Prévia do material em texto
1 Contribuciones a Las Ciencias Sociales, São José dos Pinhais, v.17, n.6, p. 01-11, 2024 jan. 2021 Etnoveterinária: plantas do cerrado como fitoterápicos Ethnoveterinary: cerrado plants as herbal medicines Etnoveterinaria: las plantas del cerrado como medicinas herbarias DOI: 10.55905/revconv.17n.6-170 Originals received: 05/10/2024 Acceptance for publication: 05/31/2024 Amanda Auto Ourives Bacharel em Medicina Veterinária Instituição: Universidade Anhanguera UNIDERP Endereço: Campo Grande – Mato Grosso do Sul, Brasil E-mail: amanda.autoourives@hotmail.com Orcid: https://orcid.org/0009-0008-2914-5891 Rosemary Matias Doutora em Química Instituição: Universidade Estadual de Maringá Endereço: Maringá - Paraná, Brasil E-mail: rosematiasc@gmail.com Orcid: https://orcid.org/0000-0002-0154-1015 Gilberto Gonçalves Facco Doutor em Ciência Animal Instituição: Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Endereço: Campo Grande – Mato Grosso do Sul, Brasil E-mail: gilbertogfacco@hotmail.com Orcid: https://orcid.org/0000-0002-6434-2398 RESUMO Em sua larga área territorial, o Brasil apresenta inúmeros biomas sendo um deles o Cerrado, que possui grande parte da variedade biológica de espécies vegetais do país, tornando-se um importante local de pesquisa para investigar plantas utilizadas na fitoterapia e opoterapia (própolis), áreas de estudos importantes dentro da etnoveterinária. Diversas espécies botânicas de plantas nativas e introduzidas no Brasil são indicadas e utilizadas em tratamentos de algumas patologias em animais domésticos e silvestres, porém a validação de seus usos ainda são escassas. Das plantas da flora do cerrado indicadas como fitoterápicos e com estudos em modelos experimentais, estão a cavalinha (Equisetum pyramidale), curriola (Pouteria ramiflora) e guabiroba do campo (Campomanesia adamantium). Dessa maneira, o presente artigo buscou apresentar de maneira mais aprofundada uma caracterização dessas espécies indicando sua presença em diferentes áreas do país, propriedades químicas e formas de uso já presente na vida da população, para assim instigar maiores pesquisas sobre seu uso. Palavras-chave: medicina veterinária, plantas medicinais, Cerrado, Brasil. mailto:rosematiasc@gmail.com https://orcid.org/0000-0002-6434-2398 2 Contribuciones a Las Ciencias Sociales, São José dos Pinhais, v.17, n.6, p. 01-11, 2024 jan. 2021 ABSTRACT In its large territorial area, Brazil has numerous biomes, one of which is the Cerrado, which has a large part of the biological variety of plant species in the country, making it an important research site to investigate plants used in phytotherapy and opotherapy (propolis), important areas of study within ethnoveterinary science. Several botanical species of native and introduced plants in Brazil are indicated and used in the treatment of some pathologies in domestic and wild animals, but validation of their uses is still scarce. Cerrado flora plants recommended as herbal medicines and with studies in experimental models include horsetail (Equisetum pyramidale), curriola (Pouteria ramiflora) and guabiroba do campo (Campomanesia adamantium). Thus, this article sought to present a more in-depth characterization of these species, indicating their presence in different areas of the country, chemical properties and forms of use already present in the lives of the population, in order to instigate further research into their use. Keywords: veterinary medicine, medicinal plants, Cerrado, Brazil. RESUMEN En su gran área territorial, Brasil posee numerosos biomas, uno de los cuales es el Cerrado, que alberga gran parte de la variedad biológica de especies vegetales del país, lo que lo convierte en un importante sitio de investigación para investigar plantas utilizadas en fitoterapia y opoterapia (propóleo). ), importantes áreas de estudio dentro de la ciencia etnoveterinaria. Varias especies botánicas de plantas nativas e introducidas en Brasil están indicadas y utilizadas en el tratamiento de algunas patologías en animales domésticos y salvajes, pero la validación de sus usos aún es escasa. Las plantas de la flora del Cerrado recomendadas como medicinas herbarias y con estudios en modelos experimentales incluyen la cola de caballo (Equisetum Pyramidale), la curriola (Pouteria ramiflora) y la guabiroba do campo (Campomanesia adamantium). Así, este artículo buscó presentar una caracterización más profunda de estas especies, indicando su presencia en diferentes zonas del país, propiedades químicas y formas de uso ya presentes en la vida de la población, con el fin de impulsar mayores investigaciones sobre su uso. Palabras clave: medicina veterinaria, plantas medicinales, Cerrado, Brasil. 1 INTRODUÇÃO Historicamente as pessoas utilizam-se de saberes populares para tratar diversas enfermidades, e quando essas crenças e conhecimentos são relativos à saúde animal o termo utilizado é etnoveterinária. Dentro dessa ciência, um dos ramos mais estudados é a fitoterapia, técnica que utiliza plantas para prevenção e tratamento de doenças (Mendonça et al., 2018; Gonçalves; Barberini; Furtado, 2022). Na medicina veterinária diversas espécies já serão estudadas e são utilizadas nos animais, como exemplo a Aloe vera (Babosa), Calendula officinalis L. (Calêndula), Chamomilla recutita 3 Contribuciones a Las Ciencias Sociales, São José dos Pinhais, v.17, n.6, p. 01-11, 2024 jan. 2021 (Camomila), Zingiber officinale (Gengibre), Mentha X piperita (Hortelã), Linum usitatissimum L. (Linhaça), Urtica dióica L (Urtiga) e Agropyron repens beauv L (Grama) (Marinho et al., 2007). A Cavalinha, cavalinha-gigante, cauda-de-cavalo, rabo-de-cavalo ou erva-canudo como é popularmente conhecida a espécie Equisetum pyramidale é amplamente utilizada na forma de chás com ação diurética, estimuladores de formação óssea, adstringentes, entre outros. Sua composição química apresenta piridínicos, alcalóides, nicotina e palustrina, flavonóides glicosilados, derivados dos ácidos clorogenicos, caféicos, tartáricos e tiaminase (Lorenzi; Matos, 2021; Nowacki, 2005). Já a espécie Pouteria ramiflora, popularmente conhecida como curriola, pessegueiro do cerrado, abiu-cutite, pitomba de leite ou maçaranduba tem em sua composição flavonoides, taninos, saponinas, alcaloides, triterpenos e esteróides. Seu uso na medicina popular é variado e inclui sua aplicação como vermífugo, antiinflamatório, analgésico e antioxidante (Fontes Júnior et al., 2009; Alves-Araújo, 2020; Almeida et al., 2021). A Campomanesia adamantium, nome científico da Guabiroba do campo, guabiroba verde ou guavira é uma fruta muito consumida no país e sua planta utilizada para tratamento de inflamação, dor e distúrbios diarreicos. Os metabólitos secundários de maior presença na espécie são taninos e flavonoides com significantes propriedades estruturais da pele e antioxidantes, respectivamente (Ferreira et al., 2013; Sá et al., 2017; Martins Júnior et al., 2022). Essas mesmas propriedades antioxidantes dos flavonoides também são atribuídas a maioria das ações biológicas da própolis verde uma substância resinosa, produzida pelas abelhas Apis melifica a partir de substâncias coletadas de diversas partes das plantas. Além dos polifenóis essa resina pode apresentar cerca de trezentas substâncias, com destaque os ácidos fenólicos, aldeídos, cumarinas, ácidos orgânicos e sais minerais. Essa grande variedade permite a própolis de ser usada em inúmeras situações farmacológicas desde imunomodulação, cicatrização e até como antifúngico. O uso da própolis na medicina é histórico e sua eficácia levou a ANVISA em 2005 a enquadrar este produto natural como opoterápico, uma prática usada em tratamentos fitoterápicos (Park et al., 2002; Brasil, 2005; Tavares et al., 2006; Sforcin; Bankova, 2011; Huanget al., 2014). Os fitoterápicos e opoterápicos fazem parte da medicina etnoveterinária que envolve diversos etnoconhecimentos empregados para tratar e curar diversas patológicas em animais 4 Contribuciones a Las Ciencias Sociales, São José dos Pinhais, v.17, n.6, p. 01-11, 2024 jan. 2021 domésticos e silvestres, em especial no tratamento de feridas de 1 e 2 intenções. Estas terapias são reconhecidas, valorizadas, documentadas e estudadas tendo como base práticas tradicionais de saúde animal incorporadas nas comunidades tradicionais e locais. O Cerrado, contém parte significativa da diversidade biológica brasileira se tornando um potencial de pesquisa na área medicinal fitoterápica, seja por sua ampla variedade botânica e de fauna, demonstrando a importância de pesquisas para comprovar e formular compostos eficazes que possam ser utilizados em diversas espécies além de propagar esse conhecimento para a população através de diferentes tipos de publicações (Loures et al., 2010; Silva et al., 2010; Souza et al., 2020). 2 REFERENCIAL TEÓRICO A etnoveterinária, ciência que utiliza de conhecimentos populares para tratar ou prevenir doenças em animais vem de gerações e segue cada vez mais sendo utilizada devido ao alto custo dos medicamentos químicos, efeitos colaterais dos mesmos e o crescente interesse em produtos naturais, principalmente em zonas rurais. Com a última justificativa, a fitoterapia, ciência que utiliza de plantas medicinais para fins terapêuticos, é a vertente que mais cresce dentro dessa área da Medicina Veterinária (Almeida; Freitas; Pereira, 2006; Bernardes; Silva; Moleiro, 2011; Guedes et al., 2016). Mesmo com esse aumento na busca pelo uso de plantas medicinais nos últimos anos, os profissionais ainda relutam em utilizar desses conhecimentos em seus tratamentos, isso se dá pela falta de informações sobre preparação, metodologia e eficácia da prática, deixando ainda mais evidente a importância dos estudos científicos no assunto (Almeida; Freitas; Pereira, 2006; Marinho et al., 2007). Qualquer vegetal, erva ou planta que contém precursores ou substâncias que possam ser utilizadas para fins terapêuticos são denominadas plantas medicinais. Algumas das comumente utilizadas na medicina veterinária são: Babosa (Aloe vera), boldo (Pelmus boldus), capim santo (Cymbopogon citratus), gengibre (Zingiber officinale) e Hortelã (Mentha X piperita). Entretanto, muitos confundem gêneros com outros semelhantes designando seus princípios ativos e resultados com outras plantas, visto que muitos adquirem espécimes que nasceram nos próprios quintais ou florestas (Marinho et al., 2007; Bernardes; Silva; Moleiro, 2011). 5 Contribuciones a Las Ciencias Sociales, São José dos Pinhais, v.17, n.6, p. 01-11, 2024 jan. 2021 A cavalinha ou rabo de cavalo (Equisetum pyramidale) é uma espécie de planta perene, rizomatosa, verde e oca, semelhante a um bambu, encontrada em quase todos os países tropicais do mundo. No Brasil está presente nos estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Goiás, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e Bahia. Em bovinos pode ser tóxica se não administrada de maneira correta e causar fraqueza, diarréias sanguinolentas e aborto, já em equinos sua ação tóxica diverge entre autores (Lorenzi, 2000; Oliskovicz et al., 2006; Carmignan et al., 2019; Lorenzi; Matos, 2021). O gênero está presente no Renisus (Relação Nacional de Espécies de Interesse para SUS) e é muito utilizado como diurético, antiinflamatório, remineralizante e cicatrizante. Inúmeros estudos apontam os metabólicos secundários da espécie sendo os compostos fenólicos, flavonoides, taninos, esteroides, triterpenos e saponinas, podendo variar de acordo com época de colheita e método de extração (Pott; Pott, 2000; Saad et al., 2021; Venancio, 2021). Em pesquisa feita por Venancio (2021) esses mesmos 6 metabólitos secundários presentes em E. pyramidale estavam presentes em Pouteria ramiflora, planta conhecida por mais de dez nomes; Curriola, figo do cerrado, fruta do veado e massaranduba sendo alguns deles. Ela é uma frutífera, de ocorrência na região da Amazônia, Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica usado como antioxidante, antiinflamatório, antifúngico e antibacteriano. Há também casos de seu uso como tratamento de febre, úlcera, náusea, verminose, diarreia e até mesmo diabetes (Silva; Simeoni; Silveira, 2009; Rodrigues et al., 2017; Almeida et al., 2021). A família Myrtaceae compreende mais de 121 gêneros distribuídos pela Oceania, Ásia, Américas e África. No Cerrado, folhas, cascas e frutos da gabiroba ou guabiroba do campo (Campomanesia adamantium) pertencente a essa família são utilizadas como antiinflamatório, antinociceptiva, antidiarreica, antimicrobiana, antihiperalgésico, antidepressiva, antioxidante e antisséptica das vias urinárias (Ferreira et al., 2013; Pascoal, 2015; Sá et al., 2017) As capacidades medicinais estão relacionadas com as propriedades do ativo e sua capacidade química de ligação e interação. C. adamantium apresenta como metabólitos secundários compostos fenólicos, flavonoides, taninos, cumarinas, terpenos, esteroides, alcaloides e açúcares redutores. Os polifenóis são conhecidos por eliminar radicais livres e apresentar anéis aromáticos com afinidade por estruturas da pele o que influencia nas características antioxidantes e cicatrizantes da planta, respectivamente (Filho; Castro, 2019; Martins Júnior et al., 2022). 6 Contribuciones a Las Ciencias Sociales, São José dos Pinhais, v.17, n.6, p. 01-11, 2024 jan. 2021 A própolis é uma substância resinosa e tem seus primeiros registros de utilização pelo homem, remetidos a 300 a.C. e, de acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), “A própolis é um produto natural, de características físicas resinosas e composição variável, coletada de várias espécies vegetais e que sofre adição de secreções da abelha, sendo classificada como opoterápico” (Brasil, 2005). Essa classificação se deve pelo fato de diferentemente de outros complexos usados na fitoterapia, a própolis não é uma planta medicinal, e sim uma mistura de substâncias coletadas pelas abelhas melíferas de brotos, frutos e flores, misturados com cera, pólen e secreções salivares (Salgueiro; Castro, 2016). A RDC n° 24 de 14 de junho de 2011 ratificou o termo dispondo que substância opoterápica é a “preparação obtida a partir de glândulas, tecidos, outros órgãos e secreções animais destinada a fim terapêutico ou medicinal” no caso da própolis, secreções salivares da abelha. Outro ponto importante dessa resolução aponta que “os produtos de origem natural, de uso tradicional, não necessitam passar pelo mesmo processo de registro que outros medicamentos, desde que tenham sua segurança e eficácia validada, através de levantamento etnofarmacológico e dados da literatura, que tenham sido utilizados por no mínimo, 30 anos” (Brasil, 2011). Pela diversidade de espécies vegetais os princípios ativos da própolis são de grande variação sendo considerada uma das misturas naturais mais heterogêneas já sendo identificados mais de trezentos componentes em sua composição química, entre eles os flavonoides e ácidos fenólicos são os mais extensivamente relatados. Ele conta com propriedades antioxidantes, cicatrizantes, anti-inflamatória, antimicrobiana, anestésica, entre outras (Marcucci et al., 2000; Nascimento et al., 2008; Batista et al., 2012; Huang et al., 2014). Desde o século XIX a química permitiu a síntese de substâncias em laboratório desencadeando a produção de novos medicamentos, assim, os médicos ficaram mais propensos a utilizarem as drogas sintéticas ao invés dos fitoterápicos. Atualmente, efeitos colaterais, alto custo e uso abusivo desses medicamentos trouxe de volta a busca pela terapia com plantas naturais, a fitoterapia (Marinho et al., 2007; França etal., 2008). O governo brasileiro já se interessa em associar inovações tecnológicas, conhecimento popular e desenvolvimento sustentável em busca de uma melhoria na área da saúde. Assim sendo, o Ministério da Saúde instituiu portarias e resoluções que classificam os fitoterápicos como medicamentos e normatizam seu registro, criando então, critérios para consumo e 7 Contribuciones a Las Ciencias Sociales, São José dos Pinhais, v.17, n.6, p. 01-11, 2024 jan. 2021 comercialização, exaltando a necessidade de pesquisas e testes com seus componentes (Brasil, 2000; França et al., 2008). 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS Assim como inúmeros trabalhos, pesquisas e até mesmo resoluções governamentais atuais demonstram, a fitoterapia é de suma importância para a indústria farmacêutica, a saúde humana e a animal, servindo de alternativa para tratamentos da medicina tradicional que podem ser de custo elevado, difícil acesso e vastos efeitos colaterais. Entretanto, são escassas as informações que usam dessas mesmas pesquisas para voltar seu uso à etnoveterinária, sendo assim, esse trabalho serve como uma demonstração da importância desse vínculo para pesquisas futuras, usando como forma de exemplificar esse assunto e, relacionar ainda mais com a realidade do país, a apresentação de espécies de plantas que já tem sido utilizadas de inúmeras maneiras como tratamentos de patologias presentes naturalmente no Cerrado, um bioma brasileiro característico. AGRADECIMENTOS Agradeço o financiamento da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), com o Edital no 48/2022 de Programa Suporte à Pós-graduação IES Particulares, contribuindo com o fortalecimento da pesquisa educacional brasileira. 8 Contribuciones a Las Ciencias Sociales, São José dos Pinhais, v.17, n.6, p. 01-11, 2024 jan. 2021 REFERÊNCIAS ALMEIDA, K. S; FREITAS, F. L. C; PEREIRA, T. F. C. Etnoveterinária: a fitoterapia na visão do futuro profissional veterinário. Revista Verde, Mossoró, v.1, n.1, p.67-74, 2006. Disponível em: <http://revista.gvaa.com.br>. Acesso em: 26 mar. 2023. ALMEIDA, L. A. A; SOUZA, C. P. D; CARVALHO JÚNIOR, A. R; FERREIRA, R. O. Prospecção fitoquímica e atividade antiradicalar de extratos e frações de folhas e galhos de Pouteria ramiflora (Sapotaceae). Brazilian Journal of Development, Curitiba, v. 7, n. 11, p. 108375-108385, nov. 2021. https://doi.org/10.34117/bjdv7n11-457 ALVES-ARAÚJO, A. Pouteria in: Flora do Brasil 2020. 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB21020. Acesso em: 17 mar. 2023. BATISTA, L. L. V; CAMPESATTO, E. A; ASSIS, M. L. B; BARBOSA, A. P. F; GRILLO, L. A. M; DORNELAS, C. B. Estudo comparativo do uso tópico de própolis verde e vermelha na reparação de feridas em ratos. Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, v. 39, n. 6, p. 515-520, 2012. https://doi.org/10.1590/S0100-69912012000600012 BERNARDES, C. A. C. G; SILVA, F, A; MOLEIRO, F. C. Uso de plantas medicinais pelos moradores do bairro Cohab Tarumã, Tangará da Serra, MT para o tratamento da alergia ou de seus sintomas. Biofar, v. 6, n. 2, p. 161-172, 2011. Disponível em: <https://silo.tips/download/uso-de-plantas-medicinais-pelos-moradores-do-bairro-cohab- taruma-tangara-da-serr>. Acesso em: 26 mar. 2023. BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC nº 17 de 24 de fevereiro de 2000. Aprova o Regulamento técnico visando normatizar o registro de medicamentos fitoterápicos junto ao sistema de vigilância sanitária. Diário Oficial da União, 25 Fev 2000; Seção 1: 25. BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. In: CATEF: Câmara Técnica de Medicamentos Fitoterápicos. Nota Técnica sobre o Registro de Produtos Contendo Própolis. Brasília, 2005. Disponível em: < http://www. anvisa.gov. br/ medicamentos/ catef/ index.htm >. Acesso em: 29. mar. 2023. BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC nº 24, de 14 de junho de 2011. Dispõe sobre o registro de medicamentos específicos. Diário Oficial da União. CARMIGNAN, F; MATIAS, R; CAROLLO, C. A; DOURADO, D. M; FERMIANO, M. H; SILVA, B. A. K; BASTOS, P. R. H. O. Efficacy of application of Equisetum pyramidale Goldm. Hydrogel for tissue restoration of induced skin lesions in Wistar rats. Brazilian Journal of Biology, v.80, n. 1, 2020. https://doi.org/10.1590/1519-6984.184409. FERREIRA, L. C; GRABE-GUIMARÃES, A; PAULA, C. A; MICHEL, M. C. P; GUIMARÃES, R. G; REZENDE, S. A; SOUZA FILHO, J. D; SAÚDE-GUIMARÃES, D. A. Anti-inflammatory and antinociceptive activities of Campomanesia adamantium. Journal of https://silo.tips/download/uso-de-plantas-medicinais-pelos-moradores-do-bairro-cohab-taruma-tangara-da-serr https://silo.tips/download/uso-de-plantas-medicinais-pelos-moradores-do-bairro-cohab-taruma-tangara-da-serr https://doi.org/10.1590/1519-6984.184409 9 Contribuciones a Las Ciencias Sociales, São José dos Pinhais, v.17, n.6, p. 01-11, 2024 jan. 2021 Ethnopharmacology, v. 145, n. 1, p. 100-108. 2013. http://dx.doi.org/10.1016/j.jep.2012.10.037 FILHO, A. C. P. M; CASTRO, C. F. S. Identificação das classes de metabólitos secundários em extratos etanólicos foliares de Campomanesia adamantium, Dimorphandra mollis, Hymenaea stigonocarpa, Kielmeyera lathrophytum e Solanum lycocarpum. Estação Científica, Juíz de Fora, v. 9, n.1, p. 89-101, 2019. http://dx.doi.org/10.18468/estcien.2019v9n1.p89-101. FONTES JÚNIOR, E. A.; SOUZA, P.; NASCIMENTO, J. L.; SANTOS, S. N.; ESPINDOLA, L. S.; FERREIRA, V. M. Antinociceptive and antiinflammatory properties of the ethanolic extract of Pouteria ramiflora roots. Latin American Journal of Pharmacy, v. 28, n. 6, p. 812- 8, 2009. FRANÇA, I. S. X; SOUZA, J. A; BAPTISTA, R. S; BRITTO, V. R. S. Medicina popular: benefícios e malefícios das plantas medicinais. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília, v. 61, n. 2, p. 201-208, 2008. https://doi.org/10.1590/S0034-71672008000200009 GONÇALVES, B. V. S.; BARBERINI, I. R.; FURTADO, S. K. Etnoveterinária: a fitoterapia aplicada a medicina de animais de companhia. Revista Fitos. Rio de Janeiro. 2022; Supl(1): 102-115. e-ISSN 2446.4775. Disponível em: <http://revistafitos.far.fiocruz.br/index.php/revista-fitos/article/view/1182>. Acesso em: 15/03/2023. GUEDES, R.A; MARQUES, L. T; NOVAES, M. T; RODRIGUES, W. D; SEVERI, J. A. Fitoterapia na Medicina Veterinária. In: VIANNA, U. R; OLIVEIRA, F. A; CARVALHO, J. R; BARBOSA, J. M. Tópicos especiais em ciência animal V. Alegre: CAUFES, 2016. p. 137- 147. HUANG, S. ZHANG, C; WANG, K; LI, G. Q; HU, F. Recent advances in the chemical composition of propolis. Molecules, v. 19, n. 12, p. 19610-19632, 2014. https://doi.org/10.3390/molecules191219610 LORENZI, H. Plantas daninhas do Brasil: terrestres, aquáticas, parasitas e tóxicas. 3 ed. São Paulo. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2000, 608 p. LORENZI, H; MATOS, F. J. A. Plantas medicinais no Brasil nativas e exóticas. 3. ed. Nova Odessa: Plantarum, 2021. 576 p. ISBN 978-65-87655-03-1. LOURES, M. C; PORTO, C. C; SIQUEIRA, K. M; BARBOSA, M. A.; MEDEIROS, M; BRASIL, V. V; PEREIRA, M. A. D. Contribuições da fitoterapia para a qualidade de vida: percepções de seus usuários. Revista Enfermagem UERJ, Rio de Janeiro, v. 18, n. 2, p. 278- 283, 2010. http://repositorio.bc.ufg.br/handle/ri/17450 MARCUCCI, M. C; FERRERES, F; GARCÍA-VIGUERA, C; BANKOVA, V. S; CASTRO, S. L; DANTAS, A. P; VALENTE, P. H. M; PAULINO, N. Phenolic compounds from Brazilian http://dx.doi.org/10.1016/j.jep.2012.10.037 https://doi.org/10.3390/molecules191219610 http://repositorio.bc.ufg.br/handle/ri/17450 10 Contribuciones a Las Ciencias Sociales, São José dos Pinhais, v.17, n.6, p. 01-11, 2024 jan. 2021 propolis with pharmacologicalactivities. Journal of Ethnopharmacology, v.74, n.2, p. 105- 112, 2001. https://doi.org/10.1016/S0378-8741(00)00326-3 MARINHO, M. L; ALVES, M. S; RODRIGUES, M. L. C; ROTONDANO, T. E. F; VIDAL, I. F; SILVA, W. W; ATHAYDE, A. C. R. A utilização de plantas medicinais em medicina veterinária: um resgate do saber popular. Revista Brasileira de Plantas Medicinais, Botucatu, v. 9, n. 3, p. 64-69, 2007. Disponível em: https://docplayer.com.br/8798469-A-utilizacao-de- plantas-medicinais-em-medicina-veterinaria-um-resgate-do-saber-popular.html. Acesso em: 26 mar. 2023. MARTINS JÚNIOR, J. C. R; PRADEBON, V. P. O; RICCI, A. P; ALMEIDA, T. T; ROEL, A. R; CARVALHO, C. M. E; PORTO, K. R. A. Campomanesia adamantium (Cambess.) O. Berg e Campomanesia sessiliflora (o.berg) mattos: estudo fitoquímico e toxicidade frente à Artemia salina l. (Crustacea) como indicadores preliminares na elaboração de produtos biotecnológicos. Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 5, n. 5, p. 18536-18549, 2022. https://doi.org/10.34119/bjhrv5n5-060 MENDONÇA, V. M; SANTOS, M. J. C; MOREIRA, F. V; SILVA-MANN, R. RIBEIRO, M. J. B. Fitoterapia tradicional e práticas integrativas e complementares no sistema de saúde do brasil. Temas em Saúde, João Pessoa, v. 18, n. 1, p. 66-97, 2018. https://repositorio.ifs.edu.br/biblioteca/handle/123456789/834 NASCIMENTO, E. A; CHANG, R; MORAIS, S. A. L; PILÓ-VELOSO, D; REIS, D. C. Um marcador químico de fácil detecção para a própolis de Alecrim-do-Campo (Baccharis dracunculifolia). Revista brasileira de farmacognosia, v. 18, n. 3, p. 379-386, 2008. https://doi.org/10.1590/S0102-695X2008000300012 NOWACKI, J. C. Efeitos de extratos vegetais no controle da galha das crucíferas em condições de casa de vegetação, 2005, 54 f. Dissertação (Mestrado em Ciências) Departamento de Fitotecnia e Fitossanitarismo da Universidade Federal do Paraná. 2005. OLISKOVICZ, K; FACCO, G; FAVERO, S; JARDIM, M. I. A; DOURADO, D. M; SARAGIOTTO, M. H; MATIAS, R. Morfologia da reparação tecidual de feridas cutâneas de ratos wistar tratados durante sete e catorze dias com extrato de Equisetum pyramidale cultivado. Ensaios e Ciência: Ciências Biológicas, Agrárias e da Saúde, v. 10, n. 1, p. 153- 165, 2006. Disponível em: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=26012756014. Acesso em: 27 mar. 2023. PARK, Y. K; ALENCAR, S. M; SCAMPARINI, A. R. P; AGUIAR, C. M. Própolis produzida no sul do Brasil, Argentina e Uruguai: evidências fitoquímicas de sua origem vegetal. Ciência Rural, v. 32, n. 6, p. 997-1003, 2002. https://doi.org/10.1590/S0103-84782002000600013 PASCOAL, A. C. F. R. Campomanesia adamantium e Campomanesia guaviroba: fitoquímica e estudo in vitro e in vivo visando à determinação da atividade biológica e toxicidade. 2015. 197f. Tese (Doutorado em Biociências e Tecnologia de Produtos Bioativos) – Instituto de Biologia, UNICAMP, Campinas. https://doi.org/10.1016/S0378-8741(00)00326-3 https://doi.org/10.34119/bjhrv5n5-060 https://repositorio.ifs.edu.br/biblioteca/handle/123456789/834 https://doi.org/10.1590/S0103-84782002000600013 11 Contribuciones a Las Ciencias Sociales, São José dos Pinhais, v.17, n.6, p. 01-11, 2024 jan. 2021 POTT, V. J; POTT, A. Plantas aquáticas do Pantanal. 1ed. Brasília: Embrapa Comunicação para Transferência de Tecnologia, 2000. 404p. RODRIGUES, P. M; GOMES, J. V. D; JAMAL, C. M; CUNHA NETO, Á, SANTOS, M. L; FAGG, C. W; FONSECA-BAZZO, Y. M; MAGALHAES, P. O; SALES, P. M; SILVEIRA, D. Triterpenes from Pouteria ramiflora (Mart.) Radlk. Leaves (Sapotaceae). Food and Chemical Toxicology, v.109, n. 2, p. 1063-1068, 2017. https://doi.org/10.1016/j.fct.2017.05.026 SÁ, S; CHAUL, L. T; ALVES, V. F; FIUZA, T. S; TRESVENZOL, L. M. F; VAZ, B. G; FERRI, P. H; BORGES, L. L; PAULA, J. R. Phytochemistry and antimicrobial activity of Campomanesia adamantium. Revista Brasileira de Farmacognosia, 2017. https://doi.org/10.1016/j.bjp.2018.02.008 SAAD, G. A; LÉDA, P. H. O; SÁ, I. M; SEIXLACL, A. C. Fitoterapia contemporânea: Tradição e Ciência na Prática Clínica. 3ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2021. 578p. SALGUEIRO, F. B; CASTRO, R. N. Comparação entre a composição química e capacidade antioxidante de diferentes extratos de própolis verde. Química Nova, São Paulo, v. 39, n. 10, p. 1192-1199, dez. 2016. http://dx.doi.org/10.21577/0100-4042.20160136 SFORCIN, J. M; BANKOVA, V. Propolis: Is there a potential for the devolpment of new drugs?. Journal of Ethnopharmacology, v. 133, n. 2, p. 253-260, jan 2011. https://doi.org/10.1016/j.jep.2010.10.032 SILVA, A. M; SILVA, J. S. V; FERRARI, D. L; LAMPARELLI, R. A. C. Vegetação natural e área antrópica em Mato Grosso do Sul até o ano de 2002. In: 3° Simpósio de Geotecnologias no Pantanal, 2010, Cáceres. Anais do 3° Simpósio de Geotecnologias no Pantanal. Cáceres: Embrapa Informática Agropecuária/INPE, 2010. p. 391 -400. SILVA, C. A. M; SIMEONI, L. A; SILVEIRA, D. Genus Pouteria: Chemistry and biological activity. Revista Brasileira de Farmacognosia, v. 19, n. 2A, p. 501-509, 2009. https://doi.org/10.1590/S0102-695X2009000300025. SOUZA, V. F. O; BANDEIRA, A. S; RIBEIRO, M. D. S; SANTOS, J. J. F; SANTOS, G. L; SILVA, R. A; MARACAJÁ, P. B; COSTA, J. E. Use of herbal medicines in curing animal diseases in the Paraibano Semiarid. Research, Society and Development, v. 9, n. 7, p. 1-15, 2020. http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i7.4040 TAVARES J. P; MARTINS, I. L; VIEIRA, A. S; LIMA, F. A. V; BEZERRA, F. A. F; MORAES, M. O, MORAES, M. E. A.Estudo de toxicologia clínica de um fitoterápico a base de associações de plantas, mel e própolis. Revista Brasileira Farmacognosia v. 16, p. 350- 356, 2006. VENANCIO, D. C. V. Atividade antimicrobiana, antioxidante e prospecção fitoquímica dos extratos de Equisetum pyramidale, Pouteria ramiflora, Porophyllum ruderale, Tapirira obtusa e Smilax fluminensis. 2021. 63f. Dissertação (Mestrado em Doenças Infecciosas e Parasitárias) - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande. https://doi.org/10.1016/j.fct.2017.05.026 https://doi.org/10.1016/j.bjp.2018.02.008 http://dx.doi.org/10.21577/0100-4042.20160136 https://doi.org/10.1016/j.jep.2010.10.032 https://doi.org/10.1590/S0102-695X2009000300025