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Delta caveira - DIREITO PENAL _ Passei Direto 0

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SUMÁRIO 
 
1. INVESTIGAÇÃO CRIMINAL CONDUZIDA PELO DELEGADO DE POLÍCIA LEI 12.830/2013 – ................................................. 3 
2. LEI DE ORGANIZAÇÕES CRIMINOSAS LEI 12.850/2013 – ................................................................................................................... 5 
3. LEI DE DROGAS LEI 11.343/2006 – ............................................................................................................................................................ 30 
4. LEI DE CRIMES HEDIONDOS LEI 8.072/1990 – ..................................................................................................................................... 65 
5. LEI DE PRISÃO TEMPORÁRIA LEI 7.960/1989 – .................................................................................................................................... 74 
6. LEI DE TORTURA LEI 9.455/1997 – ............................................................................................................................................................ 78 
7. LEI DE LAVAGEM DE DINHEIRO LEI 9.613/1998 – ............................................................................................................................... 84 
8. LEI DE INTERCEPTAÇÕES TELEFÔNICAS LEI 9.296/1996 – ............................................................................................................. 102 
9. LEI MARIA DA PENHA LEI 11.340/2006 – ............................................................................................................................................. 114 
10. ESTATUTO DO DESARMAMENTO LEI 10.826/2003 – .................................................................................................................... 133 
11. ABUSO DE AUTORIDADE LEI 13.869/2019 – ..................................................................................................................................... 153 
12. CRIMES AMBIENTAIS LEI 9.605/1998 – ............................................................................................................................................... 161 
13. CRIMES DE PRECONCEITO LEI 7.716/1989 – .................................................................................................................................... 188 
14. CRIMES CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA LEI 8.137/1990 – ....................................................................................................... 194 
15. CRIMES CONTRA O SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL LEI 7.492/1986 – ........................................................................... 209 
16. LEI ANTITERRORISMO LEI 13.260/2016 – .......................................................................................................................................... 219 
17. JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS LEI 9.099/1995 – ........................................................................................................................ 223 
18. CRIMES DE TRÂNSITO LEI 9.503/1997 – ............................................................................................................................................. 241 
19. CRIMES DO ECA LEI 8.069/1990 – ......................................................................................................................................................... 252 
20. CRIMES CONTRA O CONSUMIDOR LEI 8.078/1990 – .................................................................................................................. 277 
21. CRIMES DO ESTATUTO DO IDOSO LEI 10.741/2003 – ................................................................................................................. 281 
22. CRIMES LICITATÓRIOS LEI 8.666/1993 – ............................................................................................................................................ 285 
23. CRIMES FALIMENTARES LEI 11.101/2005 – ....................................................................................................................................... 291 
24. LEI DE PROTEÇÃO À VÍTIMAS E À TESTEMUNHAS LEI 9.807/1999 – ......................................................................................297 
25. CONTRAVENÇÕES PENAIS DECRETO-LEI 3.688/1941 – .............................................................................................................. 303 
26. LEI DE IDENTIFICAÇÃO CRIMINAL LEI 12.037/2009 – ................................................................................................................... 314 
27. CRIMES CONTRA A ECONOMIA POPULAR LEI 1.521/1951 – .................................................................................................... 318 
28. CRIMES DE RESPONSABILIDADE DE PREFEITOS E VEREADORES DECRETO-LEI 201/1967 – ........................................ 322 
29. CRIMES ELEITORAIS LEI 4.737/1965 – ................................................................................................................................................. 330 
30. ESTATUTO DO TORCEDOR LEI 10.671/2003 – ................................................................................................................................. 342 
31. LEI DE GENOCÍDIO LEI 2.889/1956 – ................................................................................................................................................... 344 
32. ATRIBUIÇÕES DA POLÍCIA FEDERAL LEI 10.446/2002 – ............................................................................................................... 346 
33. LEI DE EXECUÇÃO PENAL LEI 7.210/1984 – ...................................................................................................................................... 348 
 
 
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1. INVESTIGAÇÃO CRIMINAL CONDUZIDA PELO DELEGADO DE 
POLÍCIA LEI 12.830/ – 2013
 
Art. 1 investigação criminal DELEGADO DE POLÍCIAo Esta Lei dispõe sobre a conduzida pelo . 
 
 
Art. 2 funções de polícia judiciária apuração de infrações penais delegado de políciao As e a exercidas pelo são 
de . natureza jurídica, essenciais e exclusivas de Estado
 
§ 1 condução da investigação criminalo Ao delegado de polícia, na qualidade de autoridade policial, cabe a por 
meio de ou , que tem como inquérito policial outro procedimento previsto em lei objetivo a apuração das 
circunstâncias, da materialidade e da autoria das infrações penais. 
 
§ 2 delegado de polícia requisição de perícia, informações, o Durante a investigação criminal, cabe ao a 
documentos e dados que interessem à apuração dos fatos. 
 
§ 4 inquérito policial outro procedimento previsto em lei avocadoo O ou em curso SOMENTE poderá ser ou 
redistribuído por , mediante , por motivo de interesse público SUPERIOR HIERÁRQUICO despacho fundamentado
ou nas hipóteses de inobservância dos procedimentos previstos em regulamento da corporação que prejudique a 
eficácia da investigação. 
 
FORMAS DE RETIRAR A INVESTIGAÇÃO CRIMINAL DAS MÃOS DO DELEGADO DE POLÍCIA 
Formas 
a) Avocação: quando a autoridade superior requisita os autos para sua própriacondução; 
 
b) Redistribuição: quando a autoridade superior retira a investigação criminal de um 
delegado de polícia e passa para outro. 
Motivos 
- Interesse público; ou 
 
- Hipóteses de inobservância dos procedimentos previstos em regulamento da corporação 
que prejudique a eficácia da investigação. 
 
§ 5 delegado de polícia ato fundamentadoo A REMOÇÃO do dar-se-á SOMENTE por . 
 
§ 6 PRIVATIVO do delegado de polícia ato fundamentado análise o O INDICIAMENTO, , dar- -á por se , mediante 
técnico-jurídica do fato, que deverá indicar a autoria, materialidade e suas circunstâncias. 
 
INDICIAMENTO 
Conceito 
É o ato privativo do Delegado de Polícia, consistente em atribuir a provável autoria ou a 
participação de uma infração penal à alguém, ou seja, é apontar como provável autor ou 
partícipe de um delito. Com o indiciamento, passa-se de um juízo de possibilidade para 
probabilidade de autoria. 
Momento 
Pode ocorrer já no auto de prisão em flagrante ou até mesmo no relatório final da autoridade 
de polícia judiciária, mas deve ser durante o inquérito. 
Não pode ocorrer o indiciamento quando o processo já está em andamento. 
Legitimidade 
É ato privativo do Delegado de Polícia. 
Não pode o Juiz ou Promotor obrigar o delegado a indiciar alguém. 
Espécies 
Direto: Ocorre quando o indiciado ; está presente
Indireto: está ausente (foragido) Ocorre quando o indiciado .
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4 
 
Desindiciamento 
Nada impede que a autoridade policial, ao entender, no transcurso das investigações, que a 
pessoa indiciada não está vinculada ao fato, promova o desindiciamento, seja na evolução do 
inquérito, ou no relatório de encerramento do procedimento. De qualquer sorte, tudo deve 
ser descrito no relatório, de forma a permitir a pronta análise pelo titular da ação penal. 
#SELIGANOCONCEITO: 
Desindiciamento Coacto: É o desindiciamento determinado judicialmente em habeas corpus
impetrado contra indiciamento manifestamente ilegal. 
Não podem ser 
indiciados 
1) Magistrados (art. 33, p. único, LC nº 35/79); 
 
2) Membros do MP (art. 18, p. único, LC nº 75/93; art. 41, p. único, Lei n° 8.625/93) 
 
#INFO 
JURISPRUDÊNCIA SOBRE INDICIAMENTO 
- Indiciamento é atribuição exclusiva da autoridade policial, não podendo ser determinado por magistrado. 
O magistrado não pode requisitar o indiciamento em investigação criminal. Isso porque o indiciamento constitui 
atribuição exclusiva da autoridade policial. 
É por meio do indiciamento que a autoridade policial aponta determinada pessoa como a autora do ilícito em 
apuração. Por se tratar de medida ínsita à fase investigatória, por meio da qual o delegado de polícia externa o 
seu convencimento sobre a autoria dos fatos apurados, não se admite que seja requerida ou determinada pelo 
magistrado, já que tal procedimento obrigaria o presidente do inquérito à conclusão de que determinado indivíduo 
seria o responsável pela prática criminosa, em nítida violação ao sistema acusatório adotado pelo ordenamento 
jurídico pátrio. 
Nesse mesmo sentido é a inteligência do art. 2º, § 6º, da Lei 12.830/2013, que afirma que o indiciamento é ato 
inserto na esfera de atribuições da polícia judiciária. 
STJ. 5ª Turma. RHC 47.984-SP, Rel. Min. Jorge Mussi, julgado em 4/11/2014 (Info 552). 
TF. 2ª Turma. HC Teari Zavascki, julgado em . 115015/SP. Rel. Min 27/8/2013 (lnfo 717)
 
- Indiciamento envolvendo autoridades com foro por prerrogativa de função. 
Em regra, a autoridade com foro por prerrogativa de função pode ser indiciada. 
Existem duas exceções previstas em lei de autoridades que não podem ser indiciadas: a) Magistrados (art. 33, 
parágrafo único, da LC 35/79); b) Membros do Ministério Público (art. 18, parágrafo único, da LC 75/73 e art. 40, 
parágrafo único, da Lei nº 8.625/93). 
Excetuadas as hipóteses legais, é plenamente possível o indiciamento de autoridades com foro por prerrogativa 
de função. No entanto, para isso, é indispensável que a autoridade policial obtenha uma autorização do Tribunal 
competente para julgar esta autoridade. 
Ex,: em um inquérito criminal que tramita no STJ para apurar crime praticado por Governador de Estado, o 
Delegado de Polícia constata que já existem elementos suficientes para realizar o indiciamento do investigado. 
Diante disso, a autoridade policial deverá requerer ao Ministro Relator do inquérito no STJ autorização para realizar 
o indiciamento do referido Governador. 
Chama-se atenção para o fato de que não é o Ministro Relator quem irá fazer o indiciamento. Este ato é privativo 
da autoridade policial. O Ministro Relator irá apenas autorizar que o Delegado realize o indiciamento. 
STF. Decisão monocrática. HC 133835 MC, Rel. Min. Celso de Mello, julgado em 18/04/2016 (Info 825). 
 
 
Art. 3 cargo delegado de polícia PRIVATIVO de bacharel em Direitoo O de é , devendo-lhe ser dispensado o 
mesmo tratamento protocolar que recebem os , os membros da magistrados Defensoria Pública e do Ministério 
Público e os advogados. 
 
 
 
 
 
 
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2. LEI DE ORGANIZAÇÕES CRIMINOSAS LEI 12.850/ – 2013
 
CAPÍTULO I 
DA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA 
Art. 1 DEFINE organização criminosa investigação criminal meios de obtenção o Esta Lei e DISPÕE sobre a , os 
da prova infrações penais correlatas procedimento criminal a ser aplicado, e o . 
 
§ 1 Considera-se ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA associação de mais pessoas estruturalmente o a 4 (quatro) ou 
ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas ainda que informalmente obter, direta ou , , com objetivo de 
indiretamente, vantagem de qualquer natureza prática de infrações penais cujas penas máximas , mediante a 
sejam superiores a , ou que sejam de caráter transnacional4 (quatro) anos . 
Obs.: É possível a formação de organização criminosa com o intuito de praticar infração cuja pena máxima 
cominada seja inferior a quatro anos infrações penais de caráter transnacional. No caso de , ou seja, aquelas 
que ultrapassam as fronteiras nacionais, a configuração do delito de organização criminosa independe da 
quantidade de pena aplicável. 
 
ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA ELEMENTOS –
PESSOAL 4 ou mais pessoas. 
ESTRUTURAL 
Estrutura e caracterizada pela , ainda que ordenada divisão de tarefas
informalmente. 
TELEOLÓGICO OU 
FINALÍSTICO 
Objetivo de obter, direta ou indiretamente, de vantagem qualquer natureza, 
mediante a prática de cujas infrações penais penas máximas sejam 
superiores a 4 (quatro) anos caráter transnacional, ou que sejam de . 
 
#NÃOCONFUNDA: 
ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA 
(art. 288, CP) 
ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA 
(art. 1°, § 1º c/c Art. 2º, Lei 12.850/13) 
Associação de 3 ou mais pessoas Associação de 4 ou mais pessoas
Estabilidade e permanência Estabilidade e permanência 
Dispensa estrutura ordenada e divisão de tarefas 
Pressupõe estrutura ordenada e divisão de tarefas, ainda 
que informalmente 
Destina-se à prática de crimes, 
independentemente da pena cominada 
Destina-se à prática de infrações penais (crime ou 
contravenção), cuja pena máxima é superior a 4 anos 
ou que tenha caráter transnacional
Exige o especial de fim de agir de cometer crimes
Exige o especial fim de agir de obter, direta ou 
indiretamente, vantagem de qualquer natureza 
Pena Reclusão, de  1 a 3 anos Pena Reclusão, de  3 a 8 anos
Admite sursis processual Não admite sursis processual 
 
§ 2 Lei SE APLICAo Esta também: 
I - às quando, infrações penais previstas em tratado ou convenção internacional iniciada a execuçãono País, o
resultado tenha ou devesse ter ocorrido no estrangeiro, ou reciprocamente; 
II - , entendidas como às organizações terroristas aquelas voltadas para a prática dos atos de terrorismo 
legalmente definidos. 
 
 
Art. 2 FINANCIAR INTEGRAR por interposta pessoao PROMOVER, CONSTITUIR, ou , pessoalmente ou , 
organização criminosa: 
Pena - sem prejuízo das penas correspondentes às demais reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa, 
infrações penais praticadas. (CONCURSO MATERIAL) 
 
 
 
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CRIME ORGANIZADO POR NATUREZA CRIME ORGANIZADO POR EXTENSÃO
Refere-se ao crime de organização criminosa, pelo tipo 
penal do art. 2°, da Lei n° 12.850/13. caput, 
Refere-se às infrações penais praticadas pela 
organização criminosa. 
Ex.: Organização criminosa especializada em crimes de peculato, os agentes deverão ser denunciados pelo crime 
de organização criminosa (Lei n° 12.850/13, art. 2°, - - em concurso caput) crime organizado por natureza
material com os delitos de peculato (CP, art. 312) - . crime organizado por extensão
 
§ 1 mesmas penas de qualquer forma EMBARAÇA investigação de infração o Nas incorre quem IMPEDE ou, , a 
penal que envolva organização criminosa. 
 
#INFO 
- Crime de embaraçar investigação previsto na Lei do Crime Organizado não é restrito à fase do inquérito. 
Quando o art. 2º, § 1º fala em “investigação”, ele está se limitando à fase pré-processual ou abrange também a 
ação penal? Se o agente embaraça o processo penal, ele também comete este delito? 
SIM. A tese de que a investigação criminal descrita no art. 2º, § 1º, da Lei nº 12.850/2013 limita-se à fase do 
inquérito não foi aceita pelo STJ. Isso porque as investigações se prolongam durante toda a persecução criminal, 
que abarca tanto o inquérito policial quanto a ação penal deflagrada pelo recebimento da denúncia. 
Assim, como o legislador não inseriu uma expressão estrita como “inquérito policial”, compreende-se ter conferido 
à investigação de infração penal o sentido de “persecução penal”, até porque carece de razoabilidade punir mais 
severamente a obstrução das investigações do inquérito do que a obstrução da ação penal. 
Ademais, sabe-se que muitas diligências realizadas no âmbito policial possuem o contraditório diferido, de tal 
sorte que não é possível tratar inquérito e ação penal como dois momentos absolutamente independentes da 
persecução penal. 
O tipo penal previsto pelo art. 2º, § 1º, da Lei nº 12.850/2013 define conduta delituosa que abrange o inquérito 
policial e a ação penal. 
STJ. 5ª Turma. HC 487.962-SC, Rel. Min. Joel Ilan Paciornik, julgado em 28/05/2019 (Info 650). 
 
§ 2o As penas se na atuação da organização criminosa houverAUMENTAM-SE até a metade emprego de arma de 
fogo. 
 
§ 3 exerce o comando individual ou coletivo da organização criminosao A pena é AGRAVADA para quem , , , 
AINDA QUE não pratique pessoalmente atos de execução. 
 
§ 4o A pena é AUMENTADA de 1/6 (um sexto) a 2/3 (dois terços): 
I - se há ; participação de criança ou adolescente
II - se há , valendo-se a organização criminosa dessa condição para a prática de concurso de funcionário público
infração penal; 
III - se o ; produto ou proveito da infração penal destinar-se, no todo ou em parte, ao exterior
IV - se a organização criminosa ; mantém conexão com outras organizações criminosas independentes
V - se as circunstâncias do fato . evidenciarem a transnacionalidade da organização
 
Forma Equiparada - Aquele que IMPEDE ou EMBARAÇA a investigação (abrange a ação penal). 
Agravante 
- Quem exerce o comando da ORCRIM, individual ou coletivo, ainda que não pratique 
pessoalmente atos de execução. 
Causas de 
Aumento 
Até a 1/2 - Emprego de arma de fogo. 
De 1/6 a 2/3 
- Participação de criança ou adolescente; 
- Concurso de funcionário público, valendo-se do cargo; 
- Produto ou proveito destina-se ao exterior; 
- Organização mantém conexão com outros organizações independentes; 
- Transnacionalidade da organizaçã o.
 
§ 5 indícios suficientes funcionário público integra organização criminosao Se houver de que o , poderá o juiz 
determinar seu da remuneração AFASTAMENTO CAUTELAR do cargo, emprego ou função, SEM PREJUÍZO , 
quando a medida se fizer necessária à investigação ou instrução processual. 
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§ 6 condenação com trânsito em julgado funcionário público perda do cargo, função, o A acarretará ao a 
emprego ou mandato eletivo e a interdição para o exercício de função ou cargo público pelo prazo de 8 (oito) 
anos SUBSEQUENTES ao cumprimento da pena. (EFEITOS DA CONDENAÇÃO) 
 
EFEITOS DA CONDENAÇÃO 
(AUTOMÁTICOS) 
- perda do ; cargo, função, emprego ou mandato eletivo
 
- interdição para o exercício de função ou cargo público pelo prazo de 8 
anos subsequentes ao cumprimento da pena .
 
#NÃOCONFUNDA: 
LEI DE TORTURA 
(art. 1º, § 5º, Lei nº 9.455/97) 
LEI DE ORGANIZAÇÕES CRIMINOSAS 
(art. 2º, § 6º, Lei nº 12.850/13) 
Interdição pelo do prazo da pena aplicadadobro 
Interdição pelo prazo de subsequentes ao 8 anos 
cumprimento da pena 
Ex.: condenado a 4 anos. Interdição por 8 anos 
4 (pena aplicada) + 4 (dobro do prazo) = 8 anos 
Ex.: condenado a 4 anos. Interdição por + 8 anos após 
o cumprimento dos 4 
4 (pena aplicada) + 8 (subsequentes ao cumprimento 
da pena aplicada) = 12 anos 
 
§ 7 indícios de participação de policial nos crimes de que trata esta Lei Corregedoria de Polícia o Se houver , a 
instaurará inquérito policial e comunicará ao Ministério Público, que designará membro para acompanhar o feito 
até a sua conclusão. 
 
#PACOTEANTICRIME (Lei nº 13.964/2019)
§ 8º tenham armas à disposição As lideranças de organizações criminosas armadas ou que deverão iniciar o 
cumprimento da pena em ESTABELECIMENTOS PENAIS DE SEGURANÇA MÁXIMA. 
 
§ 9º O condenado expressamente em sentença por integrar organização criminosa ou por crime praticado por 
meio de organização criminosa PROGREDIR DE REGIME DE CUMPRIMENTO DE PENA OBTER não poderá ou 
LIVRAMENTO CONDICIONAL OU OUTROS BENEFÍCIOS PRISIONAIS se houver elementos probatórios que 
indiquem a manutenção do vínculo associativo. 
 
CAPÍTULO II 
DA INVESTIGAÇÃO E DOS MEIOS DE OBTENÇÃO DA PROVA 
Art. 3o Em qualquer fase da persecução penal SERÃO PERMITIDOS sem prejuízo de outros já previstos em lei, , , 
os seguintes MEIOS DE OBTENÇÃO DA PROVA : 
I - colaboração premiada; 
II - captação ambiental de sinais eletromagnéticos, ópticos ou acústicos; 
III - ação controlada; 
IV - acesso a registros de ligações telefônicas e telemáticas, a dados cadastrais constantes de bancos de dados 
públicos ou privados e a informações eleitorais ou comerciais; 
V - interceptação de comunicações telefônicas e telemáticas, nos termos da legislação específica; 
VI - afastamento dos sigilos financeiro, bancário e fiscal, nos termos da legislação específica; 
VII - infiltração, por policiais, em atividade de investigação, na forma do art. 11; 
VIII - cooperação entre instituições e órgãos federais, distritais, estaduais e municipais na busca de provas e 
informações de interesse da investigação ou da instrução criminal. 
 
§ 1 DISPENSADA o Havendo necessidade justificada de manter sigilo sobre a capacidade investigatória, poderá ser 
LICITAÇÃO para contratação de serviços técnicos especializados aquisição ou locação de equipamentos , 
destinados à polícia judiciária para o rastreamento e obtenção de provas previstas nos incisos II (captação 
ambiental) e V (interceptação telefônica).Continue estudando com tudo liberado! 😉 Reativar Premium
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§ 2 DISPENSADA A PUBLICAÇÃOo No caso do § 1 , fica o de que trata o parágrafo único do art. 61 da Lei nº 8.666, 
de 21 de junho de 1993, devendo ser comunicado o órgão de controle interno da realização da contratação. 
Lei nº 8.666/93 Art. 61(...) . Todo contrato deve mencionar os nomes das partes e os de seus representantes, a 
finalidade, o ato que autorizou a sua lavratura, o número do processo da licitação, da dispensa ou da 
inexigibilidade, a sujeição dos contratantes às normas desta Lei e às cláusulas contratuais. 
Parágrafo único. A publicação resumida do instrumento de contrato ou de seus aditamentos na imprensa oficial, 
que é condição indispensável para sua eficácia, será providenciada pela Administração até o quinto dia útil do mês 
seguinte ao de sua assinatura, para ocorrer no prazo de vinte dias daquela data, qualquer que seja o seu valor, 
ainda que sem ônus, ressalvado o disposto no art. 26 desta Lei. 
 
#PACOTEANTICRIME (Lei nº 13.964/2019)
Art. 3º-A. O acordo de colaboração premiada é NEGÓCIO JURÍDICO PROCESSUAL e MEIO DE OBTENÇÃO DE 
PROVA, que pressupõe utilidade e interesse públicos. 
 
 
Art. 3º-B recebimento da proposta início das . O para formalização de acordo de colaboração demarca o 
negociações e constitui também , configurando violação de sigilo e quebra da marco de confidencialidade
confiança e da boa- a divulgação de tais tratativas iniciais ou de documento que as formalize, fé até o 
levantamento de sigilo por decisão judicial. 
 
§ 1º proposta de acordo sumariamente indeferida devida A de colaboração premiada poderá ser , com a 
justificativa, cientificando-se o interessado. 
 
§ 2º Termo de Confidencialidade Caso não haja indeferimento sumário, as partes deverão firmar para 
prosseguimento das tratativas vinculará os órgãos envolvidos na negociação impedirá o , o que e 
indeferimento posterior sem justa causa. 
 
§ 3º NÃO IMPLICA O recebimento de proposta de colaboração para análise ou o Termo de Confidencialidade , 
por si só suspensão da investigação acordo em contrário medidas , a , ressalvado quanto à propositura de 
processuais penais cautelares e assecuratórias medidas processuais cíveis, bem como admitidas pela 
legislação processual civil em vigor. 
 
§ 4º precedido de instrução O acordo de colaboração premiada poderá ser , quando houver necessidade de 
identificação ou complementação de seu objeto, dos fatos narrados, sua definição jurídica, relevância, 
utilidade e interesse público. 
 
§ 5º pelo Os termos de recebimento de proposta de colaboração e de confidencialidade serão elaborados 
celebrante e assinados por ele, pelo colaborador e pelo advogado ou defensor público com poderes 
específicos. 
 
§ 6º Na hipótese de não ser celebrado o acordo por iniciativa do celebrante, esse NÃO PODERÁ se valer de
nenhuma das informações ou provas apresentadas pelo colaborador de boa- para qualquer outra , fé,
finalidade. 
 
 
Art. 3º-C do interessado com. A proposta de colaboração premiada deve estar instruída com procuração 
poderes específicos para iniciar o procedimento de colaboração e suas tratativas, ou firmada pessoalmente pela 
parte que pretende a colaboração e seu advogado ou defensor público. 
 
§ 1º Nenhuma tratativa sem a presença advogado sobre colaboração premiada deve ser realizada de 
constituído ou defensor público. 
 
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§ 2º Em caso de eventual conflito de interesses, ou de colaborador hipossuficiente, o celebrante deverá solicitar 
a presença de ou a participação de outro advogado defensor público. 
 
§ 3º deve narrar todos os fatos ilícitos para os quais No acordo de colaboração premiada, o colaborador 
concorreu e que tenham relação direta com os fatos investigados. 
 
§ 4º Incumbe à defesa instruir a proposta de colaboração e os anexos com os fatos adequadamente descritos, 
com todas as suas circunstâncias, indicando as provas e os elementos de corroboração. 
 
Seção I 
Da Colaboração Premiada 
Art. 4 perdão judicial REDUZIR em até o O juiz poderá, a requerimento das partes, conceder o , 2/3 (dois terços) a 
pena privativa de liberdade substituí-la por restritiva de direitosOU daquele que tenha colaborado efetiva e 
VOLUNTARIAMENTE com a investigação e com o processo criminal, desde que dessa colaboração advenha um ou 
mais dos seguintes resultados: 
I - a identificação dos demais coautores e partícipes da organização criminosa e das infrações penais por eles 
praticadas; 
II - a revelação da estrutura hierárquica e da divisão de tarefas da organização criminosa; 
III - a prevenção de infrações penais decorrentes das atividades da organização criminosa; 
IV - a recuperação total ou parcial do produto ou do proveito das infrações penais praticadas pela organização 
criminosa; 
V - a localização de eventual vítima com a sua integridade física preservada. 
 
COLABORAÇÃO PREMIADA NA LEI DE ORCRIM 
Requisitos 
(um ou mais) 
- Identificação dos demais coautores e partícipes da organização criminosa e das 
infrações penais por eles praticadas; 
 
- Revelação da estrutura hierárquica e da divisão de tarefas da organização 
criminosa; 
 
- Prevenção de infrações penais decorrentes das atividades da organização 
criminosa; 
 
- Recuperação total ou parcial do produto ou do proveito das infrações penais 
praticadas pela organização criminosa; 
 
- Localização de eventual vítima com a sua integridade física preservada. 
Colaboração - Voluntária 
Benefícios 
- Redução da pena em ; até 2/3
 
- Substituição da PPL p/ PRD; 
 
- Perdão Judicial. 
 
§ 1o Em QUALQUER CASO, a concessão do benefício levará em conta a personalidade do colaborador, a natureza, 
as circunstâncias, a gravidade e a repercussão social do fato criminoso e a eficácia da colaboração. 
 
A CONCESSÃO DA 
COLABORAÇÃO PREMIADA 
LEVARÁ EM CONTA: 
- personalidade do colaborador 
 
- natureza gravidade repercussão social do fato criminoso , circunstâncias, e e 
 
- eficácia da colaboração 
 
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Impresso por Marcos Cirilo, E-mail marcos_cirilo3@hotmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por
direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 14/02/2024, 11:11:39
10 
 
§ 2o Considerando a relevância da colaboração prestada, o MINISTÉRIO PÚBLICO, a qualquer tempo, e o DELEGADO 
DE POLÍCIA, nos autos do inquérito policial, com a manifestação do Ministério Público, poderão requerer ou 
representar ao juiz pela concessão de PERDÃO JUDICIAL ao colaborador, ainda que esse benefício não tenha 
sido previsto na proposta inicial, aplicando-se, no que couber, art. 28 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro o 
de 1941 (Código de Processo Penal) . 
 
§ 3o O prazo para oferecimento de denúncia processo poderá ser SUSPENSO por ou o , relativos ao colaborador, 
até 6 (seis) meses, PRORROGÁVEIS por igual período até que sejam cumpridas medidas de colaboração, as , 
SUSPENDENDO-SE o respectivo prazo prescricional. 
 
#PACOTEANTICRIME (Lei nº 13.964/2019)
§ 4º MINISTÉRIO PÚBLICO poderá DEIXAR DE OFERECER Nas mesmas hipóteses do caput deste artigo, o 
DENÚNCIA se a proposta de acordo de colaboração referir-se a infração de cuja existência não tenha prévio 
conhecimento e o colaborador: (ACORDO DE IMUNIDADE OU CLÁUSULA DE NÃO DENÚNCIA) 
I - ; não for o líder da organização criminosa
II - nos termos deste artigo. for o primeiro a prestar efetiva colaboração 
 
§ 4º-A.Considera-se existente o conhecimento prévio da infração quando o Ministério Público ou a autoridade 
policial competente tenha instaurado ou para apuração dos fatos inquérito procedimento investigatório
apresentados pelo colaborador. 
 
COLABORAÇÃO PREMIADA AUMENTO DAS HIPÓTESES DE NÃO OFERECIMENTO DA DENÚNCA –
ANTES DA LEI Nº 13.964/19 DEPOIS DA LEI Nº 13.964/19 
§ 4o Nas mesmas hipóteses do , o Ministério caput
Público poderá deixar de oferecer denúncia se o 
colaborador: 
I - não for o líder da organização criminosa; 
II - for o primeiro a prestar efetiva colaboração nos 
termos deste artigo. 
§ 4º Nas mesmas hipóteses do caput deste artigo, o 
Ministério Público poderá deixar de oferecer denúncia 
se a proposta de acordo de colaboração referir-se a 
infração de cuja existência não tenha prévio 
conhecimento e o colaborador: 
I - não for o líder da organização criminosa; 
II - for o primeiro a prestar efetiva colaboração nos 
termos deste artigo. 
 
EXCEÇÕES AO PRINCÍPIO DA 
OBRIGATORIEDADE DA 
AÇÃO PENAL PÚBLICA 
INCONDICIONADA: 
- Transação Penal (art. 76, da Lei nº 9.099/95) - chamado de princípio da 
discricionariedade regrada ou princípio da obrigatoriedade mitigada; 
 
- Colaboração Premiada na Lei de ORCRIM (art. 4º, 4º, da Lei 12.850/13) - § 
chamado de ; acordo de imunidade ou cláusula de não denúncia
 
- Acordo de Leniência (arts. 86 e 87, da Lei nº 12.529/11) - chamado de acordo 
de brandura ou doçura; 
 
- Termo de Ajustamento de Conduta - TAC; 
 
- Parcelamento do Débito Tributário (art. 83, § 2º, da Lei nº 9.430/96); 
 
- Acordo de Não Persecução Penal (art. 28-A, CP). #PAC
 
§ 5 colaboração for POSTERIOR à sentença a pena poderá ser REDUZIDA será admitidao Se a , até a metade ou 
a progressão de regime AINDA QUE ausentes os requisitos objetivos . 
 
 
 
 
 
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