Sinal Precoce de Autismo

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Cientistas descobrem um sinal precoce de comportamento
do autismo
Em um novo estudo, os pesquisadores descobriram um forte sinal comportamental para indicar quais
bebês que têm um irmão mais velho com autismo serão diagnosticados com autismo à medida que
envelhecem.
Eles descobriram que esses bebês de alto risco que exibem uma dificuldade social precoce,
especificamente um apego inseguro resistente a um dos pais, têm mais de 9 vezes mais chances de
receber um diagnóstico de autismo aos 3 anos de idade do que bebês de alto risco com apegos
seguros.
Os resultados podem levar a intervenções que ajudam os bebês que desenvolvem o autismo a formar
relações sociais mais seguras, o que muitas vezes é difícil para as pessoas com o transtorno.
A pesquisa foi conduzida por uma equipe da Universidade de Miami.
Muitos bebês choram ou mostram outros sinais de angústia quando um pai parte e ficam para trás com
um estranho.
Mas bebês seguros são acalmados quando o pai retorna. Isso, no entanto, não é o caso de bebês
classificados com acessórios inseguros resistentes.
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Padrões de apego inseguros geralmente estão ligados a resultados comportamentais e emocionais
menos ótimos no desenvolvimento mais tarde na vida do que a apego seguro.
No estudo, a equipe analisou a segurança de anexação de 95 lactentes que foram classificados por
codificadores treinados em quatro classificações de apego diferentes quando tinham 15 meses de idade.
Em seguida, os pesquisadores procuraram uma correlação entre a classificação de apego de cada
criança e o diagnóstico de autismo, ou a ausência de uma quando a criança completava 3 anos de
idade.
Como se viu, 16 dos 95 bebês eram bebês de alto risco que eventualmente desenvolveram autismo; 40
eram bebês de alto risco que não desenvolveram autismo; e 39 eram bebês de baixo risco que também
não desenvolveram autismo.
A equipe descobriu que bebês de alto risco com apegos inseguros eram mais de nove vezes mais
propensos a receber um diagnóstico de autismo do que bebês de alto risco com apegos seguros.
Os resultados sugerem a necessidade de intervenções para bebês de alto risco que se concentrem
especificamente na sensibilização dos pais aos comportamentos de comunicação social e emocional em
bebês identificados como tendo apegos inseguros resistentes.
Isso pode reduzir comportamentos de apego resistentes e pode diminuir os obstáculos para a aquisição
de competências sociais, que já estão prejudicadas em crianças com autismo.
A principal autora do estudo é Katherine Martin.
O estudo foi publicado na revista Developmental Science.
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