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1. Introdução
Os órgãos de vigilância sanitária (VISA) trabalham com a regulação do risco, o papel e os desafios para a proteção da saúde, a ciência e a tecnologia. Esta, por sua vez, trouxe a industrialização, à produção em grande escala, a migração rural-urbana, os danos ao meio ambiente, às doenças e os acidentes de trabalho. Junto o Estado moderno se consolidava, com a tripartição de poderes, a democracia representativa e o reconhecimento dos direitos civis e sociais (ABRASCO, 2014). Foi identificado nesse processo um conjunto de problemas ou perigos para a saúde, sendo estruturados, em quase todos os países do mundo, na busca de se evitar ou diminuir a ocorrência de doenças ou outros agravos à saúde. Uma vez que muitas atividades econômicas, não relacionadas diretamente com a saúde, foram sendo colocadas, gradativamente, sob normas sanitárias (ABRASCO, 2014).
A vigilância epidemiológica com a ampliação de sua abrangência segundo Almeida Filho e Rouquayrol (1992) pode ser definida como a ciência que estuda o processo saúde-doença na sociedade, analisando a distribuição populacional e os fatores determinantes das enfermidades, danos à saúde e eventos associados à saúde coletiva, propondo medidas específicas de prevenção, controle ou erradicação de doenças e fornecendo indicadores que sirvam de suporte ao planejamento, administração, e avaliação das ações de saúde
Por fim, é relevante o alinhamento de estratégias de vigilância que intensifique as ações de educação, que incluam o estímulo à participação de todas as VISAS promovendo a integração.
2. Objetivo geral
Desenvolver fluxos de conexões entre o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS), promovendo a integração e articulação dos profissionais de vigilância e a sociedade para o fortalecimento do SNVS e de sua contribuição no desenvolvimento sanitário e socioeconômico do país.
2.1 Objetivos específicos
Criação de um modelo de identificação dos principais riscos a saúde e um banco de informações para compartilhamento das ações de e integração destas com os demais sistemas Nacionais de Vigilância Sanitária.
Integrar e articular ações de comunicação de risco para contribuir com a consciência sanitária da sociedade.
3. Métodos
I. Local e período do estudo
Maternidade Municipal Mãe Esperança, localizado Rua Venezuela, 2350 - Embratel, Porto Velho - RO, 76820-810, o estudo foi aplicado entre os dia 12 à 13 de julho de 2019.
II. Instrumento de coleta de dados
Fora aplicado questionário qualitativo de caracterização do ciclo de vigilância com abordagem em forma de entrevista.
III. Profissionais entrevistados (cargo ou função)
Medica infectologista responsável pelo processo de notificação.
Enfermeira 
Técnica de Enfermagem
4. Resultados
	Tabela 1 - Matriz SWOT da Maternidade Municipal Mãe Esperança
	Pontos Fortes (Strengths)
Na maternidade municipal a coleta de dados e verificação para identificação dos casos suspeitos é realizado diariamente;
Os serviços são notificados pelo setor público;
Os formulários de casos são em suporte de papel;
Nos casos de suspeitas o material utilizado é o formulário de notificação que é anexada no prontuário;
Os responsáveis por comunicar a ocorrência de uma doença imediata é a equipe de enfermagem;
Os casos notificados e as notificações negativas são encaminhados diariamente e semanalmente para o município;
A unidade possui um sistema para registrar os casos confirmados (ata de registro);
	Pontos Fortes + Oportunidades
Na Maternidade municipal a coleta de dados e identificação dos casos suspeitos é realizada diariamente e para corroborar com a identificação desses casos é de extrema importância o preenchimento correto e completo do formulário de caso, serviços estes que são notificados pelo setor público;
Para maior conclusão dos casos notificados e confirmados, bem como os registros é necessário que se criem formulários em suportes eletrônicos para que todos os interessados possam ter acesso ao sistema; 
Todos da equipe do plantão devem ser capacitados para comunicar a ocorrência das doenças imediatas, tanto os casos notificados e as notificações negativas para que estes processos de casos mantenham-se sempre atualizado;
	Oportunidades (Opportunities)
A unidade reconhece que para resolver o problema é necessário conscientização da equipe de enfermagem no preenchimento completo do formulário de caso;
A unidade sugere que nos casos notificados é necessário que seja repassado à conclusão e a finalização do caso (retorno);
A unidade sugere que para solução dos problemas quanto à comunicação os sistemas se tornem sistematizados para que os interessados possam ter acesso à conclusão dos casos notificados;
A unidade sugere que nas reuniões sejam repassadas para as equipes para que as mesmas mantenham-se sempre atualizadas;
	
	
Pontos Fortes (Strengths)
Na maternidade municipal a coleta de dados e verificação para identificação dos casos suspeitos é realizado diariamente;
Os serviços são notificados pelo setor público;
Os formulários de casos são em suporte de papel;
Nos casos de suspeitas o material utilizado é o formulário de notificação que é anexada no prontuário;
Os responsáveis por comunicar a ocorrência de uma doença imediata é a equipe de enfermagem;
Os casos notificados e as notificações negativas são encaminhados diariamente e semanalmente para o município;
A unidade possui um sistema para registrar os casos confirmados (ata de registro);
	
Pontos Fortes + Ameaças
Criação de um fluxo de envio de formulários em suportes eletrônicos;
Acesso disponível aos casos de notificação compulsória do SINAN, pois não é possível verificar o fechamento do processo de notificação do individuo pelo município;
Criação de formulários eletrônicos para o acompanhamento e verificação da finalização dos casos, sendo assim será possível à distribuição de casos em suspeita ou confirmados;
Repasse dos casos notificados para tabulação e representação no mapa do município;
	Ameaças (Threats)
A Maternidade municipal não possui um fluxo via documento, apenas o fluxo estabelecido pela rotina do município;
A unidade reconhece que apresenta problemas na coleta de dados para notificação, pois nem sempre as informações estão completas no formulário de atendimento e como a CCIH não é 24h acaba que se perde paciente que realiza o exame e não preenche a ficha;
A unidade considera que os possíveis problemas relacionados ao registro de casos de notificação compulsória estão relacionados devidos o servidor não ter acesso ao SINAN, ou seja, não pode verificar o fechamento do processo de notificação do individuo pelo município;
O registro dos casos também está relacionado ao não retorno da conclusão do caso notificado que foi encaminhado à outra unidade para ser finalizada (Qual unidade?);
 A distribuição de casos em suspeita ou confirmados não está representado no mapa do município, pois não se tem o retorno do mesmo;
	
	Oportunidades (Opportunities)
A unidade reconhece que para resolver o problema é necessário conscientização da equipe de enfermagem no preenchimento completo do formulário de caso;
A unidade sugere que nos casos notificados é necessário que seja repassado à conclusão e a finalização do caso (retorno);
A unidade sugere que para solução dos problemas quanto à comunicação os sistemas se tornem sistematizados para que os interessados possam ter acesso à conclusão dos casos notificados;
A unidade sugere que nas reuniões sejam repassadas para as equipes para que as mesmas mantenham-se sempre atualizadas;
	Oportunidades + Pontos Fracos
Preenchimento correto e completo do formulário de caso em suportes eletrônicos e aprovação do Manual pelo município das doenças compulsórias e compulsória imediata;
Repasse dos casos notificados e concluídos para que possa haver a tabulação e confecção dos gráficos que ilustrem as doenças;
Para solução dos problemas quanto à comunicação é necessário a criação de um sistema para que os interessadospossam ter acesso à conclusão dos casos notificados e a unidade possa comparar os dados coletados com outras unidades semelhantes;
Para confirmação das doenças de notificação compulsória e necessário que a unidade dispunha de kits suficientes para realização dos exames; 
	Pontos Fracos (Wearknesses)
A unidade possui uma lista de doenças compulsória e compulsória imediata, o Manual de vigilância ainda está no aguardo para aprovação pelo município;
A unidade não confecciona gráficos que ilustrem as doenças notificadas;
Os dados tabulados não são publicados;
A unidade não compara os dados coletados com outras unidades semelhantes;
Para identificação das doenças de notificação compulsória a unidade nem sempre dispõe de kits suficientes para realizar os exames;
	
	Pontos Fracos (Wearknesses)
A unidade possui uma lista de doenças compulsória e compulsória imediata, no entanto, o Manual de vigilância ainda está no aguardo para aprovação pelo município;
A unidade não confecciona gráficos que ilustrem as doenças notificadas, apenas tabulam os dados para estatística;
Os dados tabulados não são publicados, são encaminhados apenas para o secretário do município; 
A unidade não compara os dados coletados com outras unidades semelhantes;
A unidade conta com um laboratório para identificação de doenças de notificação compulsória;
Para identificação das doenças de notificação compulsória a unidade nem sempre dispõe de kits suficientes para realizar os exames;
	Pontos Fracos + Ameaças
Estabelecer um fluxo de envio de documentos;
Aprovação do manual pelo município;
Acesso disponível ao SINAN dos interessados nos casos de notificação compulsória;
Encaminhar a conclusão e finalização dos casos identificados para serem registrados e repassados para serem tabulados e confeccionados os gráficos de identificação dos casos confirmados e concluídos para comparação entre as unidades semelhantes; 
O sistema de CCIH torne-se 24h para que não se perca paciente que realiza exame e não preenche a ficha;
	Ameaças (Threats)
A Maternidade municipal não possui um fluxo via documento, sabe-se o fluxo estabelecido pela rotina do município.
A unidade reconhece que apresenta problemas na coleta de dados para notificação, pois nem sempre as informações estão completas no cartão e como a CCIH não é 24h acaba que se perde paciente que realizar o exame e não preenche a ficha;
A unidade considera que os possíveis problemas relacionados ao registro de casos de notificação compulsória estão relacionados devidos o servidor não ter acesso ao SINAN, ou seja, não poder verificar o fechamento do processo de notificação do individuo pelo município;
O registro dos problemas relacionados aos registros de casos está relacionado com a CCIH, pois não é 24h e o paciente ao realizar o exame não preenche a ficha;
O registro dos casos também está relacionado ao não retorno da conclusão do caso notificado que foi encaminhado à outra unidade para ser finalizada;
 A distribuição de casos em suspeita ou confirmados não está representado no mapa do município, pois não se tem o retorno do mesmo;
O maior problema quanto à finalização dos registros e confirmação dos casos estão relacionados com a falta do retorno da conclusão do caso repassado para finalização do mesmo;
	
5. Recomendações
Em vista do exposto, para melhorar a qualidade dos dados e monitoramento de novos casos é necessário o desenvolvimento de etapas para o norteamento de estratégias de prevenção e controle, bem como, o acompanhamento das intervenções com vista à melhoria do serviço oferecido. Desenvolver ações para melhorar a qualidade dos laboratórios dos serviços de saúde. Revisar, elaborar e publicar documentos técnicos sobre a distribuição de casos em suspeita ou confirmados nos serviços de saúde. Estabelecer ações para promover a implantação de protocolos de notificação em todas as unidades de saúde. Implementar o monitoramento nacional do perfil de doenças compulsória e compulsória imediata.
6. Ações adotadas
7. Referência
ABRASCO. Referencial de trabalho para GT Vigilância Sanitária, Congresso Brasileiro de Epidemiologia: Vitória, 2014. Disponível em http://portal.anvisa.gov.br/documents/33856/2858004/Textos+de+Refer%C3%AAncia/e2f19d68-74dd-4bbe-ad67-c2267c353a6f Acesso em 23/07/2019.
ALMEIDA FILHO, N.; ROUQUAYROL, M.Z. Introdução à epidemiologia moderna. 2. ed. Belo Horizonte: Coopmed; Salvador: APCE Produtos do Conhecimento; Rio de Janeiro: Abrasco, 1992. Disponível em