no canal radicular 
b. Canais pouco dilatados ou curvos 
c. Cimento preferencialmente biológico – pode entrar em contato com o periápice 
 
 
TÉCNICA CONVENCIONAL: CONE ÚNICO 
Obturação com único cone que corresponde ao diâmetro e conicidade apical 
• Preparo mecanizado 
• Canais curvos e circulares 
• Técnica clássica sempre 
 
1. Inserção do cone no CRT com cimento 
2. Observar presença de espaço 
3. Condensação lateral 
4. Corte com condensador aquecido 
5. Condensação vertical 
6. Limpeza 
 
Vantagens: facilidade, rapidez, adaptação apical (seleção do cone) e pouca necessidade de treinamento 
Desvantagens: menor condensação 
do cimento, depende de escoamento, falhas em achatamentos e ramificações 
 
TÉCNICA CONVENCIONAL: CONDENSAÇÃO LATERAL 
PASSIVA: sem abrir espaço com espaçador 
ATIVA: com uso de espaçador 
 
Em casos de istmos e achatamentos e canais com maior conicidade 
• Técnica clássica ou biológica 
 
1. Inserção do cone no CRT 
2. Introdução do espaçador com pressão apical 
3. Observar distância CRT 
4. Movimentos laterais do espaçador (V-L e M-D) 
5. Rotação anti-horária e tração 
6. Colocar cone auxiliar 
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7. Seleção do segundo espaçador 
 
Vantagens: maior condensação/cimento e maior preenchimento de irregularidades 
Desvantagens: maior tempo, depende do treinamento, maior pressão apical e acesso apical depende do cone principal 
 
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Referências
@dentologa
Karoliny da Veiga
Este material foi criado baseado nas aulas da disciplina de
Pré-Clínica de Endodontia da Universidade Luterana do Brasil
(Ulbra - Canoas), nas aulas da Plataforma iDent e nos livros:
Cohen Caminhos da polpa (Kenneth M. Hargreaves) e
Endodontia - Biologia e Técnica (Hélio Pereira Lopes e José
Freitas Siqueira Jr).
 
 
 
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