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Anestesiologia Antes de qualquer anestesia: (1) Secar com gaze estéril. (2) Aplicar um antisséptico tópico (opcional). (3) Aplicar um anestésico tópico por, no mínimo, 1 minuto. · Técnicas Maxilar · Supraperiosteal- · anestesia pulpar de dentes superiores e tecidos moles da região vestibular- tem amplitude de 1 a 2 dentes- · Agulha voltada para o osso- infiltrar no fundo de vestíbulo, no ápice do dente acompanhando a superfície óssea. · Não fazer infiltrativa em local inflamado · Agulha curta calibre 27- bisel voltado para o osso · ⅓ do tubete · Indicações: 1. Anestesia pulpar dos dentes superiores, quando o tratamento é limitado a um ou dois dentes 2. Anestesia dos tecidos moles, quando indicada para procedimentos cirúrgicos em área circunscrita · Contraindicações: 1. Infecção ou inflamação aguda na área da injeção. 2. Osso denso recobrindo os ápices dentários (só pode ser determinado por tentativa e erro; mais provável sobre o primeiro molar superior permanente em crianças, pois seu ápice pode estar localizado por sob o osso zigomático, que é relativamente denso). O ápice do incisivo central de um adulto também pode estar localizado sob um osso mais denso (p. ex., do nariz), aumentando assim a frequência de insucesso (ainda que não de maneira significativa). · Alternativas: Injeção no LPD, IO, bloqueio nervoso regional. · Nervo alveolar superior posterior- Tuber · Anestesia tecido periodontal, osso vestibular e molares superiores exceto a raiz mésio vestibular do 1º molar em alguns casos · Introduzir a agulha no fundo de vestíbulo. Existe algumas estruturas de referência, a primeira delas é o pilar zigomático maxilar, ele fica mais ou menos na altura do primeiro molar podemos palpar esse pilar com o próprio dedo e essa agulha deve ser introduzida atrás desse pilar na altura da prega mucovestibular acima do segundo molar superior, próximo à tuberosidade da maxila, só que com angulação de 45° · Bisel voltado para o osso · Avançar a agulha lentamente para cima, para dentro e para trás em um só movimento (não em três movimentos). · ½ tubete · Uma agulha curta de calibre 27 é recomendada. Caso seja usada uma agulha curta (comprimento médio de 20 mm), aproximadamente 4 mm devem permanecer visíveis. Em adultos menores e crianças, é prudente interromper o avanço da agulha curta antes de alcançar a profundidade de penetração habitual, para evitar possível hematoma causado por penetração excessiva. A penetração até uma profundidade de 10 a 14mm coloca a extremidade da agulha na área-alvo na maioria dos pacientes de crânio pequeno. Pode utilizar agulha longa- introduzir metade ou ⅔ da agulha nesta região. · Bisel voltado para o osso durante a injeção. Precaução: A profundidade de penetração da agulha deve ser verificada; a introdução excessiva (muito profunda) aumenta o risco de hematoma; a introdução muito superficial ainda pode proporcionar anestesia adequada. · (1) Para o bloqueio do nervo ASP esquerdo, o administrador destro deve sentar-se de frente para o paciente na posição de 10 horas. (2) Para o bloqueio do nervo ASP direito, o profissional destro deve sentar-se de frente para o paciente na posição de 8 horas. · Indicações: 1. Tratamento de dois ou mais molares superiores 2. Quando a injeção supraperiosteal está contraindicada (p. ex., na presença de infecção ou inflamação aguda) 3. Quando a injeção supraperiosteal foi ineficaz · Contraindicação: Quando o risco de hemorragia é muito grande (como no hemofílico), caso no qual é recomendada a injeção supraperiosteal ou do LPD. · Alternativas: 1. Injeções supraperiosteais ou do LPD para a anestesia da polpa e raiz 2. Infiltrações para os tecidos vestibulares periodontais e para os tecidos duros 3. Bloqueio do nervo maxilar · Nervo Alveolar Médio- · Anestesia pulpar dos pré- molares e raiz mésio vestibular do 1ºmolar, tecidos periodontais vestibulares e osso. · O nervo alveolar superior médio (ASM) está presente apenas em cerca de 28% da população, limitando, portanto, a utilidade clínica deste bloqueio. · Local da injeção: altura da prega mucovestibular acima do 2º pré- molar superior · Uma agulha curta ou longa de calibre 27 é recomendada. · Bisel voltado para o osso. · De ½ a ⅔ do tubete · (1) Para um bloqueio do nervo ASM direito, o administrador destro deve ficar de frente para o paciente na posição de 10 horas. (2) Para um bloqueio do nervo ASM esquerdo, o profissional destro deve ficar de frente para o paciente na posição de 8 ou 9 horas. · Indicações: 1. Quando o bloqueio do nervo infraorbitário não produzir anestesia pulpar distal ao canino superior 2. Procedimentos dentários envolvendo apenas os pré-molares superiores · Contraindicações 1. Infecção ou inflamação na área da injeção ou de introdução da agulha ou de depósito do fármaco 2. Quando o nervo ASM está ausente, a inervação é feita por intermédio do nervo alveolar superoanterior (ASA); os ramos do ASA que inervam os pré-molares e a raiz mesiovestibular do primeiro molar podem ser anestesiados por meio da técnica do nervo ASM. · Alternativas: 1. Infiltração local (supraperiosteal), injeção do LPD ou injeção do IO 2. Bloqueio do nervo infraorbitário para o primeiro e segundo pré-molares e para a raiz mesiovestibular do primeiro molar · Nervo alveolar anterior superior · Anestesia polpas do incisivo central superior até o canino superior do lado da injeção. Em cerca de 72% dos pacientes, as polpas dos pré-molares superiores e a raiz mesiovestibular do primeiro molar. Periodonto vestibular (labial) e osso destes mesmos dentes. Pálpebra inferior, aspecto lateral do nariz e lábio superior. · Palpando a borda infraorbitária nota-se uma depressão onde se encontra o nervo infraorbitário. · Palpar a região externa do forame infraorbitário e com um dedo dentro da boca tentar aproximar os dois dedos. · Uma agulha longa de calibre 25 ou 27 é recomendada, embora também se possa usar uma agulha curta de calibre 27, especialmente em crianças e em adultos menores. · Inserir metade da agulha · Bisel voltado para o osso · Metade a ⅔ do tubete · Região de pré- molares altura da prega mucovestibular acima do primeiro pré-molar superior Obs.: A agulha pode ser introduzida na altura da prega mucovestibular, acima de qualquer dente, desde o segundo pré-molar anteriormente até o incisivo central. O trajeto de penetração resultante é em direção à área-alvo, o forame infraorbitário. O primeiro pré-molar geralmente proporciona o menor trajeto até esta área-alvo. · Indicações: 1. Procedimentos odontológicos envolvendo mais de dois dentes superiores e os tecidos vestibulares sobrejacentes 2. Inflamação ou infecção (que contraindica a injeção supraperiosteal): se houver celulite, pode estar indicado o bloqueio do nervo maxilar no lugar do bloqueio do nervo ASA. 3. Quando as injeções supraperiosteais forem ineficazes devido ao osso cortical denso · Contraindicações: 1. Áreas de tratamento discretas (apenas um ou dois dentes; preferência pela injeção supraperiosteal) 2. A hemostasia de áreas localizadas, quando desejável, não pode ser adequadamente atingida com esta injeção; a infiltração local na área do tratamento está indicada. · Alternativas: 1. Injeção supraperiosteal, LPD ou IO para cada dente 2. Infiltração para os tecidos periodontais e duros 3. Bloqueio do nervo maxilar Técnica anestésica do palato · Infiltração local do palato · Nasopalatino · Palatino maior · Infiltração local do palato · Anestesia o mucoperiósteo na região da infiltração. · Uma agulha curta calibre 27 é recomendada. · Bisel voltado para os tecidos moles palatinos · Área de introdução: gengiva inserida, de 5 a 10 mm da margem livre da gengiva · Aproximar-se do local da injeção em um ângulo de 45 graus · A agulha é introduzida, será depositado algumas gotas de anestésico · Pequena área anestesiada de maneira superficial e de curta duração- · indicada na colocação de grampos e hemostasia · Procedimento: a. Se o administradorfor destro, sentar na posição de 10 horas. (1) Ficar de frente para o paciente para a infiltração palatina do lado direito. (2) Ficar voltado na mesma direção que o paciente para a infiltração palatina do lado esquerdo. b. Solicitar ao paciente para: (1) Abrir bem a boca. (2) Estender o pescoço. (3) Girar a cabeça para a esquerda ou para a direita para melhorar a visibilidade. · Indicações: 1. Basicamente para obter hemostasia durante procedimentos cirúrgicos 2. Controle da dor palatogengival quando são necessárias áreas limitadas de anestesia para a aplicação de grampo de isolamento absoluto, para adaptar o fio de retração no sulco gengival, ou para procedimentos cirúrgicos em não mais do que dois dentes · Contraindicações: 1. Inflamação ou infecção no local da injeção 2. Controle da dor em áreas de tecido mole envolvendo mais de dois dentes · Alternativas: 1. Para hemostasia; nenhuma 2. Para o controle da dor: bloqueio do nervo nasopalatino ou palatino maior, ASMA, bloqueio do nervo maxilar · Bloqueio do nervo nasopalatino · Porção anterior do palato duro (tecidos moles e duros) bilateralmente desde a face mesial do primeiro pré-molar direito à face mesial do primeiro pré-molar esquerdo. · Uma agulha curta de calibre 27 é recomendada · Bisel voltado para os tecidos moles do palato · Procedimento: a. Sentar-se na posição de 9 ou 10 horas voltado para a mesma direção do paciente b. Solicitar ao paciente para fazer o seguinte: (1) Abrir bem a boca. (2) Estender o pescoço. (3) Girar a cabeça para a esquerda ou para a direita para melhorar a visibilidade · Utilizar anestésico tópico friccionando com cotonete durante 1min, anestesiar parapapilar e depois diretamente na papila incisiva para diminuir a dor. · ¼ do tubete o,45ml · Indicações: 1. Quando for necessária anestesia dos tecidos moles palatinos para tratamento restaurador em mais de dois dentes (p. ex., restaurações subgengivais e inserção de matriz subgengival) 2. Controle da dor durante procedimentos periodontais ou cirúrgicos orais envolvendo os tecidos moles e duros do palato · Contraindicações: 1. Inflamação ou infecção no local da injeção 2. Pequenas áreas de tratamento (um ou dois dentes) · Alternativas: 1. Infiltração local em regiões específicas 2. Bloqueio do nervo maxilar (apenas unilateral) 3. Bloqueio do nervo alveolar superior médio anterior (ASMA) (apenas unilateral) · Bloqueio do nervo palatino maior · O nervo sai do forame palatino maior localizado na altura entre o 1º e o 2º molar na região côncava e mais profunda do palato. · Anestesia o mucoperiósteo palatino na região dos pré-molares e molares até a linha média. · De ¼ a ⅓ de um tubete (0,45 a 0,6ml). · Uma agulha curta calibre 27 é recomendada. · Bisel voltado para os tecidos moles palatinos. · Após 2 minutos de aplicação do anestésico tópico, mova a haste de algodão posteriormente, de forma que fique diretamente sobre o forame palatino maior. Aplicar pressão considerável na área do forame com o cotonete na mão esquerda (caso seja destro). Observar a isquemia no local da injeção. · Aplicar pressão por, no mínimo, 30 segundos, e, enquanto isso, fazer o seguinte: · Trajeto da introdução: avançar a seringa a partir do lado oposto da boca formando um ângulo reto com a área-alvo. Com o bisel situado contra o tecido: (1) Aplicar pressão suficiente para curvar lentamente a agulha. (2) Depositar um pequeno volume do anestésico. A solução será forçada contra a membrana mucosa e se formará uma gotícula. Retificar a agulha e permitir que o bisel perfure a mucosa. Continuar a injetar pequenos volumes de anestésico durante todo o procedimento.Avançar lentamente a agulha até que toque suavemente o osso palatino. A profundidade de penetração é em geral de aproximadamente de 5 mm. (1) Para bloqueio do nervo palatino maior direito, o administrador destro deve sentar-se de frente para o paciente na posição de 7 ou 8 horas. (2) Para um bloqueio do nervo palatino maior esquerdo, o administrador destro deve sentar-se de frente para o paciente na posição de 11 horas. Solicitar ao paciente, que está em posição supina para: (1) Abrir bem a boca. (2) Estender o pescoço. (3) Girar a cabeça para a esquerda ou para a direita (para melhorar a visibilidade). · Indicações: 1. Em casos em que a anestesia dos tecidos moles do palato é necessária para o tratamento restaurador em mais de dois dentes (p. ex., em restaurações subgengivais e inserção de matriz subgengival) 2. Para controle da dor durante procedimentos periodontais ou cirúrgicos orais envolvendo os tecidos palatinos moles e duros · Contraindicações: 1. Inflamação ou infecção no local da injeção 2. Pequenas áreas de tratamento (um ou dois dentes) · Alternativas: 1. Infiltração local em regiões específicas 2. Bloqueio do nervo maxilar · Técnicas Mandibular Antes de qualquer anestesia: (1) Secar com gaze estéril. (2) Aplicar um antisséptico tópico (opcional). (3) Aplicar um anestésico tópico por, no mínimo, 1 minuto. · Nervo Alveolar Inferior · Áreas Anestesiadas: 1. Dentes mandibulares até a linha média 2. Corpo da mandíbula, parte inferior do ramo da mandíbula 3. Mucoperiósteo bucal, membrana mucosa anteriormente ao forame mentual (nervo mentual) 4. Dois terços anteriores da língua e assoalho da cavidade oral (nervo lingual) 5. Periósteo e tecidos moles linguais (nervo lingual) · Uma agulha dentária longa é recomendada em pacientes adultos. Dá-se preferência a uma agulha longa de calibre 25; uma agulha longa de calibre 27 é aceitável. · Na região posterior existe um sulco chamado de prega pterigomandibular (apalpar o suco com o dedo). Esse sulco é uma região central de um triângulo chamado de trígono retromolar e o ideal é tentar acertar o meio do triângulo. Prega pterigomandibular · A carpule precisa está paralela ao plano oclusal 1cm acima desse plano oclusal na altura de pré molares do lado oposto. Paralela ao plano oclusal altura de pré-molares · Introduzir a agulha até tocar em osso, recuar em torno de 1 a 2mm e depositar a solução anestésica. · 1 a 2 tubetes · A profundidade média de penetração até o contato com o osso vai ser de 20 a 25 mm, aproximadamente de ⅔ a ¾ do comprimento de uma agulha dentária longa · Caso se faça contato com o osso cedo demais (menos da metade do comprimento de uma agulha dentária longa), a ponta da agulha está geralmente localizada demasiado anteriormente (lateralmente) no ramo da mandíbula. Para corrigir: (I) Retrair a agulha ligeiramente, mas não retirá-la do tecido. (II) Trazer o corpo da seringa mais para a frente da boca, sobre o canino ou o incisivo lateral do lado contralateral. (III) Redirecionar a agulha até que seja obtida uma profundidade de inserção mais apropriada. A ponta da agulha está localizada agora mais posteriormente no sulco mandibular. · Se não houver o contato com o osso, a ponta da agulha está localizada demasiado posteriormente (medialmente). Para corrigir: (I) Retirá-la ligeiramente (deixando aproximadamente um quarto de seu comprimento no tecido) e reposicionar o corpo da seringa mais posteriormente (sobre os molares mandibulares). (II) Continuar a inserção da agulha até fazer contato com o osso a uma profundidade apropriada (20 a 25 mm). · posição: (1) Para um BNAI direito, um administrador destro deve se sentar na posição de 8 horas de frente para o paciente. (2) Para um BNAI esquerdo, um administrador destro deve se sentar na posição de 10 horas voltado para a mesma direção do paciente. · Indicações: 1. Procedimentos em múltiplos dentes mandibulares num quadrante 2. Casos em que é necessária a anestesia dos tecidos moles bucais 3. Casos em que é necessária a anestesia dos tecidos moles linguais · Contraindicações: 1. Infecção ou inflamação aguda na área de injeção (rara) 2. Pacientes que tenham maior probabilidade de morder o lábio ou a língua, como uma criança muito pequena ou um adulto ou criança portador de deficiência física ou mental · Alternativas: 1. Bloqueio do nervomentual, para a anestesia dos tecidos moles bucais anteriormente ao primeiro molar 2. Bloqueio do nervo incisivo, para a anestesia dos tecidos moles pulpares e bucais de dentes anteriores ao forame mentual (geralmente do segundo pré-molar ao incisivo central) 3. Injeção supraperiosteal, para a anestesia pulpar dos incisivos centrais e laterais e por vezes dos pré-molares 4. Bloqueio do nervo mandibular de Gow-Gates 5. Bloqueio do nervo mandibular de Vazirani-Akinosi 6. Injeção LPD para a anestesia pulpar de qualquer dente mandibular 7. Injeção IO para a anestesia pulpar e dos tecidos moles de qualquer dente mandibular, porém especialmente os molares 8. Injeção intrasseptal para a anestesia pulpar e dos tecidos moles de qualquer dente mandibular. · Bloqueio Do Nervo Bucal · Área Anestesiada: Tecidos moles e periósteo bucal dos dentes molares mandibulares · É recomendada uma agulha longa de calibre 25 ou 27. Isso é usado mais frequentemente porque o bloqueio do nervo bucal é administrado em geral imediatamente após um BNAI. A agulha longa é recomendada devido ao local de depósito posterior, e não à profundidade de inserção tecidual (que é mínima). · Área de inserção: membrana mucosa vestibular e distal e bucal em relação ao dente molar mais distal no arco. · Bisel em direção ao osso durante a injeção A seringa deve está paralela ao plano oclusal · Posição: (1) Para um bloqueio do nervo bucal direito, um operador destro deve se sentar na posição de 8 horas diretamente de frente para o paciente. (2) Para um bloqueio do nervo bucal esquerdo, um administrador destro deve se sentar na posição de 10 horas voltado para a mesma direção do paciente. · Indicação: Casos em que a anestesia dos tecidos moles bucais é necessária para procedimentos dentários na região molar mandibular. · Contraindicação: Infecção ou inflamação na área da injeção. · Alternativas: 1.Infiltração bucal 2. Bloqueio do nervo mandibular de Gow-Gates 3. Bloqueio do nervo mandibular de Vazirani-Akinosi 4. Injeção LPD 5. Injeção intraóssea 6. Injeção intrasseptal · Bloqueio Do Nervo Mentoniano · Áreas Anestesiadas: Mucosa vestibular de pré- molares até a linha média e a pele do lábio inferior e do queixo. · É recomendada uma agulha curta de calibre 25 ou 27. · Orientação do bisel: em direção ao osso · Área de inserção: entre o ápice do primeiro pré-molar e o do segundo Obs: Observar o ângulo de inserção - posterior para anterior · Para um bloqueio do nervo mentual direito ou esquerdo, um administrador destro deve se sentar confortavelmente em frente ao paciente, de modo que a seringa possa ser colocada na boca abaixo da linha de visão do paciente · Indicação: Casos em que a anestesia dos tecidos moles bucais é necessária para procedimentos na mandíbula anteriormente ao forame mentual, como os seguintes: 1. Biópsias dos tecidos moles 2. Sutura de tecidos moles · Contraindicação: Infecção ou inflamação aguda na área de injeção. · Alternativas: 1. Infiltração local 2. Bloqueio do nervo alveolar inferior 3. Bloqueio do nervo mandibular de Gow-Gates 4. Bloqueio nervoso de Vazirani-Akinosi · Bloqueio Do Nervo Incisivo · Áreas Anestesiadas: Anestesia pulpar de pré-molares a incisivo central, incluindo tecidos moles e osso da região vestibular, pele do queixo e lábio inferior · É recomendada uma agulha curta de calibre 27. · Orientação do bisel: em direção ao osso · Área de inserção: entre os pré- molares na prega mucobucal no forame mentual ou imediatamente anterior a ele. · Assumir a posição correta. (1) Para um bloqueio do nervo incisivo direito ou esquerdo, sente-se confortavelmente de frente para o paciente, de modo que a seringa possa ser colocada na boca abaixo da linha de visão do paciente. (2) Solicitar que o paciente feche parcialmente a boca; isso possibilita o acesso mais fácil ao local de injeção. · Indicações: 1. Procedimentos dentários envolvendo a anestesia pulpar em dentes mandibulares anteriores ao forame mentual 2. Casos em que o BNAI não está indicado: a. Quando são tratados seis, oito ou 10 dentes anteriores (p. ex., de canino a canino ou de pré-molar a pré-molar), o bloqueio do nervo incisivo é recomendado em lugar de BNAI bilaterais. · Contraindicação: Infecção ou inflamação aguda na área da injeção. · Alternativas: 1. Infiltração local tecidos moles bucais e anestesia pulpar e dos incisivos centrais e laterais 2. Bloqueio do nervo alveolar inferior 3. Bloqueio do nervo mandibular de Gow-Gates 4. Bloqueio do nervo mandibular de Vazirani-Akinosi 5. Injeção do ligamento periodontal · Bloqueio Do Nervo Mandibular: A Técnica De Gow-Gates 1. Dentes mandibulares até a linha média 2. Mucoperiósteo e membranas mucosas bucais do lado da injeção 3. Dois terços anteriores da língua e assoalho da cavidade oral 4. Tecidos moles e periósteo da língua 5. Corpo da mandíbula, parte inferior do ramo da mandíbula 6. Pele sobre o zigoma, parte posterior da bochecha e regiões temporais. · Recomendada uma agulha longa de calibre 25 ou 27 · Orientação do bisel: não tem importância crítica · Área de inserção: membrana mucosa na parte mesial do ramo da mandíbula, numa linha da incisura intertrágica até o canto da boca, distal ao segundo molar maxilar e 2cm acima do plano oclusal mandibular A ponta da agulha é colocada imediatamente abaixo da cúspide mesiolingual do segundo molar maxilar (A) e é movida até um ponto imediatamente distal ao molar (B), mantendo a altura estabelecida na etapa anterior. Esse é o ponto de inserção para um bloqueio do nervo mandibular de Gow-Gates. Agulha direcionada para a incisura sigmóide · Posição correta: (1) Para um BNMGG direito, um administrador destro deve se sentar na posição de 8 horas de frente para o paciente. (2) Para um BNMGG esquerdo, um administrador destro deve se sentar na posição de 10 horas voltado para a mesma direção que o paciente. · Indicações: 1. Múltiplos procedimentos nos dentes mandibulares 2. Casos em que é necessária a anestesia dos tecidos moles bucais, do terceiro molar até a linha média 3. Casos em que é necessária a anestesia dos tecidos moles linguais 4. Casos em que um bloqueio do nervo alveolar inferior convencional não é bem-sucedido Contraindicações: 1. Infecção ou inflamação na área de injeção (rara) 2. Pacientes que possam morder o lábio ou a língua, como crianças pequenas e adultos portadores de deficiência física ou mental 3. Pacientes que não consigam abrir bem a boca (p. ex., trismo) Alternativas: 1. BNAI e bloqueio do nervo bucal 2. Bloqueio mandibular de boca fechada de Vazirani-Akinosi 3. Bloqueio do nervo incisivo: tecidos moles pulpares e bucais anteriormente ao forame mentual 4. Bloqueio do nervo mentual: tecidos moles bucais anteriores ao primeiro molar 5. Bloqueio do nervo bucal: tecidos moles bucais do terceiro à região do forame mentual 6. Injeção supraperiosteal: para a anestesia pulpar dos incisivos centrais e laterais e em alguns casos do canino 7. Técnica intraóssea 8. Técnica da injeção LPD · Bloqueio Mandibular De Boca Fechada De Vazirani-akinosi · Áreas Anestesiadas: 1. Dentes mandibulares até a linha média 2. Corpo da mandíbula e parte inferior do ramo mandibular 3. Mucoperiósteo e membrana mucosa bucais anteriores ao forame mentual 4. Dois terços anteriores da língua e assoalho da cavidade oral (nervo lingual) 5. Tecidos moles e periósteo linguais (nervo lingual) · Área de inserção: tecidos moles sobrejacentes à borda medial (lingual) do ramo mandibular diretamente adjacente à tuberosidade maxilar, na parte alta de junção mucogengival circunvizinha ao terceiro molar maxilar A, Área de inserção da agulha num bloqueio de Vazirani-Akinosi. B , Mantenha a seringa e a agulha na altura da junção mucogengival acima do terceiro molar maxilar. · É recomendada uma agulha longa de calibre 25 (embora uma agulha longa de calibre 27 possa ser preferida em pacientes cujo ramo mandibular se afunile lateralmente mais do que o habitual). · o bisel deve estar orientadoem direção oposta ao osso do ramo da mandíbula (p. ex., bisel voltado para a linha média) · Para um bloqueio Vazirani-Akinosi direito ou esquerdo, um administrador destro deve se sentar na posição de 8 horas de frente para o paciente · Indicações: 1. Abertura mandibular limitada 2. Múltiplos procedimentos em dentes mandibulares 3. Incapacidade de se visualizar marcos para o BNAI (p. ex., devido a uma língua grande) · Contraindicações: 1. Infecção ou inflamação aguda na área de injeção (raras) 2. Pacientes que possam morder o lábio ou a língua, como crianças pequenas e adultos portadores de deficiência física ou mental · Técnicas Suplementares De Injeção · O uso de articaína é excelente nessas situações · São apenas anestesias complementares(não se usa só) · Injeção do ligamento periodontal · Áreas Anestesiadas: Osso, tecidos moles e tecidos apicais e pulpares na área da injeção É utilizada se o bloqueio regional não for suficiente · Mais usada na mandíbula · Duração: 15 a 55min · 0,2ml de solução por raiz · 2 a 3mm da agulha · É recomendada uma agulha curta de calibre 27. · Orientação do bisel: embora isso não seja significativo para o sucesso da técnica, recomenda-se que o bisel da agulha esteja voltado para a raiz para permitir um avanço fácil da agulha numa direção apical. · Área de inserção: longo eixo do dente a ser tratado ou em sua raiz mesial ou distal (dente com uma raiz única) ou nas raízes mesial e distal (de dentes com múltiplas raízes) interproximalmente · Indicações: Quando a anestesia regional não for suficiente e o paciente continue sentindo dor · Contraindicações 1. Infecção ou inflamação no local da injeção 2. Dentes primários nos quais está presente o broto do dente · Injeção Intrasseptal · Áreas Anestesiadas: Osso, tecidos moles, estrutura da raiz na área da injeção. · Se utiliza caso a injeção do LP ainda não seja eficaz · Útil em procedimento periodontal e de retalho cirúrgico · É recomendada uma agulha curta de calibre 27. · Bisel voltado para o ápice do dente · Área de inserção: triângulo papilar, a cerca de 2 mm abaixo da ponta, equidistante dos dentes adjacentes (centro da papila interdental adjacente ao dente a ser tratado). · Agulha 45º em relação ao eixo do dente, inserir até tocar o osso sentindo resistência, entrar com a agulha de 1 a 2mm · 0,2 a 0,4ml de anestésico Indicação: Casos em que se desejam tanto o controle da dor como a hemostasia para o tratamento periodontal ósseo e dos tecidos moles. Contraindicação: Infecção ou inflamação grave no local da injeção. · Injeção Intrapulpar · Áreas Anestesiadas: Tecidos dentro do dente injetado. · Se utiliza caso o paciente já tenha recebido anestesia regional, do ligamento periodontal e intrasseptal e continua sentindo dor · A anestesia causa uma dor muito forte ( avisar ao paciente com antecedência) · Alívio instantâneo · Técnica: 1. Inserir uma agulha curta ou longa de calibre 25 ou 27 na câmara pulpar ou no canal da radicular, conforme a necessidade · A agulha pode ser entortada · É necessário colocar pressão e sentir resistência · Proporciona controle da dor pela ação do anestésico e pela pressão aplicada · De preferência, calçar a agulha firmemente na câmara da polpa ou no canal da raiz. a. Às vezes, a agulha não entra facilmente no canal. Nesta situação, o anestésico pode ser depositado na câmara do canal. A anestesia, nesse caso, é produzida apenas pela ação farmacológica do local; não há anestesia por pressão. · Um pequeno volume de anestésico (0,2 a 0,3 ml) é necessário, caso o anestésico permaneça dentro do dente. Indicação: Quando o controle da dor é necessário para extirpação pulpar ou algum outro tratamento endodôntico na ausência de anestesia adequada proveniente de outras técnicas. Contraindicação: Nenhuma. A injeção intrapulpar pode ser a única técnica anestésica local disponível em algumas situações clínicas.