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CIRCULAÇÃO FETAL
Luciano Sampaio Guimarães – Medicina UFPE 144
Diferenças da Circulação Pré e Pós-natal: até o nascimento, o suprimento do feto por oxigênio e a excreção de dióxido de carbono ocorre por intermédio do sangue materno.
	No feto, a circulação pulmonar e a circulação porta-hepática são basicamente não funcionais, levando à formação de desvios.
	Lembrar que a circulação fetal é invertida porque a veia é aferente e a artéria é eferente. A veia traz sangue oxigenado ao feto, a artéria leva sangue desoxigenado à placenta.
Circulação Pré-Natal
O sangue oxigenado e com nutrientes originado da artéria uterina passa por meio de capilares até a veia umbilical do cordão umbilical. Parte desse sangue passa para a circulação porta-hepática, para nutrir o parênquima do fígado, mas a maioria desvia para a veia cava inferior por meio do ducto venoso, chegando ao átrio direito.
Do átrio direito, a maioria do sangue recebido passa ao átrio esquerdo por meio do forame oval devido ao gradiente de pressão. Contudo, o sangue recebido pela veia cava superior e parte do recebido pela cava inferior segue até o ventrículo direito, onde será ejetado até o tronco pulmonar.
Como os pulmões ainda estão colabados, oferecendo maior resistência, a maioria do sangue do tronco pulmonar passa para a aorta por meio do ducto arterioso, apenas pequena parte segue para os pulmões, com o intuito de nutrir as células do parênquima pulmonar.
As artérias ilíacas internas dão origem às artérias umbilicais, responsáveis por levar o sangue fetal até a placenta para ocorrer troca de substâncias e gases.
A hemoglobina fetal (Hbf) se liga ao oxigênio com maior afinidade do que a hemoglobina adulta, compensando o suprimento escasso do feto.
OBS: Há mistura de sangue oxigenado da veia umbilical vinda da placenta com o desoxigenado da veia cava inferior, responsável pela drenagem do abdome, pelve e membros inferiores.
Circulação Pós-natal
	Após o nascimento, os desvios da circulação fetal são rapidamente obliterados.
Fechamento do forame oval: ocorre de forma mecânica, devido ao início da respiração pulmonar e da alta pressão do átrio esquerdo em relação à do átrio direito, formando a fossa oval.
Obliteração dos ductos: ocorre, no início, de forma mecânica, pela contração da parede vascular. O fechamento permanente ocorre pela transformação em tecido conjuntivo.
	O ducto venoso obliterado forma o ligamento venoso do fígado.
	O ducto arterial obliterado forma o ligamento arterial.
	A veia umbilical obliterada forma o ligamento redondo do fígado.
	As artérias umbilicais obliteradas formam os ligamentos umbilicais mediais.

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