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EQUILÍBRIO HIDROELETROLÍTICO 6

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fluidoterapia prévia. Contudo, candidatos à cirurgia eletiva de médio ou 
grande porte necessitam que a hidratação seja iniciada 2 a 4 horas antes da 
operação. 
6.2. HIDRATAÇÃO INTRAOPERATÓRIO 
 Durante a cirurgia, as modificações do equilíbrio hidroeletrolítico 
ocorrem com maior frequência. Os pacientes submetidos a procedimentos 
cirúrgicos de grande porte e pacientes críticos devem ser monitorizados 
desde o pré-operatório, como a analisar, pelo menos, a medida do volume 
urinário e da pressão venosa central. A monitorização no procedimento é 
fundamental para determinar a definição do volume e quantidade da 
solução a se administrar e da velocidade de reposição. Também devem ser 
avaliados fatores como o débito urinário, pressão venosa central, dados 
fornecidos pelo oxígrafo, cardiógrafo e capnógrafo. 
 
6.3. HIDRATAÇÃO PÓS-OPERATÓRIO 
 Durante o pós-operatório, há a presença de distúrbios hidroeletrolíticos 
causados pelo tempo de hidratação endovenosa ou em resposta ao trauma. 
Posteriormente o procedimento, na maioria dos casos, o paciente 
permanece em jejum e com hidratação parenteral por um determinado 
tempo. Em procedimentos de pequeno porte, a hidratação é curta, 
restringindo-se a 500 a 1000 mililitros de solução isotônica, glicosada a 5% 
ou salina, administrada em poucas horas. Por outro lado, em procedimentos 
de grande porte, é exigido hidratação parenteral por diversos dias.

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