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Acesso de pré-molares e molares

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Acesso coronario – pre molares e molares 
PRINCÍPIOS BÁSICOS GERAIS: 
 Verificar a inclinação do dente e das raízes e 
no arco dentário. 
 Remoção de toda a dentina cariada e das 
restaurações que impeçam o adequado 
acesso aos canais radiculares. 
 Alisar as superfícies pontiagudas dos dentes, 
que possam interferir na colocação dos 
lençóis de borracha e facilitar a realização do 
isolamento absoluto. 
 Remover todos os planos inclinados das 
coroas. 
INSTRUMENTAIS 
1. Exame clínico 
 Sondas exploradoras n°5 próprias para 
endodontia (sondar a presença do assoalho 
nos condutos) 
 Escavadores (haste longa) 
 Espelho clínico de primeiro plano 
 Pinça clínica 
 Brocas esféricas diamantadas 
preferencialmente 
 1011 ao 1016HL (haste longa) acessos 
 Brocas carbide – mais perigosas 
 Brocas tronco cônicas com ponta cega para 
endodontia – não corta, pois não se quer 
cortar as outras paredes - 3080 
1. Momento que inicia com esférica 
2. Extensões complementares com a tronco 
cônica. 
FASES 
1. Zona de eleição 
 Escolhe o local que vai começar primeiro, 
escolher desgaste conservador 
 Determinar o desgaste do esmalte, em 
direção à câmara pulpar com brocas 
esféricas diamantadas 
 Dentes anteriores escolhe – superfície lingual 
 Dentes posteriores – oclusal 
 O maior volume da polpa é no meio, nos 
anteriores, então inviabiliza acesso pela 
incisal, então a melhor face é a palatina/ 
lingual 
 Faz duas linhas verticais e duas horizontais e 
onde ela se encontrar, sendo o ponto de 
eleição 
 1 a 2 mm abaixo do cíngulo 
2. Direção de trepanação 
 Já sabe a face e o ponto de entrada da 
broca 
 Diz a direção da broca 
 Pode fazer de duas formas: escolhendo o 
longo eixo do dente – anteriores; direção de 
canal de maior volume – multirradicular 
 Anteriores: 2 inclinações no mesmo 
movimento 
 Tamanho da broca: de acordo com o 
tamanho da câmara pulpar com radiografia 
1014/ 1016 (IS) 1011/ 1012(IF) 
 Inicialmente começa com inclinação de 45° 
em direção ao longo eixo e quando trepanou 
(caiu dentro da câmara pulpar) – em dentes 
com polpas amplas – sensação de caiu no 
vazio, mas pode ser que não sinta em canais 
com câmaras atrésicas. 
 Após isso, vira a broca em direção ao longo 
eixo e ajustes finais na remoção do teto da 
câmara pulpar. 
3. Forma de contorno 
 Remoção do teto da câmara pulpar, 
projetando externamente sua anatomia 
 Utilizando sonda exploradora com parte do 
anzol e passa na parede vestibular e analisa 
se existe área que ainda está prendendo, se 
ela enganchar, existem áreas retentivas. 
 Analisa o formato a partir da remoção do 
teto 
 Pode trocar para broca com ponta inativa e 
começa a remover restinho de parede do 
teto. 
 2 paredes não podem ser tocadas – 
vestibular em anteriores e superfície do soalho 
não são tocadas por brocas diamantadas 
 Movimentos de dentro para fora 
 Tem que considerar: tamanho e forma da 
câmara pulpar e número de canais e suas 
curvaturas 
 Dentes jovens tem maior câmara e de idosos 
é bem menor pois pode haver dentina 
terciária. 
 Movimento de varredura 
4. Forma de conveniência 
 Remoção de projeções dentinárias, 
permitindo um livre acesso à entrada dos 
canais 
 É arrumar o preparo, realizando pequenos 
desgastes em paredes que dificulta o acesso 
 Anteriores: alívio do ombro palatino 
 Posteriores: remoção da convexidade da 
parede mesial dos molares. 
Maria Eduarda Noronha Tavares 
 O pedaço de polpa em cima que fica, pode 
escurecer o dente que pode entrar nos 
túbulos e escurecer esmalte, então é 
importante que o remova 
 Movimento de meia-lua e encontra 
embocadura 
 Formato final dos incisivos: triangular com 
base voltada para incisal 
ACESSO E PREPARO 
1. Remoção do tecido cariado e restaurações 
provisórias – pacientes com cáries não 
podem ser acessados imediatamente 
2. Determinar ponto de eleição 
3. Trepanação inicial 
4. Determinação da direção de penetração 
5. Acesso a câmara pulpar 
6. Isolamento absoluto * 
7. Determinação da forma de contorno 
8. Determinação da forma de conveniência 
Abertura 
Trepanar a câmara 
pulpar em casos de 
URGÊNCIA 
Diminui a pressão 
intrapulpar 
Diminui 
Acesso 
Etapa do tratamento 
endodôntico 
Engloba todos os 
passos. 
 Acessar antes de isolar, para ter a noção da 
posição do dente. 
PRÉ-MOLARES 
SUPERIORES 
 Ponto de eleição: 
 Cruzamento entre o sulco central e uma linha 
imaginária entre as cúspides, área central da 
superfície oclusal, junto à fossa central. 
 
 
 
INFERIORES 
 Área central da superfície oclusal junto à 
fossa central, com discreta tendência para 
mesial do dente, para evitar pegar na ponte 
de esmalte. 
 
 
 
 Direção de trepanação: 
 Direção vertical, paralela ao longo eixo do 
dente. 
 Discreta inclinação para área de maior 
volume pulpar => PALATINA. 
 
 
 
 
 Forma de contorno: 
 Remoção do teto da câmara pulpar e cornos 
pulpares. 
 Movimento no sentido V-L 
 Depende do dente, da localização das 
entradas dos canais radiculares e da 
anatomia interna da câmara pulpar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MOLARES 
 Ponto de eleição: 
 Face oclusal, junto a fossa central, paralela 
ao longo eixo. 
SUPERIORES 
 Pode inclinar para palatina. 
INFERIORES 
 Inclina para distal. 
 REMOVER TETO! 
 
 
 
 
Brocas esféricas 
diamantadas – 1011, 1012, 
1013, 1014, 1015, 1016. 
Broca tronco cônica de 
ponta inativa – 3080. 
Movimento vestíbulo-
palatino. 
1° PMS 
PMS PMI 
Maria Eduarda Noronha Tavares 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Desgastes compensatórios: 
 Remoção das projeções dentinárias com 
finalidade de permitir que os instrumentos 
tenham acesso livre e direto aos canais 
radiculares – com a tronco cônica (3080) 
 
 
 
 
 
 
 Forma de contorno final 
1. Quando tem apenas 1 canal: forma 
circular 
2. 1° molar superior – cônica ovóide 
achatada no sentido mésio-distal 
 
 
 
 
 
 
 
BLACK LINE 
 Provavelmente só haverá dois canais. 
 Quando não tem, pode ser que existam mais 
canais. 
 Remover todo o teto, encontra os canais. 
 Se o canal está deslocado, pode haver outro. 
 Cuidado com os desgastes excessivos, pois 
podem fragilizar o canal. 
1° MS 
2° MS 
1° MI 
2° MI 
Maria Eduarda Noronha Tavares