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Questões - prova 1º módulo todas as turmas - Introdução ao Estudo do Direito 
 
 
1) Havendo conflito aparente entre princípios, a situação será resolvida pela dimensão: 
 
a) de validade. 
b) de eficácia. 
c) de vigência. 
d) de valor. certa 
e) política. 
 
02) Denomina-se vacatio legis: 
 
a) o período de tramitação da lei no Congresso Nacional. 
b) o instituto de direito não regulamentado por lei. 
c) o período de vigência da lei temporária. 
d) o intervalo entre a data da publicação da lei e a da sua entrada em vigor. Certa 
e) a situação jurídica dos fatos regulamentados por lei revogada. 
 
03) No que diz respeito à vigência da norma jurídica, 
 
a) a revogação de uma lei opera efeito repristinatório automático em caso de lacuna normativa. 
b) a lei não pode ter vigência temporária. 
c) a lei começa a vigorar em todo país, salvo disposição contrária, 40 (quarenta) dias depois de 
oficialmente publicada, denominando-se período de vacatio legis. 
d) a ab-rogação é a supressão parcial da norma anterior, enquanto a derrogação vem a ser a 
supressão total da norma anterior. 
e) os efeitos da lei revogada poderão ser restaurados se houver previsão expressa na lei revogadora. 
certa 
 
04) Sendo a lei um conjunto de normas que regulam o comportamento humano, é correto afirmar 
que: 
 
a) A lei, embora nascendo com a promulgação, só começa a vigorar com a sua publicação, 90 dias 
mais tarde. 
b) A lei passa obrigatoriamente por três fases: a da elaboração, a da promulgação e a da publicação, 
ainda que em eventual regime de exceção que esteja vivendo o país. 
c) A despeito de nascer com a promulgação, a lei pode excepcionalmente começar a vigorar com a 
sua publicação, 60 dias mais tarde. 
d) A lei entra em vigor na data da sua publicação, não há possibilidade de que venha a vigorar em 
data mais remota. 
e) Se durante a vacatio legis ocorrer a nova publicação de seu texto, para a correção de falha de 
ortografia, o prazo da obrigatoriedade não começará necessariamente a correr da nova publicação. 
 
05) Aponte a opção correta. 
 
a) O costume contra legem é o que se forma em sentido contrário ao da lei, mas não seria o caso 
de consuetudo abrogatoria, implicitamente revogatória das disposições legais, nem da desuetudo, 
que produz a não-aplicação da lei, uma vez que a norma legal passa a ser letra morta. 
b) A analogia juris estriba-se num conjunto de normas para extrair elementos que possibilitem sua 
aplicabilidade ao caso concreto não previsto, mas similar. 
c) Os princípios gerais de direito não são normas de valor genérico, nem orientam a compreensão 
do direito, em sua aplicação e integração. 
d) São condições para a vigência do costume sua continuidade, diuturnidade e não-obrigatoriedade. 
e) Não há possibilidade de existirem, no ordenamento jurídico, princípios e normas latentes capazes 
de solucionar situações não previstas, expressamente, pelo legislador. 
 
Caso 1 – Características da Norma Jurídica. 
 
Manoel, brasileiro, foi preso em flagrante delito, vendendo substância entorpecente. Em sua defesa 
alega que não deve ser submetido ao procedimento previsto na Lei de Entorpecentes – 11.343/06, 
haja vista que não concorda com a criminalização de sua atitude e que é uma pessoa de “mente 
aberta diferente do restante da coletividade”. É acertada a “defesa” feita por Joaquim? 
JUSTIFIQUE baseando-se na característica da heteronomia das normas jurídicas. 
Resposta: A heteronomia se constitui numa característica essencial do Direito, na medida em que, 
determina a sujeição do comportamento dos indivíduos independente da adesão subjetiva ou interna 
de cada um. Portanto, a fundamentação utilizada por Joaquim em sua “defesa” não encontra amparo 
sendo facilmente 
 
Caso 2 – Características da Norma Jurídica. 
 
Leia atentamente o texto a seguir e após responda ao que se pede. 
 
“De acordo com a lógica de funcionamento do Estado de Direito, no momento em que uma norma 
se torna jurídica qualquer que tenha sido sua origem remota (e.g.: a religião, a moral ou a economia) 
seu cumprimento passa a ser obrigatório para todos – inclusive para o Poder Público – o que requer 
um aparato estatal capaz de impor essa obediência, direta ou indiretamente, caso ela não seja obtida 
de forma voluntária”. (BARCELLOS, Ana Paula de. A Eficácia Jurídica dos Princípios 
Constitucionais – O Princípio da Dignidade da Pessoa Humana – Rio de Janeiro: Renovar, 2002, p. 
33). 
O trecho acima cuida de algumas características da norma jurídica. Identifique-as e explique-as. 
 
 
 
 
Caso 3 – Estrutura da norma jurídica. 
Pai mata filha usuária de drogas, no Leblon 
Crime teria ocorrido durante briga familiar; vítima levou um tiro na cabeça e assassino foi 
baleado. 
Uma tragédia familiar causou comoção ontem nos moradores de um prédio de classe média do 
Leblon. 0 contador (...) matou com um tiro na cabeça a única filha de 30 anos. O motivo do crime 
teria sido um desentendimento entre pai e filha, que era usuária de drogas – fato que já teria causado 
há cerca de três anos o suicídio da mãe (...) 
O Globo, 9 de janeiro de 2007 – pág. 14, RIO 
Levando-se em consideração a conduta típica penal indicada na matéria jornalística acima como 
tendo sido praticada pelo pai, identifique, a partir da norma jurídica abaixo, os elementos que a 
estruturam:“Art. 121. Matar alguém:Pena – reclusão de 6 a 20 anos”. 
Resposta: A norma jurídica em destaque é estruturada a partir do preceito e da sanção. O preceito 
diz respeito ao comando, que na hipótese é negativo, isto é, de abstenção (não realizar a ação 
incriminada penalmente). A sanção, sob a forma de pena restritiva da liberdade, integra a estrutura 
da norma como expressão de punibilidade de conduta antijurídica. 
 
Questão Discursiva – Características da Norma Jurídica. 
 
Leia atentamente o texto a seguir e após responda ao que se pede. 
“A ‘paz’ produzida pelo Direito apenas pode ser ‘relativa’. ‘Relativa’ porque, se entende por paz a 
‘ausência de força’; como o Direito precisa de força para conter os impulsos agressivos, a paz que 
promove não é absoluta. O Direito combate a força arbitrária, substituindo-a pela força regulada por 
normas e parafraseada em pressupostos, requisitos e ritos de aplicação”. (KELSEN, 
Hans. Apud SGARBI, Adrian. Hans Kelsen, Ensaios introdutórios, 2001-2005. Rio de 
Janeiro: Lumen Juris, 2007, p. 4). O trecho acima cuida de uma das características da norma 
jurídica. Identifique, explique-a e comente acerca da necessidade da utilização da força na aplicação 
do Direito. 
Resposta: A característica evidenciada no texto de Hans Kelsen é a coerção entendida como uma 
reserva de força a serviço do Direito. A coerção se faz necessária no momento do cumprimento da 
norma jurídica pelo seu destinatário e quando de sua aplicação pelo operador do direito, exercendo 
a força necessária no momento para o seu cumprimento. 
 
Questão Objetiva 
 
1) Assinale a alternativa correta e JUSTIFIQUE sua resposta. 
Luiza namorava Antonio, e terminou seu relacionamento para casar com Caio, ex-melhor amigo de 
Antonio. Certo dia, Antonio encontra o casal na rua e tem o ímpeto de matá-los, todavia, vem à sua 
mente a previsão do Código Penal acerca do homicídio: reclusão de seis a vinte anos. Apesar da 
enorme raiva que sente, não pretende passar anos encarcerado em um presídio e, por tal razão, 
desiste de levar a efeito a sua ideia de matá-los. O sentimento de Antônio liga-se a uma das etapas 
do processo de aplicação das sanções em caso de violação das normas jurídicas. Qual? 
a) Coação. 
b) Sanção. 
c) Coerção. 
d) Premeditação. 
e) Imperatividade. 
Resposta: Letra “b”.A sanção descrita na norma jurídica relativa ao tipo penal do homicídio atua no 
sentido pedagógico de desencorajamento do comportamento homicida. 
 
A Norma Jurídica (continuação). Os diversos critérios de classificação das normas jurídicas: 
critério da destinação, critério da existência, critério da extensão territorial, critério do 
conteúdo, critério da imperatividade e critério da sanção. 
 
Caso 1– Classificação das Normas Jurídicas. 
Julieta, com 14 anos de idade, grávida, casou-se, às escondidas, com Romeu, também com 14 anos 
de idade. Quando as famílias descobriram o casamento, buscaram auxílio de um advogado para 
informarem-se acerca da possibilidade de anulação do referido casamento. O advogado, então, 
mostrou-lhes os seguintes artigos do Código Civil: 
Art. 1517. O homem e a mulher com dezesseis anos podem casar, exigindo-se autorização de ambos 
os pais, ou de seus representantes legais, enquanto não atingida a maioridade civil. 
(...) 
Art. 1520. Excepcionalmente, será permitido o casamento de quem ainda não alcançou a 
maioridade núbil para evitar imposição ou cumprimento de pena criminal ou em caso de gravidez. 
Art. 1550. É anulável o casamento: 
I – de quem não completou a idade mínima para casar; 
(...) 
Art. 1551. Não se anulará por motivo de idade, o casamento de que resultou gravidez. 
 
Responda, JUSTIFICADAMENTE, ao que se pede: 
a) Se você fosse o advogado consultado pelas famílias, que resposta daria? 
b) A que ramo do Direito pertencem as normas supramencionadas? 
c) Qual a natureza jurídica destas normas? 
d) Classifique o artigo 1551 do CC, quanto à sanção. 
 
a) Se você fosse o advogado consultado pelas famílias, que resposta daria? 
Resposta: O pedido de anulação pode ser ajuizado, no entanto o casamento poderá ser mantido, com 
base na interpretação lógico-sistemática dos artigos do Código Civil acima citados. 
b) A que ramo do Direito pertencem as normas supramencionadas? 
Resposta: Aos ramos do Direito Civil e do Direito Penal. 
c) Qual a natureza jurídica destas normas? 
Resposta: São normas pertencentes ao direito de família. 
d) Classifique o artigo 1551 do CC, quanto à sanção. 
Resposta: Norma imperfeita. Pois não invalida o ato, nem estabelece sanção ao transgressor. Tal 
procedimento justifica-se, por razões relevantes, de natureza social e ética. 
 
Questões Discursivas 
 
Classificação das Normas Jurídicas. 
1) A norma contida no art. 489 do Código Civil estabelece: “Nulo é o contrato de compra e venda, 
quando se deixa ao arbítrio exclusivo de uma das partes a fixação do preço”. Classifique essa norma 
jurídica quanto ao critério da sanção e JUSTIFIQUE sua resposta. 
Resposta: Norma jurídica perfeita. Se violada, resultará na nulidade do negócio jurídico realizado. 
 
Classificação das Normas Jurídicas 
2) Prevê o artigo 195 da Constituição da República que: “A seguridade social será financiada por 
toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos 
orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes 
contribuições sociais: (...)”. Classifique essa norma jurídica quanto ao critério da aplicabilidade e 
estabeleça a diferença entre as normas jurídicas auto-aplicáveis, dependentes de complementação e 
as dependentes de regulamentação. 
Resposta: A norma jurídica constitucional em questão é norma não auto-aplicável, regulamentável, 
pois depende de lei infra-constitucional para torná-la executável, dando as condições de sua 
aplicação. As normas jurídicas auto-aplicáveis são aquelas que não dependem de regulamentação 
por outra lei, ou por regulamento 
 
 
 
 
Questão Discursiva – Espécies legislativas. 
O artigo 59 da Constituição da República Federativa do Brasil estabelece quais são as espécies 
legislativas admitidas no ordenamento jurídico brasileiro. Estabeleça, brevemente, as diferenças 
entre elas. 
Resposta: O processo legislativo tem por objeto as espécies normativas arroladas no art. 59 da CF, 
que serão examinadas segundo sua natureza e o processo de sua elaboração. 
As emendas à CF visam promover acréscimo, supressão ou modificação no texto constitucional. 
As leis complementares não são tipificadas pela CF segundo critério ontológico. Caracterizam-se 
pelos assuntos que a Carta lhes reservar e pelo quorum de aprovação. Assim, aquelas matérias 
indicadas na CF como próprias de lei complementar não podem ser tratadas pelas leis ordinárias, 
que não têm força para modificar preceitos nela contidos, salvo se cuidares de assunto de lei 
ordinária. 
As leis ordinárias apresentam o mesmo processo de elaboração das leis comuns que respeitam as 
seguintes fases: a iniciativa, com a apresentação do projeto, que a seguir será objeto de discussão 
nas comissões técnicas, sendo submetido à votação e aprovação pelas Casas Legislativas. Uma vez 
aprovado será apresentado ao chefe do Poder Executivo para sanção ou veto. Após sanção, o projeto 
segue para promulgação e publicação na Imprensa Oficial. 
As leis delegadas: A CF cuida, na parte relativa ao processo legislativo, da delegação, entendida 
como a autorização concedida pelo Congresso Nacional ao Presidente da República para elaboração 
de leis delegadas (art. 68 da CF). 
As medidas provisórias estão previstas no art. 62 da CF, nos seguintes termos: em caso de 
relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de 
lei, devendo submetê-las, de imediato ao Congresso Nacional. 
Os decretos legislativos são ”as leis que a CF não exige a remessa ao Presidente da República para 
sanção (promulgação ou veto)” – Pontes de Miranda. Para José Afonso da Silva, decretos 
legislativos são “ atos destinados a regular matérias de competência exclusiva do Congresso 
Nacional (art. 49 da CF) que tenham efeitos externos a ele; independem de sanção e de veto”. 
Resoluções: Se os decretos legislativos são atos destinados a regular matérias de competência 
exclusiva do Congresso Nacional (art. 49 da CF) que tenham efeitos externos a ele, as resoluções 
têm a mesma natureza, porém com efeitos internos, acrescentando-se ainda que as matérias de 
competência exclusiva de cada Casa Legislativa (artigos 51 e 52 da CF) serão reguladas por 
resoluções. 
 
Questão Objetiva 
Assinale a alternativa correta e JUSTIFIQUE sua resposta. 
As medidas provisórias podem ser elaboradas pelo: 
a) Congresso Nacional. 
b) Câmara dos Deputados. 
c) Senado Federal. 
d) Presidente da República. E) Cidadão. 
Resposta: Letra “d”. A iniciativa é de competência exclusiva do Presidente da República. Dêem 
atenção ao estudo da MP. 
Validade das Normas (técnico-formal ou vigência, social e ética). O início da vigência da lei. A 
vacância da lei: conceito e cômputo. O princípio da obrigatoriedade das leis. Término da 
vigência das leis: revogação (ab-rogação e derrogação). Revogação expressa e tácita. A questão 
da repristinação. 
Caso 1 – Validade das Normas. 
Leia a matéria a seguir e responda, JUSTIFICADAMENTE, ao que se pede: 
A revista Veja, na edição de 14 de junho de 2006, publicou uma notícia cujo teor é: “É lei, mas 
ninguém cumpre. Uma lei de 1997 determina que os documentos de identificação (RG, CPF, 
carteira de trabalho, entre outros) sejam substituídos por um registro único até 2007. Como o 
governo não criou o registro, a lei é mais uma daquelas que não pegaram. Outras leis que não 
pegaram: 
- Viagem facilitada: empresas de ônibus interestaduais deveriam dar assentos gratuitos para dois 
idosos em cada veículo e oferecer desconto de 50% para os outros passageiros com mais de 60 
anos. A lei existe desde 2003. 
- Estádio organizado:pelo estatuto do torcedor, aprovado em 2003, os estádios de futebol deveriam 
oferecer assentos numerados, banheiros limpos e estacionamento. 
- África no currículo: em 2003, a cadeira de história e cultura afro-brasileira tornou-se obrigatória 
no ensino fundamental e médio. Quase nenhuma escola oferece a matéria. 
A partir do acima descrito, identifique se as normas citadas na reportagem são vigentes e válidas, 
tanto sob o aspecto formal quanto social. 
 
Resposta: As normas jurídicas para serem vigentes precisam ser publicadas no Diário Oficial e 
cumprir o prazo da vacatio legis, caso haja. Neste quesito, todas as normas citadas na reportagem 
são vigentes. Sob o ponto de vista da validade formal, as normas citadas também são válidas, uma 
vez que o processo legislativo foi obedecido, e duas delas estão previstas em normas de grande 
relevância, quais sejam: o Estatuto do Idoso e o Estatuto do Torcedor. Todavia, não se pode dizer 
que são socialmente válidas, uma vez que não são capazes de produzir efeitos práticos perceptíveis 
na sociedade. Assim, as normas citadas na reportagem carecem de validade social, que nos dizeres 
de Tércio Sampaio Ferraz Jr., “a eficácia é uma qualidade da norma que se refere à sua adequação 
em vista da produção concreta de efeitos. A norma será eficaz se tiver condições fáticas de atuar, 
por ser adequada à realidade (eficácia semântica) e condições técnicas de atuação (eficácia 
sintática), por estarem presentes os elementos normativos para adequá-la à produção de efeitos 
concretos”. 
 
Caso 2 – Revogação Expressa e Tácita. Ab-rogação e Derrogação. 
Analise a seguinte decisão judicial e a seguir responda, JUSTIFICADAMENTE, ao que se pede. 
União Estável. Direito. Herança. Lei n°8.971/94. Lei n° 9278/96. O art. 2°, III da Lei 
n°8.971/94 não foi revogado pela Lei n° 9278/96. É certo que os dois diplomas regulavam a união 
estável, porém a nova regra não abrangeu a totalidade das matérias tratadas na lei anterior. Destarte, 
o direito da companheira supérstite ao total da herança, quando inexistir ascendente ou descendente 
do de cujus, restou incólume visto que a nova lei tocou somente o direito real de habitação quanto 
ao imóvel destinado à residência familiar. Resta, então, que não há incompatibilidade, mas sim 
integração. Note-se, por fim, que a hipótese é anterior ao novo Código Civil. (REsp. n°747.619-SP, 
Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em 07/06/05). 
A partir da decisão acima, esclareça se ocorreu ab-rogação ou derrogação entre as normas e se 
foram expressas ou tácitas. 
 
Trata-se de uma fonte jurisprudencial. 
Resposta: No caso a Lei n° 9278/96 derrogou – revogou parcialmente a Lei n° 8971/94, uma vez 
que somente parte dos temas tratados por esta foram regulados de modo diverso por aquela. Além 
disso, ocorreu revogação tácita, já que a Lei n° 9278/96 determina a revogação das disposições em 
contrário. Assim, todas as normas que cuidam de assuntos diversos dos tratados por esta deverão ser 
mantidas. Percebe-se, então, que ambas cuidam do mesmo tema genérico: união estável, pois tratam 
de assuntos diversos no que tange aos temas específicos. Pode se tocar no prazo de cinco anos, que 
foi revogado. 
Analise as afirmativas abaixo: 
I – a lei perde a eficácia desde que comprovado o seu desuso por um período de tempo superior a 
dez anos; 
II – denomina-se repristinação o fenômeno pelo qual a lei revogada é restaurada quando a lei que 
revogou perdeu a vigência; 
III – a lei ordinária só pode ser revogada, de modo parcial (derrogada) ou total (ab-rogada), por 
outra lei de natureza e hierarquia superiores; 
IV – quando um preceito de uma lei contraria uma nova ordem constitucional falta-lhe fundamento 
de existência e validade e, por isso, diz-se que ele não foi recepcionado; 
V – na aplicação da lei sempre será possível a utilização da equidade. 
Somente estão corretas as afirmativas: 
a) II e IV; 
b) III e IV; 
c) I e III; 
d) I e V; 
e) II e V; 
Resposta: Letra “a”. O item “I” está incorreto, pois a lei somente é revogada por outra lei. O item 
“III” está errado pois a lei pode ser revogada também por lei de igual hierarquia. O item “V” está 
errado porque na aplicação da lei o juiz deverá levar em consideração os fins sociais a que ela se 
destina e o bem comum. 
Conflitos de leis no tempo. Direito intertemporal. A questão da retroatividade e da 
irretroativadade das leis. O Direito Adquirido, o Ato Jurídico Perfeito e a Coisa Julgada no 
contexto da Lei de Introdução ao Código Civil, da Constituição da República e do Código 
Civil de 2002 (art. 2035). 
Caso 1– A questão da retroatividade e da irretroatividade das leis. 
Marcos foi condenado, em 31 de janeiro de 2005, a cumprir pena de seis meses de detenção pela 
prática do crime de adultério. Seus familiares, entretanto procuram você, advogado, no dia 29 de 
março de 2005, questionando-lhe acerca da possibilidade de Marcos ser libertado, face à publicação 
da Lei n°11.106, de 28 de março de 2005, que entrou em vigor na data da sua publicação. 
Pergunta-se: 
a) É possível que Marcos seja colocado em liberdade? Por quê? 
b) As normas jurídicas sempre retroagem? Explique. 
c) Quais os limites para que a norma jurídica tenha efeitos retroativos? Explique-os. 
 
a) É possível que Marcos seja colocado em liberdade? Por quê? 
Resposta: Não. Já existe sentença transitada em julgado, que põem fim à lide judicial. 
b) As normas jurídicas sempre retroagem? Explique. 
Resposta: Não. Em nosso sistema jurídico não é permitida a retroatividade das leis como regra 
absoluta, somente excepcionalmente, nos casos previstos em lei, e, desde que, sejam respeitados os 
princípios constitucionais do ato jurídico perfeito, da coisa julgada e do direito adquirido, em razão 
da segurança nas relações jurídicas. 
c) Quais os limites para que a norma jurídica tenha efeitos retroativos? Explique-os. 
Resposta: Os limites são aqueles estabelecidos no art. 6º da LICC e no art. 5º , XXXVI, da CF. 
Nesses termos, a lei, nas hipóteses de retroatividade, devem respeitar tanto a decisões judicial 
definitivas, quanto os atos jurídicos celebrados perfeitos e acabados e os direitos que já fora 
incorporados definitivamente ao patrimônio da pessoa. 
 
Caso 2 – Limites à retroatividade das normas jurídicas – Ato Jurídico Perfeito. 
Alfredo celebrou em 1984 contrato de assistência médico-hospitalar para si e sua família. Em 1987 
foi acometido por uma doença cardiovascular que o levou à colocação em seu corpo de um marca-
passo, cujo custo foi pago pelo próprio Alfredo, uma vez que em seu contrato de assistência 
médico-hospitalar não havia previsão de tal cobertura. 
Em 1995, Alfredo ingressa com ação judicial pretendendo a restituição dos valores gastos com os 
exames e o marca-passo não cobertos por seu plano de assistência, mais danos morais, em razão da 
recusa ao fornecimento do material, que ele reputa injusta. 
Em sede de contestação a assistência médico-hospitalar alega que o contrato é anterior à 
Constituição da República de 1988 e ao Código de Proteção e Defesa do Consumidor, que prevêem, 
respectivamente, a proteção à dignidade humana e a proteção ao consumidor. (Apelação Cível – 
2006.001.58180 – TJ/RJ). 
Você é o juiz que decidirá a questão, dê a sentença amparada na questão dos limites à retroatividade 
das normas jurídicas. 
Resposta: A sentença deverá negar o pedido de Alfredo, posto que, o contrato fora celebrado sob a 
égide da legislação que vigorava à época de sua celebração. Portanto, não será possível a 
retroatividade da CF e do CDC, pois deverá ser respeitado o ato jurídico perfeito como garantia do 
princípio da segurança nas relações jurídicas, pois a manutenção da segurança se constitui numadas 
finalidades do Direito. 
 
1) Assinale a alternativa correta e JUSTIFIQUE sua resposta. (Exame OAB/São Paulo 1ª Fase – 
Exame 124º). 
Antônio tem 31 anos de serviço público. Suponha que exista uma lei à época, que concede direito à 
aposentadoria aos 30 anos de serviço. Suponha, ainda, que se edite lei nova que só admite 
aposentadoria aos 35 anos de serviço público. Nesse caso, Antônio: 
a) tem direito de aposentar-se, mas fica impedido ante a nova lei; 
b) tem direito de aposentar-se e pode exercer esse direito sob a vigência da lei nova, com 
fundamento na lei antiga; 
c) não tem direito de aposentar-se, porque não exerceu esse direito sob a vigência da lei antiga; 
d) não tem direito de aposentar-se porque não completou 35 anos de serviço; 
e) tem direito de aposentar-se proporcionalmente. 
Resposta: Letra “b”. Antônio adquiriu o direito na vigência da lei anterior, independentemente de 
não tê-lo exercido. Portanto, a lei nova não o alcança, a teor do que determinam os artigos 6o, da 
LICC e 5o, XXXVI, CF. 
2) Assinale a alternativa correta e JUSTIFIQUE sua resposta. (Concurso para Procuradoria do 
Município de São Paulo – 2002). 
a) derrogação é a revogação total da lei; 
b) revogação é espécie de ab-roação; 
c) antinomia é um conflito de normas; 
d) a revogação é expressa e a derrogação é tácita; 
e) ab-rogação é uma revogação parcial. 
Resposta: Letra “c”. A antinomia pode ser conceituada como um conflito aparente de normas 
jurídicas. 
Caso 1 - Fontes do direito. Os costumes. 
a. A prática de naturismo pode ser entendida como costume jurídico? 
Resposta: O naturismo não pode ser entendido como costume, por não reunir os dois elementos 
essenciais, quais sejam: objetivo – prática reiterada da conduta e subjetivo – convicção da 
obrigatoriedade. Assim, o naturismo pode até ser entendido como um costume social dependendo 
da moral social, mas não jurídico. 
b. Em que espécie de costume se enquadra o naturismo? 
Resposta: Costume contra legem, uma vez que sua prática viola preceito do artigo 233 do Código 
Penal. Sua admissibilidade dá-se em razão do reconhecimento de pessoas com estilos de vida 
diferentes, que também precisam ser tutelados, desde que tais comportamentos não violem a ordem 
pública, daí a delimitação de um espaço para que tal prática seja realizada. 
c. O artigo 233 do Código Penal foi revogado pelo costume? E pela decisão do STJ? 
Resposta: Não. Os costumes contra legem não podem revogar lei. Uma lei somente pode ser 
revogada por outra lei, conforme preceitua o artigo 2° da LICC. Pela decisão do STJ também não, 
pois decisão judicial não revoga lei, somente as declaratórias de inconstitucionalidade. 
Caso 2: Costume como fonte formal do Direito. 
a) Qual a espécie de costume invocado pelo magistrado, no voto vencido acima citado? 
Resposta: Para fundamentar sua decisão, ou seja, o seu voto, o Desembargador afirmou que as 
expressões utilizadas pelo jornalista fazem parte do costume e da prática usual da crítica esportiva, 
um costume social peculiar ao futebol. 
b) Quais os requisitos para que o costume possa ser fonte formal do Direito? O costume invocado 
preenche tais requisitos? Justifique. 
Resposta: O costume apresenta um elemento objetivo representado pela práxis social, isto é, pela 
reiteração da conduta; e apresenta, ainda, um elemento subjetivo representado pela necessidade e 
certeza da utilidade decorrentes da própria reiteração de conduta social, residindo nela a sujeição do 
comportamento naquela direção. Os requisitos para que o costume seja considerado fonte formal do 
direito, são os acima mencionados. O costume invocado pelo Desembargador em seu voto, não 
p0reenche os requisitos necessários. 
c) Pode o costume revogar a lei? 
Resposta: Levando em consideração o fato do nosso direito apresentar uma origem romano-
germânica, caracterizando o sistema legalista, temos que nosso o primado é da lei. Neste sentido a 
LICC, no seu art. 2º, estabelece que uma lei só pode ser revogada por outra. 
1) Assinale a afirmativa correta e EXPLIQUE os itens incorretos. 
I- As normas técnicas são consideradas fontes de direito. 
Resposta: Falsa. As normas técnicas, denominadas também de normas práticas ou de operação, 
constituem, na verdade, em regras que indicam a maneira de agir para se alcançar um determinado 
fim. Orientam, mediante instruções científicas, de forma a apontar o melhor caminho ou meio 
idôneo para ação humana obter um certo efeito. Não possuem obrigatoriedade, nem coercibilidade. 
Devem ser adotadas somente àqueles que desejarem obter os fins almejados, de acordo com a 
consciência que possam ter de sua necessidade e utilidade. 
II- A mídia, como formadora de opinião, constitui fonte formal secundária do direito, porquanto 
influi na interpretação da legislação e em seu cumprimento. 
Resposta: Falsa. As normas de direito são postas pelo legislador, pelos juízes, pelos usos e 
costumes, podendo coincidir ou não os seus mandamentos com as convicções que a mídia tem sobre 
o assunto. Pode-se criticar as leis, mas deve-se agir de conformidade com elas, mesmo sem lhes dar 
adesão de nosso espírito. As manifestações de opinião veiculadas na mídia carecerão sempre do 
poder de expressar o dever ser de conduta na ordem social-jurídica. Isto significa que elas valem 
objetivamente, independentemente, e a despeito da opinião e do querer dos obrigados. Essa validade 
objetiva e transpessoal das normas jurídicas, as quais se põem acima das pretensões dos sujeitos de 
uma relação, superando-as na estrutura de um querer irredutível ao querer dos destinatários, é o que 
se denomina heteronomia. Foi Kant o primeiro pensador a trazer à luz essa norma diferenciadora, 
afirmando ser a moral autônoma e o direito heterônomo. O direito é heterônomo, visto ser posto por 
terceiros aquilo que juridicamente somos obrigados a cumprir. (Miguel Reale, Lições Preliminares 
do Direito, p. 48/49). 
III- O Tratado Internacional é fonte do direito. 
Resposta: Verdadeiro. Há fontes do direito que estão acima do Estado, ou seja, fontes supra-estatais 
do direito, independentes do consentimento do Estado, como por exemplo, os costumes 
internacionais e fontes dependentes desse consentimento, como os tratados e convenções 
internacionais. (Paulo Dourado de Gusmão, p. 133). 
Mencionar a Emenda Constitucional nº 45. 
IV- As divergências jurisprudenciais comprometem o Direito. 
Resposta: Falso. Como leciona Miguel Reale, ao contrário do que pode parecer à primeira vista, as 
divergências que surgem entre as sentenças, relativas às mesmas questões de fato e de direito, longe 
de revelarem a fragilidade da jurisprudência, demonstram que o ato de julgar não se reduz a uma 
atitude passiva, diante dos textos legais, mas implica notável margem de poder criador. E este poder 
criador é que possibilita superar o descompasso existente entre a norma legal e o fato social, dando 
dinâmica ao ordenamento jurídico, em prol da justiça social. 
2) Assinale a alternativa correta e JUSTIFIQUE sua resposta. A doutrina é admitida como fonte do 
Direito por ser: 
Resposta: Letra “d”. A doutrina é considerada como fonte formal secundária do direito, resultante 
da produção interpretativa e crítica dos doutos. Através da doutrina os operadores do direito em 
geral podem extrair das obras, das teses, lições para a melhor compreensão, entendimento e 
aplicação do direito. 
 
Caso 1 - Súmula Vinculante 
a) O que distingue a lei da súmula vinculante? 
Sugestão de gabarito: Discorrendo sobre tal instituto, o saudoso Mestre e Ministro aposentado do STF Alfredo Buzaid 
deixou prelecionado in litteris: 
“Uma coisa é a lei; outra, a súmula. A lei emana do Poder Legislativo. A súmula é uma apreciação do Poder 
Judiciário,que interpreta a lei em sua aplicação aos casos concretos. Por isso, a súmula pressupõe sempre a existência 
da lei e a diversidade de sua exegese. A lei tem caráter obrigatório; a súmula revela-lhe o seu alcance, o sentido e o 
significado, quando ao seu respeito se manifestam simultaneamente dois ou mais entendimentos. Ambas têm caráter 
geral. Mas o que distingue a lei da súmula é que esta tem caráter jurisdicional e interpretativo. É jurisdicional, porque 
emana do Poder Judiciário; é interpretativo, porque revela o sentido da lei. A súmula não cria, não inova, não elabora 
lei: cinge-se a aplicá-la, o que significa que é a própria voz do legislador. 
Se não entender assim, se a interpretação refugir ao sentido real da lei, cabe ao legislador dar-lhe interpretação 
autêntica. 
A súmula não comporta interpretação analógica” (in Anais do 17 Encontro dos Tribunais de Alçada do Estado de Minas 
Gerais – BH, 31 de maio a 3 de junho de 1983). (Revista Jurídica Consulex – Ano VI – nº 136 – 15 de setembro de 
2002, p. 46). 
CASO 2 - FONTES MATERIAIS (SUBSTANCIAIS OU SENTIDO SOCIOLÓGICO) E 
FONTES FORMAIS (COGNIÇÃO OU CONHECIMENTO) 
Sugestão de gabarito: 
a) “As fontes materiais, ou fontes no sentido sociológico, são aquelas que determinam a formação 
do direito objetivo, melhor dizendo, as causas que determinam a formulação da norma jurídica, os 
seus motivos sociais, éticos ou econômicos. Por exemplo, saber por que o legislador da Lei 
9.278/96 estabeleceu dever alimentar e sucessório entre companheiros, aqueles que vivem em união 
estável, é procurar as fontes materiais dessa norma.”(Introdução ao Direito, J. M. Leoni Lopes de 
Oliveira, pag. 165) 
b) “Fontes formais são os meios de expressão do Direito, as formas pelas quais as normas jurídicas 
se exteriorizam, tornam-se conhecidas.” (Introdução ao Estudo do Direito, Paulo Nader, pag. 138) 
c) Tendo como base o caso concreto acima, podemos dizer que as fontes materiais são os erros 
cometidos pelos médicos e hospitais, geradores de danos a terceiros prejudicados. Já as fontes 
formais são os Códigos Civil e de Defesa do Consumidor, que prevêem que tanto os médicos 
quanto os hospitais devem indenizar pelos danos materiais, morais e estéticos que venham a causar. 
Assinale as alternativas que NÃO correspondem às características do Direito Natural: 
( ) Imutável. 
( X ) Variável. 
( ) Estável. 
( ) Permanente. 
( ) Invariável. 
( X ) Instável. 
( ) Validade geral. 
Em relação às diferenças entre Direito Positivo e Direito Natural, assinale a alternativa 
INCORRETA: 
a) O Direito Positivo tem eficácia apenas para as comunidades políticas em que é posto e o Direito Natural é universal, 
tem validade geral. 
b) O Direito Positivo, ao contrário do Direito Natural, é mutável. 
c) O Direito Positivo é posto pelo Estado e não por uma força divina ou conseqüência lógica do pensamento racional. 
X d) O Direito Positivo estabelece aquilo que é “bom” ou “mau” e não o que é útil, como faz o Direito Natural. 
e) Nenhuma das anteriores. 
 
3. De acordo com as acepções do vocábulo “direito”, assinale a alternativa INCORRETA: 
a) A frase “o direito assegura aos presos o respeito à integridade moral e física” corresponde ao “direito” significando 
NORMA. 
b) Quando dizemos “o direito não permite o furto”, estamos empregando a palavra “direito” com o significado de 
NORMA. 
c) A frase “cabe ao direito estudar a criminalidade” corresponde ao “direito” significando CIÊNCIA. 
X d) São exemplos do uso da palavra “direito” na acepção de justiça: o direito de usar um imóvel; o direito de cobrar 
uma dívida; o direito de propor uma ação; o direito do Estado de legislar ou de punir. 
e) Nenhuma das anteriores. 
 
Assinale a alternativa CORRETA em relação às características da moral: 
 
a) A moral é composta por regras de condutas que cumprem duas funções: orientar o comportamento dos indivíduos na 
vida cotidiana (todos devem fazer o bem e evitar a prática do mal) e prevenir e solucionar conflitos. 
b) As sociedades modernas não são individualistas, todos estão submetidos às regras morais dominantes, e por este 
motivo, é possível para o direito estar em conformidade com todos os sistemas morais. 
X c) A moral pode ser autônoma ou heterônoma. 
d) As sanções morais são difusas e informais e podem ser aplicadas mediante coerção. 
e) Nenhuma das anteriores. 
 
5. Sobre a Teoria Tridimensional do Direito, assinale V para as corretas e F paras as falsas: 
 
( V ) A Teoria Tridimensional do Direito trouxe uma visão nova da realidade jurídica: compreende o direito como sendo 
“fato”, “valor” e “norma”. 
( V ) O direito só se constitui quando determinadas valorações dos fatos sociais culminam numa integração de natureza 
normativa, ou seja, as normas representam a integração de fatos sociais segundo múltiplos valores. 
( F ) A tridimensionalidade genérica entende que “fato”, “valor” e “norma” devem ser considerados como sendo 
componentes “essenciais” da experiência jurídica. Conseqüência disso é que eles estão indissoluvelmente unidos entre 
si, não sendo possível apresentá-los cada um abstraído dos demais. 
( V ) Apesar de implícito na obra de vários autores, é com o professor Miguel Reale que o tridimensionalismo encontra 
seu aperfeiçoamento e formulação ideal que o credencia como rigorosa teoria. 
( F ) As três dimensões FATO, VALOR e NORMA, correspondem, respectivamente, a estas disciplinas: FILOSOFIA ou 
AXIOLOGIA JURÍDICA, SOCIOLOGISMO JURÍDICO e NORMATIVISMO JURÍDICO. 
 
5. Sobre a Teoria Pura do Direito, assinale a alternativa CORRETA: 
a) Formulada pelo jurista austríaco Hans Kelsen, autor positivista do direito, a Teoria Pura reduz a expressão do direito 
a um só elemento: a norma jurídica. 
b) Hans Kelsen adotou uma ideologia essencialmente positivista no setor jurídico, desprezando os juízos de valor, 
rejeitando a idéia do Direito Natural, combatendo a metafísica. 
c) A ordem jurídica, para Kelsen, formaria uma pirâmide normativa hierarquizada, onde cada norma se fundamentaria 
em outra e a chamada Norma Fundamental seria aquela que legitimaria toda a estrutura normativa. 
d) As normas jurídicas formariam uma pirâmide apoiada em seu vértice. A graduação é a seguinte: Constituição, lei, 
sentença e atos de execução ou atos normativos. 
E)TODAS ESTAO CORRETAS 
 
6. Em relação aos sentidos da palavra “direito” proposto por André Franco Montoro, assinale a alternativa 
CORRETA: 
a) Os cinco aspectos são: Direito Norma, Direito Ciência, Direito Fato Social, Direito Moral e Direito Justiça. 
b) Os cinco aspectos são: Direito Norma, Direito Faculdade, Direito Ciência, Direito Público e Direito Justiça. 
X c) Os cinco aspectos são: Direito Norma, Direito Justiça, Direito Ciência, Direito Faculdade e Direito Fato Social. 
d) Os cinco aspectos são: Direito Objetivo, Direito Subjetivo, Direito Púbico, Direito Privado e Direito Misto. 
 
7. Quando dizemos que o “Estado tem o direito de cobrar impostos”, a palavra “direito” designa: 
a) Fato-social. 
b) Norma. 
X c) Faculdade. 
d) Justiça. 
e) Nenhuma das anteriores. 
8. Quando dizemos que o “direito brasileiro proíbe crimes contra a propriedade intelectual”, a palavra “direito” 
designa: 
a) Fato-social. 
X b) Norma. 
c) Faculdade. 
d) Justiça. 
e) Nenhuma das anteriores. 
 
9. Quando dizemos que o “a segurança é direito de todos”, a palavra “direito” designa: 
a) Fato-social. 
b) Norma. 
c) Faculdade. 
X d) Justiça. 
e) Nenhuma das anteriores. 
 
10. Direito subjetivo é: 
a) O poder reservado aos magistrados. 
b) Um conceito originário do “socialismo jurídico”. 
X c) Um poder conferido pela norma jurídica para a ação de um sujeito.

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