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ATPS_ARTES

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS DE
ARTES, CRIATIVIDADE E RECREAÇÃO. 
TUTORA A DISTÂNCIA: Maria Clotildes Bastos
TUTORA PRESENCIAL: Profº: Patricia Ocarez de Souza Rosa
Elisair Pagangriso - RA: 1299423687 
Jéssica Leite de Araújo - RA: 420604
Lenira Fernandes Cabreira – RA: 440610 
Main Kety Magazane Fleitas - RA: 408285
PÓLO DE BELA VISTA/MS Setembro/2015
SUMÁRIO
Introdução ................................................................................................................................03
Nossas memórias escolares: como fomos estimulados nas nossas potencialidades criativas...04
Reflexão sobre as semelhanças e contraste presentes nas vivências.......................................05
Papel da arte na escola..............................................................................................................06
A relação entre arte educação e desenvolvimento humano..................................................07
Educação pela arte, pelo lúdico e pela recreação......................................................................08
Os pilares para o desenvolvimento expressivo e criativo da criança........................................09
Plano de Aula.................................................................................................................10
A importância da apreciação artística e do trabalho com obras de artes para o desenvolvimento da criatividade e sensibilidade infantil.......................................................11
Conclusão......................................................................................................................13
Bibligrafia.....................................................................................................................14
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como objetivo desenvolver o processo de ensino e aprendizagem na prática docente e apontar sobre as reflexões de cada integrante. Descreveremos varias formas expressivas mais significantes para o desenvolvimento da linguagem e criatividade infantil, pelos fatos pesquisados, enriquecemos nossos conhecimentos, enfatizando a formação de profissionais críticos. Percebemos a grande importância que a arte beneficia aos alunos trazendo a eles um mundo de descobertas e aprendizado, este trabalho trás reflexões sobre o ensino da arte que acreditamos que é capaz de despertar a atenção de cada um para sua maneira particular de sentir, despertando na criança o prazer de poder criar.
NOSSAS MEMÓRIAS ESCOLARES: COMO FOMOS ESTIMULADOS NAS NOSSAS POTENCIALIDADES CRIATIVAS
 MEMÓRIAS ESCOLARES RELACIONADAS ÀS PRÁTICAS ARTÍSTICAS
Acadêmica Elisair Pagangriso
Pensando em como era as aulas de arte primeiramente o que recordo são as pinturas onde nos colorimos com lápis de cor ou giz de cera, desenhos, trabalhávamos com a argila fazíamos o que via na nossa imaginação como vasos e bonecos e brincadeiras de esconde- esconde e jogos de dama.
Acadêmica Main Kety Magazane Fleitas
 Ao relembrar sobre os trabalhos de arte o que me vem à memória são desenhos para colorir, massinha de modelar, recortes, colagem de grãos como feijão, arroz e milho sobre a inicial de uma letra ou desenho. Também me lembro de ter feito um trabalho que tinha que pintar a folha da árvore em cima do papel sulfite, onde ao retirar a folha seu desenho ficava sobre o papel e também alguns trabalhos de arte com a argila, e, algumas brincadeiras recreativas como corre-cutia, amarelinha, passa anel, música e teatro.
Acadêmica Jéssica Leite de Araújo
Fazíamos desenhos livres com pinturas, nas datas comemorativas os trabalhos eram feitos através de colagem de jornais e revistas referente a cada atividade. Mas tive pequenos imprevistos, onde, teve um ano em que a professora de artes era muito robótica, pois sempre tinha que ser do jeito dela e a nossa criatividade ficava para traz isso foi uma época que me marcou bastante, pois foi onde, eu fui barrada das minhas imaginações.
Acadêmica Lenira Fernandes Cabreira
Na aula de arte eram feitos desenhos livres, na feira de ciência fazíamos maquetes, trabalhos com argila e colagem com papel crepom. Utilizando a criatividade e imaginação das crianças no seu ambiente familiar, assim desenvolvendo um universo de cores, formas, expressões e conhecimentos.
REFLEXÃO SOBRE AS SEMELHANÇAS E CONTRASTE PRESENTES NAS VIVÊNCIAS
Percebemos o quanto o nosso aprendizado de arte nos anos iniciais era totalmente envolvido com os desenhos para colorir e desenhos com autoria própria, tínhamos que pintar uma paisagem como realmente era, não existia a liberdade de poder trocar as cores de determinados elementos, como por exemplo, se fosse pintar uma árvore ela deveria ser verde e não de outra cor.
Ao refletirmos sobre esta visão que havia acontecido com a maioria dos integrantes deste grupo, a maneira como nossos antigos professores faziam as correções, nos fez ver que as visões dos adultos acabam interrompendo no processo do desenvolvimento infantil deixando de construir sua própria linguagem, passando a reproduzir e consumir imagens imposta pelos adultos. Os anos se passaram e muitas vezes isto ainda acontece, é fundamental que os professores deem conta de que suas representações visuais influem no modo como as crianças produzem sua visualidade. Para que as crianças tenham possibilidade de se desenvolver na área expressiva, é imprescindível que o adulto rompa com seus próprios estereótipos e consiga realizar intervenções pedagógicas no sentido de trazer à tona o universo da expressão infantil.
Uma das maneiras de o adulto romper suas formas cristalizadas é resgatar seu próprio processo expressivo, voltando a brincar com os materiais, não tendo medo de mostrar suas próprias descobertas formais, espaciais e colorísticas, lançando-se junto com as crianças na aventura de criar o inusitado, acompanhando o processo expressivo infantil junto com seu próprio processo.
Também tínhamos momentos em que foi de extrema importância todas as atividades em que foram feitas em nossa na vida escolar, pois ao relatar cada atividade feita nos veio a memória o quanto nos despertava uma grande alegria em poder usar a nossa imaginação, adquirindo conhecimento desenvolvendo a sensibilidade, percepção e imaginação, tanto em realizar formas artísticas quanto na ação de aprecia-las produzidas por nos e pelos nossos colegas, percebemos que a arte é uma área de conhecimento muito importante para o desenvolvimento do ser humano.
Ao analisarmos todas as atividades que fazíamos no nosso processo de educação infantil sobre a arte e também sobre as brincadeiras recreativas os contatos com as brincadeiras e jogos que tínhamos foram momentos únicos e de muita diversão, nos beneficiou o aprendizado além de ter sido divertido, havíamos apreendido brincando.
A imitação e o jogo de prazer e divertimento para as crianças e são, também, fatores fundamentais para a aprendizagem, constituindo formas de reflexão e apropriação do mundo por parte delas que experimentam papéis e situações e exercitam a convivência em grupo.
PAPEL DA ARTE NA ESCOLA
Cabe ao professor e as suas práticas e metodologias dar Ênfase na importância da arte na sociedade e no cotidiano de seus alunos. Se o ensino de arte na escola não tiver ligação com a realidade e com as referências pessoais dos alunos, não tem a função e torna-se apenas momento de diversão entre as demais disciplinas. Embora, não é pelo motivo de ser assunto e objeto de estudo que deve ser chato.
O ensino da Arte foi tornado obrigatório no Brasil em 1971, pela Lei de Diretrizes e Bases para a Educação Nacional – Lei 5692/71. Não havia, neste período, cursos de formação de professores de Arte nas universidades brasileiras. Por isso,em 1973, visando atender rapidamente a demanda criada pela lei, o governo criou o curso de graduação em Educação Artística, cuja modalidade em Licenciatura Curta, com duração de apenas dois anos, permitiu aos graduados lecionar no 1º Grau. Apesar da obrigatoriedade, o ensino da arte na escola vive mergulhado em um contexto de desvalorização tanto por parte dos órgãos oficiais de ensino, quanto pelos professores, inclusive de Artes. A promulgação da Constituição em 1988 tornou necessária a elaboração de nova Lei de Diretrizes e Bases para a Educação Nacional. A nova LDB - Lei 9.394/96, também chamada Lei Darcy Ribeiro, manteve a obrigatoriedade da Arte na educação básica: “O ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação básica de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos.”
É fundamental que os professores conheçam e entendam a gênese do desenvolvimento gráfico-plástico para organizar situações de aprendizagem que dêem conta das necessidades infantis, que leiam as formas visuais produzidas pelas crianças e experiências em as possibilidades dos materiais expressivos considerados como vinculo dessa expressão. O papel do professor não é o de fornecer às crianças folha e lápis de cor e deixar que elas se expressem aleatoriamente, como nas atividades de desenho livre. Em vez de disso o professor deve desafiar as crianças para que elas explorem todas as possibilidades desses materiais.
A RELAÇÃO ENTRE ARTE EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO HUMANO
A preocupação com a situação do ensino da Arte, em escolas das redes pública e particular, foi o que motivou e orientou o desenvolvimento de todo este trabalho de pesquisa na dissertação de mestrado intitulada: “Arte e educação: um encontro possível”. Trata-se do resgate de alguns aspectos históricos – evolutivos do desenvolvimento da arte e da busca de se traçar um paralelo entre duas escolas.
Como se sabe, o ensino da arte é fundamental para desenvolvimento da criança, pois arte é conhecimento e envolve o pensamento, o sentimento estético e a formação intelectual do aluno. Para Lowenfeld (1977), a arte desempenha um papel potencialmente vital na educação das crianças. Desenhar, pintar ou construir constitui um complexo em que a criança reúne diversos elementos de sua experiência, para formar um novo e significativo todo.
A arte sempre esteve presente em todas as formações culturais, desde o início da história da humanidade. Ao desenhar um bisão numa caverna, na Pré-história, o homem teve que aprender seu ofício. Depois, ensinou para alguém o que aprendeu. Assim, o ensino e a aprendizagem da arte fazem parte do conhecimento que envolve a produção artística em todos os tempos. Existem autores que formularam os princípios inovadores para o ensino das artes plásticas, música, teatro e dança.
Tais princípios influenciaram o que se chamou “Movimento da Educação através da Arte”, que se fundamentou principalmente nas idéias do filósofo inglês Herbert Read. Esse movimento teve como manifestação mais conhecida a tendência da livre expressão que, ao mesmo tempo, foi largamente influenciada pelo trabalho inovador de Viktor Lowenfeld, o qual acreditava que a potencialidade criadora se desenvolveria naturalmente em estágios sucessivos desde que se oferecessem condições adequadas para que a criança pudesse se expressar livremente.
É importante também, salientar que esses fatos contribuíram inegavelmente no sentido da valorização da produção criadora da criança, o que não ocorria na escola tradicional. O princípio da livre expressão enraizou-se e espalhou-se pelas escolas, acompanhado pelo “imprescindível” conceito de criatividade, curioso fenômeno de consenso pedagógico, presença obrigatória em qualquer planejamento. Esse princípio tinha como objetivo fundamental facilitar o desenvolvimento criador da criança. Mas, como resultado, desencadeou-se uma descaracterização progressiva da área.
Na década de 60, arte - educadores lançaram as bases para uma nova mudança de foco dentro do ensino de Arte, questionando basicamente a idéia do desenvolvimento espontâneo da expressão artística da criança e procurando definir a contribuição específica da arte para a educação do ser humano. 
EDUCAÇÃO PELA ARTE, PELO LÚDICO E PELA RECREAÇÃO
Os Parâmetros Curriculares Nacional da disciplina (Brasil, 1998) diz que é possível desenvolver a percepção, a imaginação, a emoção, a sensibilidade e a reflexão, ao realizar produções artísticas e interagir com os diferentes materiais, procedimentos e instrumentos.
Com base na Psicologia da educação, acredita-se que, por meio do lúdico, a criança pode elaborar anseios e fantasias, aprender a ganhar e o perder, aprender a administrar sua angustia, diminuir sua ansiedade diante dos conflitos, de situações complexas e confusas, alem de gerar prazer, motivação e experimentação. É possível, ainda, por intermédio da atividade lúdica, compreender a coincidência entre o espaço de aprendizagem e o espaço de jogar, além da constituição dos processos que compõe a aprendizagem. Recreação é uma manifestação cultural que se caracteriza em divertir e entreter o indivíduo que dela participa.
OS PILARES PARA O DESENVOLVIMENTO EXPRESSIVO E CRIATIVO DA CRIANÇA
 Artes Visuais - o mundo atual caracteriza-se entre outros aspectos pelo contato com as imagens, cores e luzes em quantidades inigualáveis na história. A criação e a exposição às múltiplas manifestações visuais gera a necessidade de uma educação para saber ver e perceber, distinguindo sentimentos, sensações, idéias e qualidades contidas nas formas e nos ambientes. Por isso é importante que essas reflexões estejam incorporadas na escola, nas aulas de arte e, principalmente, nas de artes visuais. A aprendizagem de artes visuais que parte desses princípios pode favorecer compreensões mais amplas sobre conceitos acerca do mundo e de posicionamento críticos.
Artes visuais além de formas tradicionais – pintura, esculturas, desenho, gravura, arquitetura, objetos cerâmica. Incluem outras modalidades que resultam no avanço tecnológico e transformações estéticas do século XX: fotografia, moda, artes gráficas, cinema, televisão, vídeo, computação, desempenho, holografia, desenho industrial e outros.
A educação de artes requer entendimento sobre os conteúdos, materiais e técnicas com as quais esteja trabalhando para tanto, a escola, especialmente nos cursos de arte, deve colaborar para que os alunos passem por um conjunto amplo de experiências de aprender e criar, articulando percepção, imaginação, sensibilidade, conhecimento e produção artística pessoal e grupal. O desenvolvimento do aluno nas linguagens visuais- requer então aprendizagem de técnicas, procedimentos, informações sobre a história da arte, artistas e sobre as relações culturais e sociais envolvidas na experiência de fazer e aprender arte. Sobre tais aprendizagem construirá suas próprias representações ou idéias que transforma ao longo do desenvolvimento, à medida que avança no processo educacional.
No Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil de 1998 (MEC/Secretaria de Educação fundamental), a dança é considerada um dos componentes curriculares essenciais para o desenvolvimento integral das crianças pequenas como uma das diferentes manifestações artísticas e expressivas. “O movimento [dança] é uma importante dimensão do desenvolvimento e da cultura humanas.” (Brasil, 1998, p. 15.)
A aprendizagem da dança no ambiente escolar envolve a necessidade de técnicas/conhecimentos/habilidades corporais como caminho para criação e interpretação pessoal na dança. Como qualquer outra manifestação artística, a dança é forma de conhecimento que envolve intuição, a emoção, a imaginação e a capacidade de comunicação, assim como o uso da memória, da interpretação, da analise, da síntese e da avaliação critica. A dança pode ser agrupada em três aspectos principais: dançar apreciar a dança e as dimensões sociopolíticas e culturais da dança.
Plano de Aula
Conteúdo: A cor da expressão.Série: 3º ano.
Duração: 1 h aula.
Objetivo Geral: 
Experimentar as possibilidades das cores.
Objetivo Especifico:
Interpretar e associar cores as reações fisionômicas tanto no universo artístico quanto no cotidiano.
Observar os significados das cores.
Conhecer as cores.
Metodologia: Lembrar que as cores estão presentes em nossas vidas, mostrando exemplos nas roupas, nas frutas, nas revistas e pinturas. Fazer com os alunos associações entre as cores e sentimentos, perguntar aos alunos que cada cor cada um acredita que represente a saudade, o amor, a tristeza ou a felicidade. 
Recurso: cartolina, lápis, tinta guache, pinceis e imagens.
Avaliação: Os alunos serão avaliados ao estabelecer associações para as cores, o aluno estará fazendo uso dos valores pessoais, o importante é confrontar os diferentes pontos de vista.
A importância da apreciação artística e do trabalho com obras de artes para o desenvolvimento da criatividade e sensibilidade infantil
	
	Fonte: Pinacoteca de São Paulo. 
A noção do conhecimento em música surge da ação da criança com a música, cuja característica fundamental é o movimento simultâneo e sucessivo de seus elementos estruturais. Assim, dentro de um processo ativo e lúdico, a criança poderá construir seu conhecimento musical quando interagir com os objetos sonoros existentes em seu contexto social. Entende-se por objeto sonoro todo objeto produzido ou percebido como som, desde que organizado dentro de uma perspectiva externa intencionada como música ou como ato de audição. Nesse caso, envolvera tanto o som da voz e instrumentos musicais definidos quanto ruídos, buzinas, campainhas, canto de aves ou demais sonoridades de nossa paisagem. O que define o objeto sonoro é a organização integrada dos elementos sonoros construídos pelo homem como a música. 
 Teatro pode-se relacionar a base desse processo de investigação próprio ao teatro com os processos de imitação, simbolização e jogo na infância. A criança observa gestos e atitudes no meio ambiente, joga com possibilidades do espaço, faz brincadeiras de faz- de contae vive personagens como super-herói. 
O jogo pode ser entendido também como um jogo de construção. Jogo de construção não é uma fase da evolução genética mais sim um instrumento de aprendizagem com o qual a criança opera, promovendo criatividade, em direção a educação estética e práxis artística. 
O teatro favorece possibilidades de compartilhar descobertas, ideias, sentimentos, atitudes, ao permitir a observação de diversos pontos de vista, estabelecendo a relação do individuo com o coletivo e desenvolvimento de socialização.
Espaço, materiais de apoio a prática pedagógica que busca contribuir para a relação entre arte e educação.
A arte é, como manifestação da atividade humana, suscetível a ser analisada de forma psicológica, estudando os diversos processos mentais e culturais que ocorrem durante a criação da arte, como fenômeno da conduta humana, sendo a percepção estética um fator distintivo do ser humano. A psicologia da arte é uma ciência interdisciplinar, que deve recorrer fortemente a outras disciplinas científicas para poder efetuar sua análise, desde - logicamente - a historia da arteaté a filosofia e a estética, passando pela sociologia, antropologia,  etc.
O ensino com pintura em livros e obras de artes ajudam os alunos a interagir com o mundo, a leitura de imagem e a mais frequente fotografia, pinturas em desenhos e charges são expressões artísticos com característica próprias, cada aluno a desenvolver o chamado olhar cultural, em que os conhecimentos estéticos, antropológicos, históricos e científicos estão a serviço de uma compreensão da obra de arte. Na prática da sala de aula, a leitura em Arte se dá em cinco etapas principais. A inicial é aquela em que se tem a percepção geral da obra, o resultado do trabalho do artistaconsiderando a vida do artista e as condições em que a obra foi produzida, ou seja, as informações de contexto, apenas depois de tudo isso é que o aluno realiza uma nova produção, inspirada pela obra lida.
Tais princípios reconheciam a arte da criança como manifestação espontânea e auto expressiva: valorizavam a livre expressão e a sensibilização para o experimento artístico como orientações que visavam ao desenvolvimento do potencial criador, ou seja, as propostas eram centradas nas questões do desenvolvimento da criança (RCNEI/ARTES VISUAIS, 1998, p. 87).
A atividade de releitura de obras de arte, subsidiada por diferentes autorespropostas no contexto escolar, busca contribuir para uma visão contemporânea da infância e das crianças. As esculturas também podem ser reproduzidas, desenvolvendo trabalhos com argila, também oportunizando aos alunos momentos que trabalham não só o aprendizado sistemático, mas que incentivam a concentração, o relaxamento e a sua criatividade.
CONCLUSÃO
Ao concluir este trabalho enriquecemos nossos conhecimentos sobre os processos expressivos das crianças em diferentes linguagens, compreendemos a importância de como trabalhar todos os aspectos em que a arte beneficia as crianças como, por exemplo, artes visuais, pintura, jogos, musica, teatro e dança. Artes é fundamental para o desenvolvimento e para o aprendizado das crianças e cabe a nos futuros professores incentivar e buscar maneiras de interagir com as crianças no cotidiano escolar.
A importância de valorizar o desenho desde o início da vida da criança se dá pelo fato da necessidade que o universo infantil tem em ser estimulado, desafio confrontado de forma que venha enriquecer as próprias experiências da criança. Concluímos que a escola deve ir além das vivências artísticas com as quais está costumada, devendo ajudar a criança a conhecer outras épocas históricas, outras culturas, outras formas de expressão, cabendo ao professor fazer com que a criança compreenda o mundo em que está inserida, situando-a em diferentes contextos socioculturais. 
Nós como futuros professores, que em breve estaremos dirigindo nossas salas de aula, devemos compreender os sentidos dos nossos alunos, apresentando-lhes outros materiais e levantando questões sobre eles. 
Acreditamos, que para a linguagem da arte venha se fizer presente na educação infantil, é necessário ligá-la ao lúdico, ao jogo, ao brincar, ao criar, ao imaginar, ao perceber, possibilitando à criança, não somente o conhecimento cognitivo, mas principalmente do sensível. Um elemento importantíssimo na construção do imaginário infantil é o fato de o professor não se impor ao processo de criação da criança.
BIBLIOGRAFIA
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental - Introdução aos Parâmetros Curriculares. Educação Física e Educação Artística. Brasília: MEC/SEF, 1998.
CUNHA, Susana R. V. da (Org.) et al. As artes no universo infantil. Porto Alegre: Mediação, 2012.
FRIEDMANN, Adriana. Brincar, crescer e aprender: o resgate do jogo infantil. São Paulo: 
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FREIRE, Madalena. A aventura de ensinar, criar e educar. In CUNHA, Susana Vieira da (org). Arte Educação e a construção do cotidiano. Porto Alegre: Oficina de Arte Sapato Florido/ Universidade da Região da Campanha/ FAPERGS, 1995:105. 
LOWENFELD, V. & BRITTAIN, W.L. Desenvolvimento da capacidade criadora. São Paulo: Mestre Jou, 1977.
LOWENFELD, V. A criança e sua arte. São Paulo: Mestre Jou, 1977.
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Acessado em: 28 de agosto de 2015
Museu do Louvre, Paris. URL: <http://www.louvre.fr/en/homepage>. Acesso em: 28 de agosto. 2015.
Museu D’Orsay, Paris. URL: <http://www.musee-orsay.fr/en/collections/overview.html>. Acesso em: 01 de setembro 2015.
Museu do Prado,Madri. Disponível em: URL:<http://www.museodelprado.es/coleccion/galeria-on-line/>. 
Acesso em: 01 de setembro. 2015.
Pinacoteca do Estado de São Paulo: URL:<http://www.pinacoteca.org.br/pinacoteca/default.aspx?mn=101&c=293&s=0>. Acesso em: 3 de setembro 2015.
Santos, Carmo, do Amaral, Élia.O lúdico no processo ensino aprendizage.UNEMAT
Disponível em http/need.unemat.br/4_forum/artigos/elia.pdf‎ Acessado em: 05 de setembro de 2015
ZANIN, Martins, Pereira, Vilma, Arte e educação: Um encontro Possível, Disponível em: http/ www.arteducacao.pro.br/Artigos/arte_e_educacao.htm‎. Acessado em: 07 de setembro de 2015
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