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Câncer 
Doença cuja característica principal é o desenvolvimento anormal das 
células que invadem tecidos normais e os destroem, em qualquer parte 
do corpo. Os tumores benignos são aqueles que não invadem os tecidos 
normais, como fibromas, lipomas e verrugas. Os tumores malignos, por 
outro lado, invadem os tecidos e destroem as células sadias. O câncer 
pode limitar-se a uma determinada região ou migrarem, através da 
corrente sanguínea, para outros tecidos. Este último processo é 
conhecido como metástase e geralmente é o mais perigoso. A causa do 
câncer não está seguramente estabelecida. Os raios ultravioletas, 
emitidos pelo sol, estão relacionados estatisticamente com a incidência 
de câncer de pele, provavelmente devido a fatores mutagênicos. A 
maior incidência de câncer nos dias de hoje ocorre em fumantes. 
Seguramente existe uma relação entre os hormônios sexuais e o câncer. 
Todavia, alguns cientistas acreditam que células anormais inativas são 
as que provocam o câncer quando estimuladas em um determinado 
momento da vida. A hereditariedade relaciona-se com a maior 
propensão à doença. O câncer pode também ser induzido por vírus. O 
câncer é classificado de acordo com o tipo de tecido no qual incide, com 
a parte do corpo afetada e com as suas manifestações químicas. Podem 
ser percebidos visualmente, como no câncer de pele; por exame retal, 
como no câncer da próstata; por endoscopia no estômago, por raios X, 
exames de sangue e urina; pelo tato, como no câncer de mama. 
Recomenda-se um check-up anual, uma vez que o desenvolvimento da 
doença é de difícil percepção no início e o tratamento, quando 
diagnosticado cedo, geralmente cura a doença. A biopsia é um recurso 
usado para se ter certeza de que o tecido apresenta algum tipo de 
tumor, depois de suspeitar-se da sua existência. É retirada uma amostra 
de tecido que é analisada sob o microscópio e comparada a outra de 
tecido normal. O teste de Papanicolau consiste na retirada de 
fragmentos do colo uterino ou da vagina, quando são submetidos a 
tratamento químico e observados ao microscópio para averiguar a 
presença de células pré-cancerosas. Para o tratamento da doença, o 
procedimento cirúrgico é o mais adequado para os tumores localizados, 
com a extirpação do tecido afetado. Em alguns casos utiliza-se a 
radioterapia, que consiste em submeter o local afetado à exposição de 
raios X ou rádio, sem recorrer-se à intervenção cirúrgica. O mesmo 
pode ser feito com determinadas drogas e hormônios, o que é conhecido 
como quimioterapia. Entretanto, os três procedimentos são utilizados, 
mais frequentemente, em combinação. Todos esses métodos são, 
todavia, muito prejudiciais à saúde, pois invadem áreas e tecidos não 
afetados. Recentemente, o uso de isótopos radioativos constituiu-se em 
um avanço, uma vez que agem especificamente sobre o tecido que 
apresenta o tumor. Apesar dos avanços tecnológicos, químicos e 
biológicos, especialmente na área da engenharia genética, ainda não se 
sabe muito sobre o câncer, por isso, acima de tudo, a doença deve ser 
diagnosticada no início, quando as possibilidades de cura são maiores, o 
que só pode ser feito com exames periódicos.

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