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introdução
Introdução
Introdução
Caro(a) estudante,
As Ciências Contábeis têm por objetivo primordial demonstrar as variações patrimoniais de uma
organização, bem como apurar com exatidão os seus resultados econômicos �nanceiros e, para
divulgar essas importantes informações, faz-se o uso das demonstrações �nanceiras.
Nesta unidade, serão apresentadas as principais demonstrações �nanceiras, uma vez que são as
principais fontes de informação para as mais diversas �nalidades, desde uma concessão de um
empréstimo bancário, até o atendimento a uma �scalização da Receita Federal.
PRATICAPRATICA
CONTÁBILCONTÁBIL
Me. Leandro Bryk
INICIAR
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Procederemos, inicialmente, com a estrutura conceitual das demonstrações �nanceiras, seus
principais objetivos, �nalidades e exigências legais, e, posteriormente, as principais formas de
análise, com o propósito de estimular uma visão mais aprofundada sobre a importância da
utilização desses elementos.
Espero que seja proveitosa a sua leitura,
Bons estudos!
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Tendo a Contabilidade, como principal objetivo, registrar todos os eventos que proporcionam
variações, no patrimônio da empresa, e determinar a sua posição econômica �nanceira, o principal
meio de divulgação dessas valiosas informações são realizadas por meio das demonstrações
�nanceiras. Esses relatórios estruturados são utilizados, desde os primórdios da Contabilidade,
ganhando especial relevância, ao �nal do século XIX, quando banqueiros norte-americanos
solicitaram a apresentação do balanço patrimonial das empresas que desejavam contrair
empréstimo.
No Brasil, os primeiros registros sobre as demonstrações contábeis foram introduzidos pelo
Código Comercial Brasil de 1850, o qual determinava que os comerciantes realizassem a
escrituração de suas operações comerciais, o foi a Lei nº 6.404/76 (Lei das Sociedades Anônimas),
que  estabeleceu as principais práticas contábeis e, atualmente, as diretrizes sobre as
demonstrações contábeis estão elencadas no CPC 26 - Apresentação das Demonstrações
Contábeis, fruto da convergência com as normas internacionais de contabilidade, ocasionadas
pelas Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09.
O Pronunciamento Técnico nº 26, além de estabelecer as estruturas que devem ser adotadas pelas
demonstrações contábeis, determinam quais são os seus requisitos mínimos, com a �nalidade de
garantir o seu nível de comparabilidade com as demais demonstrações contábeis de outras
empresas ou de períodos anteriores.
saiba mais
Saiba mais
O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) tem como
objetivo "o estudo, o preparo e a emissão de
Pronunciamentos Técnicos sobre procedimentos visando à
centralização e uniformização do seu processo de
produção, levando sempre em conta a convergência da
Contabilidade Brasileira aos padrões internacionais".
Para saber mais, acesse o site do comitê.
Fonte: Adaptado de Comitê de Pronunciamentos Contábeis
(2019, on-line ).
A C ESSA R
Silva (2019, p. 41) menciona que o item 9º do Pronunciamento Técnico nº 26 é claro com relação ao
objetivo das demonstrações contábeis:
O papel e a origem dasO papel e a origem das
demonstrações �nanceirasdemonstrações �nanceiras
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http://www.cpc.org.br/CPC/CPC/Conheca-CPC
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O objetivo das demonstrações contábeis é o de proporcionar informação acerca da
posição patrimonial e �nanceira, do desempenho e dos �uxos de caixa da entidade que
seja útil a um grande número de usuários em suas avaliações e tomada de decisões
econômicas. As demonstrações contábeis também objetivam apresentar os resultados
da atuação da administração, em face de seus deveres e responsabilidades na gestão
diligente dos recursos que lhe foram con�ados.
Podemos sintetizar que, por meio da análise das demonstrações contábeis, além de mensurar o
desempenho econômico �nanceiro da empresa, de um período especí�co, é possível realizar
comparações com diferentes períodos de tempos, constatando se a evolução está em consonância
com as metas preestabelecidas, quais foram os principais desvios e identi�car suas possíveis
causas, possibilitando aos administradores que implementem alterações, a �m de garantir a
continuidade dos negócios.
Para que se possa atingir esses objetivos, as demonstrações contábeis foram estruturadas de
forma que devam fornecer registros sobre os seus principais grupos de informações contábeis,
conforme Almeida (2019):
1. Balanço Patrimonial: refere-se às contas que compõem o ativo (bens e direitos capazes
de gerar benefícios econômicos futuros), passivo (obrigações com terceiros) e o
patrimônio líquido (recursos próprios da empresa);
2. Demonstração do Resultado do Exercício: detalha a formação do resultado da
organização, confrontando suas receitas e despesas;
3. Demonstração das mutações do patrimônio líquido do período: fornecendo as
movimentações e �utuações ocorridas, indicando as suas origens, acréscimos e reduções;
4. Demonstração do Fluxo de caixa (DFC): indicando quais foram as saídas e entradas, no
caixa da empresa, resultando na variação líquida do caixa durante determinado período.
5. Notas Explicativas: compreendendo as políticas contábeis adotadas e outras
informações de relevância.
Rios (2019) ressalta que as demonstrações contábeis devem ser concebidas com uma série de
características obrigatórias, determinadas e elencadas de acordo com o CPC 00 – Pronunciamento
Conceitual, e aprovadas pelos órgãos reguladores das práticas contábeis, no Brasil, a CVM –
Comissão de Valores Mobiliários e o CFC – Conselho Federal de Contabilidade.
Características qualitativas fundamentais (críticas):
Relevância: toda informação contábil-�nanceira deve ser relevante, possuindo a capacidade de ser
determinante nas tomadas de decisões que dela fazem uso, uma vez que possa ter aspectos
preditivos, ou seja, é possível com esses dados estabelecer uma tendência para o futuro, ou
aspectos con�rmatórios, validando suposições sobre determinado dado ou situação.
Representação �dedigna: as demonstrações contábeis são, em essência, as representações dos
fenômenos econômico-�nanceiros de uma entidade e, para isso, devem ser �elmente retratadas,
completas, neutras e livres de erro.
Características qualitativas de melhoria (altamente desejáveis):
1. Comparabilidade: ao realizar uma comparação entre informações contábeis, seja em
períodos diferentes ou de entidades diferentes, elas devem possuir qualidades que
possibilitem aos seus usuários identi�car as similaridades e diferenças entre elas.
2. Veri�cabilidade: toda informação contábil deve ser passível de veri�cação, subsidiada
por elementos que suportem a �dedignidade do fenômeno econômico que se propõe
representar.
3. Tempestividade: a informação contábil deve estar disponível a tempo, para in�uenciar,
na tomada de decisão de seus usuários, ou seja, a informação mais antiga é a que tem
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4. Compreensibilidade : a informação contábil deve ser apresentada de forma clara e
concisa, fazendo com que o seu usuário a compreenda de forma plena.
Todas essas características são fundamentais para que os usuários das informações contábeis as
utilizem da melhor forma possível, de acordo com propósitos especí�cos. Muitos autores os
classi�cam de acordo com esses propósitos.
Quadro 2.1 - Usuáriose propósitos
Fonte: Adaptado de Silva (2019).
De acordo com o CPC 00 – Pronunciamento Conceitual, as demonstrações Contábeis buscam
retratar os efeitos patrimoniais e �nanceiros por meio dos grupamentos de contas contábeis de
mesmas características, sendo denominadas de elementos das demonstrações �nanceiras.
Podemos ilustrar, como exemplo, todas as contas contábeis que são registradas, como as
aplicações de recursos de alta liquidez, os saldos disponíveis, nas contas correntes, as aplicações
�nanceiras, em bancos ou, até o mesmo, o caixa para pequenas despesas diárias da empresa,
estão todos classi�cadas no mesmo grupo contábil: ativo circulante.
As estruturas das demonstrações contábeis estão segregadas em grupos e subgrupos, sendo
classi�cados por sua natureza econômica, funções de negócios, ou grau de liquidez e exigibilidade.
Usuários
internos
Propósitos especí�cos
Sócios e
gestores
●      Buscam pela expansão ou redução de suas operações de acordo com
a rentabilidade da empresa;
●      Readequação do orçamento empresarial, a �m de garantir a
continuidade dos negócios.
Usuários externos Propósitos especí�cos
Instituições
�nanceiras
●      Concessão de empréstimos ou �nanciamentos.
Clientes e
fornecedores
em geral
●      Concessão de compras a prazo;
●      Firmar parcerias comerciais.
Investidores
●      Para empresa de capital aberto, as demonstrações �nanceiras são o
principal instrumento, para nortear as opiniões de analistas de mercado,
impactando no seu nível de investimento.
Comissão de
Valores
Mobiliários
●      As empresas de capital aberto são obrigadas a apresentar as
demonstrações contábeis, observando os requisitos legais do mercado de
valores mobiliários.
Poder
Judiciário
●      Apresentação das demonstrações, caso sejam objeto de Perícia.
Fiscalização
tributária
●      Atendimento de auto de �scalização, visando à sonegação de
impostos.
Comissões
de licitação
●      De acordo com os editais para licitações, a administração pública
exige a comprovação da capacidade �nanceira do licitante, com a
apresentação das demonstrações �nanceiras.
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praticar
Vamos Praticar
Ao veri�car a importância das demonstrações contábeis, com utilização para as mais diversas �nalidades,
podemos mencionar como principais objetivos das demonstrações contábeis:
a) Proporcionar informações sobre a posição patrimonial e �nanceira da entidade.
b) Retratar com �dedignidade as informações dos �uxos de caixa da entidade.
c) Garantir o seu nível de comparabilidade com as demais demonstrações contábeis de outras
empresas ou de períodos anteriores.
d) Propor aos usuários da contabilidade as tomadas de decisões econômicas.
e) Mensurar apenas a posição dos bens e direitos da entidade.
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É uma das demonstrações contábeis mais importantes, porque é responsável por determinar a
posição, a situação patrimonial e �nanceira de uma entidade, em determinado momento. É
composta por três principais grupos contábeis, que o CPC 00 (2011, p. 23) de�ne como:
(a) ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e
do qual se espera que �uam futuros benefícios econômicos para a entidade;
(b) passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos passados, cuja
liquidação se espera que resulte na saída de recursos da entidade capazes de gerar
benefícios econômicos;
(c) patrimônio líquido é o interesse residual nos ativos da entidade depois de
deduzidos todos os seus passivos.
Desta forma, podemos entender que, no ativo, será registrada toda a alocação dos bens e direitos
que promovam a continuidade das operações da organização, ou seja, o benefício que se espera
em manter um ativo é o seu potencial em contribuir de forma direta ou indireta, na geração de
caixa. Um equipamento classi�cado, no ativo imobilizado, contribui, diretamente, junto à produção
de mercadorias, que se tornaram, em determinado tempo, recursos �nanceiros. Cabe ressaltar que
a conversão de um ativo não está somente ligada à geração de caixa, mas, também, na redução de
gastos, como um novo sistema de energia solar que trará economias futuras.
No passivo, �carão registradas todas as obrigações que dão origens aos recursos alocados, no
ativo, resultantes de eventos ou transações realizadas, no passado, como a compra de mercadorias
a prazo, ou a contratação de um �nanciamento bancário. No entanto, há alguns passivos que não
dispõem de fatores exatos para sua realização, como valores ou prazos, devendo estes serem
estimados, dando origens às provisões . Trata-se de obrigações possíveis, resultantes em eventos
passados, cuja saída de recursos, ainda é provável . Um pagamento adicional não previsto em um
contrato com fornecedor pode ser um exemplo.
Já o patrimônio líquido é a parte residual no encontro dos ativos e passivos, ou seja, os recursos
disponibilizados pelos sócios e acionistas com seus posteriores ajustes, que podem ser, desde a
alocação dos lucros acumulados para o aumento do capital social, ou o pagamento de dividendos
a acionistas.
Balanço patrimonialBalanço patrimonial
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BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO
Ativo circulante Passivo circulante
Caixa e equivalentes de caixa
Contas a receber Passivo não circulante
Estoques
Ativos especiais e despesas antecipadas PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital social
Ativo não circulante Reservas de capital
Ativo realizável a longo prazo Ajustes de avaliação patrimonial
Investimentos Reservas de lucros
Imobilizado
Intangível Prejuízos acumulados
Quadro 2.2 - Modelo de balanço patrimonial
Fonte: Elaborado pelo autor.
praticar
Vamos Praticar
De acordo com o regime de caixa, toda transação �nanceira deve ser escriturada, contabilmente, no efetivo
momento do seu recebimento ou pagamento. Com base no conceito do regime de competência, podemos
de�nir provisão como:
a) Obrigações possíveis, resultantes em eventos passados, cuja saída de recursos ainda é provável.
b) Obrigações certas e irrestritas.
c) Direitos disponíveis no ativo.
d) Bens constantes no ativo.
e) O custo de mercadorias vendidas.
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A DRE – Demonstração do Resultado do Exercício foi estabelecida, no artigo 187, da Lei nº 6.404/76
(Lei das Sociedades Anônimas) e deve ser apresentada de forma determinada, contendo os
elementos de receitas e despesas incorridas em determinado período. O CPC 00 – Estrutura
Conceitual de�ne:
a. receitas são aumentos nos benefícios econômicos, durante o período contábil, sob a
forma da entrada de recursos ou do aumento de ativos ou diminuição de passivos, que
resultam em aumentos do patrimônio líquido e que não estejam relacionados com a
contribuição dos detentores dos instrumentos patrimoniais;
b. despesas são decréscimos nos benefícios econômicos, durante o período contábil, sob a
forma da saída de recursos ou da redução de ativos ou assunção de passivos, que
resultam em decréscimo do patrimônio líquido e que não estejam relacionados com
distribuições aos detentores dos instrumentos patrimoniais.
Pode-se entender como receitas todos os recursos provenientes da atividade principal da empresa,
desde venda de mercadorias, prestação de serviços e despesas ou todo gasto necessário, para a
obtenção de receita, mas nem todos as receitas e despesas estão, intrinsecamente, ligados ao
processo produtivo da empresa, devendo ser classi�cadas de acordo com suas naturezas
econômicas, ou função que exercemjunto à organização.
Por ter caráter temporal, re�etindo o desempenho das operações da entidade, foram criados
critérios para o reconhecimento, observando o regime de competência, devendo ser simultâneo
com as variações dos grupos de ativo e passivo. As receitas serão reconhecidas, quando é líquido e
certo a ocorrência de benefícios econômicos, causando um aumento de ativos, ou diminuição de
passivo.
As receitas podem ser caracterizadas por seus relacionamentos intrínsecos ao processo produtivo,
sendo classi�cadas como receita operacional; ou por atividades não relacionadas com o processo
produtivo, sendo classi�cadas como receitas não operacionais.
Podemos exempli�car com uma venda a prazo de mercadorias: é realizado um aumento no ativo
(débito no grupo duplicatas a receber) e um aumento em receitas (crédito no grupo receitas com
venda de mercadorias):
Demonstração do Resultado doDemonstração do Resultado do
ExercícioExercício
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As despesas são reconhecidas, contabilmente, e de forma simultânea, quando há reduções no
ativo ou acréscimos no passivo, podendo possuir também o reconhecimento simultâneo ou
combinado com receitas por serem resultantes, diretamente, das mesmas transações e outros
eventos.
Com o exemplo anterior, ao se realizar uma venda, é necessário realizar a contabilização da baixa
do ativo (grupo estoque), com o reconhecimento em despesa (custo de mercadoria vendida).
Figura 2.2 - Movimentação dos grupos - despesa
Fonte: Elaborada pelo autor.
Quando há expectativas que os benefícios econômicos possam ser gerados por vários exercícios e
o confronto direto entre despesas e receitas é realizado por meio indireto, algumas despesas são
alocadas de forma sistemática. Uma demonstração de como isso acontece: uma máquina é capaz
de produzir determinada quantidade de mercadorias por anos a �o e, consequentemente, sofre
desgastes, portanto, com o passar do tempo, se torna obsoleta. As despesas com depreciação são
apropriadas de forma perene, sendo reconhecidas em resultado.
Figura 2.1 - Movimentação dos grupos - receitas
Fonte: Elaborada pelo autor.
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saiba mais
Saiba mais
Ativo : As suas contas contábeis têm natureza devedora, ou
seja, débito tem por �nalidade a alocação de recursos em
um grupo contábil.
Passivo : As suas contas contábeis têm natureza credora,
ou seja, crédito tem por �nalidade sinalizar a origem de
recursos de um grupo contábil.
Receitas : As suas contas contábeis têm natureza credora,
ou seja, crédito tem por �nalidade sinalizar a origem de
recursos de grupo contábil.
Despesas : As suas contas contábeis têm natureza
devedora, ou seja, débito tem por �nalidade a alocação de
recursos em um grupo contábil.
Leia mais sobre a estrutura destas contas.
A C ESSA R
Segundo Marion (2019), a Demonstração do Resultado do Exercício – DRE tem por objetivo
apresentar a composição dos resultados auferidos, mediante o confronto das contas de receitas e
despesas, devendo ser apresentado de forma padronizada conforme determina as Normas
Brasileiras de Contabilidade - (NBC-T-3).
Veja a seguir uma sugestão de Marion (2019, p. 53) para apresentar o resultado.
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http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/classificacao.htm
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Demonstração do Resultado do Exercício
RECEITA BRUTA DE VENDAS E SERVIÇOS
(–) Impostos, devoluções e descontos sobre vendas e serviços
RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS E SERVIÇOS
(–) Custo das mercadorias vendidas e serviços prestados
LUCRO BRUTO
RECEITAS / DESPESAS OPERACIONAIS
(–) Com vendas
(–) Gerais e administrativas
(+/–) Equivalência Patrimonial
(+/–) Outras receitas / despesas operacionais
LUCRO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO
RESULTADO FINANCEIRO
(+) Receitas �nanceiras
(–) Despesas �nanceiras
Lucro do exercício antes do imposto de renda, contribuição social e das participações
(–)Imposto de renda e contribuição social
Lucro do exercício antes das participações
(–) Participação de Empregados
LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
Lucro líquido do exercício por ação do capital social
Quantidade de ações do capital social
Como mencionado por Silva (2019), a DRE é apresentada de modo indutivo, segregando as receitas
e despesas de mesma natureza, a �m de compor, ao �nal da demonstração, o resultado líquido do
exercício. Em primeiro lugar, ocorre a consolidação da receita bruta, formada pelo valor das vendas
de produtos ou prestações de serviços deduzidos por vendas canceladas, abatimentos e impostos
incidentes, resultando no que chamamos de receita líquida de vendas. Nesses campos, �ca claro
como as despesas e receitas de mesmas características econômicas são tratadas em grupos
contábeis similares.
Almeida (2019) explana que, a partir da receita líquida, são deduzidos os custos intrínsecos à
produção de acordo com o segmento de cada empresa, para se obter o lucro bruto:
Custos dos Produtos Vendidos (CPV) voltados para a produção de produtos acabados,
inerentes às empresas industriais;
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Custos das Mercadorias Vendidas (CMV), inerentes às empresas comerciais, que têm
como foco a revenda de mercadorias;
Custos dos Serviços Prestados (CSP), especí�cos às empresas prestadoras de serviço.
Ligadas às atividades que têm por objetivo a manutenção dos negócios da organização, as
chamadas despesas operacionais são classi�cadas na Demonstração do Resultado do Exercício
(DRE) de acordo com suas �nalidades, conforme Silva (2019):
1. Despesas de vendas: engloba todos os dispêndios relativos às atividades comerciais,
como promoção, distribuição e venda dos produtos ou serviços da entidade.
2. Despesas administrativas: gastos voltados para a manutenção da gestão da empresa,
como salários dos funcionários da administração, ou honorários de diretoria.
3. Outras receitas e despesas operacionais: as despesas operacionais não enquadradas,
nos grupos anteriores devem ser lançadas neste, como, por exemplo, receita e despesa
de equivalência patrimonial, além de comportar outras receitas operacionais, como a
venda de sucatas.
Para se obter o lucro operacional , é realizada a dedução do lucro bruto com as despesas
operacionais.
De acordo com o segmento em que atua, ainda há o chamado resultado não operacional, cujas
receitas e despesas não estão ligadas à atividade �m da empresa, como o recebimento de aluguel
de imóvel de propriedade de uma indústria, ou, ainda, o lucro na venda de um ativo imobilizado.
Temos, também, o resultado �nanceiro, realizado por meio do confronto das receitas e despesas
�nanceiras:
1. Receitas �nanceiras: são entradas oriundas dos investimentos em aplicações
�nanceiras, a obtenção de descontos �nanceiros.
2. Despesas �nanceiras: são remunerações pagas pelo uso de capitais de terceiros, como
os juros sobre empréstimos e �nanciamentos.
Com isso, há o Lucro antes dos Impostos e Participações, seguido pela dedução das Provisões para
Imposto de Renda e Contribuição Social, que são apurados por meio do lucro ajustado conforme
legislação vigente.
Sequencialmente, temos o Resultado Líquido Antes das Participações e Contribuições, sendo
computadas as despesas com participações estabelecidas em estatutos: debêntures, participações
de empregados, administradores e partes bene�ciárias, contribuições para instituições ou fundos
de assistência ou previdência de empregados, perfazendo, �nalmente, ao Lucro Líquido do
Exercício, para cálculo do Lucro Líquido por Ação(LPA):
LPA =
Lucro Líquido do Exercício
Número de aões emitidas
.
Lucro por Ação (LPA) tem como �nalidade servir de indicador da rentabilidade de uma organização
em suas ações disponíveis. O Pronunciamento Contábil nº 41 (CPC 41), que dispõe normas
especí�cas sobre o LPA, ressalta:
O objetivo do resultado diluído por ação é consistente com o do resultado básico por ação -
fornece uma medida da participação de cada ação ordinária, no desempenho da companhia.
t i
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praticar
Vamos Praticar
Com base na sequência lógica da Demonstração do Resultado do Exercício, cujo início é com o total da
Receita Bruta de Vendas, �nalizando com o Lucro Líquido do Exercício. Por de�nição, o Lucro Operacional é
resultante de:
a) Receitas Operacionais menos Despesas Operacionais.
b) Do total de vendas menos o custo de mercadoria vendidas.
c) Receitas Financeiras mais o Lucro Bruto.
d) Lucro antes do Imposto de Renda, mais as Receitas não Operacionais.
e) Custo de Mercadoria Vendida mais Receitas operacionais.
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Dentre as Demonstrações Contábeis, a Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) é a única que
permite aos seus usuários identi�car o curso do dinheiro, durante o exercício contábil, sendo de
vital importância, pois uma empresa pode apresentar um relevante Lucro Contábil, mas, mesmo
assim, não possuir solvência, para cumprir com suas obrigações.
Ao evidenciar de forma dinâmica as origens e utilização de recursos, possibilita identi�car os fatos
�nanceiros e econômicos que as demais Demonstrações Contábeis não identi�cam. Isso ocorre
por conta da diferença no regime que é adotado para sua elaboração: Regime de Caixa. Veri�que o
exemplo abaixo:
Figura 2.3 - Exemplo de Regime Caixa x Regime Competência
Fonte: Elaborada pelo autor.
Contabilmente, a empresa possui um Resultado Positivo (Lucro) de R$ 90.000,00, no mês, mas o
recebimento �nanceiro somente ocorrerá em 45 dias, caso não ocorra atrasos, e o pagamento ao
fornecedor dentro de sessenta dias, ou seja, o resultado �nanceiro de 90.000,00 somente estaria
disponível dois meses após o seu reconhecimento contábil.
Rios (2019) expõe que, conjuntamente com as demais Demonstrações Contábeis, a DFC auxilia nas
tomadas de decisões elencadas, abaixo, possibilitando aos gestores da empresa um planejamento
�nanceiro mais adequado:
Avaliar a geração futura de caixa para o pagamento de obrigações, de despesas correntes e de
lucros ou dividendos aos sócios;
Identi�car as futuras necessidades de �nanciamento;
Compreender as razões de possíveis diferenças entre o resultado e o �uxo de caixa líquido
originado das atividades operacionais;
Demonstração dos Fluxos de CaixaDemonstração dos Fluxos de Caixa
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Evidenciar o efeito das operações e das transações de investimentos e �nanciamentos sobre a
posição �nanceira da empresa.
A Demonstração dos Fluxos de Caixas é determinada em atividades segregadas de acordo com sua
natureza econômica:
1. Atividades Operacionais: re�etem as entradas e saídas de recursos inerentes às
atividades principais da empresa, como o recebimento de vendas e/ou prestação de
serviços; o pagamento de compras e/ou fornecedores de serviços, ou pagamento de
salários, tendo um relacionamento direto com as Contas de Resultado.
2. Atividades de Investimentos: referem-se às aplicações realizadas pela empresa, como a
aquisição ou venda de ativos (bens de uso), aplicações �nanceiras, ou participações
permanentes em outras empresas. Como são destinações, há relacionamento com as
contas do Ativo.
3. Atividades de Financiamentos: ligadas à captação de recursos de terceiros, ou próprios,
estão, intrinsecamente, ligadas as contas do Passivo, podendo ser o pagamento ou
entrada de empréstimos, pagamentos de dividendos, aumento de capital social etc.
Para que possamos ter uma melhor visualização do �uxo de caixa das atividades, segue um
exemplo, com as transações realizadas, dentro de um período, com a apuração do Balanço
Patrimonial e da Demonstração do Resultado do Exercício:
Entradas de Caixa Atividade Saídas de Caixa
Processo de Cobranças
aos Clientes
Operacionais
Pagamentos a Fornecedores
Recebimentos de Juros
sobre Capital Próprio e
Dividendos
Folha de Salários dos
Funcionários
Restituição de Impostos
pelo Governo
Pagamentos de Impostos
Outros recebimentos Outros Pagamentos
Venda de Ativo
Imobilizado
Investimentos
Compra de Equipamentos
Venda de Participações
societárias permanentes
Compra de Participações em
Outras Empresas
Recebimento de
empréstimos
Financiamentos Pagamento de
Financiamentos
Emissão de Ações Pagamento de Empréstimos
Empréstimos Concedidos
às empresas ligadas
Recompra de Ações da
própria empresa
Quadro 2.4 - Exemplos de entradas e saídas de caixa
Fonte: Adaptado de Rios (2019).
Transações realizadas, ao longo do período:
No dia 1, a empresa emite cem ações com valor de face de R$ 2.000,00, totalizando R$
200.000,00 em aportes em seu caixa.
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No dia 5, efetua a compra de equipamentos para a nova linha de produção, no valor de
R$ 50.000,00.
No dia 6, realiza a compra a prazo de matéria prima, no total de R$ 68.000,00.
No dia 7, efetua uma venda a prazo, no total de 26.000,00, e reconhece um valor de
custos de produtos vendidos e 12.000,00.
No dia 25, o cliente efetua um pagamento de 14.000,00 à empresa, que possui um total
de 26.000,00 em duplicatas a receber desse cliente.
No dia 26, registra 500,00 como depreciação dos equipamentos da nova linha de
produção
No dia 27, é efetuado pagamento de 56.000,00 a fornecedores.
Pela tabulação das informações, obteve-se a seguinte tabela:
1 5 6 7 25 26 27 Total
Caixa 200.000,00 -50.000,00 14.000,00 -56.000,00 108.000,00
Equipamentos 50.000,00 50.000,00
Estoque 68.000,00 -12.000,00 56.000,00
Duplicatas a
receber
26.000,00 -14.000,00 12.000,00
Depreciação
acumulada
-500,00 -500,00
Fornecedor 68.000,00 -56.000,00 12.000,00
Capital social 2200.000,00 200.000,00
Receita 26.000,00 26.000,00
Custo dos
produtos
-12.000,00 -12.000,00
Despesas de
depreciação
-500,00 -500,00
Tabela 2.1 - Mapeamento das transações
Fonte: Elaborada pelo autor.
No último dia útil do mês, foi realizado o encerramento do Balanço Patrimonial e Demonstração de
Resultado, com os seguintes dados:
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Tabela 2.2 - Exemplo Balanço Patrimonial
Fonte: Elaborada pelo autor.
Tabela 2.3 - Demonstração de Resultados
Fonte: Elaborada pelo autor.
A partir desses dados, é possível efetuar as Demonstrações dos Fluxos de Caixa, de duas formas:
Método direto: como essa demonstração é baseada, no regime caixa, expondo todos os
pagamentos e recebimentos ocorridos, no período, classi�cando essas movimentações como
atividades operacionais, atividades de �nanciamento e atividades de investimento, relatando se a
geração de caixa foi positiva ou negativa.
Balanço Patrimonial
Ativo Passivo
Caixa 108.000,00 Passivo Circulante
Duplicatas a Receber 12.000,00 Fornecedores 12.000,00
Estoque 56.000,00 Patrimônio Líquido
Equipamentos 50.000,00 Capital Social 200.000,00
Depreciação Acumulada -500,00 Lucro Líquido 13.500,00
Total 225.500,00 Total 225.500,00
Demonstração de Resultados
Receita 26.000,00
Custo dos Produtos -12.000,00
Lucro Bruto 14.000,00
Despesas de Depreciação -500,00
LucroLíquido 13.500,00
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Demonstração do Fluxo de Caixa - Método direto
I - Atividades operacionais
Processo de cobranças aos clientes 14.000,00
Pagamentos a fornecedores -56.000,00
Caixa líquido das atividades operacionais -42.000,00
II - Atividades de investimentos
Compra de equipamentos -50.000,00
Caixa líquido das atividades de investimentos -50.000,00
III - Atividades de �nanciamentos
Emissão de ações 200.000,00
Caixa líquido das atividades de �nanciamentos 200.000,00
Movimentação de caixa no período (I+II+III) 108.000,00
Saldo de caixa, no início do período 0,00
Saldo de caixa, no �nal do período 108.000,00
Aumento de caixa 108.000,00
Tabela 2.4 - Demonstração do �uxo de caixa - método direto
Fonte: Elaborada pelo autor.
Método indireto: neste método, é necessária a reconciliação do Lucro Líquido com o saldo do
caixa líquido das atividades operacionais, sendo necessário realizar ajustes, que têm por objetivo
explicar as diferenças entre o Lucro Líquido Contábil com o Caixa Operacional.
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Demonstração do �uxo de caixa - Método indireto
I - Atividades operacionais
Lucro Líquido 13.500,00
Ajustes para reconciliar lucro para o caixa operacional
Depreciação Acumulada 500,00
Duplicatas a Receber -12.000,00
Estoque -56.000,00
Fornecedor 12.000,00
Caixa Líquido das atividades operacionais -42.000,00
II - Atividades de investimentos
Compra de equipamentos -50.000,00
Caixa Líquido das atividades de investimentos -50.000,00
III - Atividades de �nanciamentos
Emissão de ações 200.000,00
Caixa Líquido das atividades de �nanciamentos 200.000,00
Movimentação de caixa no período (I+II+III) 108.000,00
Saldo de caixa, no início do período 0,00
Saldo de caixa, no �nal do período 108.000,00
Aumento de caixa 108.000,00
Tabela 2.5 - Demonstração do �uxo de caixa - método indireto
Fonte: Elaborada pelo autor.
É possível observar alguns aspectos com relação ao lucro contábil e lucro das atividades
operacionais:
Uma vez que o Lucro Contábil contribui de forma signi�cativa, para gerar um maior caixa
operacional, a empresa não necessita realizar reduções em seus planos de médio e longo
prazo, uma vez que possui capital de giro su�ciente, para manter suas atividades
operacionais.
No exemplo acima, podemos ver que se trata de uma empresa que está realizando
investimentos em suas novas atividades e o caixa operacional �cou prejudicado por conta
de um pagamento a fornecedores, cabe aos gestores veri�car se, para os próximos
períodos, tais investimentos realmente contribuam para a geração positiva de caixa
operacional.
Outro ponto que vale destacar é a qualidade do Contas a Receber, pois, uma vez que seu
índice de inadimplência se torne alto, a geração de caixa operacional pode ser
comprometida.
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praticar
Vamos Praticar
Vimos que a maior diferença entre a Demonstração do Resultado do Exercícios e a Demonstração dos
Fluxos de Caixa está nos regimes adotados. De forma que podemos apontar como a maior diferença entre
os �uxos de caixa, no modelo direto e indireto:
a) No método direto, expõe-se todos os pagamentos e recebimentos ocorridos no período.
b) No método direto, as despesas são segregadas em atividades operacionais, de investimento e
de �nanciamento.
c) No método indireto, é necessária a reconciliação do Lucro Líquido com o saldo do caixa líquido
operacional.
d) No modelo indireto, o caixa líquido operacional negativo é certeza de falta de investimentos.
e) No método indireto, expõe-se apenas os recebimentos ocorridos no período.
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indi cações
Material Complementar
L I VRO
Demonstrações contábeis
Moises Melo e Sergio Barbosa
Editora: Freitas Bastos Editora
ISBN: 978-85-798-7319-5
Comentário: Livro com linguagem direta e bem direcionada.
F I LME
Palestra: Demonstrações contábeis e encerramento de balanço
Ano: 2018
Comentário: Palestra proferida pelo CRC - Conselho Regional de
Contabilidade do Rio Grande do Sul - sobre as principais
demonstrações contábeis e encerramento de balanço.
Para conhecer mais sobre o �lme, assista ao trailer.
TRAILER
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conclus ão
Conclusão
Caro(a) estudante,
Nesta unidade, foram apresentadas as principais demonstrações �nanceiras e a importação que
como são utilizadas pelos seus usuários para as tomadas de decisões.
Ao expor os seus principais objetivos, �nalidades e exigências legais para as suas elaborações, bem
como a estrutura conceitual das Demonstrações Financeiras, esperamos atingir o propósito de
estimular uma visão mais ampla sobre as suas utilizações, e buscar analisar, de uma forma mais
crítica, sobre a rentabilidade da empresa, como, por exemplo, que uma sequência de lucros
contábeis não é garantia derradeira de uma boa geração de caixa operacional.
Desejo que continuem com a�nco, no aprofundamento dos seus conhecimentos.
Bons estudos!
re f erências
Referências Bibliográ�cas
ALMEIDA, M. C. Análise das demonstrações contábeis em IFRS e CPC. São Paulo: Atlas, 2019.
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. Conheça o CPC, 2019, on-line. Disponível em: <
http://www.cpc.org.br/CPC/CPC/Conheca-CPC >. Acesso em: 18 ago. 2019.
MARION, J. C. Análise das demonstrações contábeis. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2019.
MARTINS, E.; MIRANDA, G. J. Análise didática das demonstrações contábeis. São Paulo: Atlas,
2019.
RAMOS, J. F. Classi�cação contábil - procedimentos básicos. Portal de contabilidade. Disponível
em: < http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/classi�cacao.htm >. Acesso em: 18 ago.
2019.
RIOS, R. P. Contabilidade avançada: de acordo com as normas brasileiras de contabilidade (NBC) e
normas internacionais de contabilidade (IFRS). São Paulo: Atlas, 2019.
SILVA, A. A. da. Estrutura, análise e interpretação das demonstrações contábeis. São Paulo:
Atlas, 2019.
IMPRIMIR
Processing math: 100%
http://www.cpc.org.br/CPC/CPC/Conheca-CPC
http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/classificacao.htm

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