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DIÁRIO DE CAMPO
ESTÁGIO i
Semestre 5º
ano 2019
	Diário de Campo nº 07
Campo de estágio: Prefeitura Municipal de São João de Itaperiú 
Tutora/Orientadora pedagógica Local: Neide Mary Camacho Solon
CRESS Nº: 0575 Região: 12ª
Supervisora de Campo: Arlete Catarina Corrêa 
CRESS Nº: 4179 Região: 12ª
Estagiária: Josias Jenuario Borges 
Matrícula: 1170010
	Atividade: Estudo Social
Data: 02/05/2019 - Carga Horária: 06 horas
	ATIVIDADES/AÇÕES REALIZADAS
	ANÁLISE CRÍTICA DA ATIVIDADE 
	1) O que foi feito?
Na data de 30/04 foi realizado o estudo e acompanhamento social ao grupo familiar da criança Maria Eduarda (04 anos). Para isto, se fez necessário utilizarmos o instrumental técnico-social, através dos seguintes meios analíticos: Visita domiciliar, entrevista semi-estruturados com a genitora da menor, e o seu atual companheiro, também foram analisados os prontuários de atendimentos e observações técnicas. 
2) Como foi feito?
Realizou-se acompanhamento social à residência da Sra Maria Aparecida Rufino de Souza e do Sr. Ronaldo Pedro Souza. A Família é composta pelo casal, Maria Eduarda e por Filipe, filho de Ronaldo. Os mesmos vivem união estável há dois anos, ele motorista e ela cabeleireira, tinha salão de beleza, mas acabou fechando para ter mais tempo para Maria Eduarda, no momento participa dos cursos de Artesanato e Corte e Costura, com aulas duas vezes por semana, pelo Centro de Referência da Assistência Social – CRAS, ficando a menor aos cuidados da avó, mãe de Ronaldo.
3) Por que fez?
Fez-se necessário, após a Sra. Maria aparecida, procurar as técnicas do CRAS, solicitando informações referente a regulamentação das visitas da menor, relatou que o Sr. João Tadeu, chegava a qualquer momento para buscar a menor, fazendo escanda-los e agredindo verbalmente a família do atual companheiro, que residem ao lado, inclusive ameaçando de morte. Atualmente, quem está indo buscar Maria Eduarda é a tia e a criança está sendo entregue no portão do sítio. Diz ainda, que ele não aceitou o fim do relacionamento, tendo sentimento de posse de Maria Aparecida e o maior problema hoje entre os dois, está sendo com a aceitação de seu novo relacionamento, há muito implicância. A genitora relata sentir-se “coagida e vigiada 24 horas” pelo ex-companheiro, no que se refere aos cuidados na questão médica e odontológica da menor, é o que mais a preocupa e faz com que se sinta mal, que seus cuidados chegam a ser exagerados. Maria Aparecida era casada com João Tadeu Fernandes, quando adotaram a menor, separaram em maio de 2017, ficando ela com a guarda, não havendo regulamentação para as visitas e nem limitação de acesso à criança. Sendo assim, há cada 15 dias o Sr. João Tadeu, vem buscar a menor na sexta-feira a tarde e entregando no domingo a noite ou segunda-feira pela manhã.
	4) Resultados
Foi encaminhado Ofício ao Ministério Publico juntamente com o Estudo Social, orientamos a senhora Maria Aparecida a conversar com seu ex companheiro e juntos procurarem o setor de mediação no fórum, para buscarem uma solução amigável para esta situação e fazerem de uma forma que não cause danos emocionais a menor.
5) O que pensa do referido assunto?
Conclui se que o melhor jeito de resolver esses conflitos é tentar uma comunicação entre as partes. Para determinar os dias e condições das visitas não é obrigatório recorrer a uma ação judicial. Você pode chegar a um acordo com o pai ou mãe e depois requerer uma homologação do juiz. Desta maneira, você evita um processo mais longo e preza pelo bem-estar da criança.
6) Qual a justificativa da Ação? 
 O direito à visita do pai ou da mãe, que não tenha a guarda do filho, é assegurado por Lei. O artigo 1589 do Código Civil diz que; 
O pai ou a mãe, em cuja guarda não estejam os filhos, poderá visitá-los e tê-los em sua companhia, segundo o que acordar com o outro cônjuge, ou for fixado pelo juiz, bem como fiscalizar sua manutenção e educação.
Deve ser salientado que o direito de visitas goza de amparo legal, todavia a maneira como serão exercido essas visitas não. Assim, deve prevalecer o melhor interesse do menor, estimulando-se um regime que preserve as relações existentes entre pais e filhos. 
7) O que destacaria de importante para ser analisado?
Destacamos aqui a genitora vive maritalmente há dois anos, com Sr.Ronaldo, seu enteado Filipe de 13 anos e sua filha Maria Eduarda. A rotina da família é normal, aparentando ótimo relacionamento entre todos, inclusive entre Filipe e Maria Eduarda. Segundo o casal, o início não foi fácil, até que todos se adaptassem a rotina da nova família, mas hoje vivem muito bem. Quanto a Maria Eduarda, é uma criança meiga, serena e muito bem adaptada ao ambiente familiar. O relacionamento com a família é ativo, afetuoso, o qual é recíproco entre eles. Sua rotina diária é tranquila, passando a maior parte do tempo com Sra. Maria Aparecida, que lhe desprende toda a sua atenção, em função do seu desenvolvimento.
8) Sentimentos e Impressões...
Entende se que os pais têm que ser maduros suficientes para compartilharem da guarda do filho, independentemente de suas frustrações ou desavenças, pois a grande dificuldade ai apresentada é a convivência, essa situação se não for tratada de maneira sensata pode causar muitos danos a vida da criança.
9) Referências 
BRASIL. Lei n. 10.406, 10 de janeiro de 2002. Código Civil. Diário Oficial da União, Rio de Janeiro, 11 jan. 2002.
	OBSERVAÇÃO DO SUPERVISOR:
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Supervisor de Campo
	OBSERVAÇÃO DO TUTOR ORIENTADOR LOCAL:
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Professor-Tutor Externo/Orientador pedagógico Local

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