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GESTÃO DO FINANCIAMENTO NA SAÚDE JULIANA PEREIRA MEDEIROS U N I D A D E 2 A Economia da Saúde promove o uso racional e eficiente dos recursos públicos da saúde, a partir da construção de uma cultura do uso de indicadores e parâmetros econômicos para a tomada de decisão racional. UNIDADE 2 | INTRODUÇÃO 1. Definir os conceitos e fundamentos da Economia da Saúde. 2. Interpretar análises econômicas em saúde. 3. Identificar a alocação de recursos em saúde. 4. Realizar análise crítica da incorporação de tecnologias e a sua relação com os custos em saúde. UNIDADE 2 | OBJETIVOS Ciência multiprofissional e interdisciplinar, que engloba profissionais da área de saúde, administração, economia, sociologia, dentre outros. Tem por objetivo promover as condições para que as ações e serviços de saúde sejam prestados de forma eficiente, equitativa e com qualidade para melhor acesso da população. A ECONOMIA DA SAÚDE • Demanda. • Financiamento. • Análises econômicas em saúde. FUNDAMENTOS DA ECONOMIA DA SAÚDE A economia representa subsídio importante na tomada de decisões no que tange ao planejamento da saúde pública. A QUESTÃO DA ECONOMIA E DO FINANCIAMENTO DA SAÚDE NO BRASIL E NO MUNDO A Economia da Saúde enfoca na expansão e racionalização do financiamento e dos gastos em saúde. A Emenda Constitucional nº 95 de 2016, congela os gastos da União com despesas primárias por 20 anos. A QUESTÃO DA ECONOMIA E DO FINANCIAMENTO DA SAÚDE NO BRASIL E NO MUNDO A avaliação econômica engloba quatro tipos de estudo: • Custo-efetividade. • Custo-utilidade. • Custo-benefício. • Custo-minimização. ESTUDOS DE AVALIAÇÃO ECONÔMICA EM SAÚDE A análise de minimização de custos considera a economia de recursos monetários quando permanecem os mesmos desfechos clínicos. A análise de custo-benefício contempla todos os aspectos da eficiência alocativa, no qual os custos e benefícios são relatados usando unidades monetárias. ESTUDOS DE AVALIAÇÃO ECONÔMICA EM SAÚDE Na análise de custo-efetividade considera-se número de doenças evitadas, internações prevenidas, casos detectados, número de vidas salvas ou anos de vida salvos. As análises de custo-utilidade consideram expectativa de vida ajustada para qualidade ou anos de vida ajustados pela qualidade. ESTUDOS DE AVALIAÇÃO ECONÔMICA EM SAÚDE Atenção primária: conhecida pela baixa complexidade, tecnologia e custos. NÍVEIS E ATENÇÃO À SAÚDE, CUSTOS E FINANCIAMENTO Níveis secundário e terciário: envolvem incremento tecnológico, especialização profissional e consequente aumento de custos em escala. NÍVEIS E ATENÇÃO À SAÚDE, CUSTOS E FINANCIAMENTO A economia de escala representa aumento da produção total de serviços de saúde sem um aumento proporcional no custo dessa produção. O custo médio por serviço e/ou produto tende a reduzir com o aumento da produção. ECONOMIA DE ESCALA A tecnologia em saúde é tida como aquela relacionada à promoção da saúde, prevenção e tratamento de doenças e reabilitação de indivíduos. Considerando-se que os recursos para a saúde são limitados e carecem de aplicação racional faz-se pertinente a avaliação de incorporação de tecnologia. INCORPORAÇÃO TECNOLÓGICA EM SAÚDE A ATS é um processo baseado em evidências, que busca analisar opções e desfechos da utilização de tecnologias em saúde. Esse processo é uma forma de pesquisa que avalia as consequências em curto e longo prazo do uso das tecnologias em saúde. AVALIAÇÃO TECNOLÓGICA EM SAÚDE A incorporação tecnológica em saúde extrapola o uso de equipamentos e medicamentos englobando pesquisa acadêmica, produção de serviços de saúde e processos de trabalho. FINANCIAMENTO DA INCORPORAÇÃO TECNOLÓGICA A oferta de tecnologias em saúde, excede a capacidade de oferta do SUS fazendo-se necessária a adoção de critérios para a alocação. FINANCIAMENTO DA INCORPORAÇÃO TECNOLÓGICA A operacionalização da assistência idealizada nos modelos e preconizada nas políticas de saúde é etapa essencial para a efetivação dos direitos à saúde. FINANCIAMENTO E OPERACIONALIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA EM SAÚDE NO BRASIL Normas Operacionais Básicas do SUS – NOB- SUS. (BRASIL,1991; BRASIL, 1992; BRASIL, 1993; BRASIL, 1996) OPERACIONALIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA EM SAÚDE Norma Operacional da Assistência à Saúde – NOAS-SUS. (BRASIL, 2001; BRASIL, 2002) OPERACIONALIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA EM SAÚDE Foco, financiamento, território, equipe e usuário são os pontos importantes na análise dos modelos de assistência em saúde. ANÁLISE CRÍTICA DOS MODELOS DE ASSISTÊNCIA EM SAÚDE A intervenção nesses aspectos deve ser analisada quanto aos impactos diretos e indiretos na operacionalização das ações de saúde. ANÁLISE CRÍTICA DOS MODELOS DE ASSISTÊNCIA EM SAÚDE Indicadores são as ferramentas principais na aferição dos impactos da gestão e do modelo assistencial na saúde da população. RESULTADOS E IMPACTOS A gestão de custos no ente público é critério fundamental na tomada de decisão. CUSTOS NOS MODELOS DE ASSISTÊNCIA Os gestores possuem a responsabilidade de aplicar os recursos da forma mais racional e criteriosa possível cabendo a eles a permanência ou o fechamento da oferta de serviços de saúde. A ALOCAÇÃO DE RECURSOS EM SAÚDE Os critérios da efetividade (eficácia clínica) e necessidade (gravidade) constituem parâmetros de natureza técnica, considerando valores ético-sociais. A NECESSIDADE, O MERECIMENTO E A EFETIVIDADE O critério da necessidade abrange condição econômica e responsabilidade social. A NECESSIDADE, O MERECIMENTO E A EFETIVIDADE O critério do merecimento é o reconhecimento de mérito ou de demérito. A NECESSIDADE, O MERECIMENTO E A EFETIVIDADE O maior dos dilemas éticos envolvendo a alocação de recursos em país com as características do Brasil vai sempre ser a escassez. O PROCESSO DECISÓRIO ÉTICO NA ALOCAÇÃO DE RECURSOS OBRIGADA!