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Gestão da Tecnologia e Inovação

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Gestão da Tecnologia
Unidade 1
Conceitos básicos
TEMA 1 CONHECIMENTO CIÊNCIA E TECNOLOGIA
“O conhecimento é gerado por meio de um processo de investigação contínua” – Messis, 2000.
Possui dois elementos
Sujeito – é o indivíduo capaz de adquirir conhecimento ou o indivíduo que possui a capacidade de conhecer.
Objeto – é o que se pode conhecer ou deixar ser conhecido. 
 
Dado
- É tudo aquilo que se fornece para um processo por meio de entrada.
Informação
- É tudo aquilo que se recebe como resultado de uma organização, transformação, processamento de dados por meio de uma saída.
O conhecimento é gerado por meio de um processo de investigação contínua. Diante de um cenário de imensa complexidade, tanto no mundo corporativo como na sociedade em geral, surgem fenômenos econômicos e sociais de alcance mundial.
Na atualidade, o crescimento científico vem se tornando uma importante ferramenta para a aquisição de conhecimentos específicos bem-estruturados e de uma ampla visão dos processos relacionados à produção científica e tecnológica.
A ciência é o conhecimento ou um sistema de conhecimentos que abarca as leis mais gerais e abrangentes possíveis, bem como a aplicação das leis científicas derivadas; ambas especificamente obtidas e testadas por meio do método científico.
A tecnologia é o nível de conhecimento científico, matemático e técnico de uma determinada cultura, ou seja, é um termo que envolve o conhecimento técnico e científico e a aplicação desse conhecimento por meio de sua transformação no uso de ferramentas, processos e materiais criados e/ou utilizados a partir de tal conhecimento. Dependendo do contexto, a tecnologia pode ser:
· Técnicas, conhecimentos, métodos, materiais, ferramentas e processos usados para resolver problemas ou ao menos facilitar a solução desses problemas.
· Um método ou processo de construção e trabalho.
· A aplicação de recursos para a resolução de problemas.
Uma das grandes vantagens é a atuação proporcionada na produção industrial: a tecnologia torna a produção mais ágil e mais eficaz, aumentando a produtividade. Já as desvantagens promovidas pela tecnologia trazem um cenário preocupante. Vamos pensar na questão da contaminação e poluição oriundo dos resíduos sólidos da própria tecnologia, ou seja, o descarte desses materiais junto à natureza. Outra desvantagem é quanto ao desemprego gerado pela expansão de máquinas e serviços na indústria, na agricultura e no comércio.
TEMA 2 PESQUISA E DESENVOLVIMENTO
Em geral, atividades de P&D são conduzidas por unidades especializadas ou centros de pesquisa de empresas, universidades ou agências do Estado. Com a globalização e, naturalmente, a abertura de mercado, é público e notório que o mercado fosse ascender e, assim, trazer novidades em termos de produtos e serviços para abastecer as demandas. Com isso, de forma rápida se agigantou a questão da competitividade entre as empresas internas (dentro da própria cidade e até outros estados), bem como a competição com o mercado externo.
No âmbito comercial, “Pesquisa e Desenvolvimento” normalmente se refere a atividades de longo prazo e/ou orientadas ao futuro, usando técnicas similares ao método científico sem que haja resultados predeterminados, mas com previsões gerais de algum benefício comercial.
Um dos modelos de apoio à decisão mais utilizado é o Analytic Hierarchy Process – AHP, para o processo de seleção de projetos de P&D, independentemente do ramo de atividade da empresa. Algumas empresas que investem maciçamente em tecnologia investem alto para aplicação do método fuzzy para tomada de decisão acerca da seleção de projetos de P&D.
TEMA 3 INOVAÇÃO E SISTEMAS DE GESTÃO DA TECNOLOGIA
podemos observar que a inovação que tanto se busca é a arte de aplicar a tecnologia em condições inovadoras, em um contexto de objetividade.
A inovação pode se dar:
· pelo uso massivo de uma tecnologia totalmente nova para a empresa e para o mercado;
· pela introdução de tecnologia utilizada em outro campo de atividade, porém, nova no campo de atuação da empresa.
Algumas inovações orientaram pensamentos, direcionaram tecnologias, mudaram culturas e transformaram o mundo. De uma maneira bem simples, podemos definir que inovação significa fazer algo novo.
Na realidade empresarial, de forma enfática, há a extrema necessidade de se manter no mercado fazendo diferente. É preciso otimizar o processo, pois, assim, é possível encontrar uma solução para determinado problema que possa ser aplicada de maneira mais eficiente e com o melhor desempenho. Isso é inovar!
De uma forma geral, a Gestão da Tecnologia irá complementar outras áreas técnicas, cujo foco é o conhecimento voltado à criação e à comercialização de novas tecnologias. Segundo Mattos (2005), a Gestão da Tecnologia e da Inovação implementada em uma empresa tem cinco papéis básicos a desempenhar: 
1 Identificar as demandas tecnológicas internas e externas.
2 Identificar as ofertas tecnológicas internas e externas.
3 Fazer com que as ofertas existentes satisfaçam às demandas identificadas.
4 Fomentar interna ou externamente o desenvolvimento de ofertas para as demandas não atendidas.
5 Fomentar interna ou externamente demandas para ofertas que ainda não encontraram aplicações, mas que têm potencial de difusão. 
O processo inovativo ocorre a partir do momento em que a empresa domina e implementa o design e a produção de bens e serviços que sejam novos para ela, independentemente do fato de serem novos ou não para os seus concorrentes.
 
ENCERRAMENTO
O que é Gestão da Tecnologia?
A Gestão da Tecnologia vem a ser o conjunto de atividades, projetos e metodologias criados com recursos de computação ou não, com a finalidade de alinhar tecnologia às estratégias do negócio, com o foco na melhoria e otimização de processos e procedimentos, redução de custos e busca contínua de soluções para a empresa em que o profissional atua.
Como se pode definir inovação?
A inovação é a habilidade de transformar algo já existente em um recurso que gere riqueza. Consiste na busca deliberada e organizada de mudanças e na análise sistemática das oportunidades que tais mudanças podem oferecer para a inovação econômica ou social.
O que é Inovação Tecnológica?
A inovação tecnológica pode ser entendida como a introdução de produtos/serviços ou processos produtivos tecnologicamente novos e melhorias significativas em produtos e processos existentes.
Unidade 2
Projetos P&D
TEMA 1 VISÃO DETALHADA DE PROJETOS DE P&D, APLICABILIDE E SELEÇÃO DE PROJETOS
Os Programas de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) têm se intensificado tanto nas empresas como na área científica visando à geração de novos processos, produtos e serviços, ou o evidente aprimoramento de suas necessidades e características, mediante à execução de programas específicos de P&D próprios ou contratados junto às instituições específicas.
A gestão tecnológica, por sua vez, é a administração do desenvolvimento de um conjunto de habilidades, mecanismos e instrumentos organizacionais, compreendendo aspectos estratégicos, gerenciais, tecnológicos, de estruturas e de serviços suficientes para a sustentação da capacidade de gerar, introduzir e aprimorar inovações tecnológicas de fornecimento da empresa, de processos operacionais e de gestão.
Segundo Jung (2004, p. 142), P&D é a junção da pesquisa e do desenvolvimento, considerando-se que a pesquisa “é utilizada como ferramenta para a descoberta de novos conhecimentos”, enquanto desenvolvimento refere-se à “aplicação através do processo de novos conhecimentos para se obter resultados práticos”.
Para que se tenha uma seleção de projetos com êxito, dentro das necessidades estabelecidas, é possível observar, com base em levantamentos de estudos, alguns destaques no que se refere à gestão de projetos de P&D:
· Escopo - Em grande parte dos casos, o projeto de P&D não tem o resultado conhecido, pelo fato de a pesquisa realizada ser, em geral, todo o esforço que se tem a fim de avaliar uma hipótese. Nalin (2015) destaca que “o primeiro desafio de um projeto de pesquisaé a definição do escopo, especialmente o produto do projeto”.
· Atividades - É imprescindível o detalhamento das atividades quando a definição do escopo é feita corretamente, no qual a metodologia a ser adotada deve ser definida de forma clara, e todo o esforço necessário para testar a hipótese deve ser organizado detalhadamente na estrutura analítica do projeto.
· Recursos - Recursos humanos especializados, equipamentos, serviços, suprimentos, commodities, materiais, orçamentos e fundos. É interessante perceber dois processos: a estimativa de custos e a estimativa dos recursos das atividades. Um aborda os recursos financeiros para concluir as atividades de um projeto, e o outro trata os tipos e quantidades de materiais, pessoas, equipamentos ou suprimentos que serão necessários para a realização das atividades.
· Cronograma - Nada mais é do que o planejamento de datas para realizar as atividades e atingir a conclusão do projeto. É de suma importância essa etapa, pelo fato de se ter o gerenciamento da execução do projeto. Para ser elaborado, sugere-se que sejam utilizados métodos manuais ou softwares de gerenciamento de projetos.
Para a seleção de projetos, têm-se diferentes etapas de decisão, para que projetos que agreguem valor às organizações sejam selecionados e priorizados. A tomada de decisão envolve questões básicas sobre o que deve ser feito, quando, como, onde e por quem.
A P&D tem se mostrado não somente um fator preponderante de geração de vantagem competitiva para as empresas, mas também uma ação para promover tais vantagens de forma duradoura, trazendo sobrevivência no mercado. Um fator a ser destacado é que a atividade P&D, independentemente de qualquer situação relacionada ao alcance dos objetivos projetados, desenvolve aprendizado e capacitações nos indivíduos envolvidos em sua preparação. 
TEMA 2 COMO FAZER A PRIORIZAÇÃODE PROJETOS P&D
Para se obter êxito em um projeto de P&D, é importante notar dois fatores básicos: a natureza dos produtos quanto à criatividade científica e à inovação tecnológica e a sua potencialidade aplicativa. 
Para dar início a um projeto, é importante que tenhamos em mente a verificação das habilidades e competências requeridas do líder do projeto e da equipe para a execução do mesmo. 
Os projetos a serem concebidos precisam ser dotados de novas estratégias e ações, onde no momento da sua execução podem levar um tempo de execução de curto, médio e longo prazo. O tempo é uma variante de suma importância para a empresa, pois pode apontar o tempo de recuperação da mesma junto ao mercado, caso a empresa esteja em dificuldades.
Dois aspectos de priorização são altamente necessários:	
· Avaliação da facilidade de o projeto ser colocado em prática.
· Interesse dos avaliadores em executá-lo
O interesse tem como base critérios mais ligados à estratégia, ou à conjuntura financeira da empresa, como podemos ver a seguir:
· Aderência à estratégia da empresa.
· Nível de receita a ser gerada pelo projeto.
· Efeito do projeto em mercados ainda não atendidos.
O processo de priorização de projetos é definido como plano de projeto agregado. O percurso realizado desde o surgimento até a concretização do projeto compõe o modelo analítico conhecido como “funil do desenvolvimento”, fornecendo, assim, um modelo didático da importância da seleção e priorização dos projetos, uma vez que nem todas as propostas de projetos são adequadas às necessidades da empresa e à disponibilidade de recursos.
TEMA 3 AVALIAÇÃO DE PROJETOS DE P&D VISANDO A APLICABILIDADE EM PRODUTOS X MERCADO
Inovação
- A inovação pode ser gerida, desde que se saiba para onde e como olhar.
- Para fazer acontecer, é necessária a busca constante de novas oportunidades.
- Enxergar essas oportunidades e transformá-las em soluções exige uma grande disciplina
PRINCÍPIOS DA INOVAÇÃO
· Atenção ao mercado: possíveis inovadores precisam ver, perguntar e ouvir
· Simplicidade
· Especificidade
· Aspiração à liderança: se uma inovação não aspirar uma liderança desde o início, é pouco provável que seja inovadora o suficiente
O desenvolvimento tecnológico tem como principal característica multidisciplinar a busca e a implementação de produtos e serviços que foram desenvolvidos no mercado para atender a uma ou mais necessidades.
Os projetos de P&D são caracterizados pelo seu alto grau de incerteza, tendo como um indicativo diferenciado o fato de que o método ágil poderia ser aplicado nesses projetos para obter melhores resultados.
O que não posso fazer?
Não pensar que sabe mais que os outros; não diversifique, não perca o rumo e não tente fazer muitas tarefas de uma vez; não tente inovar para o futuro, inove para o presente.
Pensar em um poderoso instrumento de transformação e desenvolvimento dentro das organizações é falar em gerenciamento de projetos. Das características existentes da gestão de projetos, é importante destacar:
· A simplicidade e a clareza de propósito e escopo.
· Facilidade de medição, motivação e moral da equipe.
· Controle independente.
· Flexibilidade de emprego.
· Sensibilidade ao estilo de administração e liderança.
· Discrição.
· Utilidade ao desenvolvimento individual.
· Descrição.
· Segurança e mobilidade.
Projetos de pesquisa têm que estar intimamente ligados à multidisciplinaridade, com foco na aplicação de produto ou serviço desenvolvido para o mercado. A multidisciplinaridade, que nada mais é que a diversidade de especialidades profissionais necessárias para a realização dos projetos.
Conforme visto, tão importante quanto utilizar uma metodologia de gestão de projetos é conhecer a natureza dos projetos de P&D e o edital nos quais estão inseridos. A grande diferença na pessoa envolvida com os projetos é encontrar o ponto ótimo da aplicação de uma metodologia que confie um detalhamento adequado ao projeto e utilizar a experiência adquirida no gerenciamento a fim de conseguir aprovação do projeto sem que este fique meses em análise, com risco de ser reprovado. 
ENCERRAMENTO
Projetos de P&D são projetos cujo objetivo é alocar adequadamente recursos humanos e financeiros em projetos que demonstrem a originalidade, a aplicabilidade, a relevância e a viabilidade econômica de produtos e serviços, nos processos e usos finais dos produtos.
Os processos de priorização de projetos resultam da avaliação da facilidade de o projeto ser colocado em prática ou sua exequibilidade e do interesse dos avaliadores em executá-lo ou vê-lo executado.
A presença de um departamento de P&D ativo é uma forma de garantir a competitividade de uma empresa, fornecendo produtos em constante evolução. Ignorar sua importância é dar chance aos concorrentes para superá-lo.
Unidade 3
Inteligência tecnológica
TEMA 1 CAPITAIS DE CONHECIMENTO
A nova era estabelecida e conhecida por sociedade do conhecimento está associada diretamente ao mundo moderno e suas constantes transformações, em que é possível observar que o conhecimento é uma fonte plena de produção. Assim, a economia da nova era não está mais ligada aos recursos naturais ou físicos, e sim a uma nova fonte de informações do conhecimento e isso irá permitir criar uma série de novas oportunidades.
Neste processo evolutivo, passamos da sociedade agrícola para a sociedade industrial, e da sociedade da informação para a era do conhecimento, a qual está baseada no conhecimento e em valores intangíveis que este conhecimento poderá trazer de retorno para as organizações. O capital do conhecimento é intocável, mais valioso do que ativos físicos ou financeiros, com um grande significado da soma do conhecimento de todos dentro da organização, garantindo assim uma vantagem competitiva.
Para uma melhor definição entre ambos, Nonaka e Takeuchi (NONAKA, et al 1997) correlacionam a informação e o conhecimento da seguinte forma: “a informação é um fluxo de mensagens, enquanto o conhecimento é criado por esse próprio fluxo de informação, ancorado nas crenças e compromissos de seu detentor.”
TEMA 2 MONITORAMENTO TECNOLÓGICO
O monitoramento tecnológico — entendido como a atividade das organizaçõesde adquirir informações sobre certa tecnologia — é a atividade que permite aos dirigentes formular e conhecer o contexto em que a empresa está inserida. Para que uma empresa (ou organização) possa se tornar inovadora é fundamental que sejam realizadas atividades de levantamento de informações de forma constante naqueles processos de planejamento e de implementação de tecnologias.
Em outras palavras, para que haja uma viabilização do desenvolvimento tecnológico é necessário que os pesquisadores estejam atentos às diversas etapas essenciais para a materialização de um novo produto. Um dos quesitos é o monitoramento tecnológico, uma fase de grande importância para qualquer organização que pretende obter uma previsão de mercado, além de tomadas de decisão assertivas.
As informações podem ser armazenadas, guardadas em uma diversidade de documentos, os quais são: periódicos indexados, banco de patentes, trabalhos apresentados em seminários e congressos, dissertações de mestrado, teses de doutorado, além de outras fontes de conhecimento a respeito da tecnologia estudada.
Monitoramento ambiental
pode ser definido como um processo de coleta de dados, estudo e acompanhamento contínuo e sistemático das variáveis ambientais, visando identificar e avaliar, qualitativa e quantitativamente, as condições dos recursos naturais em um determinado momento, assim como as tendências ao longo do tempo.
Para que sejam implantadas atividades de monitoramento ambiental, faz-se necessário o planejamento, que envolve:	
· Definição dos indicadores/parâmetros a serem avaliados.
· Metodologia e meios a utilizar.
· Local da amostragem ou coleta de dados.
· Frequência da obtenção de dados.
Os parâmetros e as condicionantes podem estar associados a uma temática ambiental, um conceito que define um conjunto de itens ligados ao mesmo aspecto ambiental, por exemplo: clima, emissões sonoras, qualidade do ar, qualidade das águas.
TEMA 3 VALOR AGREGADO DE PROJETOS
O valor agregado de projetos, ou Gestão do Valor Agregado, é um dos excelentes métodos para analisar a evolução dos custos e prazos de um projeto devido à sua eficiência. Desenvolvido nos anos 1960, é um modelo de controle de projetos criado por um consultor de gestão e desenvolvedor de software.  Refere-se ao valor orçado para realizar o trabalho de um determinado período de tempo do horizonte do projeto. 
O desempenho é mensurado a partir da comparação entre o valor agregado e o custo real. No caso, o progresso compara o valor agregado com o valor planejado. Pode-se entender como valor agregado o valor orçado para realizar o trabalho requerido pelo projeto em um tempo determinado.
É importante que seja diferenciado de forma clara o que é o valor de planejamento e o que é o valor agregado. O valor planejado irá demonstrar o valor que foi determinado previamente para um projeto que foi definido pela empresa, enquanto o valor agregado irá exibir o quanto de valor que o projeto realmente ganhou ao longo de sua execução e também na sua reta.
Linha de base - O estudo desse método parte da análise das três linhas — base de escopo, custo e cronograma. No momento em que se tem esses itens, é possível realizar o acompanhamento do desenvolvimento do projeto alinhado ao que foi planejado com o já realizado.
Medidas integradas - Três dimensões essenciais do projeto são importantes para avaliar e medir o desempenho do projeto: escopo, custo e tempo. Ao associá-las à qualidade, compõe os objetivos do projeto.
Análise - Para uma melhor performance de forma constante, são adotados três critérios:
· O valor planejado é o valor que indica a parcela do orçamento que deveria ser gasta, considerando o custo da baseline da atividade, atribuição ou recurso.
· O valor agregado é o valor que indica a parcela do orçamento que deveria ser gasta, considerando o trabalho realizado até o momento e o custo da baseline para a atividade, atribuição ou recurso. Trata-–se do custo planejado do projeto para o trabalho executado até o momento, ou seja, é o valor dos serviços realmente executados até o momento.
· O custo real mostra os custos reais decorrentes do trabalho já realizado por um recurso ou atividade, até a data de status, ou data atual do projeto, provenientes dos dados financeiros. É quanto você já gastou.
Resumindo, o valor agregado é o valor do trabalho realmente concluído até a data, já o valor planejado é o valor que deve ser ganho conforme o cronograma e custo real é o montante gasto no projeto até o momento da análise. 
ENCERRAMENTO
Como atuar com a economia do conhecimento em uma empresa?
precisamos ser pontuais para poder remover com urgência os métodos antigos que são utilizados. É preciso focar em um ponto que vem sendo cada vez mais diferenciado, que é a acessibilidade. Outro ponto que focamos são os avanços tecnológicos que permitem a automação de uma série de atividades, extinguindo a necessidade de algumas funções e, o que pode assustar muita gente, extinguindo algumas profissões.
Por que a implementação do PDCA em uma empresa é importante?
permite que as empresas possam se adequar com relativa agilidade e assertividade junto às mudanças necessárias perante o que estabelece o mercado. E essas mudanças só podem acontecer após obtenção de importantes informações oriundas de indicadores de pesquisa. Dessa forma, ações de ajustes e melhorias podem ser tomadas conforme a velocidade em que o ciclo é executado.
Qual a importância estrutura organizacional de uma empresa?
permite a formalização e a delegação de responsabilidades e de tarefas, e a definição dos níveis de autoridade que são necessários para que a empresa atinja os seus objetivos. Através dessa estrutura, é possível compreender as inter-relações e a mobilidade dentro da empresa. 
Unidade 4
Tecnologia e Estratégia Empresarial
TEMA1 TECNOLOGIA E ESTRATÉGIA EMPRESARIAL
Inovações tecnológicas implementadas nas organizações não transformam apenas a economia, mas afetam profundamente toda a sociedade. Modificam a realidade econômica e social, além de aumentarem a capacidade de acumulação de riqueza e geração de renda. 
Um outro fator importante relacionado a atividade empresarial é a formulação de estratégias, que exige da empresa uma definição clara de seu campo de atuação, definição dos objetivos organizacionais e uma visão de futuro. Existem cinco etapas para o desenvolvimento de estratégias: análise ambiental, formulação ou revisão de missão e visão, fixação dos objetivos organizacionais, seleção da estratégia e escolha das ações estratégicas.
A estratégia competitiva nada mais é do que as ações de cunho ofensivas ou defensivas para criar uma posição defensável em uma empresa ou organização, visando enfrentar com afinco as forças competitivas - tanto de âmbito interno, como de âmbito externo - e assim obter um retorno maior sobre o investimento a ser realizado.
Estratégia como plano - As ações desenvolvidas são previamente pensadas antes de serem colocadas em prática. Além do mais, são feitas de forma consciente e não por impulsos. Partindo do objetivo inicial, surgem as atividades, as ações que serão realizadas para que se conquiste o objetivo tão almejado, ou seja, surge a estratégia. Temos como exemplo de estratégia os planos de guerra na área militar, técnicos de times de futebol nas partidas.
Estratégia como pretexto - Pretexto para enganar um concorrente ou competidor. Não é só nas oportunidades que se utiliza a estratégia como pretexto, mas no combate aos riscos também. A estratégia como pretexto surge de uma necessidade, seja positiva ou negativa.
Estratégia como padrão - Aparece durante o planejamento estratégico, com uma sequência realizada pelas empresas de forma padrão, ou seja, sem grandes alterações no decorrer do tempo. A maioria das empresas transformam padrões de comportamento em estratégia, reconhecendo o aprendizado e a experiência de cada pessoa. Momento de aproveitar o know-how dos funcionários.
Estratégia como posicionamento - É ter uma perspectiva de posicionar recursos para apresentar maioreschances de derrotar qualquer um concorrente. Importante ressaltar que, num ambiente empresarial, a estratégia de posicionamento vem a ser como a organização se relaciona com o seu público e o branding de um modo geral.
Estratégia como perspectiva - Vem a ser como uma perspectiva interna da empresa sobre determinado assunto ou situação. As estratégias precisam ser bem definidas, partindo do conhecimento e visão de mundo do conjunto de pessoas que pertencem à alta cúpula administrativa da organização.
É importante ressaltar que planos, procedimentos e posições são mutáveis, enquanto as perspectivas são imutáveis. A estratégia não é algo simples planejado, mas sim moldado e exige mudanças de comportamentos e posturas, ou seja, é preciso desenvolver novas competências.
O modelo organizacional de uma empresa, para alcançar o mundo tecnológico e inovador para a competitividade, vai requerer um maior espírito de cooperação, novas atitudes gerenciais, formação de redes e alianças, uma aceleração no processo de tomada de decisões e planejamento estratégico.
TEMA 2 FOMENTO AO DESENVOLVIMENTO TECNOLOÓGICO
Para que uma organização tenha um processo contínuo, o processo de inovação a ser implementado irá necessitar de instituições de fomento preparadas a estimular e manter as empresas em um rumo correto. As organizações precisam investir em diferentes serviços, produtos e processos para atrair novos clientes e reter os atuais em sua base.
O Programa de Fomento ao Desenvolvimento Tecnológico objetiva apoiar a continuidade de projetos de pesquisa, a organização de eventos e a qualificação de técnicos – administrativos, além de estimular a divulgação nacional e internacional de trabalhos realizados no âmbito da pesquisa por docentes, técnico – administrativos e estudantes.
Vejamos alguns órgãos de fomentos, importância, programas disponíveis, entre outros assuntos.
CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior desenvolve um papel importante na expansão e consolidação Stricto Sensu (mestrado e doutorado) em todo o país. Tem como finalidade o crescimento qualitativo da pós – graduação brasileira, através de avaliação, divulgação, formação de recursos e promoção da cooperação científica internacional.
CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, oferece bolsas de estudo a alunos do ensino médio, bem como de alunos de graduação, pós – graduação, recém – doutores e pesquisadores já experientes. Uma agência do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), sua história está diretamente ligada ao desenvolvimento científico e tecnológico do Brasil.
FINEP - Fundo de Financiamento de Estudos de Projetos e Programas, é uma empresa pública vinculada ao MCTI, criada em 24 de julho de 1967, para institucionalizar o Fundo de Financiamento de Estudos de Projetos e Programas, criada em 1965. Posteriormente, a FINEP substituiu e ampliou o papel até então exercido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e seu Fundo de Desenvolvimento Técnico – Científico (FUNTEC), constituído em 1964 com a finalidade de financiar a implantação de programas de pós – graduação nas universidades brasileiras. Na década de 1970 a FINEP promoveu intensa mobilização na comunidade científica, ao financiar a implantação de novos grupos de pesquisa, a criação de programas temáticos, a expansão da infraestrutura de C&T e a consolidação institucional da pesquisa e da pós – graduação no país.
FAPERJ - Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro, é uma pessoa jurídica de direito público, vinculada à Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia e tem como objetivo fomentar a pesquisa e a formação científica e tecnológica necessárias ao desenvolvimento sócio cultural do Estado do Rio de Janeiro. A FAPERJ, além dos editais de fomento à pesquisa disponibiliza também, por meio de parcerias, editais direcionados aos órgãos específicos, como por exemplo Edital de Apoio à Projetos da Fundação de Apoio à Escola Técnica – FAETEC.
No caso do Brasil, existem desafios a serem enfrentados de forma significante, em busca de melhor inserção do comércio internacional, pois hoje ainda importamos muitas tecnologias.
Para alcançar o mundo tecnológico e inovador para competitividade, o modelo organizacional de uma empresa vai requerer um maior espírito de cooperação, novas atitudes gerenciais, formação de redes e alianças, uma aceleração no processo de tomada de decisões e planejamento estratégico.
TEMA 3 PROPRIEDADE INTELECTUAL E COMERIALIZAÇÃO DE TECNOLOGIA
Propriedade Intelectual é a soma dos direitos relativos às obras literárias, artísticas e científicas, às interpretações dos artistas intérpretes e às execuções dos artistas executantes, aos fonogramas e às emissões de radiofusão, às invenções em todos os domínios da atividade humana e às descobertas científicas.
A Propriedade Intelectual pode ser dividida em duas categorias: direito autoral e propriedade industrial sendo que, pertencem à primeira, as obras intelectuais, literárias e artísticas, programas de computador, domínios na internet, e à segunda, as patentes, marcas, desenho industrial, indicações geográficas e proteção de cultivares. A Organização Mundial de Propriedade Intelectual (OMPI) trata conhecimentos tradicionais como um novo tema a se definir, instituindo o Comitê Intergovernamental sobre Propriedade Intelectual, recursos genéticos , conhecimento tradicional e folclore, para estudar formas de regulamentar o assunto. O Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) é o órgão brasileiro responsável pelas marcas, patentes, desenho industrial, transferência de tecnologia, indicação geográfica, programa de computador e topografia de circuitos integrados.
Na economia do conhecimento, estes direitos se transformam em diferenciais competitivos junto ao mercado de trabalho, procurando estimular o surgimento constante de novas identidades e soluções tecnológicas para promover diferenciais.
ENCERRAMENTO
O que é Estratégia Empresarial?
 Estratégia empresarial corresponde ao conjunto de metas, d=finalidades, fundamentos e planos que permitem chegar até esse objetivo. Postulada com base nas atividades da organização e na sua missão.
Como elaborar e implementar estratégias empresariais?
O planejamento é elaborado em três níveis: estratégico, tático e operacional. A implementação do modelo se dá na fase de concepção, fase de análise do cenário, fase de elaboração.
Como realizar a integração entre a Estratégia Empresarial à Gestão de Projetos?
As organizações modernas se caracterizam por formar uma constelação de projetos, em várias fases de execução, todos consistentes e coerentes entre si e totalmente alinhados com a estratégia.