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AULA ATIVIDADE ALUNO 
 
 
Letras 
 
 
 
 
AULA 
ATIVIDADE 
ALUNO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Curso: 
Letras 
AULA ATIVIDADE ALUNO 
 
 
Letras 
Disciplina: Fonética e Fonologia da 
Língua Portuguesa 
Teleaula: 01 
 
Prezado (a) aluno (a), 
A aula atividade tem a finalidade de 
promover o autoestudo das 
competências e conteúdos 
relacionados à Unidade de Ensino 1: 
“Introdução à Fonética e à 
Fonologia”. Sob a orientação de seu 
tutor de sala e com o auxílio do 
professor no Chat Atividade, realize 
às atividades propostas. 
 
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PARTE I – LEITURA E REFLEXÃO 
 
Aparelho fonador 
O ser humano não possui um 
órgão, ou sistema, que tenha como 
função primária a produção dos sons 
da fala. Utiliza-se de partes do corpo, 
como pulmões, traquéia, laringe, 
epiglote, cordas vocais, glote, faringe, 
véu palatino, palato duro (ou céu da 
boca), palato mole, língua, dente, 
mandíbula, lábios e cavidades nasal, 
cujas funções primárias são de 
alimentação e respiração, ou seja, 
vitais ao ser humano. 
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Como se realiza o som? Para 
respondermos a essa pergunta, 
temos que entender o caminho que o 
fluxo de ar segue na respiração. 
Importante lembrarmos que os sons 
não se realizam no momento de 
“inspiração”, mas na “expiração”. O 
oxigênio, vital ao ser humano, chega 
até os pulmões pela traquéia. Em seu 
caminho de volta, ainda ar, ele sofre a 
primeira deformação ao chegar à 
laringe. É na laringe que definimos 
dois tipos de sons. 
O ar expelido pelos pulmões chega 
à laringe e atravessa a glote, que fica 
na altura do chamado pomo-de-adão 
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ou gogó. O ar, então, chega à 
abertura entre as duas pregas 
musculares das paredes superiores da 
laringe, conhecidas pelo nome de 
cordas vocais (ou pregas vocais). O 
fluxo de ar pode encontrá-las 
fechadas ou abertas, em virtude de 
estarem aproximadas ou afastadas. 
Caso estejam fechadas, o ar força sua 
passagem, fazendo-as vibrar e 
produzir os sons chamados de 
vozeados. No segundo caso, quando 
relaxadas, o ar escapa, com pouca 
vibração das cordas, produzindo sons 
chamados de não-vozeados. 
 
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Cordas vocais 
 
Todos os sons da fala humana, 
sejam vogais, consoantes ou 
semivogais (também denominadas 
de glides) são produzidos no trato 
vocal, este pode ser considerado 
como um aparelho constituído de 
câmaras, tubos e válvulas, cuja função 
é pôr o ar em movimento e controlar 
seu fluxo. 
A distinção entre sonora e surda 
pode ser claramente percebida na 
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pronúncia de pares de consoantes 
como [p] ~ [b], [t] ~ [d], [k] ~ [g], 
dentre outras, que se opõem apenas 
pelo traço de vozeamento. Enquanto 
[p,t,k] são classificadas como não-
vozeadas, por terem pouca vibração 
das cordas voais, [b,d,g] são 
classificadas como vozeadas, por 
terem maior vibração das cordas 
vocais. 
 
Veja na figura abaixo, os órgãos 
envolvidos na realização dos sons: 
 
 
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Órgãos envolvidos no processo de 
realização dos sons 
 
Vamos seguir o fluxo de ar depois 
de passar pela glote, que é onde ficam 
as cordas vocais, definidoras da 
sonoridade ou não dos sons. Quando 
sai da laringe, o ar vai para a faringe. 
Aí o fluxo de ar, já não mais ar, mas 
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som, pode tomar duas direções: o 
trato vocal ou o nasal. Entre estes 
dois canais fica a úvula, órgão dotado 
de mobilidade capaz de obstruir, ou 
não, a passagem do ar na cavidade 
nasal e, conseqüentemente, 
determinar a natureza oral ou nasal 
de um som. 
 Quando levantada, a úvula 
impede o fluxo de ar pelas fossas 
nasais, resultando, assim, na 
produção de sons orais, a exemplo 
de [p], [b] [a]. 
 Quando a úvula está abaixada, 
temos a realizações de sons nasais, 
isto porque o ar passa tanto pelo 
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trato vocal como pelas fossas 
nasais. É o que acontece com a 
realização de sons como [m], [n]. 
 
Na Figura a seguir, podemos 
verificar onde se realizam os sons 
orais e nasais. 
 
Cavidade oral e cavidade nasal 
 
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 Depois da faringe, local onde o 
fluxo do ar vai definir sons orais e 
nasais, passemos agora ao trato 
vocal. No trato vocal temos o 
conjunto de articuladores. Tais 
articuladores podem ser classificados 
como ativos e passivos. 
Articuladores ativos são 
denominados aqueles articuladores 
como lábio inferior, língua, véu 
palatino e as cordas vocais, que, na 
realização dos sons, se movimentam. 
Ao contrário, lábio superior, os 
dentes superiores e o céu da boca 
(alvéolos, palato duro, véu palatino e 
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úvula) são denominados de 
articuladores passivos. 
(OLIVEIRA, Demerval da Hora. 
Fonética e Fonologia. (Apostila)) 
 
PARTE II – ATIVIDADES 
 
 
1. Sobre o texto lido, responda às 
seguintes questões: 
 
a. Quais são as partes do corpo 
responsáveis pela produção dos 
sons? 
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b. Qual órgão é responsável pela 
produção dos sons vozeados? 
Explique o porquê. 
c. Explique como os sons orais e os 
sons nasais são formados. 
d. Explique o que são os articulares 
passivos e ativos. 
 
 
 
 
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2. Observe a imagem a seguir: 
 
 
(Disponível em: 
https://bit.ly/2Li6wTj. Acessado em: 
24 jul. 2018) 
 
Essa imagem apresenta um exemplo 
de variação linguística, de forma 
específica, a variação diatópica ou 
também conhecida como variação 
geográfica. Em nossa disciplina, 
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estudamos que toda mudança 
implica variação, mas nem toda 
variação implica mudança. Assim, 
explique o que é essa afirmação, 
apresentando a diferença entre 
variação e mudança linguística. 
 
 
3. Em fonologia, par mínimo são 
duas palavras ou frases numa 
determinada língua, que dependem 
unicamente de um só fonema, para 
distinguir o seu significado. São 
comumente usados para indicar 
que dois fones constituem dois 
fonemas distintos nessa língua. 
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Nessa atividade, o objetivo é 
identificar pares mínimos em uma 
outra língua. Assim, leia o texto a 
seguir: 
ITALIANO 
“A língua italiana ou Italiano é 
uma língua românica falada por 
cerca de 70 milhões de pessoas, 
a maioria das quais vivem na 
Itália. O italiano padrão baseia-
se nos dialetos da Toscana e é 
de certo modo intermédio 
entre as línguas da Itália do sul 
e as línguas galo-românicas do 
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norte. O padrão toscano, muito 
antigo, tem vindo a ser 
ligeiramente influenciado nas 
últimas décadas pela variante 
de italiano falado em Milão, a 
capital econômica de Itália. O 
italiano tem consoantes duplas 
(ou longas) tal como o latim, 
mas ao contrário da maior 
parte das línguas românicas 
modernas, como por exemplo, 
o francês, o espanhol ou o 
português. Tal como na maioria 
das línguas românicas (com a 
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exceção do francês), a 
acentuação é distintiva.” 
(Referência: 
http://pt.wikipedia.org/wiki/L
%C3%ADngua_italiana – 
Setembro/2009) 
 
Observe os dados abaixo da língua 
italiana: 
 
 
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Existem pares mínimos nos dados 
acima? Se sim, quais são eles? 
 
 
 
Caro(a) aluno(a), 
Se necessário, durante a atividade, as 
dúvidas podem ser encaminhadas 
pelo Chat Atividade ao professor para 
esclarecimentos. 
 
 
Bons Estudos!

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