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1 Contribuciones a Las Ciencias Sociales, São José dos Pinhais, v.17, n.6, p. 01-11, 2024 
 
 jan. 2021 
Etnoveterinária: plantas do cerrado como fitoterápicos 
 
Ethnoveterinary: cerrado plants as herbal medicines 
 
Etnoveterinaria: las plantas del cerrado como medicinas herbarias 
 
DOI: 10.55905/revconv.17n.6-170 
 
Originals received: 05/10/2024 
Acceptance for publication: 05/31/2024 
 
Amanda Auto Ourives 
Bacharel em Medicina Veterinária 
Instituição: Universidade Anhanguera UNIDERP 
Endereço: Campo Grande – Mato Grosso do Sul, Brasil 
E-mail: amanda.autoourives@hotmail.com 
Orcid: https://orcid.org/0009-0008-2914-5891 
 
Rosemary Matias 
Doutora em Química 
Instituição: Universidade Estadual de Maringá 
Endereço: Maringá - Paraná, Brasil 
E-mail: rosematiasc@gmail.com 
Orcid: https://orcid.org/0000-0002-0154-1015 
 
Gilberto Gonçalves Facco 
Doutor em Ciência Animal 
Instituição: Universidade Federal de Mato Grosso do Sul 
Endereço: Campo Grande – Mato Grosso do Sul, Brasil 
E-mail: gilbertogfacco@hotmail.com 
Orcid: https://orcid.org/0000-0002-6434-2398 
 
RESUMO 
Em sua larga área territorial, o Brasil apresenta inúmeros biomas sendo um deles o Cerrado, que 
possui grande parte da variedade biológica de espécies vegetais do país, tornando-se um 
importante local de pesquisa para investigar plantas utilizadas na fitoterapia e opoterapia 
(própolis), áreas de estudos importantes dentro da etnoveterinária. Diversas espécies botânicas 
de plantas nativas e introduzidas no Brasil são indicadas e utilizadas em tratamentos de algumas 
patologias em animais domésticos e silvestres, porém a validação de seus usos ainda são escassas. 
Das plantas da flora do cerrado indicadas como fitoterápicos e com estudos em modelos 
experimentais, estão a cavalinha (Equisetum pyramidale), curriola (Pouteria ramiflora) e 
guabiroba do campo (Campomanesia adamantium). Dessa maneira, o presente artigo buscou 
apresentar de maneira mais aprofundada uma caracterização dessas espécies indicando sua 
presença em diferentes áreas do país, propriedades químicas e formas de uso já presente na vida 
da população, para assim instigar maiores pesquisas sobre seu uso. 
 
Palavras-chave: medicina veterinária, plantas medicinais, Cerrado, Brasil. 
mailto:rosematiasc@gmail.com
https://orcid.org/0000-0002-6434-2398
 
2 Contribuciones a Las Ciencias Sociales, São José dos Pinhais, v.17, n.6, p. 01-11, 2024 
 
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ABSTRACT 
In its large territorial area, Brazil has numerous biomes, one of which is the Cerrado, which has 
a large part of the biological variety of plant species in the country, making it an important 
research site to investigate plants used in phytotherapy and opotherapy (propolis), important 
areas of study within ethnoveterinary science. Several botanical species of native and introduced 
plants in Brazil are indicated and used in the treatment of some pathologies in domestic and wild 
animals, but validation of their uses is still scarce. Cerrado flora plants recommended as herbal 
medicines and with studies in experimental models include horsetail (Equisetum pyramidale), 
curriola (Pouteria ramiflora) and guabiroba do campo (Campomanesia adamantium). Thus, this 
article sought to present a more in-depth characterization of these species, indicating their 
presence in different areas of the country, chemical properties and forms of use already present 
in the lives of the population, in order to instigate further research into their use. 
 
Keywords: veterinary medicine, medicinal plants, Cerrado, Brazil. 
 
RESUMEN 
En su gran área territorial, Brasil posee numerosos biomas, uno de los cuales es el Cerrado, que 
alberga gran parte de la variedad biológica de especies vegetales del país, lo que lo convierte en 
un importante sitio de investigación para investigar plantas utilizadas en fitoterapia y opoterapia 
(propóleo). ), importantes áreas de estudio dentro de la ciencia etnoveterinaria. Varias especies 
botánicas de plantas nativas e introducidas en Brasil están indicadas y utilizadas en el tratamiento 
de algunas patologías en animales domésticos y salvajes, pero la validación de sus usos aún es 
escasa. Las plantas de la flora del Cerrado recomendadas como medicinas herbarias y con 
estudios en modelos experimentales incluyen la cola de caballo (Equisetum Pyramidale), la 
curriola (Pouteria ramiflora) y la guabiroba do campo (Campomanesia adamantium). Así, este 
artículo buscó presentar una caracterización más profunda de estas especies, indicando su 
presencia en diferentes zonas del país, propiedades químicas y formas de uso ya presentes en la 
vida de la población, con el fin de impulsar mayores investigaciones sobre su uso. 
 
Palabras clave: medicina veterinaria, plantas medicinales, Cerrado, Brasil. 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Historicamente as pessoas utilizam-se de saberes populares para tratar diversas 
enfermidades, e quando essas crenças e conhecimentos são relativos à saúde animal o termo 
utilizado é etnoveterinária. Dentro dessa ciência, um dos ramos mais estudados é a fitoterapia, 
técnica que utiliza plantas para prevenção e tratamento de doenças (Mendonça et al., 2018; 
Gonçalves; Barberini; Furtado, 2022). 
Na medicina veterinária diversas espécies já serão estudadas e são utilizadas nos animais, 
como exemplo a Aloe vera (Babosa), Calendula officinalis L. (Calêndula), Chamomilla recutita 
 
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(Camomila), Zingiber officinale (Gengibre), Mentha X piperita (Hortelã), Linum usitatissimum 
L. (Linhaça), Urtica dióica L (Urtiga) e Agropyron repens beauv L (Grama) (Marinho et al., 
2007). 
A Cavalinha, cavalinha-gigante, cauda-de-cavalo, rabo-de-cavalo ou erva-canudo como 
é popularmente conhecida a espécie Equisetum pyramidale é amplamente utilizada na forma de 
chás com ação diurética, estimuladores de formação óssea, adstringentes, entre outros. Sua 
composição química apresenta piridínicos, alcalóides, nicotina e palustrina, flavonóides 
glicosilados, derivados dos ácidos clorogenicos, caféicos, tartáricos e tiaminase (Lorenzi; Matos, 
2021; Nowacki, 2005). 
Já a espécie Pouteria ramiflora, popularmente conhecida como curriola, pessegueiro do 
cerrado, abiu-cutite, pitomba de leite ou maçaranduba tem em sua composição flavonoides, 
taninos, saponinas, alcaloides, triterpenos e esteróides. Seu uso na medicina popular é variado e 
inclui sua aplicação como vermífugo, antiinflamatório, analgésico e antioxidante (Fontes Júnior 
et al., 2009; Alves-Araújo, 2020; Almeida et al., 2021). 
A Campomanesia adamantium, nome científico da Guabiroba do campo, guabiroba verde 
ou guavira é uma fruta muito consumida no país e sua planta utilizada para tratamento de 
inflamação, dor e distúrbios diarreicos. Os metabólitos secundários de maior presença na espécie 
são taninos e flavonoides com significantes propriedades estruturais da pele e antioxidantes, 
respectivamente (Ferreira et al., 2013; Sá et al., 2017; Martins Júnior et al., 2022). 
Essas mesmas propriedades antioxidantes dos flavonoides também são atribuídas a 
maioria das ações biológicas da própolis verde uma substância resinosa, produzida pelas abelhas 
Apis melifica a partir de substâncias coletadas de diversas partes das plantas. Além dos polifenóis 
essa resina pode apresentar cerca de trezentas substâncias, com destaque os ácidos fenólicos, 
aldeídos, cumarinas, ácidos orgânicos e sais minerais. Essa grande variedade permite a própolis 
de ser usada em inúmeras situações farmacológicas desde imunomodulação, cicatrização e até 
como antifúngico. O uso da própolis na medicina é histórico e sua eficácia levou a ANVISA em 
2005 a enquadrar este produto natural como opoterápico, uma prática usada em tratamentos 
fitoterápicos (Park et al., 2002; Brasil, 2005; Tavares et al., 2006; Sforcin; Bankova, 2011; 
Huanget al., 2014). 
Os fitoterápicos e opoterápicos fazem parte da medicina etnoveterinária que envolve 
diversos etnoconhecimentos empregados para tratar e curar diversas patológicas em animais 
 
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domésticos e silvestres, em especial no tratamento de feridas de 1 e 2 intenções. Estas terapias 
são reconhecidas, valorizadas, documentadas e estudadas tendo como base práticas tradicionais 
de saúde animal incorporadas nas comunidades tradicionais e locais. 
O Cerrado, contém parte significativa da diversidade biológica brasileira se tornando um 
potencial de pesquisa na área medicinal fitoterápica, seja por sua ampla variedade botânica e de 
fauna, demonstrando a importância de pesquisas para comprovar e formular compostos eficazes 
que possam ser utilizados em diversas espécies além de propagar esse conhecimento para a 
população através de diferentes tipos de publicações (Loures et al., 2010; Silva et al., 2010; 
Souza et al., 2020). 
 
2 REFERENCIAL TEÓRICO 
 
A etnoveterinária, ciência que utiliza de conhecimentos populares para tratar ou prevenir 
doenças em animais vem de gerações e segue cada vez mais sendo utilizada devido ao alto custo 
dos medicamentos químicos, efeitos colaterais dos mesmos e o crescente interesse em produtos 
naturais, principalmente em zonas rurais. Com a última justificativa, a fitoterapia, ciência que 
utiliza de plantas medicinais para fins terapêuticos, é a vertente que mais cresce dentro dessa área 
da Medicina Veterinária (Almeida; Freitas; Pereira, 2006; Bernardes; Silva; Moleiro, 2011; 
Guedes et al., 2016). 
Mesmo com esse aumento na busca pelo uso de plantas medicinais nos últimos anos, os 
profissionais ainda relutam em utilizar desses conhecimentos em seus tratamentos, isso se dá pela 
falta de informações sobre preparação, metodologia e eficácia da prática, deixando ainda mais 
evidente a importância dos estudos científicos no assunto (Almeida; Freitas; Pereira, 2006; 
Marinho et al., 2007). 
Qualquer vegetal, erva ou planta que contém precursores ou substâncias que possam ser 
utilizadas para fins terapêuticos são denominadas plantas medicinais. Algumas das comumente 
utilizadas na medicina veterinária são: Babosa (Aloe vera), boldo (Pelmus boldus), capim santo 
(Cymbopogon citratus), gengibre (Zingiber officinale) e Hortelã (Mentha X piperita). Entretanto, 
muitos confundem gêneros com outros semelhantes designando seus princípios ativos e 
resultados com outras plantas, visto que muitos adquirem espécimes que nasceram nos próprios 
quintais ou florestas (Marinho et al., 2007; Bernardes; Silva; Moleiro, 2011). 
 
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A cavalinha ou rabo de cavalo (Equisetum pyramidale) é uma espécie de planta perene, 
rizomatosa, verde e oca, semelhante a um bambu, encontrada em quase todos os países tropicais 
do mundo. No Brasil está presente nos estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rio Grande 
do Sul, Goiás, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e Bahia. Em bovinos pode ser tóxica se 
não administrada de maneira correta e causar fraqueza, diarréias sanguinolentas e aborto, já em 
equinos sua ação tóxica diverge entre autores (Lorenzi, 2000; Oliskovicz et al., 2006; Carmignan 
et al., 2019; Lorenzi; Matos, 2021). 
O gênero está presente no Renisus (Relação Nacional de Espécies de Interesse para SUS) 
e é muito utilizado como diurético, antiinflamatório, remineralizante e cicatrizante. Inúmeros 
estudos apontam os metabólicos secundários da espécie sendo os compostos fenólicos, 
flavonoides, taninos, esteroides, triterpenos e saponinas, podendo variar de acordo com época de 
colheita e método de extração (Pott; Pott, 2000; Saad et al., 2021; Venancio, 2021). 
Em pesquisa feita por Venancio (2021) esses mesmos 6 metabólitos secundários 
presentes em E. pyramidale estavam presentes em Pouteria ramiflora, planta conhecida por mais 
de dez nomes; Curriola, figo do cerrado, fruta do veado e massaranduba sendo alguns deles. Ela 
é uma frutífera, de ocorrência na região da Amazônia, Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica usado 
como antioxidante, antiinflamatório, antifúngico e antibacteriano. Há também casos de seu uso 
como tratamento de febre, úlcera, náusea, verminose, diarreia e até mesmo diabetes (Silva; 
Simeoni; Silveira, 2009; Rodrigues et al., 2017; Almeida et al., 2021). 
A família Myrtaceae compreende mais de 121 gêneros distribuídos pela Oceania, Ásia, 
Américas e África. No Cerrado, folhas, cascas e frutos da gabiroba ou guabiroba do campo 
(Campomanesia adamantium) pertencente a essa família são utilizadas como antiinflamatório, 
antinociceptiva, antidiarreica, antimicrobiana, antihiperalgésico, antidepressiva, antioxidante e 
antisséptica das vias urinárias (Ferreira et al., 2013; Pascoal, 2015; Sá et al., 2017) 
As capacidades medicinais estão relacionadas com as propriedades do ativo e sua 
capacidade química de ligação e interação. C. adamantium apresenta como metabólitos 
secundários compostos fenólicos, flavonoides, taninos, cumarinas, terpenos, esteroides, 
alcaloides e açúcares redutores. Os polifenóis são conhecidos por eliminar radicais livres e 
apresentar anéis aromáticos com afinidade por estruturas da pele o que influencia nas 
características antioxidantes e cicatrizantes da planta, respectivamente (Filho; Castro, 2019; 
Martins Júnior et al., 2022). 
 
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A própolis é uma substância resinosa e tem seus primeiros registros de utilização pelo 
homem, remetidos a 300 a.C. e, de acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária 
(ANVISA), “A própolis é um produto natural, de características físicas resinosas e composição 
variável, coletada de várias espécies vegetais e que sofre adição de secreções da abelha, sendo 
classificada como opoterápico” (Brasil, 2005). Essa classificação se deve pelo fato de 
diferentemente de outros complexos usados na fitoterapia, a própolis não é uma planta medicinal, 
e sim uma mistura de substâncias coletadas pelas abelhas melíferas de brotos, frutos e flores, 
misturados com cera, pólen e secreções salivares (Salgueiro; Castro, 2016). 
A RDC n° 24 de 14 de junho de 2011 ratificou o termo dispondo que substância 
opoterápica é a “preparação obtida a partir de glândulas, tecidos, outros órgãos e secreções 
animais destinada a fim terapêutico ou medicinal” no caso da própolis, secreções salivares da 
abelha. Outro ponto importante dessa resolução aponta que “os produtos de origem natural, de 
uso tradicional, não necessitam passar pelo mesmo processo de registro que outros 
medicamentos, desde que tenham sua segurança e eficácia validada, através de levantamento 
etnofarmacológico e dados da literatura, que tenham sido utilizados por no mínimo, 30 anos” 
(Brasil, 2011). 
Pela diversidade de espécies vegetais os princípios ativos da própolis são de grande 
variação sendo considerada uma das misturas naturais mais heterogêneas já sendo identificados 
mais de trezentos componentes em sua composição química, entre eles os flavonoides e ácidos 
fenólicos são os mais extensivamente relatados. Ele conta com propriedades antioxidantes, 
cicatrizantes, anti-inflamatória, antimicrobiana, anestésica, entre outras (Marcucci et al., 2000; 
Nascimento et al., 2008; Batista et al., 2012; Huang et al., 2014). 
Desde o século XIX a química permitiu a síntese de substâncias em laboratório 
desencadeando a produção de novos medicamentos, assim, os médicos ficaram mais propensos 
a utilizarem as drogas sintéticas ao invés dos fitoterápicos. Atualmente, efeitos colaterais, alto 
custo e uso abusivo desses medicamentos trouxe de volta a busca pela terapia com plantas 
naturais, a fitoterapia (Marinho et al., 2007; França etal., 2008). 
O governo brasileiro já se interessa em associar inovações tecnológicas, conhecimento 
popular e desenvolvimento sustentável em busca de uma melhoria na área da saúde. Assim sendo, 
o Ministério da Saúde instituiu portarias e resoluções que classificam os fitoterápicos como 
medicamentos e normatizam seu registro, criando então, critérios para consumo e 
 
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comercialização, exaltando a necessidade de pesquisas e testes com seus componentes (Brasil, 
2000; França et al., 2008). 
 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Assim como inúmeros trabalhos, pesquisas e até mesmo resoluções governamentais 
atuais demonstram, a fitoterapia é de suma importância para a indústria farmacêutica, a saúde 
humana e a animal, servindo de alternativa para tratamentos da medicina tradicional que podem 
ser de custo elevado, difícil acesso e vastos efeitos colaterais. Entretanto, são escassas as 
informações que usam dessas mesmas pesquisas para voltar seu uso à etnoveterinária, sendo 
assim, esse trabalho serve como uma demonstração da importância desse vínculo para pesquisas 
futuras, usando como forma de exemplificar esse assunto e, relacionar ainda mais com a realidade 
do país, a apresentação de espécies de plantas que já tem sido utilizadas de inúmeras maneiras 
como tratamentos de patologias presentes naturalmente no Cerrado, um bioma brasileiro 
característico. 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Agradeço o financiamento da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior 
(CAPES), com o Edital no 48/2022 de Programa Suporte à Pós-graduação IES Particulares, 
contribuindo com o fortalecimento da pesquisa educacional brasileira. 
 
 
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