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43574796_Discursiva__Escola_Curriculo_e_cultura docx · versão 1

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Discursiva – Escola, Currículo e cultura. 
1: Tomaz Tadeu Silva (2003)* nos permitiu compreender as teorias não críticas, as teorias críticas e as 
teorias pós-críticas sobre a teorização curricular, revelando a importância dos profissionais... “O currículo é 
lugar, espaço, território. O currículo é relação de poder... O currículo é documento de identidade” (SILVA, 
2003)... Apresente um argumento que justifique o currículo como instrumento político. R: O currículo está 
sendo entendido como a ligação entre cultura e a sociedade exterior, a escrita e a educação. Esse 
conceito refere-se tanto ao que é prescrito, ao conhecimento que deve ser aprendido na escola 
para formar pessoas compatíveis com os interesses e necessidades da sociedade como um todo, 
como também á prática docente realizada nas escolas. O currículo também é visto como uma 
construção cultural que orienta as práticas educativas realizadas na escola a partir do que é 
produzido na sociedade, levando a crer que ele é neutro, ao contrário, tem uma intencionalidade 
muito bem definida. 
 
2: Partindo da discussão realizada sobre a elaboração das Diretrizes Curriculares Nacionais, realizadas na 
Unidade II, defina o que são as Diretrizes Curriculares Nacionais e quem as elabora. R: São referências 
legais com as quais todas as instituições escolares devem se orientar para a construção do projeto 
político pedagógico. Ou seja, são diretrizes normalizadoras do currículo escolar, traduzindo, a 
partir de princípios e concepções, os conteúdos mínimos que devem ser ensinados aos alunos na 
escola. As diretrizes curriculares para a educação são elaboradas pelo Conselho Nacional da 
Educação (CNE) desempenhando junto ao Ministério da Educação (MEC). 
 
3: Para Michael Apple, a problemática do conhecimento veiculado pelas escolas é a pedra angular para o 
estudo da escolarização como veículo de seletividade. A manutenção da ideia de conhecimento... Articule 
o trecho acima com a proposta de teoria crítica do currículo. R: As teorias críticas, por outro lado como 
o próprio nome já diz criticam o currículo. Desconfiam do status quo, responsabilizando-o pelas 
desigualdades e injustiça social. O enfraquecimento dos laços familiares e de solidariedade e 
humana. Buscam desenvolver conceitos que nos permitam compreender o que o currículo faz. São 
teorias de desconfiança, questionamentos e transformação radical. Nesse sentido encontramos 
duas vertentes nas análises curriculares das teorias críticas: Currículo oculto de Bowles e Gintis, 
que chamaram a atenção para o papel exercido pelas relações sociais da escola no processo de 
reprodução social, e Bernstein que centrou sua análise menos naquilo que transmitido e mais na 
forma que e transmitida. 
 
21 Para Michael Apple, a problemática do conhecimento veiculado pelas escolas é a pedra angular para o 
estudo da escolarização como veículo de seletividade. A manutenção da ideia de conhecimento... Articule 
o trecho acima com a proposta da teoria  crítica do currículo. R: A teoria crítica veio para contestar a 
teoria tradicional que pregava uma escola seletiva e excludente, despreocupada com o processo 
de aprendizagem e que não possuía conteúdos significativos, ou seja, veio para apontar que não 
podemos tratar o conhecimento como algo neutro, e sim atrelar o currículo às estruturas 
econômicas e sociais mais amplas, tornando as escolas mais inclusivas, atendendo aos interesses 
de classes menos favorecidas. Apple procura enfatizar em sua análise do currículo, que tanto os 
conteúdos explícitos como os implícitos nas normas, têm seus valores e devem ser considerados, 
deixando de refletir apenas os interesses particulares das classes dominantes. 
 
4: A partir do que discutimos sobre os desejos e as necessidades que podem nortear a definição do tema 
de um projeto de trabalho na escola, redija um pequeno texto explicitando a importância de um professor 
estar atento aos interesses dos alunos, levando em conta a sociedade em que vivemos e suas 
transformações. R: O professor ao definir um tema para o projeto de trabalho na escola deverá levar 
em conta o que é realmente significativo aos seus alunos, relacionando a uma necessidade, um 
desejo ou até um problema na turma. Dessa forma, levantará possibilidades e discussão do tema 
trazendo-os para os dias de hoje, para os problemas atuais, tornando o ensino e a relação 
professor aluno proveitoso. 
Pag. 111 - O professor deve analisar e verificar se é relevante, se pode provocar mudança de 
atitudes nos alunos se é possível desenvolvê‑lo de forma interdisciplinar, se proporcionará novos 
conhecimentos e se atende aos anseios e necessidades de todos. Depois disso, é preciso discutir 
com eles a possibilidade de realizar um projeto com o tema em questão. 
 
Resumir um pouco essa questão 
5: Vivemos em uma sociedade multicultural em que a diversidades de culturas, povos, etnias, costumes, 
se entrecruzam e convivem diariamente. Partindo dessa ideia, fale sobre a proposta do currículo 
multicultural e suas implicações. R: A proposta do currículo multicultural proporciona a integração de 
minorias sociais, étnicas e culturais ao processo de escolarização. Essa integração deve ocorrer 
por meio de um currículo multicultural que vise a uma educação para acolher a diversidade. Dessa 
forma, tanto as políticas curriculares como as escolas precisam rever os currículos que estão 
sendo desenvolvidos e encarar o assunto da diferença como algo sério. O multiculturalismo crítico 
sugere uma reforma no currículo escolar e aponta algumas atenções ao elaborar um currículo que 
positivamente responda ao multicultural: ir além da aceitação de livros que representam apenas as 
tradições ocidentais, e não a realidade local. Dessa forma, é preciso legitimar múltiplas tradições 
de conhecimento; – os educadores precisam interrogar os discursos que informam suas práticas 
curriculares com respeito à etnia/raça, classe social, gênero e orientação sexual; – é preciso refletir 
sobre os nossos discursos, sobre a superioridade branca e a racionalidade do pensamento 
ocidental; – a reforma curricular significa reconhecer que os grupos estão diferencialmente 
situados na produção do conhecimento superior ocidental e afirmar as vozes daqueles que são 
oprimidos nos currículos, permitindo que os alunos façam suas próprias leituras do conteúdo 
curricular. Enfim, a função básica do currículo multicultural é introduzir os estudantes no 
conhecimento acadêmico, ordenado de acordo com a lógica disciplinar, mas com o objetivo último 
de capacitar todos com uma série de conhecimentos, habilidades e valores que lhes permitam 
entender a sociedade e a cultura na qual vivem, participar dela responsavelmente e melhora‑la. 
 
6-Libâneo (2004) apresenta algumas considerações importantes relações existente entre a escola, o 
currículo e a cultura. Libaneo J.C. organização e gestão da escola: teoria e pratica. 5, ed. Goiânia: 
alternativa, 2004. R: Segundo Libaneo, o currículo é a ligação entre a cultura e a sociedade exterior, 
à escola e à educação; entre o conhecimento e cultura herdados e a aprendizagem dos alunos; 
entre a teoria e a prática possível. O currículo é visto como uma construção cultural que orienta as 
práticas educativas realizadas na escola a partir do que é produzido na sociedade, levando a crer 
que o currículo não é neutro, ao contrário, tem uma intencionalidade muito bem definida. Se existe 
ensino porque há uma cultura, e o currículo é a seleção e a organização dessa cultura. 
 
7: Louis Althusser é um dos teóricos que elaborou uma análise sobre o currículo escolar. Explique a forma 
como a ideologia dominante é reforçada na sociedade capitalista e qual é o papel da escola nesse 
contexto, segundo as ideias de Althusser. R: Althusser identifica os principais aparelhos que 
reproduzem a ideologia dominante por meio de dois veículos: os aparelhos repressivos (a polícia, o 
judiciário) e os aparelhos ideológicos (a religião, a mídia, a escola e a família) do Estado.Para ele, a 
escola é um aparelho ideológico muito importante porque, segundo o autor, atinge praticamente 
toda a população por um período prolongado de tempo. 
 
8: As diretrizes curriculares Nacionais para o ensino fundamental destacam a necessidade da integração 
dos conhecimentos escolares dentro do currículo, melhoria da qualidade do ensino oferecido no País e 
atenda às necessidades e interesses dos nossos alunos. R: De acordo com as Diretrizes Curriculares 
Nacionais para o Ensino Fundamental, os professores devem levar em conta a diversidade 
sociocultural dos alunos, reconhecendo as desigualdades de acesso ao conhecimento produzido 
socialmente e desenvolvendo metodologias e estratégias diversificadas para atender, de forma 
efetiva, às diferenças de aprendizagem entre os estudantes. 
 
9: A construção do currículo nas escolas deve atender às orientações nacionais,... qual atende. Giroux e 
Simon (2002) apresentam uma discussão interessante nesse sentido... Fundamente e exemplifica essa 
afirmação. R: A cultura popular pode ser utilizada nas escolas como um importante instrumento 
para tornar o ensino mais significativo. O professor tem grande poder nas mãos, a possibilidade de 
escolher os conhecimentos que serão trabalhados em sala de aula, ou seja, dentro desse espaço 
institucional, ele tem a possibilidade de definir qual tipo de conhecimento é mais valoroso e, por 
isso, merece ser aprendido pelos alunos, para qual direção esse conhecimento deve se voltar o 
que significa saber alguma coisa, as representações formuladas de nós mesmos, dos outros e de 
nosso ambiente físico e social. Os autores compreendem Pedagogia e cultura popular e a relação 
entre esses conceitos, no sentido de tornar o currículo escolar mais próximo das necessidades de 
todos os alunos. Giroux e Simon (2002) defendem a necessidade da introdução da cultura popular 
nos conhecimentos selecionados pelo professor. Para eles, “a educação baseada numa pedagogia 
crítica procura questionar de que forma podemos trabalhar para a reconstrução da imaginação 
social em benefício da liberdade humana.”. 
 
10: Michael Apple (2002), em seu texto A politica do conhecimento oficial: faz sentido a ideia de um 
currículo nacional?, apresenta uma questão...Tendo por base as discussões realizadas pelo autor, 
demonstra as vantagens e os cuidados que nós professores, temos que ter ao analisar as propostas em 
nível nacional. R: Segundo Apple, os professores precisam assumir uma postura de constante 
aperfeiçoamento, no sentido de aprofundar seus conhecimentos das matérias acadêmicas, mudar 
suas concepções sobre o próprio conhecimento. O ensino e a aprendizagem necessitam ser mais 
ativos e inventivos, num trabalho mais atencioso, cooperativo e participativo. A vantagem em haver 
diretrizes e orientações curriculares em nível nacional é, segundo Apple (2002), indispensável para 
elevar o nível e fazer com que as escolas sejam responsabilizadas pelo sucesso ou fracasso de 
seus alunos, além, do estímulo à padronização de metas e conteúdo e de níveis de 
aproveitamentos das matérias curriculares consideradas as mais importantes e prover a estrutura 
que permitirá o funcionamento do sistema nacional de avaliação. 
 
11: O multiculturalismo crítico é uma abordagem do currículo na perspectiva pós-crítica. As Teorias do 
currículo, na perspectiva pós-crítica, são recentes, da década de 1990, e inovam, ou melhor, ampliam a 
discussão iniciada pelas. Discussão trazida por Peter McLaren (2000)*, Faça uma analise dos principais 
aspectos que devem ser revistos ao pensar num currículo multicultural. R: O currículo na visão 
multicultural deve trabalhar em prol da formação das identidades abertas à pluralidade cultural, 
desafiadoras de preconceitos em uma perspectiva de educação p/ a cidadania, p/ a paz, p/ a ética 
nas relações interpessoais, p/ a crítica às desigualdades sociais e culturais. Podendo apresentar 
fases folclóricas, em que mostre a influência de diferentes povos na formação da cultura (como, 
por exemplo, a influência dos árabes nas ciências, na matemática; a influência dos africanos na 
cultura brasileira e de outros povos), como também pode, em outros momentos, trabalhar com a 
perspectiva multicultural crítica de desafio a preconceitos, formação da cidadania e 
questionamentos acerca da desigualdade que atinge determinados grupos (por exemplo, pode-se 
na literatura trabalhar com textos em que, apesar de ressaltado seu valor literário, apareça traços 
preconceituosos contra negros, mulheres, idosos, e assim por diante, contextualizando essas 
ideias, mostrando suas raízes históricas, enfatizando a sua influência acerca do autor e revelando 
modos de vê-las e enfrentá-las nos dias atuais). No entanto, pode ainda em momentos diferentes, 
mostrar a diversidade dentro da diversidade. Nesse caso, por ex., pode questionar conceitos 
esteriotipados em notícias de jornal, que fazem referência a povos e grupos de maneira 
homogeneizadora. 
 
12: Sacristan (2000) considera que o currículo é construído a partir da seleção de Explique o que seria o 
currículo prescrito e o currículo em ação e estabeleça relações entre o nível de concepção e o nível de 
concretização do currículo. R: O currículo prescrito é o conjunto de normas, leis e determinações 
oficiais que abordam os conteúdos que deverão ser desenvolvidos em cada nível de ensino, e o 
currículo de ação se refere à aula propriamente dita, ou seja, o momento de transmissão deste 
conteúdo. É onde as orientações curriculares tornam-se realidade. Do nível de concepção (âmbito 
geral) ao nível de concretização (comunidade escolar), o currículo sofre desdobramentos até 
chegar à sala de aula, pois é fundamental considerar o contexto histórico, social e político em que 
a escola está inserida. 
 
13: Segundo SILVA (2003), entre os autores que nos Estados Unidos ajudaram a desenvolver uma 
teorização crítica sobre o currículo, destaca-se a figura de Henry Indique qual autor brasileiro também 
utilizou os conceitos de emancipação e libertação como essenciais em sua teoria argumentando as 
relações existentes entre esses dois autores. R: Paulo Freire e Henry Giroux dialogam sobre 
propostas suficientes à emancipação do sujeito e do espaço escolar. Aponta o currículo como 
documento politizado e democraticamente construído com suficiência à emancipação. Salienta que 
o processo de construção do referido currículo deva ser engendrado pelos gestos de refletir 
criticamente sobre a prática, pensar epistemologicamente, assumir a natureza complexa do 
processo de construção e, em virtude disso, insistir num refazer consubstanciado pela cultura do 
diálogo. Salienta ainda que o currículo emancipador promove, pela valorização da cultura popular, 
a conscientização dos sujeitos, tornando-os engajados na própria emancipação, além de legitimar 
a escola enquanto espaço público democrático no qual o professor atua com clareza política. 
Compreende que os elementos situados nas discussões contemplam os princípios que sustentam 
as propostas que logram instituir a cultura da autonomia e do respeito e, por eles, da liberdade 
conscientemente construída. 
 
 
14: O currículo oculto é um conceito desenvolvido pelas Teorias Criticas. Tomas Tadeu da Silva (2003)* e 
explique os motivos dessas fontes serem caracterizadas como currículo oculto. SILVA, T, T. Documentos 
de identidade: uma introdução às teorias do currículo. 2 ed. Belo Horizonte: Autentica 2003. R: O 
currículo oculto é constituído por todos aqueles aspectos do ambiente escolar que, sem fazerem 
parte do currículo oficial explícito, contribuem, de forma implícita, para as aprendizagens sociais 
relevantes, como por exemplo, as relações sociais da escola (relações aluno-professor, aluno-
aluno ou aluno-administração); a organização do espaço escolar e o tempo (pontualidade, controle 
do tempo, divisão do tempo pra cada atividade); divisões e categorias (os mais capazes, entre 
meninos e meninas, entre currículo acadêmico e currículoprofissional). Estes exemplos não 
aparecem explicitamente no currículo escolar, mas o compõem. 
 
15: Currículo é um conceito polissêmico, ou seja, possui vários sentidos, dependendo de como 
interpretamos e dos autores que escolhemos... Podemos conceituar o currículo pela abordagem... Assim, 
embasado nas diferentes abordagens do currículo, defina esse conceito na visão tradicional, na visão 
crítica e na visão pós-critica. R: Nas Teorias Tradicionais a tarefa dos especialistas em currículo 
consistia em fazer um levantamento das habilidades, em desenvolver currículos que permitissem 
que essas habilidades fossem desenvolvidas e, finalmente, em planejar e elaborar instrumentos de 
medição para dizer com precisão se elas foram aprendidas. Elas se restringem à atividade técnica 
de como fazer o currículo e, por isso, são denominadas teorias de aceitação, ajuste e adaptação. 
As Teorias Críticas são teorias de desconfiança, questionamento e transformação radical. Buscam 
desenvolver conceitos que nos permitam compreender o que o currículo faz. Chamando a atenção 
para o papel exercido pelas relações sociais da escola no processo de reprodução social, e na 
importância de se focar menos naquilo que é transmitido e mais na forma como é transmitido. 
Para as Teorias pós‑críticas, o currículo é uma prática discursiva que tem autoridade textual, tem 
uma natureza subjetiva e cultural. Nessa proposta são discutidos assuntos como identidade, 
alteridade, diferença, subjetividade, significação e discurso, saber‑poder, representação, cultura, 
gênero, raça, etnia, sexualidade e multiculturalismo. 
 
16: Segundo Gimeno Sacristán (1998), o currículo é efetivado por meio de várias instancias, desde 
aquelas que o pensamento e planejam até sua efetivação... Partindo dessas considerações, explique o 
que o autor entende por política curricular e como essa política chega e interfere no que é ensinado na 
sala de aula. R: Segundo o autor, política curricular compreende todas as iniciativas, projetos e 
reformas que vêm do Poder Público para a educação, interferindo na organização do ensino, no 
conteúdo e ou na distribuição do conhecimento dentro do sistema educacional, constituindo‑se 
como matéria‑prima para o trabalho do professor em sala de aula, atuando como referência na 
ordenação do sistema curricular, servindo como ponto de partida para a prática educativa, para a 
elaboração de materiais e para o controle do sistema. 
 
17: A teoria tradicional de currículo é apresentada por Silva (2003) como tendo três teóricos principais, a 
saber, Bobbitt, Dewey e Tuler, o “pai” da Escola Nova. Explique, com suas palavras, por que Dewey, 
apesar de ser progressista, é enquadrado por Silva (2003) como um autor das Teorias Tradicionais de 
currículo? *SILVA, T.T. Documentos de Identidades: uma introdução às teorias do currículo. 2. ed. Bolo 
Horizonte: Autêntica, 2003 R: Dewey, apesar de representante da teoria Progressista em que partia 
do principio da totalidade de experiências vivenciadas pelas crianças sob a orientação da escola, 
continuou sendo enquadrado por Silva (2003) como autor de teorias tradicionais, por que o seu 
modelo de currículo, assim como o de Bobbit e Tyler, constituíram uma reação ao currículo 
clássico humanista. 
 
18: Quando se trata de trabalhar com projetos, é preferível pensar mais em uma No entanto, organizar o 
currículo baseado em projetos requer, da equipe escolar determinadas posturas e conhecimentos. Análise 
essa afirmação e argumente quais seriam essas posturas diferenciadas da equipe escolar. R: Para se 
organizar um currículo baseado em projetos é necessário que se saiba exatamente a realidade da 
comunidade onde a escola está inserida, assim como o professor deverá buscar conhecer as 
origens, culturas, necessidades e realidades de sua turma, a fim de um, a aproximação sobre o que 
é ensinado na escola e a realidade dos alunos em sociedade. O professor deve analisar as causas 
de possíveis problemas observados, intuindo os efeitos e consequências, pois projetos devem 
alcançar as causas, e não os efeitos. Após surgir o tema, o professor deve analisar e verificar se é 
relevante e se é possível desenvolvê-lo de forma disciplinar. Caso o tema já tenha sido previsto na 
proposta curricular, será necessário instigar nos alunos a curiosidade pelo mesmo, despertando a 
vontade em descobrir, conhecer mais ou em resolver o problema. Além dos planejamentos o 
professor também terá que acompanhar os trabalhos dos alunos, auxilia-los com recursos e 
orientações e até incluir conteúdos conceituais. Outra função é a de avaliar se os objetivos 
propostos foram alcançados. 
 
19: A palavra currículo conforme destaca Pacheco (2005), aparece pela primeira vez em um dicionário em 
1663, no Oxford English Dictionary, e é utilizada para designar... Assim, partindo das ideias dessa primeira 
teoria de currículo, descreva como Bobbitt caracterizou o currículo escolar. R: Para Bobbit a educação 
deveria preparar as crianças e jovens para a sociedade; o currículo deveria proporcionar 
habilidades para o exercício de uma ocupação profissional na vida adulta uma vez que a escola 
deveria funcionar como uma empresa, caracterizando o currículo como tecnocrata, focado na 
teoria da administração. 
 
20: Michael Apple discute no seu texto “A política do conhecimento oficial: faz sentido a ideia de um 
currículo nacional?”... Analise a proposta de Apple assinalando o que devemos considerar quando vemos 
um grupo de professores em uma escola debaterem a construção do currículo oficial o contexto escolar e 
a prática pedagógica. R: Ao debaterem, estes professores estão seguindo exatamente o que Apple 
(2002) destaca como sendo o papel dos professores e administradores escolares na efetivação do 
currículo, pois segundo ele, os professores têm autonomia para lidar com o currículo nas 
instâncias de planejamento, articulando e sistematizando um currículo de acordo com as 
necessidades e o contexto da escola. Assumindo uma postura de constante aperfeiçoamento, no 
sentido de aprofundar seus conhecimentos das matérias acadêmicas, mudar suas concepções 
sobre o próprio conhecimento tornando-se mais ativos e inventivos, num trabalho mais atencioso, 
cooperativo e participativo. 
 
22- Quando pensamos numa proposta de trabalho por meio de projetos, é preciso considerar todas as 
pessoas envolvidas - professor e alunos, entendidos por Nogueira (2001)... Partindo dessas 
considerações, explicite qual seria o papel do professor no trabalho com projetos e quais as principais 
atividades que ele desenvolveria. R: O professor, além de planejar o trabalho, precisará acompanhar 
os alunos constantemente, auxiliando com recursos e orientações dos conteúdos procedimentais e 
com a inclusão dos conteúdos conceituais. Ele deve acompanhar o processo de execução do 
projeto e interferir para aprofundar os conceitos. Ao final, é importante que faça um fechamento 
lembrando qual o problema inicial, as dúvidas, os interesses, as propostas de ações, os resultados 
objetivos e a finalização das conclusões. Outra função do professor é avaliar se os objetivos 
propostos foram alcançados. Nessa organização didática, ele é um mediador e um facilitador no 
processo de aprendizagem, pois gerencia o processo, oferecendo meios, questionando, 
incentivando, oferecendo auxílio e direcionando. 
 
23- A proposta de uso de projetos como alternativa para a reorganização do currículo na escola é, 
segundo Hernández e Ventura (1998), uma forma diferenciada de organizar o currículo... Quais tipos de 
conteúdo são possíveis de serem trabalhados por meio de projetos? R: Conteúdos conceituais: que 
exigem atividade cognoscitiva para conhecer conceitos e princípios; Conteúdos Factuais: 
conhecimentos que precisam ser memorizados; Conteúdos Procedimentais: que são 
aprendizagens por ações e Conteúdos Atitudinais: que são conhecimentos de valores, normas e 
atitudes. 
 
25: De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a EducaçãoBásica, Resolução nº 4, 
de 13/6/2010, do Conselho Nacional de Educação, na. Esse currículo prescrito está embasado em qual 
Teoria do Currículo? Explique sua resposta a partir de argumentos da Teoria do Currículo que você 
escolher. R: Currículo do Ensino Fundamental: deve valorizar as experiências escolares nos 
diferentes ambientes da escola. No processo de construção do projeto político‑pedagógico, deve 
considerar os modos de ser e de desenvolver das crianças e dos adolescentes, em diferentes 
contextos sociais e culturais. 
 
26- Entre as várias teorias mais atuais sobre currículo temos o multiculturalismo, Partindo dessas 
considerações argumente quais mudanças curriculares devem ser inseridas no currículo a fim de atender 
a diversidade cultural presente na sociedade atual. 
R: O currículo escolar constitui-se tanto pela intenção, plano ou prescrição que explicam desejos 
concretos nas escolas, como por aquilo que realmente ocorre dentro dela, ou seja, as decisões 
prévias acerca do que se vai fazer no ensino, as tarefas acadêmicas reais que são desenvolvidas, a 
forma com a vida interna das salas de aula e os conteúdos de ensino veiculam-se com o mundo 
exterior, as relações grupais, o uso e o aproveitamento de materiais, as práticas de avaliação, etc. 
Assim, uma mudança curricular envolveria todos esses processos e, por isso, não basta mudar 
apenas as intenções, é preciso repensar os processos internos que são envolvidos na educação, 
ou seja, mudar o currículo real.