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---> as dívidas não podem ultrapassar a herança, atacando o patrimônio pessoal dos herdeiros. 
Entretanto, esta alcança o espólio no que ele puder arcar. 
---> se a pessoa tem herdeiros necessários, ela tem que resguardar a legítima que consiste na metade 
de seus bens, metade essa computada no momento da sucessão, no evento morte do de cujus, que é 
quando se aufere o valor de seus bens. Ex: se ele tem 100.000 reais em bem, ele só pode deixar 50.000 
para um amigo, a outra metade, chamada de legítima, tem que ser resguardada por lei, pare que seus 
filhos fiquem protegidos. Visa assegurar sua subsistência
HERANÇA 
Definição: patrimônio composto pelo ativo e passivo do falecido, por ocasião de seu óbito. Conjunto de 
bens (ex: casa), direitos (ex: indenização de uma ação em trâmite, há direito dos herdeiros sucederem o 
polo ativo daquela ação; tenho a posse mansa e pacífica de um terreno há 10 anos, isso passa para os 
herdeiros na minha morte) e obrigações.
NATUREZA JURÍDICA
Universalidade de direito, conjunto de bens, a herança é um todo indivisível. (art. 1791 CC) 
É considerado BEM IMÓVEL por força do art.80, II, CC/02 -> mesmo sendo composta por bens móveis
Art. 80. Consideram-se imóveis para os efeitos legais:
I - os direitos reais sobre imóveis e as ações que os asseguram;
Sucessão em geral
A Sucessão legitima ou legal, é aquela cuja partilha, regras e determinação de herdeiros são 
estipuladas pela lei. -> aplica-se também quando o de cujus deixou testamento mas não tem 
herdeiros necessários (livro V, título II do CC/02 dentre outros dispositivos esparsos)
Sucessão testamentária tem regras próprias, valoriza a autonomia da vontade do testador (de 
cujus - autor da herança) -> testamento é ato de última vontade, pode ser público, particular, 
cerrado. O que confere mais segurança jurídica é o público, feito perante o cartório de notas, 
consistindo em instrumento público. 
Sucessão Mista: pode haver um misto de sucessão pela lei e testamentária, ditada pela vontade 
do testador. 
Inventário e partilha - é o ato final de uma sucessão mortis causa. Inventariar é reunir, listar todos 
os bens e dívidas (o passivo e ativo) daquele de cujus. Rol de ativos e débitos.
II - o direito à sucessão aberta.
Art. 1.791. A herança defere-se como um todo unitário, ainda que vários sejam os herdeiros.
Parágrafo único. Até a partilha, o direito dos co-herdeiros, quanto à propriedade e posse da herança, 
será indivisível, e regular-se-á pelas normas relativas ao condomínio
Importante: NÃO EXISTE HERANÇA DE PESSOA VIVA. Mera expectativa de direito (não é titular do direito, 
faltam alguns requisitos, sendo o principal o falecimento do de cujus). Vedação de contratos dispondo 
sobre herança de pessoa viva (artigo 166, II e VI c/c 426 do CC/02 (pacta corvina: contrato baseado em 
herança de pessoa viva, NEGÓCIO JURÍDICO impossível art. 166 e 426 do CC, CONTRATO NULO)
Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando:
II - for ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto;
Art. 426. Não pode ser objeto de contrato a herança de pessoa viva.
PRINCÍPIO INTRA VIRES HEREDITATIS
Herdeiros NÃO respondem por encargos superiores à herança. Mas o ônus da prova é dos herdeiros de 
comprovar que não herdaram bens suficientes para cumprir com tais débitos.
Art. 1.792. O herdeiro não responde por encargos superiores às forças da herança; incumbe-lhe, porém, 
a prova do excesso,salvo se houver inventário que a escuse, demostrando o valor dos bens herdados.
Rol exemplificativo
Art. 1.797. Até o compromisso do inventariante, a administração da herança caberá, sucessivamente:
I - ao cônjuge ou companheiro, se com o outro convivia ao tempo da abertura da sucessão;
II - ao herdeiro que estiver na posse e administração dos bens, e, se houver mais de um nessas 
condições, ao mais velho;
III - ao testamenteiro;
O chamado inventário negativo, declaração judicial ou extrajudicial (GERA PRESUNÇÃO 
RELATIVA DE VERACIDADE, pois admite prova em contrário), não tem previsão legal, mas este é 
abrir um inventário para mostrar que a lista de bens não existe. O interesse nisso é, por exemplo, 
quando aparece um filho da pessoa. Ou se o de cujus deixou um débito de 500.000 reais, o 
inventário negativo seria para provar aos credores que não foram deixados bens para quitar os 
débitos. -> ADMITIDO PELA JURISPRUDÊNCIA
A administração da herança recai sobre o INVENTARIANTE
IV - a pessoa de confiança do juiz, na falta ou escusa das indicadas nos incisos antecedentes, ou quando 
tiverem de ser afastadas por motivo grave levado ao conhecimento do juiz.
---> A sucessão é aberta a partir do evento do falecimento. Como ele não pode mais manifestar sua 
vontade, a lei e a jurisprudência valoram extremamente o ato de última vontade expresso no 
testamento, independente da espécie escolhida. 
SUCESSORES
Herdeiros - aos herdeiros transmite-se o patrimônio do de cujus ou quota parte dele, trata-se da 
sucessão a título universal (per universitatem), podem ser legítimos ou testamentários. (herda fração à 
título universal) ---> por exemplo: deixei pro meu amigo metade da minha herança, É HERDEIRO
Legatários - são sucessores a título singular. Recebem coisa certa ou valores determinados. Aos 
legatários transmitem-se bens singularmente considerados (singulatim) - é relativo a bens específicos -, 
somente testamentários. ---> Por exemplo: deixei o carro para o meu amigo, ele é LEGATÁRIO, pois foi 
bem singularmente considerado. 
HERDEIROS
Art. 1.845. São herdeiros necessários os descendentes, os ascendentes e o cônjuge.
Art. 1.846. Pertence aos herdeiros necessários, de pleno direito, a metade dos bens da herança, 
constituindo a legítima.
Art. 1.847. Calcula-se a legítima sobre o valor dos bens existentes na abertura da sucessão, abatidas 
as dívidas e as despesas do funeral, adicionando-se, em seguida, o valor dos bens sujeitos a colação.
Art. 1.848. Salvo se houver justa causa, declarada no testamento, não pode o testador estabelecer 
cláusula de inalienabilidade, impenhorabilidade, e de incomunicabilidade, sobre os bens da legítima.
§ 1 o Não é permitido ao testador estabelecer a conversão dos bens da legítima em outros de espécie 
diversa.
§ 2 o Mediante autorização judicial e havendo justa causa, podem ser alienados os bens gravados, 
Herdeiros necessários - não podem ser excluídos da herança por mera liberalidade do de cujus. 
Descendentes, Ascendentes, cônjuge/companheiro (tem que resguardar 50% para eles)
Herdeiros facultativos - podem ser totalmente excluídos da sucessão (exemplo: colaterais) - 
irmão, tio, primo, tio-avô por exemplo, são colaterais. Não compõe a classe dos herdeiros 
necessários. ex: ou seja, se não tem ascendente, descendente, cônjuge, eu posso deixar tudo para 
o Caio e nada pra Paulinha. 
convertendo-se o produto em outros bens, que ficarão sub-rogados nos ônus dos primeiros.
Art. 1.849. O herdeiro necessário, a quem o testador deixar a sua parte disponível, ou algum legado, não 
perderá o direito à legítima. (ISSO É, se meu pai deixar 50% das coisas dele pra mim, eu não perco os 
meus 25% da parte da legítima)
Art. 1.850. Para excluir da sucessão os herdeiros colaterais, basta que o testador disponha de seu 
patrimônio sem os contemplar.
QUANTO À UNIVERSALIDADE:
SUCESSÃO A TÍTULO UNIVERSAL - é aquela devolvida ao herdeiro legítimo ou testamentário que herda 
patrimônio (ativo e passivo). Até a partilha, os herdeiros desconhecem quais bens da massa hereditária 
lhes tocarão (artigos 91, 80, II e 1791 e Parágrafo único do CC/02)
SUCESSÃO A TÍTULO SINGULAR - herda somente o bem designado no testamento (ativo), não 
assumindo qualquer passivo, salvo as obrigações concernentes ao bem legado. LEGADOS (testamento - 
1857 ss do CC/02 e codicilo 1881 e ss do CC/02) ---> O LEGATÁRIO SÓ ASSUME OS ATIVOS, 
DIFERENTEMENTE DOS NECESSÁRIOS, NÃO ASSUME OS DÉBITOS QUE NÃO TENHAM RELAÇÃO COM O 
BEM DEIXADO
PRINCÍPIOS
A sucessão é subsidiária em relação à sucessão testamentária.
Art. 1.788. Morrendo apessoa sem testamento, transmite a herança aos herdeiros legítimos; o mesmo 
ocorrerá quanto aos bens que não forem compreendidos no testamento; e subsiste a sucessão 
legítima se o testamento caducar, ou for julgado nulo.
Feita a sucessão testamentária, subsidiariamente procederemos à legítima. 
--> Testamento caduco: é aquele que deixou de valer, ou perdeu o objeto ou o sujeito, ainda que tivesse 
sido constituído de forma válida. Ex: faço um testamento deixando meu carro pra Paul, mas vendo o 
carro antes de morrer. Ou deixo o carro pra ela e ela morre antes de eu morrer. -> se caducar vai pra 
legítima
Art. 1.789. Havendo herdeiros necessários, o testador só poderá dispor da metade da herança.
Art. 1.784. Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentário
-> o legado também se transmite com a abertura da sucessão
ABERTURA DA SUCESSÃO (EVENTO MORTE - independente da ciência dos herdeiros e legatários), é 
diferente da ABERTURA DO INVENTÁRIO, processo ou procedimento de apuração dos haveres 
patrimoniais. (o prazo decadencial só se inicia da ciência)
Prazo de abertura do inventário judicial ou extrajudicial: 02 meses 
Art. 611. O processo de inventário e de partilha deve ser instaurado dentro de 2 (dois) meses, a contar 
da abertura da sucessão, ultimando-se nos 12 (doze) meses subsequentes, podendo o juiz prorrogar 
esses prazos, de ofício ou a requerimento de parte.
é possível que o testamento subsista a um posterior, caso não contrarie o outro, mas disponha 
sobre outros bens
a distribuição da ação judicial pode ser simples, com a juntada da certidão de óbito e 
requerimento de abertura do inventário ---> se não fizer nesse prazo, há um reflexo tributário 
(multa de 10% do imposto devido por você não ter aberto dentro do prazo. ex: se for 15.000, vai ser 
DO LUGAR DA ABERTURA DA SUCESSÃO E COMPETÊNCIA
Competência: domicílio do de cujus (art. 1785 CC e CPC)
Outras ações correlatas ao inventário também têm a mesma competência. -> o foro do inventário 
atrai essas ações
Exemplos: investigação de paternidade c/c herança, ações de cobrança, ações reais imobiliárias.
LEIS APLICÁVEIS 
Aplica-se a lei material vigente na data do óbito (art. 1787 c/c 2041 CC) -> se a pessoa morreu em 2000, 
aplica-se o código civil de 1916, que era vigente à época
ACEITAÇÃO E RENÚNCIA DA HERANÇA
Natureza Jurídica: a aceitação da herança é negócio jurídico unilateral ou declaração unilateral, 
individual, incondicional (ou você aceita ou não aceita, não pode colocar condições) e irrevogável (se 
você aceitou, não pode voltar atrás) pelo qual o sucessor concorda com a transmissão patrimonial do 
de cujus ingressando em seu acervo pessoal.
Pode ser diretamente realizada pelo herdeiro ou legatário, ou indiretamente por representantes 
mandatários, curadores, tutores, credores do herdeiro (o credor pode aceitar, pois o acréscimo de 
patrimônio pode ser constrito por este - ele pode se habilitar no processo de inventário, inclusive).
DA ACEITAÇÃO
Características
A lei VEDA a aceitação/renúncia PARCIAL, CONDICIONAL ou A TERMO (só aceito se aqui a 10 anos puder 
ser transmitido a mim) -> OU VOCÊ ACEITA TUDO OU RENUNCIA A TUDO
15.000 + 1.500 reais) -> NÃO PRECISA DE TODAS AS INFORMAÇÕES PARA ABRIR O PROCESSO, 
pode instruir depois, para não incidir na multa
É POSSÍVEL RENUNCIAR À HERANÇA
Art. 1.808. Não se pode aceitar ou renunciar a herança em parte, sob condição ou a termo.
Art. 1.808. § 1 o O herdeiro, a quem se testarem legados, pode aceitá-los, renunciando a herança; ou, 
aceitando-a, repudiá-los.
§ 2 o O herdeiro, chamado, na mesma sucessão, a mais de um quinhão hereditário, sob títulos 
sucessórios diversos, pode livremente deliberar quanto aos quinhões que aceita e aos que renuncia.
HÁ TRÊS TIPOS de aceitação da herança reconhecidos pelo ordenamento jurídico brasileiro, são eles: 
Exemplos: pagamentos de impostos, concorda com as primeiras declarações, etc. (atos de conservação 
do bem que compõe a herança)
Art. 1.805. A aceitação da herança, quando expressa, faz-se por declaração escrita; quando tácita, há de 
resultar tão-somente de atos próprios da qualidade de herdeiro.
§ 1 o Não exprimem aceitação de herança os atos oficiosos, como o funeral do finado, os meramente 
conservatórios, ou os de administração e guarda provisória.
§ 2 o Não importa igualmente aceitação a cessão gratuita, pura e simples, da herança, aos demais co-
herdeiros.
Art. 1.807. O interessado em que o herdeiro declare se aceita, ou não, a herança, poderá, vinte dias após 
aberta a sucessão, requerer ao juiz prazo razoável, não maior de trinta dias, para, nele, se pronunciar o 
herdeiro, sob pena de se haver a herança por aceita.
Art. 1.947. O testador pode substituir outra pessoa ao herdeiro ou ao legatário nomeado, para o caso de 
um ou outro não querer ou não poder aceitar a herança ou o legado, presumindo-se que a 
substituição foi determinada para as duas alternativas, ainda que o testador só a uma se refira. (ex: 
eu deixo o meu notebook para o Caio, mas se ele não quiser, eu nomeio a Hayanne) -> é uma forma 
de não caducar
aceitação tem efeitos retroativos
HÁ A ACEITAÇÃO TÁCITA (se os seus atos forem compatíveis com a aceitação), EXPRESSA e 
PRESUMIDA
Pode haver aceitação da TESTAMENTÁRIA e renúncia à LEGÍTIMA ou vice-versa 
Aceitação EXPRESSA - manifesta sua vontade por escrito. ART 1.805 
Aceitação TÁCITA - art. 1805
Aceitação PRESUMIDA - art. 1.807 e 1.947 - se habilitou no inventário, mas não disse 
expressamente que aceita
DA RENÚNCIA DA HERANÇA
Pode o herdeiro ou legatário RENUNCIAR ao direito sucessório, consoante previsão contida no art.1809 
CC. 
Art. 1.806. A renúncia da herança deve constar expressamente de instrumento público ou termo 
judicial.
---> Não existe renúncia tácita!!!
OS EFEITOS DA RENÚNCIA
A renúncia da herança opera efeitos ex tunc, ou seja, é como se nunca houvesse sido transmitida ao 
herdeiro (não há direito de representação por seus descendentes havendo herdeiros da mesma classe 
do renunciante) 
Devolve-se o direito sucessório aos demais herdeiros da mesma classe ou, sendo o único, aos da classe 
seguinte. 
Art. 1.810. Na sucessão legítima, a parte do renunciante acresce à dos outros herdeiros da mesma 
classe e, sendo ele o único desta, devolve-se aos da subseqüente. (ou seja, se um dos três filhos 
renuncia, ao invés de 1/3, os outros dois ganharão 1/2)
Art. 1.811. Ninguém pode suceder, representando herdeiro renunciante. (Não há o chamado direito 
de representação dos filhos do renunciante) Se, porém, ele for o único legítimo da sua classe, ou se 
todos os outros da mesma classe renunciarem a herança, poderão os filhos vir à sucessão, por 
direito próprio, e por cabeça.
Art. 1.943. Se um dos co-herdeiros ou co-legatários, nas condições do artigo antecedente, morrer antes 
do testador; se renunciar a herança ou legado, ou destes for excluído, e, se a condição sob a qual foi 
instituído não se verificar, acrescerá o seu quinhão, salvo o direito do substituto, à parte dos co-
herdeiros ou co-legatários conjuntos.
Parágrafo único. Os co-herdeiros ou co-legatários, aos quais acresceu o quinhão daquele que não quis 
ou não pôde suceder, ficam sujeitos às obrigações ou encargos que o oneravam.
o que renuncia é como se NÃO EXISTISSE, inclusive os descendentes dele são tidos por inexistentes
Só pode renunciar se já tem a herança, não existe renúncia de expectativa de direito
A renúncia na sucessão testamentária torna CADUCO o testamento, salvo os casos onde o testador 
tenha indicado substituto ou haja previsão de direito de acrescer.
Art. 1.947. O testador pode substituir outra pessoa ao herdeiro ou ao legatário nomeado, para o caso de 
um ou outro não querer ou não poder aceitar a herança ou o legado, presumindo-se que a substituição 
foi determinada para as duas alternativas, ainda que o testador só a uma se refira.
Art. 1.691. Não podem os pais alienar, ou gravar de ônus real os imóveis dos filhos, nem contrair,em 
nome deles, obrigações que ultrapassem os limites da simples administração, salvo por necessidade ou 
evidente interesse da prole, mediante prévia autorização do juiz.
Parágrafo único. Podem pleitear a declaração de nulidade dos atos previstos neste artigo:
I - os filhos;
II - os herdeiros;
III - o representante legal.
ESPÉCIES DE RENÚNCIA 
- INADMISSÍVEL a REPRESENTAÇÃO dos herdeiros do renunciante (art. 1810)
- Reflexo de ITD - NÃO PAGA
- Eficácia EX TUNC (retroativa à abertura da sucessão)
- Entende-se que o renunciante NUNCA FOI HERDEIRO
---> se a partilha foi errada, o herdeiro prejudicado deve promover a anulação dessa, para que seja 
repartilhado.
O absolutamente incapaz NÃO pode renunciar a herança, não se admitindo, nesses casos a 
renúncia feita por representante legal, nos termos do art. 1691, devendo, inclusive, ser ouvido o 
MP (custus legis)
RENÚNCIA ABDICATIVA - recursar a herança EM FAVOR DO MONTE, não destinando 
expressamente o que lhe caberia a nenhum dos co-herdeiros; -> é como se nunca tivesse sido 
dele
RENÚNCIA TRANSLATIVA (in favorem) - O sucessor recusa a herança em FAVOR DE OUTRO 
HERDEIRO OU PARA UM TERCEIRO, estranho à sucessão. O efeito produzido é como se o 
renunciante ACEITASSE a herança e a alienasse sua parte para outra pessoa. ->TEM EFEITO 
TRIBUTÁRIO PRODUZIDO, É COMO SE ELE ACEITASSE E TRANSMITISSE PARA O OUTRO. É 
COMO SE HOUVESSE DUAS SUCESSÕES. PAGA 2 ITDs (se fosse onerosa, só mudaria o imposto)
11/11/2022
EXCLUÍDOS DA SUCESSÃO POR:
INDIGNIDADE (art. 1814 ao 1818, CC): é feita contrariamente a vontade do herdeiro. Pela conduta que 
aquele herdeiro praticou, ele não faz jus ao que foi deixado pelo de cujus, como por exemplo: matou os 
pais. 
HERDEIROS OU LEGATÁRIOS QUE: ---> ROL TAXATIVO ---> a sanção aqui não transmite ao filho. Logo, 
se eu matei meu pai, eu sou excluída mas meu filho não, ele vai suceder por REPRESENTAÇÃO O QUE EU 
HERDARIA -> pois a pena é personalíssima -> NADA AQUI PODE SER PRESUMIDO, DEVE SER PROVADO E 
DECLARADO EM SENTENÇA CÍVEL 
DESERDAÇÃO (art. 1961 ao 1965): só pode ocorrer nas hipóteses previstas na lei -> imprescindível o 
testamento 
Hipóteses ---> só atinge aos herdeiros necessários
rol do art. 1962
---> somente com uma expressa indicação de causa, pode ser feita no testamento. Incumbirá aos demais 
herdeiros comprovar isso. Tem que haver contraditório e ampla defesa. 
junto aquele que renúncia: 
Houverem sido autores, coautores ou participes de homicídio doloso (dolo genérico) -> 
TENTATIVA TAMBÉM É ---> em tese, o filho que matou o pai não receberia os bens que a mãe 
herdou do pai que ele matou -> perde o direito também ao usufruto e administração desses bens 
deixados por ele
Que houverem caluniado em juízo ou cometido crime contra a honra
Violência ou outros meios de obstaculizar que o autor da herança disponha livremente de seus 
bens -->nesse caso, o pai pode deixar um perdão por testamento ou outro ato autêntico para 
que ele não seja excluído - reabilita ele na herança 
Em todos os casos em que podem ser excluídos da sucessão
Além disso, só pode ser feita do ascendente pelo descendente ou vice versa
na abertura do testamento (RAC - registro, aberto e cumprimento) o cumpra-se é feito por ação 
judicial automaticamente, o MP será custus legis e pode determinar um processo em apenso para 
---> PRAZO PARA DESERDAR (art. 1965): ao outro herdeiro ou ao herdeiro instituído incumbe provar a 
veracidade da causa do testador, e este extingue-se, DECAI, no prazo de 04 anos a contar da data de 
ABERTURA DO TESTAMENTO - da publicação no DO da sentença que manda cumprir o testamento 
(NÃO SE CONFUNDE COM A ABERTURA DA SUCESSÃO E NEM COM A DO INVENTÁRIO -> pegadinha 
comum)
HERANÇA JACENTE - (situação provisória)/HERANÇA VACANTE (permanente - ngm se habilitou) - 
(1819 ao 1823)
É toda aquela herança que não tem herdeiros CONHECIDOS - os bens da herança depois de arrecadados 
ficaram sobre a guarda de um curador, que administrará os bens, até a entrega de sucessor habilitado ou 
declaração da vacância (a partir daí os bens vão para o munícipio de onde o bem se encontra)
Ex: filho que ninguém sabe que existe 
---> os legitimados para abrir o inventário de pessoa sem herdeiros conhecidos são o MP, DP ---> Exceção 
a regra da inércia da jurisdição (art. 738 do CPC) - NOS CASOS EM QUE A LEI CONSIDERE JACENTE A 
HERANÇA, O JUIZ DA COMARCA PROCEDERÁ IMEDIATAMENTE A ARRECADAÇÃO DOS BENS DA HERANÇA -
> PODER-DEVER DO JUIZ --> PROVA
provar ou não os fatos ditos pelo testador. 
ultimado o inventário = finalizado -> expede-se 3 editais públicos, decorrido 01 ano após a 
primeira publicação, se ninguém se habilitar a herança é declarada a vacância desta 
Tem prazo para herdeiro se habilitar 
Se ninguém se habilitar, tem-se a herança jacente
art. 1821: é assegurado aos credores a se habilitarem para receber dívidas do de cujus nos limites 
das forças da herança
art. 1822: a declaração de vacância da herança, não prejudica os eventuais herdeiros habilitados 
(PRAZO PRA ISSO: ATÉ 05 ANOS DA ABERTURA DA SUCESSÃO --> PASSOU ISSO, VAI PARA O 
MUNÍCIPIO) -> se for do DF, df arrecada e se for da União, ela arrecada
---> Princípio de Cesini: transmissão direta para a administração pública (NÃO SE APLICA NA HERANÇA 
VACANTE) 
----> NO CASO DO AUSENTE -> inventário provisório em 3 anos e permanente só após 10 anos
MODOS DE SUCEDER 
---> QUANDO O PAI MORRE EM JANEIRO E O FILHO MORRE EM FEVEREIRO SEM RENUNCIAR OU ACEITAR A 
HERANÇA, O NETO VAI DIZER SE ACEITA OU NÃO PELO PAI. 
A regra do 1829 define quem herda
MODOS DE PARTILHAR
O BEM DA HERANÇA VACANTE É PASSÍVEL DE USUCAPIÃO, porque até passar o prazo de 05 
anos, o BEM CONTINUA COMO PARTICULAR, NÃO É DO MUNICÍPIO AINDA, OU SEJA, NÃO É BEM 
PÚBLICO
DIREITO PRÓPRIO: a sua vocação hereditária obedece a prioridade do art. 1829. EX: descendente -
> herdeiros conforme preconiza a lei
DIREITO DE REPRESENTAÇÃO: caso do pré-morto ou do excluído por indignidade, isso é, pai 
morre, filho morre, netos herdam por representar seu pai na sucessão, dividindo entre eles o que 
caberia a ele se vivo ou habilitado na sucessão fosse ---> exceção à regra dos prioritários (GRAU 
MAIS PRÓXIMO) excluírem aqueles que vem a baixo - GRAU MAIS REMOTO (OBS: NÃO HÁ 
DIREITO DE REPRESENTAÇÃO NA RENÚNCIA!!!) --> 1 ITD SÓ
DIREITO DE TRANSMISSÃO: pressupõe duas transmissões. Primeiro do pai para o filho e depois do 
filho para os netos. --> 2 ITDS - NESSE CASO É POR TRANSMISSÃO OS BENS VINDO DO AVÔ, OS 
ORIGINARIAMENTE DO PAI É DIREITO PRÓPRIO
PARENTESCO 
---> primo é o quarto grau, último sucessível 
pré-morto: sujeito que faleceu antes do autor da herança. Ex: filho que morre antes do pai 
SUCESSÃO LEGÍTIMA 
ORDEM DE VOCAÇÃO HEREDITÁRIA 
POR CABEÇA (divide por quantos forem os herdeiros) ->> DIREITO PRÓPRIO
ESTIRPE (distinção por irmãos, subgrupo dos descendentes de cada irmão - tronco familiar) ->> 
DIREITO POR REPRESENTAÇÃO
LINHA (a partilha por linha se dá por ->> DIREITO PRÓPRIO, mas só faz exclusivamente na classe 
dos ascendentes) -> ou seja, não tem descendente mas tem ascendente; ex: filho morre deixando 
as coisas para a mãe e o pai (divide 50% cada um, mas não é por cabeça, divide-se uma linha 
materna e uma linha paterna) -> isso se mostra melhor quando os pais são pré-mortos e ainda 
existem avós, por exemplo, ou seja, vai 50% pra linha da mãe e 50% pra linha do pai para dividir 
entre os representantes, independente de quantos representantes tenha em cada um -> ou seja, 
NÃO É POR CABEÇA (pois por cabeça, se tem dois avós de uma lado e um só de outro, ficaria 1/3 
para cada, mas não é assim, ficaria, por linha, 1/2 pro que só tem 1 e 1/4 pra cada um dos que tem 
dois) 
Linha reta (ascendentes ou descendentes) - herdeiros necessários
Colateral (irmãos, tios, sobrinhos) - herdeiros facultativos (mas são legítimos) 
Grau
Estirpe (tronco familiar)
quinto grau não é herdeiro legítimo, pode ser até testamentário, mas legítimo NÃO. 
Para a sucessão de tios,o sobrinho pode representar o irmão do tio falecido, seu pai, na 
sucessão (EXCEÇÃO A EXCLUSÃO POR GRAU PRÓXIMO EM DETRIMENTO DO MAIS REMOTO)
Art. 1829 - dita essa ordem 
Art. 1833 Entre os descendentes, os em grau mais próximo excluem os mais remotos, salvo o direito de 
representação (EXCEÇÃO)
ORDEM:
----> não confundir meação (deriva do regime de casamento e União Estável) com herança 
---> NÃO PAGA ITD EM MEAÇÃO
---> SÓ PAGA O ITD SOBRE A PARCELA DE HERANÇA
Os herdeiros são divididos por classes, conforme a ordem de vocação descrita nos incisos I a IV do 
art. retro mencionado , sendo que os herdeiros de grau mais próximo excluem os mais remotos, 
consoante dispõe o art. 1833 do CC/02
DESCENDENTES, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o 
falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art. 1640, 
parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado 
bens particulares
1.
aos ASCENDENTES, em concorrência com o cônjuge2.
ao CÔNJUGE SOBREVIVENTE3.
AOS COLATERAIS 4.
ou seja, na comunhão parcial, pode ser que um bem não se comunique (uma casa herdada por A), 
mas que venha a ser herança de B, respeitada a ordem do art. 1833 (ou seja, se A não tiver 
descendente ou ascendente)
a parte meada NÃO entra na herança do de cujos 
na comunhão universal, A HERANÇA DE A É METADE DE TUDO QUE ELE TEM, A QUALQUER TÍTULO 
NA SEPARAÇÃO TOTAL A HERANÇA DE A É TUDO QUE ELE TEM 100%, novamente, B só herda se não 
tiver ascendente/descendente. 
SE CONCORRER COM OS DESCENDENTES, DEPENDENDO DO REGIME DE BENS O CÔNJUGE NÃO 
O CÔNJUGE NÃO HERDA:
O CÔNJUGE HERDARÁ QUANDO:
----> COM OS ASCENDENTES O CÔNJUGE CONCORRE À HERANÇA, INDEPENDENTE DO REGIME DE BENS 
(concorrendo com ascendente em primeiro grau -> ao cônjuge caberá 1/3; caber-lhe-á a metade 
desta se houver SÓ UM ASCENDENTE, ou se maior for aquele grau. 
Enunciado 270 aprovado na III Jornada de Direito Civil do CJF -> sobre participação do cônjuge 
como herdeiro
art. 1822:
Enunciado 527 da V Jornada de Direito Civil - Na concorrência entre o cônjuge e os herdeiros do de 
cujus NÃO será reservada a quarta parte da herança para o sobrevivente no caso de filiação híbrida ---> 
PARTILHA POR CABEÇA DE FATO ---> POSICIONAMENTO MAJORITÁRIO (mas há 
SERÁ HERDEIRO!!! ---> ALÉM DISSO, NÃO PODIAM ESTAR SEPARADOS DE FATO HÁ MAIS DE DOIS 
ANOS, SALVO PROVA, DE QUE ESSA CONVIVÊNCIA SE TORNARA IMPOSSÍVEL SEM CULPA DO 
SOBREVIVENTE 
sejam casados na COMUNHÃO UNIVERSAL DE BENS
na separação obrigatória de bens 
se no regime da comunhão parcial de bens, o autor não houver deixado bens particulares
Separação de bens (pacto antenupcial)
Comunhão parcial de bens, deixando o falecido os bens particulares
Participação nos aquestos
o quinhão do cônjuge sobrevivente que também é ascendente dos herdeiros com quem 
concorre, não pode ser inferior a 1/4. EX: se eles tem 3 filhos, fica 1/4 para cada um. Já se eles 
tem 4 filhos, a mãe fica com 1/4 e cada filho vai ter 3/16. 
Quando concorrer somente com filhos do de cujos, o Consorte sobrevivente receberá cota não 
inferior a que for deferida para cada um dos descendentes, primeira parte do art. 1822
Quando ocorrer filiação hibrida (pessoa tem filhos com outras pessoas, não são de ambos)
se só há um filho com outro ascendente e ele é pré-morto sem DESCENDENTES, É COMO SE ELE 
NÃO EXISTISSE, E VOLTA A TER A GARANTIA DO 1/4 PRO CÔNJUGE ASCENDENTE DOS DEMAIS 
FILHOS 
----> só os descendentes TEM DIREITO DE REPRESENTAÇÃO. ASCENDENTES NÃO PODEM 
REPRESENTAR!!!
AULA 04 - 25/11/22
DIREITO REAL DE HABITAÇÃO DO CONJUGE SOBREVIVENTE (sem prejuízo da herança) ---> SÓ USO e 
REINVIDICAÇÃO (FRUIÇÃO, ALIENAÇÃO NÃO!!!) -> é VITALÍCIO 
---> Art. 1831 CC: ao cônjuge sobrevivente, qualquer que seja o regime de bens (UE, COMUNHÃO, 
SEPARAÇÃO -> TODOS), é assegurado o direito de habitação, independentemente do direito de herança, 
desde que seja o único daquela natureza ---> direito inerente a dignidade humana, não é necessário que 
o cônjuge sobrevivo seja herdeiro. ---> Pode ser que não lhe caiba nada naquele imóvel, nem de meação 
nem de herança, ainda sim o direito de habitação subiste. 
O cônjuge sobrevivo tem direito ao uso e a reinvindicação possessória (ex: pode entrar com ação 
de reintegração de posse)
se a filha e a esposa vivem no imóvel, ambas tem direito de habitação sobre ele e não podem alijar 
uma a outra
o herdeiro que mora no imóvel tem posse ad interdicta (NÃO DÁ DIREITO ADQUIRIDO AO 
USUCAPIÃO) - os demais não deixam de ser possuidores, você continua morando ali por uma 
'tolerância' dos demais, mesmo que não tenha sido sem contrariedade. --->ISSO SE APLICA AO 
CÔNJUGE SOBREVIVENTE COM DIREITO DE HABITAÇÃO, que não pode usucapir o bem ---> tal 
raciocínio também se aplica ao condomínio 
Não precisa gravar o bem desse direito, ele decorre da situação -> INDEPENDE DE REGISTRO NO 
RGI
O cônjuge não pode dar o bem em garantia, mas tem que ANUIR para que os herdeiros possam 
colocá-lo como garantia. 
Tal direito é renunciável 
É personalíssimo 
As benfeitorias voluptuárias que o cônjuge sobrevivente fizer no imóvel podem ser removidas 
pelos seus herdeiros desde que não descaracterize o imóvel
- 
---> Jurisprudência :
- Descendentes (classificação): pode ter descendentes comuns a ambos os cônjuges, ou descendentes 
exclusivos do de cujus ---> AMBOS TEM QUE RESPEITAR O DIREITO DE HABITAÇÃO DO CÔNJUGE VIVO
- Cônjuge sobrevivo c/ bens particulares (mesmo que ele tenha seus próprios bens, se o imóvel que 
mora é do de cujus e preenche esse requisito, o sobrevivente ainda sim exerce o direito de habitação) 
- Aluguel -> OS HERDEIROS NÃO PODEM COBRAR ALUGUEL DO CÔNJUGE SOBREVIVENTE
- Copropriedade com 3º anterior a abertura da sucessão -> ex: pai (que tem 50%) e esposa moram no 
imóvel, o filho já era proprietário de 50%, a esposa não tem direito de habitação sobre essa casa. ---> 
agora, se a copropriedade ocorrer depois da sucessão, aí o direito subsiste
- Doação anterior ao casamento ---> ex: a minha vó doou a casa dela pro meu pai e pros meus tios, mas 
ficou com o usufruto. Se ela se casa com alguém e depois morre, o cara NÃO tem direito de habitação, 
pois esse imóvel não será inventariado pois o bem já não era dela, era do meu pai e dos meus tios, que 
agora terão o usufruto.
ORDEM DE VOCAÇÃO HEREDITÁRIA
SUCESSÃO DOS COLATERAIS 
art. 1829, IV - só na legítima 
art. 1839
art. 1830. Somente é reconhecido direito sucessório ao cônjuge sobrevivente se, ao tempo da morte do 
SÓ EM UMA HIPÓTESE DE EVENTUAL ANULAÇÃO DA DOAÇÃO, que faria o bem voltar para o 
montante da minha vó, é que o esposo dela terá o direito de habitação.
O titular de um direito real (em garantia) antecede os credores quirografários (sem ordem de 
preferência)
outro, não estavam separados judicialmente, nem separados de fato há mais de dois anos, salvo prova, 
neste caso, de que essa convivência se tornara impossível sem culpa do sobrevivente.
Art. 1840. Na classe dos colaterais, os mais próximos excluem os mais remotos, salvo o direito de 
representação concedido aos filhos de irmãos.
---> Sucessão dos irmãos bilaterais (germanos) em concorrência com os unilaterais
art. 1841. O UNILATERAL HERDARÁ METADE DO QUE O BILATERAL RECEBE ----> A DOUTRINA 
MAJORITÁRIA CONSIDERA CONSTITUCIONAL 
art. 1.842. Não concorrendo à herança irmão bilateral, herdarão em partes iguais, os unilaterais 
SUCESSÃO DOS SOBRINHOS 
---> Na sucessão, o tio (3º grau) do de cujus só herda se não houver nenhum sobrinho (3º grau) vivo, 
regra que excepciona a partilha equânime daqueles que estão no mesmo grau.
os colaterais NÃO SÃO HERDEIROS NECESSÁRIOS (desc., asc. e conj.), LOGO, se o de cujus tiver 
deixado tudo para o Zé da padaria é válido. Pode excluí-los sem peso na consciência 
Sucedem por direito próprio e a partilha é feita por cabeça 
SE NÃO TIVER NENHUM COLATERAL MAIS PRÓXIMO (OS IRMÃOS VIVOS), VAI SER DIVIDIDO POR 
CABEÇA,DIRETAMENTE PARA OS SOBRINHOS (DIREITO PRÓPRIO E POR CABEÇA) -> AI NÃO É 
DIREITO DE REPRESENTAÇÃO 
Art. 1853, §1º
Agora se um dos irmãos estiver vivo, os sobrinhos filhos dos mortos vão partilhar por estirpe e 
exercer direito de representação 
O SOBRINHO NETO NÃO TEM DIREITO A REPRESENTAÇÃO, só filhos de irmãos (só chega nele se os 
de grau mais próximo forem pré-mortos) 
Morreu, tem que abrir o inventário em 90 dias. 
Não há disposição na lei acerca de suspensão da multa de abertura do inventário por haver 
trâmite de testamento.
AULA - 03/02/23
FORMAS DE TESTAMENTO (1862 CC) (ordinárias)
Art. 1.862. São testamentos ordinários:
I - o público;
II - o cerrado;
III - o particular. 
Art. 1.863. É proibido o testamento conjuntivo, seja simultâneo, recíproco ou correspectivo.
FORMAS ESPECIAIS (1886 CC)
Art. 1.886. São testamentos especiais:
I - o marítimo;
II - o aeronáutico;
III - o militar.
Art. 1.887. Não se admitem outros testamentos especiais além dos contemplados neste Código.
---> São situações excepcionalíssimas, ex: aeronáutico que está a bordo de um avião, quem faz a função 
do tabelião é o comandante (lavra e guarda o testamento). Ocorre em casos de guerra ou grande risco de 
vida. 
SÃO INSTRUMENTOS SOLENES - RIGOR FORMAL
Testamenteiro: é a pessoa incumbida pelo testador de cumprir o testamento. É obrigado a 
nomear em TODOS os tipos de testamento. 
Mas qualquer outra pessoa pode pedir para cumprir o testamento.
Se o soldado não morrer na guerra, esse testamento passa a não ser mais válido, tendo que adotar 
um dos ordinários. 
As formas extraordinárias TEM UM PRAZO DE VALIDADE. Só valeria se eu morresse mesmo naquela 
situação. Ou seja, voltou com vida, perdeu a eficácia.
Não pode haver auto testamento. 
São situações extremamente raras. 
TEST. PÚBLICO (art. 1864/1867 CC)
Art. 1.864. São requisitos essenciais do testamento público:
I - ser escrito por tabelião (prestou concurso e é titular da serventia) ou por seu substituto legal 
(tabelião pode os nomear por ato público) em seu livro de notas, de acordo com as declarações do 
testador, podendo este servir-se de minuta, notas ou apontamentos;
II - lavrado o instrumento, ser lido em voz alta pelo tabelião ao testador e a duas testemunhas, a um 
só tempo; ou pelo testador, se o quiser, na presença destas e do oficial;
III - ser o instrumento, em seguida à leitura, assinado pelo testador, pelas testemunhas e pelo 
tabelião.
Parágrafo único. O testamento público pode ser escrito manualmente ou mecanicamente, bem como 
ser feito pela inserção da declaração de vontade em partes impressas de livro de notas, desde que 
rubricadas todas as páginas pelo testador, se mais de uma.
Art. 1.865. Se o testador não souber, ou não puder assinar, o tabelião ou seu substituto legal assim o 
declarará, assinando, neste caso, pelo testador, e, a seu rogo, uma das testemunhas instrumentárias. 
(ASSINATURA À ROGO = ASSINATURA A PEDIDO)
Art. 1.866. O indivíduo inteiramente surdo, sabendo ler, lerá o seu testamento, e, se não o souber, 
designará quem o leia em seu lugar (UMA TERCEIRA PESSOA, NÃO PODE SER UMA DAS TESTEMUNHAS 
E NENHUM DOS HERDEIROS. TEM QUE SER ALGUÉM DE CONFIANÇA INDICADO PELO TESTADOR), 
presentes as testemunhas.
É o que oferece maior segurança jurídica. 
Só é eficaz após a abertura da sucessão. 
O público é o que menos testemunhas existe, pois já é lavrado na presença do tabelião que possui 
fé pública. (2 testemunhas)
Na abertura do testamento, não há necessidade de se chamar as testemunhas, pois o tabelião tem 
fé pública)
Se você dispõe erroneamente (ex: dispõe livremente da legítima), o juiz irá adequá-lo na 
proporção que poderia ser feito, em nome do princípio da PRESERVAÇÃO DO ATO DE ÚLTIMA 
VONTADE. Não invalida o testamento.
Art. 1.867. Ao cego só se permite o testamento público, que lhe será lido, em voz alta, duas vezes, uma 
pelo tabelião ou por seu substituto legal, e a outra por uma das testemunhas, designada pelo testador, 
fazendo-se de tudo circunstanciada menção no testamento.
A LEI Nº 11.441, DE 4 DE JANEIRO DE 2007 impõe três requisitos pro inventário extrajudicial:
TEST. CERRADO (art. 1868/1875 CC)
Art. 1.868. O testamento escrito pelo testador, ou por outra pessoa, a seu rogo, e por aquele assinado, 
será válido se aprovado pelo tabelião ou seu substituto legal, observadas as seguintes formalidades: (EU 
ESCREVO O TESTAMENTO NA MINHA CASA - DOC PARTICULAR - LEVO PARA O TABELIÃO JÁ ELABORADO, 
O TABELIÃO REDIGE O AUTO DE APROVAÇÃO E ASSINA)
I - que o testador o entregue ao tabelião em presença de duas testemunhas;
II - que o testador declare que aquele é o seu testamento e quer que seja aprovado;
III - que o tabelião lavre, desde logo, o auto de aprovação, na presença de duas testemunhas, e o leia, 
em seguida, ao testador e testemunhas;
IV - que o auto de aprovação seja assinado pelo tabelião, pelas testemunhas e pelo testador.
Parágrafo único. O testamento cerrado pode ser escrito mecanicamente, desde que seu subscritor 
numere e autentique, com a sua assinatura, todas as paginas.
Art. 1.869. O tabelião deve começar o auto de aprovação imediatamente depois da última palavra do 
A pessoa que leu não será chamada na abertura do testamento, caso este seja contestado. 
Todas as solenidades devem constar também no testamento.
Ex: primeiro passo depois da pessoa morrer, nomeou três testamentários pacíficos um com outro.
Herdeiros maiores e capazes
Não haja litígio quanto à partilha (consenso)
Que o de cujus não tenha deixado testamento (STJ flexibilizou essa questão, se for um testamento 
simples, ainda tem que abrir o testamento no judiciário com presença do MP e homologação 
da sentença que manda registrar, abrir e cumprir (RAC) os termos do testamento. Mas após 
isso, um dos seus pedidos ao juiz será o deferimento do processamento do inventário na via 
extrajudicial. ---> nesse caso, na omissão da parcela que deixou para cada um, por exemplo, 
sobre um apartamento pra três pessoas, presume-se que será dividido em PARTES IGUAIS, os três 
serão condôminos do mesmo apartamento. -> SÓ SE APLICA A PARTILHAS DE MENOR 
COMPLEXIDADE)
testador, declarando, sob sua fé, que o testador lhe entregou para ser aprovado na presença das 
testemunhas; passando a cerrar e coser o instrumento aprovado.
Parágrafo único. Se não houver espaço na última folha do testamento, para início da aprovação, o 
tabelião aporá nele o seu sinal público, mencionando a circunstância no auto.
Art. 1.870. Se o tabelião tiver escrito o testamento a rogo do testador, poderá, não obstante, aprová-lo.
Art. 1.871. O testamento pode ser escrito em língua nacional ou estrangeira, pelo próprio testador, ou 
por outrem, a seu rogo.
Art. 1.872. Não pode dispor de seus bens em testamento cerrado quem não saiba ou não possa ler.
Art. 1.873. Pode fazer testamento cerrado o surdo-mudo, contanto que o escreva todo, e o assine de 
sua mão, e que, ao entregá-lo ao oficial público, ante as duas testemunhas, escreva, na face externa do 
papel ou do envoltório, que aquele é o seu testamento, cuja aprovação lhe pede.
Art. 1.874. Depois de aprovado e cerrado, será o testamento entregue ao testador, e o tabelião lançará, 
no seu livro, nota do lugar, dia, mês e ano em que o testamento foi aprovado e entregue. (NÃO TEM 
O TEOR DO TESTAMENTO)
Art. 1.875. Falecido o testador, o testamento será apresentado ao juiz, que o abrirá e o fará registrar, 
ordenando seja cumprido (RAC), se não achar vício externo que o torne eivado de nulidade ou suspeito 
de falsidade.
TEST. PARTICULAR (ART.1876/1880 CC) - (ou hológrafo)
Art. 1.876. O testamento particular pode ser escrito de próprio punho ou mediante processo mecânico.
TEM INSEGURANÇA JURÍDICA POIS FICA GUARDADO COM O TESTADOR. E o juiz só mandará 
cumprir após fazer um juízo de veracidade ou outro vício.
É o que confere menor segurança jurídica. A probabilidade de cumprimento dos seus requisitos é 
menor. Mais chances de ser contestado
No momento da celebração, tem que ter as TRÊS TESTEMUNHAS.§ 1 o Se escrito de próprio punho, são requisitos essenciais à sua validade seja lido e assinado por quem 
o escreveu, na presença de pelo menos três testemunhas, que o devem subscrever.
§ 2 o Se elaborado por processo mecânico, não pode conter rasuras ou espaços em branco, devendo 
ser assinado pelo testador, depois de o ter lido na presença de pelo menos três testemunhas, que o 
subscreverão.
Art. 1.877. Morto o testador, publicar-se-á em juízo o testamento, com citação dos herdeiros legítimos.
Art. 1.878. Se as testemunhas forem contestes (DISCORDAREM) sobre o fato da disposição, ou, ao 
menos, sobre a sua leitura perante elas, e se reconhecerem as próprias assinaturas, assim como a 
do testador, o testamento será confirmado.
Parágrafo único. Se faltarem testemunhas, por morte ou ausência,e se pelo menos uma delas o 
reconhecer,o testamento poderá ser confirmado, se, a critério do juiz, houver prova suficiente de sua 
veracidade. (se nenhuma testemunha sobreviveu, A PROBABILIDADE DE NÃO SER CUMPRIDO É 
GRANDE.)
Art. 1.879. Em circunstâncias excepcionais declaradas na cédula (no instrumento), o testamento 
particular de próprio punho e assinado pelo testador, sem testemunhas, poderá ser confirmado, a 
critério do juiz.
Art. 1.880. O testamento particular pode ser escrito em língua estrangeira,contanto que as 
testemunhas a compreendam.
CODICILO (art. 1881 a 1885 CC)
Art. 1.998. As despesas funerárias, haja ou não herdeiros legítimos, sairão do monte da herança; mas as 
de sufrágios por alma do falecido só obrigarão a herança quando ordenadas em testamento ou 
codicilo. 
Disposição test. de pequena monta
Menor exigência de solenidade 
Pode nomear e substituir testamenteiros (1883 CC)
Disposições p/ missas/cultos (1998 CC)
Art. 1.881. Toda pessoa capaz de testar poderá, mediante escrito particular seu, datado e assinado, 
fazer disposições especiais sobre o seu enterro, sobre esmolas de pouca monta a certas e determinadas 
pessoas, ou, indeterminadamente, aos pobres de certo lugar, assim como legar móveis, roupas ou joias, 
de pouco valor, de seu uso pessoal.
Art. 1.882. Os atos a que se refere o artigo antecedente, salvo direito de terceiro, valerão como codicilos, 
deixe ou não testamento o autor.
Art. 1.883. Pelo modo estabelecido no art. 1.881, poder-se-ão nomear ou substituir testamenteiros. 
(OU SEJA, JÁ TENHO UM TESTAMENTEIRO - NÃO É HERDEIRO NECESSARIAMENTE - NO MEU 
TESTAMENTO PÚBLICO, para não ter que fazer outro, posso fazer via codicilo) 
Art. 1.884. Os atos previstos nos artigos antecedentes revogam-se por atos iguais, e consideram-se 
revogados, se, havendo testamento posterior, de qualquer natureza, este os não confirmar ou modificar.
Art. 1.885. Se estiver fechado o codicilo, abrir-se-á do mesmo modo que o testamento cerrado.
Aula dia 17/02 - ONLINE
10/02/2023
DISPOSIÇÕES TESTAMENTÁRIAS 
Perdão a herdeiro indigno (1818 CC) - É POSSÍVEL PERDOAR O INDIGNO POR CODICILO. 
O testamenteiro pode recusar o encargo.
O testamento é ato unilateral (se perfectibiliza só com a vontade do testador) e é gratuito (poque 
não existe sacrifício de ambas as partes, só do testador)
O inventariante também pode renunciar a esse encargo. -> o rol de inventariantes NÃO é taxativo. 
Se ninguém quiser, ele nomeia um inventariante judicial. 
não há problema, por exemplo, em o meu pai ter uma casa de patrimônio, deixar 25% pra mim e 
25% pra Paulinha a título de legítima e os outros 50% da parte livremente disponível para mim, 
com eu ficando com 75% do imóvel. 
Testemunhas simples, sob condição (evento futuro e incerto. Ex: o brasil ganhar a copa) e 
modo/encargo (estabelece uma conduta necessária para receber a coisa. Ex: estabelecer um 
Art. 1.897. A nomeação de herdeiro, ou legatário, pode fazer-se pura e simplesmente, sob condição, para 
certo fim ou modo, ou por certo motivo.
Art. 1.898. A designação do tempo em que deva começar ou cessar o direito do herdeiro, salvo nas 
disposições fideicomissárias, ter-se-á por não escrita.
Ex: não posso dizer, por exemplo, que A será meu herdeiro de fevereiro até dezembro. Não pode 
determinar prazo para a pessoa ser herdeiro ou legatário. 
Exceção: fideicomisso (fidei é garantia e comissário é aquele que cumpre ordens - é o guardião daquele 
objeto. É o destinatário do bem até que determinada condição ocorra. É um tipo de herdeiro 
testamentário) ---> é FIGURA TRANSITÓRIA, VIA DE REGRA, POR ISSO É EXCEÇÃO DO INÍCIO E FIM DO 
DIREITO DO HERDEIRO.
--> Se tal condição não ocorrer, ele continuará a ser o herdeiro fideicomissário do bem eternamente. 
---> Pode renunciar a ser herdeiro fideicomissário e outro herdeiro assumir o encargo. 
---> Se por exemplo, o destinatário que receberia o bem caso a condição não fosse cumprida morrer, fica 
para o fideicomissário, não passa para os herdeiros do destinatário. 
---> No RAC, o fideicomissário e o fideicomisso serão intimados da condição, quando for cumprida a 
condição a pessoa interessada pode provocar o judiciário. 
Art. 1.899. Quando a cláusula testamentária for suscetível de interpretações diferentes, prevalecerá a 
que melhor assegure a observância da vontade do testador.
Art. 1.900. É nula a disposição:
I - que institua herdeiro ou legatário sob a condição captatória de que este disponha, também por 
testamento, em benefício do testador, ou de terceiro; (É NULA A DISPOSIÇÃO QUE BENEFICIA O 
HERDEIRO OU LEGATÁRIO COM UM TESTAMENTO RECÍPROCO, NO MESMO INSTRUMENTO. EX: eu só te 
trabalho de caridade a ser feito) (1897 CC)
Nula -> cláusula de início ou fim do direito do herdeiro (1898 CC)
ver questão do imposto (ITBI)
Interpretação - vontade testador (1899)
Art. 1900 - disp. nulas
nomeio herdeiro se você me nomear.) -> anula só a cláusula captatória, as demais podem valer
II - que se refira a pessoa incerta, cuja identidade não se possa averiguar; 
III - que favoreça a pessoa incerta, cometendo a determinação de sua identidade a terceiro;
IV - que deixe a arbítrio do herdeiro, ou de outrem, fixar o valor do legado;
V - que favoreça as pessoas a que se referem os arts. 1.801 e 1.802.
Art. 1.801. Não podem ser nomeados herdeiros nem legatários:
I - a pessoa que, a rogo, escreveu o testamento, nem o seu cônjuge ou companheiro, ou os seus 
ascendentes e irmãos;
II - as testemunhas do testamento;
III - o concubino do testador casado, salvo se este, sem culpa sua, estiver separado de fato do cônjuge há 
mais de cinco anos;
IV - o tabelião, civil ou militar, ou o comandante ou escrivão, perante quem se fizer, assim como o que 
fizer ou aprovar o testamento.
Art. 1.802. São nulas as disposições testamentárias em favor de pessoas não legitimadas a suceder, 
ainda quando simuladas sob a forma de contrato oneroso, ou feitas mediante interposta pessoa.
Parágrafo único. Presumem-se pessoas interpostas os ascendentes, os descendentes, os irmãos e o 
cônjuge ou companheiro do não legitimado a suceder.
Art. 1.803. É lícita a deixa ao filho do concubino, quando também o for do testador.
Art. 1.901. Valerá a disposição:
I - em favor de pessoa incerta que deva ser determinada por terceiro, dentre duas ou mais pessoas 
mencionadas pelo testador, ou pertencentes a uma família, ou a um corpo coletivo, ou a um 
estabelecimento por ele designado;
II - em remuneração de serviços prestados ao testador, por ocasião da moléstia de que faleceu, ainda 
que fique ao arbítrio do herdeiro ou de outrem determinar o valor do legado.
Art. 1.902. A disposição geral em favor dos pobres, dos estabelecimentos particulares de caridade, ou 
dos de assistência pública, entender-se-á relativa aos pobres do lugar do domicílio do testador ao 
tempo de sua morte, ou dos estabelecimentos aí sitos, salvo se manifestamente constar que tinha 
em mente beneficiar os de outra localidade.
Parágrafo único. Nos casos deste artigo, as instituições particulares preferirão sempre às públicas. (OU 
SEJA, É MELHOR A PESSOA ESPECIFICAR, pois se não vai para o pessoal do bairro, que pode não ser 
Art. 1901 - disp. válidas
Arts. 1902e segs.
muito correto).
Art. 1.903. O erro na designação da pessoa do herdeiro, do legatário, ou da coisa legada anula a 
disposição, salvo se, pelo contexto do testamento, por outros documentos, ou por fatos 
inequívocos, se puder identificar a pessoa ou coisa a que o testador queria referir-se. 
Art. 1.904. Se o testamento nomear dois ou mais herdeiros, sem discriminar a parte de cada um, 
partilhar-se-á por igual, entre todos, a porção disponível do testador.
Art. 1.905. Se o testador nomear certos herdeiros individualmente e outros coletivamente, a herança 
será dividida em tantas quotas quantos forem os indivíduos e os grupos designados.
Nesse caso, deixou uma casa dividida 1/3 para A 1/3 para B e 1/3 (partilharão por cabeça) para o grupo 
de CDEF (receberão por estirpe)
Art. 1.906. Se forem determinadas as quotas de cada herdeiro, e não absorverem toda a herança,o 
remanescente pertencerá aos herdeiros legítimos, segundo a ordem da vocação hereditária. 
Art. 1.907. Se forem determinados os quinhões de uns e não os de outros herdeiros, distribuir-se-á por 
igual a estes últimos o que restar, depois de completas as porções hereditárias dos primeiros.
Art. 1.908. Dispondo o testador que não caiba ao herdeiro instituído certo e determinado objeto, dentre 
os da herança, tocará ele aos herdeiros legítimos.
Art. 1.909. São anuláveis as disposições testamentárias inquinadas de erro, dolo ou coação. (ANULÁVEIS 
PORQUE DEPENDEM DE PROVA DESSE VÍCIO)
Parágrafo único. Extingue-se em quatro anos o direito de anular a disposição (PRAZO DECADENCIAL), 
contados de quando o interessado tiver conhecimento do vício.
Art. 1.910. A ineficácia de uma disposição testamentária importa a das outras que, sem aquela, não 
teriam sido determinadas pelo testador. (AS QUE NÃO TEM ELO COM ELA SÃO VÁLIDAS) 
Art. 1.911. A cláusula de inalienabilidade, imposta aos bens por ato de liberalidade, implica 
impenhorabilidade e incomunicabilidade. (OU SEJA, SE EU QUERO SÓ QUE NÃO VENDA MAS PODE 
se você não tem legítimos, é vacante. 
COMUNICAR COM A ESPOSA, EU TENHO QUE ESPECIFICAR, POIS FALAR QUE INALIENÁVEL 
SUBNTENDE AS OUTRAS DUAS) 
Parágrafo único. No caso de desapropriação de bens clausulados, ou de sua alienação, por 
conveniência econômica do donatário (recebe a doação) ou do herdeiro, mediante autorização 
judicial, o produto da venda converter-se-á em outros bens, sobre os quais incidirão as restrições 
apostas aos primeiros.
A cláusula de inalienabilidade não é eterna, por exemplo, o meu vô coloca uma cláusula de 
inalienabilidade para o meu pai, quando eu herdar o imóvel não vai ter mais (a não ser que o meu pai 
coloque no testamento dele)

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