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Hidrologia Profa. Camila Mateus Medição de vazões Criar séries históricas Análise de vazões mínimas: Autodepuração de esgotos; Calado para navegação e Irrigação de culturas; Análise de vazões médias: Cálculo do volume de reservatórios (Abastecimento e Usinas Hidrelétricas) Análise de vazões máximas: Cálculo de vertedores; Cálculos de bacias de detenção e Drenagem; Tipos de medições Medição Volumétrica Conceito de que vazão = ΔV/Δt Marca-se o tempo para preencher um volume conhecido Aplicável para pequenas vazões Aplicável onde a água pode ser recolhida Tipos de medições Medição com Vertedores Seções conhecidas no curso d´água que possibilita determinar a vazão a partir da leitura da altura da lâmina d´água. Necessidade de construção Problemas de assoreamento Os vertedores pode ser Triangulares, Retangulares e até de outras formas. Retangular ( Francis) Q = 1.84.(L-0.2H)1.5 Triangular (Thompson) Q = 1.4 . H 2.5 Tipos de medições Medição por Velocidades Conceito de que Vazão = ∫v.dA Equipamento : Molinete Formas de medição com molinete : a Vau Sobre Ponte Com barco fixo Com barco em movimento Número de verticais de Medição Procura pela representatividade do perfil de velocidades Largura Do rio (m) Espaçamento Máx (m) Até 3 0.30 3 a 6 0.50 6 a 15 1.00 15 a 30 2.00 30 a 50 3.00 50 a 80 4.00 80 a 150 6.00 150 a 250 8.00 250 a 400 12.00 Velocidade Média no Perfil Pontos multiplos – Medida de velocidade de vários pontos entre 0,10m da superfície até 0,20m do leito. Dois pontos – Medida de velocidade a 0,20m e 0,80m de profundidade. Um ponto – Quando a profundidade é pequena (menos de um metro) mede-se apenas um ponto há 0,60m da superfície. Integração – Esse processo consiste em deslocar o aparelho na vertical com velocidade constante. No deslocamento anota-se as velocidade nas várias profundidades, então determina-se a velocidade média. Cálculo da vazão Soma das vazões das áreas de influência : Q = Σ Vmedi . Áreai Reservatórios Os Reservatórios têm por finalidade, acumular parte das águas disponíveis nos períodos chuvosos, para compensar as deficiências nos períodos de estiagem, exercendo um efeito regularizador das vazões naturais. Em geral os reservatórios são formados por barragens implantadas nos cursos d´água. Suas características físicas, em especial a capacidade de armazenamento, dependem exclusivamente das características topográficas do vale no qual estará situado. É necessário quando a vazão mínima do manancial é menor que a vazão de demanda da população e a vazão média do manancial é maior que a vazão de demanda. Utilização Aproveitamento hidrelétrico – Geração de energia elétrica; Abastecimento de água urbano – Regularização de vazões; Controle de enchentes – Amortecimentos de cheias; Irrigação de culturas – Volume disponível; Recreação e Lazer – Área inundada - Lago; Navegação Fluvial – Condições de navegação; Piscicultura e Aqüicultura – Local para a criação. Efeitos sobre a qualidade da água Vantagens: Diminuição da turbidez (sedimentação) Diminuição da cor (coagulação e sedimentação.) Desvantagens: Decomposição da matéria orgânica no fundo diminuição do Oxigênio Dissolvido. Desenvolvimento de algas. Hidrelétricas Agência Nacional de Energia Elétrica adota três classificações: Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH, com até 1 MW de potência instalada); Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH, entre 1,1 MW e 30 MW de potência instalada); Usina Hidrelétrica de Energia (UHE, com mais de 30 MW de potência instalada); Eclusas – Navegação fluvial UHE Barra Bonita Funcionamento de Eclusa Eclusagem de um comboio fluvial Volume útil da barragem Fatores: Vazões do curso d´água; Vazões de demanda para abastecimento e outras; Perdas (evaporação, infiltração e assoreamento) OBS.: Demanda: pode incluir além do abastecimento, irrigação, etc., deve-se lembrar ainda as “necessidades à jusante”. São necessários dados passados de vazão do curso d´água, caso contrário é necessário que se estabeleça condições para coleta de dados (posto de medição), analogia com bacia parecida ou fórmulas empíricas. A: Volume Morto: Volume destinado a receber os sedimentos depositados durante a vida útil do reservatório. Corresponde à parcela do volume total do reservatório inativa ou indisponível para fins de captação de água. Corresponde ao volume do reservatório compreendido abaixo do NA mínimo operacional. Rio com vazão elevada e reservatório pequeno: pouca retenção. Rio com vazão elevada e reservatório grande: maior retenção. Perda de capacidade anual: Máximo: 7,4% - Médio: 2,7% - Mínimo: 0,01% B: altura correspondente à altura do orifício de tomada d´água visando diminuir a sucção de lodo e entrada de sedimentos. Garante a qualidade da água captada. C: Sobrecarga mínima necessária na entrada da tomada d´água estabelecida em função das condições hidráulicas. altura para evitar o arraste de ar (formação de Vórtice) no orifício de tomada (NA1 = nível mínimo de operação). D: Volume Útil: altura correspondente ao volume para atender demandas (abastecimento, irrigação, etc.). Está compreendido entre os níveis d´água mínimo operacional e máximo operacional. E: altura correspondente ao volume para atender vazões no curso d´água à jusante tendo em vista determinadas necessidades como: navegação, diluição de esgoto, manutenção da fauna aquática, etc. Denominado Vazão Ecologica ou Q7,10 (a menor vazão de sete dias consecutivos em 10 anos observados). F: altura correspondente a perdas por: - evaporação (para anteprojeto: perda diária de 1 a 10 mm, usual = 3 mm). - infiltração. G: Volume de Controle de Cheias: Carga sobre a soleira do vertedouro. A água em excesso é descarregada por sobre a soleira do vertedouro. Quando a finalidade da obra é controlar enchentes, esta sobrecarga deve ser dimensionada de forma que não exceda uma determinada vazão a jusante da obra. Esse volume também é conhecido como “Volume de Espera” .Nível Máximo Maximorum (depende da vazão de enchente e do extravasor escolhido). H: altura correspondente à ação do vento (ondas): Fórmula de “STEVENSON -MOLITOR”: h = altura correspondente à ação do vento (m). v = velocidade do vento (km/h). F = “FETCH” = máxima distância de exposição ao vento (km). I: altura correspondente a Borda Livre: Segurança adicional para previnir eventuais transbordamentos sobre a crista em condições excepcionais