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COLÉGIO ESTADUAL PEDRO VALADARES 
ALUNO: DATA: 03/06/2024 
PROFESSORA: Gisélia Silva dos Santos TURMA: _____º ANO 
ÁREA DE CONECIMENTO: Ciências Humanas COMPONENTE CURRICULAR: História 
 
SIMÃO DIAS – NOSSA HISTÓRIA 
 
1. CONTEXTO SÓCIO-HISTÓRICO E ECONÔMICO DO MUNICÍPIO 
1.1. ASPECTO HISTÓRICO 
 
 O nome do Município de Simão Dias é derivado de seu primeiro povoador Simão Dias Francês, que chegou à região 
em meados do século XVII, vindo de Itabaiana com o gado de Brás Rabelo, de quem era vaqueiro. A área onde Simão Dias 
Francês fixou residência era uma zona de verdejantes matas e de clima propício para a criação de gado. Antes de sua chegada, 
os índios remanescentes da tribo dos Tapuias já haviam se fixado as margens do rio Caiçá, vindos do litoral sergipano no 
final do século XVI, fugindo das tropas de Luiz de Brito, governador da Bahia, que por volta de 1575 tentou conquistar a 
força o território sergipano. Devido à presença do vaqueiro e a lembrança dos feitos atrozes de Luiz de Brito e seus soldados, 
os Tapuias partiram para outros caminhos e ocuparam outras regiões, a exemplo das margens do rio Paracatu, duas léguas ao 
sul do Caiçá, ou à margem de uma pequena aguada dentro de uma espessa mata, onde foi fundada a atual cidade de 
Paripiranga/BA. 
 Por volta de 1655, já existia na povoação de Simão Dias uma pequena capela erigida nas proximidades do Caiçá sobre 
a cruz de madeira onde foram depositados os restos mortais de Maria Damiana, esposa de Simão Dias Francês, no intuito de 
proteger aquele símbolo de sacrifício e fé católica. Em 07 de dezembro de 1784, o Capitão Manoel de Carvalho Carregosa e 
sua esposa Ana Francisca de Menezes doaram terras a Freguesia de Senhora Sant’Anna, além de um dote que seria destinado 
à construção de uma igreja em louvor a Padroeira Senhora Sant’Anna, no lugar da dita capela primitiva. A construção ficou 
sob a responsabilidade do filho mais velho do casal, Capitão Geraldo José de Carvalho, obedecendo aos termos e cláusulas 
da escritura. 
 Com a promulgação da Lei de 06 de fevereiro de 1835 foi criada definitivamente a Freguesia de Senhora Sant’Anna de 
Simão Dias, tendo como primeiro Vigário Padre José Francisco de Menezes. 
 A povoação de Simão Dias foi elevada à categoria de Vila com a denominação oficial de Vila de Senhora Sant’Anna de 
Simão Dias, por meio da Lei Provincial Nº 264, de 15 de março de 1850, desmembrando-se assim, do Município de Lagarto. 
 Inicialmente a vida político-administrativa prosperou gradativamente: Foi criada a Exatoria, em 01 de julho de 1851; 
por Resolução Nº 569, de 09 de julho de 1853, o Distrito de Simão Dias passou a pertencer a recém-criada Comarca de Itabaiana; 
a Agência de Correios foi instalada em 24 de março de 1857; e por Decreto Geral Nº 2.483, de 28 de setembro de 1859, o 
Termo de Simão Dias foi elevado a Termos Judiciários especiais, provida de Juízes letrados ou togados, agora pertencente a 
Comarca de Lagarto. Com a Resolução do Decreto Nº 51, de 12 de junho de 1890, a Vila de Senhora Sant’Anna de Simão Dias 
foi elevada à categoria de cidade, devido ao número significativo da população e do comércio local. Com a Lei Nº 621, de 25 
de outubro de 1912, o nome da cidade mudou para Anápolis, se perdurando por um pouco mais de 32 anos. Pelo Decreto-Lei 
Estadual Nº 533, de 07 de dezembro de 1944, que revogou o de Nº 377 de 31 de dezembro de 1943, a Comarca, o Termo, o 
Município e o Distrito de Anápolis voltaram a chamar-se Simão Dias. 
 
 ASPECTO GEOECONÔMICO 
 
 O Município de Simão Dias está situada na zona fisiográfica do Sudoeste de Sergipe, entre os rios Vaza-barris, ao Norte, 
e Piauí, ao Sul. Limita-se com as cidades de Pinhão, Pedra Mole, Macambira, Lagarto, Riachão do Dantas, 
Paripiranga/BA, Poço Verde e Tobias Barreto. Ocupa uma área de 969,2 Km². 
 A superfície do Município mede 459 Km², com altitude de 250m e coordenadas geográficas de 10°44'20" de latitude sul e 
37°48'36" de longitude oeste, o que faz de Simão Dias a cidade mais fria de Sergipe. Seu relevo é representado por pediplanos 
e dissecada com formas tabulares e de cristas, e aprofundamento de drenagem muito fraca a mediana. Os solos são Planosol, 
Litólicos Distróficos, Cambisol, Podzólico Vermelho Amarelo Equivalente Eutrófico e Regosol, com uma vegetação de 
capoeira, caatinga, campos limpos e campos sujos e vestígios de Mata. (SERGIPE. SEPLANTEC/SUPES,1997/2000). 
 O Município está inserido em duas bacias hidrográficas, a do rio Vaza-Barris e a do rio Piauí. Além dos rios Vaza-Barris 
e Piauí, constituem a drenagem principal os rios Jacaré e Caiçá. Com base no último senso, sua população era de 40.486 
habitantes. 
 A região tem como principais fontes de receitas a agricultura (mandioca, milho, feijão, laranja e o maracujá), a pecuária 
(bovinos, ovinos, suínos e equinos), a avicultura e a mineração (lavra de rochas carbonáticas, para transformação em cal e 
brita). O setor industrial está em expansão. Dispõe também de 05 Agências Bancárias: Banco do Brasil, Caixa Econômica 
Federal, Banco do Nordeste, Banese e Bradesco. 
 O Município de Simão Dias compõe um verdadeiro celeiro Cultural, todavia, pouco explorada. 
 Nos indos do terceiro quartel do século XIX, quando ainda era um arraial viu nascer o Teatro “Sylvio Romero”, e mais 
tarde, com o apogeu da sétima arte, o imóvel foi adaptado à projeção de filmes, transformando-se no Cine-Theatro “Sylvio 
Romero”. Com a chegada das trupes e a exibição de clássicos do cinema nacional e estrangeiros, não se demorou a surgir novos 
talentos para montar seus próprios espetáculos e assumir seus espaços nas artes cênicas, hoje em dia ativas nos sobreviventes 
grupos “Velho Chico” e “Gruta”. É importante notar, que desde o final dos anos 80, nas principais vias de Simão Dias, a 
população assistiu momentos apoteótico da Peça “Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo”, teatro de rua estrelado por um elenco 
formado por atores amadores, um espetáculo montado e dirigido pelo Grupo de Jovem J.E.S.U.S., membros da Pastoral da 
Juventude local. Além de utilizar a arena do teatro “Sylvio Romero”, os artistas simãodienses se apresentavam também em palcos 
improvisados no Mercado Municipal ou no balcão da Rua do Comércio Velho, local onde, durante a gestão de Dr. Marcos 
Ferreira de Jesus, foi construído a Escolas Reunidas “Augusto Maynard”. No início da década de 1940 o “Sylvio Romero” foi 
reaberto com uma nova denominação: Cine-Teatro “Ypiranga”. Na década seguinte inaugura-se também na cidade o Cine-
Brasil. 
 Nos anos de 1920, o município de Simão Dias tornou-se um espaço de multiplicidade cultural, com o surgimento de 
diversos movimentos distintos. Apesar de ter uma vida efêmera, não devemos deixar de citar o Gabinete de Leitura fundado em 
25 de outubro de 1920. Além de um grande acervo de livros, coleção de ilustração brasileira, revistas, jornais, etc., a Associação 
realizava diversos eventos cívicos anuais, com palestras, concursos de poesias, conferências e outros. Em 04 de setembro de 
1921 foi fundado o Club Literário Dramático Simãodiense. Na sua estreia foi encenada duas peças, o drama “O Filho de 
Montanhez”, composto por um prólogo e quatro longos atos, e a hilariante comédia intitulada “O Fantasma”, escrita pelo 
simãodiense Adolpho Sant’Anna, que estrelou na peça como um dos seus protagonistas. Em julho de 1924, foi fundado o Grêmio 
Dramático “Ranulpho Prata”. Além dos palcos do “Sylvio Romero” este grupo também se apresentava nas cidades vizinhas, a 
exemplo dos dois espetáculos “O castigo de Deus” e “Amor fatal” encenado na cidade de Lagarto. 
 
 Apesar de não ser citado neste repositório de pesquisas e conhecimento do saber popular, é preciso mencionar outras 
expressões culturais de Simão Dias, parte delas reconhecida como Patrimônio Cultural e Imaterial do Município como a Dança 
deRoda do Povoado Sítio Alto e sua mestra D. Josefa Santos de Jesus (D. Finha). Não devemos esquecer a importância 
cultural do Samba de Coco do Povoado São Domingos, coordenado pela professora D. Isabel Maria dos Santos, conhecedora 
das canções e ritmos do Samba e das cantigas de rodas. Desde o ano 2000, em parceria com a Professora Sônia Maria de Menezes 
Carvalho, vem fazendo o resgate desta manifestação cultural, muito praticada nas antigas festas de casamentos, batizados, taipa 
de casas, debulha de milho, farinhada, festas natalinas, e outras. A Festa do Carro de Boi do Povoado Barnabé também foi 
reconhecida como Patrimônio Cultural e Imaterial do Município por Decreto-Lei Nº 726/2017, de 24 de abril de 2017. Este 
evento cultural idealizado por Pedro Araújo Gonçalves (Pedro Carreiro), é realizado anualmente entre os meses de outubro e 
dezembro, geralmente no 1º e 2º Domingo do mês, desde o ano de 1993. A Festa do Vaqueiro, antiga Missa do vaqueiro, 
idealizada pelo pecuarista Genário Alves dos Santos e realizada pela primeira vez nesta cidade no dia 07 de março de 1982 
tornou-se um dos eventos culturais de maior expressão no nosso Município. Por Lei Nº 742/2017 de 20 de setembro de 2017 
também foi declarada Patrimônio Imaterial Cultural de Simão Dias. 
 Em 02 de março de 1998 foi fundada na cidade a Associação Cultural e Comunitária de Simão Dias, com sede própria na 
Rua Dr. Joviniano de Carvalho, antigo Talho Municipal construído durante a gestão do Intendente José de Carvalho Déda. 
 
ORIGEM E PRIMEIROS REMANESCENTES 
 
Vindos da FOZ DO RIO Vaza-Barris, provavelmente do 
ALDEAMENTO DE IRAPIRANGA. 
Chegaram aqui por volta de 1590. 
Os Tapuyas foram os primeiros habitantes do Paracatu e 
de Paripiranga. 
 
 
Um grupo de índios fugiu para as margens do RIO 
PARACATU, duas léguas ao sul do aldeamento; outro 
grupo fugiu para a “MALHADA VERMELHA”, atual 
Paripiranga/BA. 
 
 PRESENÇA HOLANDESA NO NORDESTE (1630 -16540) 
 Quanto à política, o município simãodiense teve uma longa fase de domínio oligárquico, aonde o poder local era exclusivo 
aos grandes proprietários rurais. As práticas coronelistas estiveram presentes nessa fase, sendo possível verificar resquícios 
do coronelismo até os dias de hoje. No entanto a partir da década de 1930, é que começa a decadência dos grandes proprietários 
na política local, devido às mudanças ocorridas em decorrência da revolução, bem como, o fenômeno populista a partir da 
década de 40. 
 Esses conflitos comuns ao coronelismo, onde famílias tradicionais brigam pelo poder municipal é o roteiro seguido na 
maioria dos municípios interioranos do Brasil, para envolver emocionalmente os eleitores no grande teatro em que cada pleito 
eleitoral se transforma. O eleitor acaba se comprometendo com uma determinada liderança a ponto de criar vínculos que 
permanecem inabaláveis durante inúmeras gerações. Esses laços, durante a fase coronelística eram criados de inúmeras 
maneiras, mesmo porque, o coronelismo passou por transformações ou “mutações”. 
 Aliás, as transformações e a temporalidade do coronelismo são objeto de discussão de vários estudiosos brasileiros. 
 Enraizadas nessas relações coronelísticas está a tradição, requisito indispensável para a carreira política em municípios 
interioranos. Em Simão Dias, ela é um requisito que inviabiliza qualquer aventura inovadora na política. A tradição não é um 
fenômeno unilateral, criado pelos dirigentes políticos para manipular eleitores. Trata-se de uma característica peculiar do 
povo interiorano e sertanejo. A sua existência depende de múltiplos fatores. 
 Uma outra vantagem, além da herança do patrimônio construído por anos, fruto das benesses da política, é herdar 
também, uma leva de eleitores cativos e submissos, por uma relação que parece ser recíproca, mas que na verdade, pela sua 
discrepância, é totalmente unilateral. O povo se torna “gado marcado” e as cidades “currais eleitorais”. Sobre as disputas 
pela tradição e pela imposição do nome familiar, o município conta com duas obras literárias e históricas de imenso valor 
cultural, livros primordiais para quem quer conhecer a fundo a história e a tradição simãodiense. A primeira e mais antiga é 
a obra “Matas de Simão Dias”, do Padre João de Matos Freire editada em 1915. Nela o Padre sustenta a tese de que o 
Vaqueiro Simão Dias, era uma figura irrelevante para história da Cidade. 
QUESTÕES 
Marque um “X” na afirmativa correta: 
1. O Município de SIMÃO DIAS recebeu este nome derivado: 
( ) de um fazendeiro de Itabaiana. 
( ) de um vaqueiro de Itabaiana, empregado de Brás Rabelo. 
( ) de um índio, remanescentes da tribo dos Tapuias. 
( ) de um vaqueiro de Itabaiana, funcionário do Capitão Manoel de Carvalho Carregosa. 
2. Os índios Tapuias que se estabeleceram nas Matas do Caiçá? 
( ) Vieram de Itabaiana, fugindo das tropas de Luiz de Brito, governador de Sergipe, 
( ) Viveram em harmonia na Vila de Simão Dias, com o vaqueiro e seus filhos. 
( ) Vieram do litoral sergipano no final do século XVI, fugindo das tropas de Luiz de Brito, governador da Bahia. 
( ) Nenhuma das alternativas estão corretas. 
3. O patrimônio da Paróquia de Senhora Santa Anna foi doado por: 
( ) Simão Dias Francês e Maria Damiana 
( ) Manoel de Carvalho Carregosa e Ana Francisca de Menezes 
( ) Geraldo José de Carvalho 
( ) Padre José Francisco de Menezes 
4. Quando Simão Dias foi elevada à categoria de Vila? 
( ) 06 de fevereiro de 1835 
( ) 15 de março de 1850 
( ) 25 de outubro de 1912 
( ) 31 de dezembro de 1943 
5. Quando a Villa de Simão Dias foi emancipada? 
( ) 06 de fevereiro de 1835 
( ) 12 de junho de 1890 
( ) 25 de outubro de 1912 
( ) 31 de dezembro de 1943
 
ASSUNTO: POVOS E CULTURAS AFRICANAS: MALINESES, BANTOS E IORUBÁS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VAMOS RETOMAR - EXERCÍCIO 
 
 
4) Por que dizemos que a África é o berço da humanidade? 
5. Por que dizemos TERRA DE NEGROS? 
6. O que fica no Sul do Saara. Explique. 
7. Quais os rios que cortam o Sudão? 
8. O que permite esses rios ao povo sudaneses? 
9. Como os povos de Sahel transportam mercadorias? 
10. Onde se formou o império de Mali? 
11. Quem eram os GRIÔS? 
12. No passado o que acontecia quando um griô falecia? 
13. O Império de Mali era o maior produtor de que? 
14. O que os mercadores malineses comercializavam? 
15. Como pode ser explicado o poder do Império Mali? 
16. Faça uma relação dos iorubas, e os griôs com o livro PEQUENO PRÍNCIPE PRETO. 
17. Cite algumas palavras bantas. 
18. Como podemos identificar a arte de Matriz Ioruba no Brasil? 
BOM TRABALHO!

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