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Neoplasia Pancreática

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Neoplasia Pancreática
Neoplasia Cística Mucinosa
· Neoplasia cística mais comum do pâncreas
· Lesão benigna com potencial de malignização 
· Mais comuns em mulheres +- 50 anos
· Mais comum do corpo/cauda do pâncreas
· Poucos sintomas (dor abdominal, pancreatite...)
· TC: cisto solitário, com finas septações e pontos
· de calcificações 
· Sinais de malignidade na TC: calcificação tipo casca de ovo, tumores grandes, nódulos murais.
· Tratamento: Ressecção Cirúrgica (Pancreatectomia)
Neoplasia Cística Serosa
· Tem predilação pela cabeça do pancreas 
· Lesão benigna com baixo potencial de malignização 
· Mais comuns em mulheres >70 anos
· Poucos sintomas (lesões maiores)
· TC ou RM com imagem em favo de mel (microcistos agrupados)
· Ressecção quando sintomático, crescimento rápido ou >4cm 
Neoplasia Mucinosa Papilar Intraductal (IPMN)
· Neoplasias que envolvem os ductos pancreáticos
· São divididos entre IPMN de ducto principal, de ducto secundário (ou ramo lateral) e misto.
· Mais comuns >50 anos
· Podem malignizar (principal > secundário)
Dilatação de ducto secundário 
· Características de alto risco: (risco global de 10-15% de malignidade)
· Sintomas (icterícia, pancreatite)
· Dilatação de DPP associada (> 5mm)
· Lesão > 3cm
· Atrofia Pancreática
· Linfonodos
IPMN de Ducto Principal
· Dilatação do wirsung (5-9mm -> preocupante, >1cm é alto risco)
· Drenagem de mucina pela papila
· Elevado risco de malignidade (30-50%)
· Tratamento cirúrgico sempre! 
Adenocarcinoma de Pâncreas
· 90% das neoplasias malignas do pâncreas
· Maioria localizada na cabeça 
· No brasil 2% do total de câncer e 5% do total de mortes por câncer (cerca de 12.000 mortes por carcer de pâncreas em 2020 – INCA)
· Incidência crescente com a idade (10/100.000 entre 40-50 e 116/100.000 entre 80-85), com média de 70 anos.
· Incidência quase igual a mortalidade (<5% sobrevida em 5 anos) 
· Cerca de 70% dos pacientes são inoperáveis no momento do diagnóstico. 
· Fatores de Risco: Tabagismo, obesidade, DM de início recente, Idade avançada, alimentação (carnes vermelhas, embutidos e álcool), síndromes genéticos (Peutz-Jeahers, BRCA-2)
· Manifestação Clínica: Icterícia, emagrecimento, dor abdominal epigástrica que irradia para dorso, prurido, hiporexia, diabetes de início recente. Sinais de exame físico (vesícula de courvoisier, nódulo de virchow, nódulos Irma Maria jose0
· Diagnóstico: História clinica sugestiva, Bilirrubinas > 20, CEA e CA 19.9, TC ou RNM sugestiva, CPRE
· Estadiamento 
· Classificação quanto a ressecabilidade:
· Ressecável: tumores com margem de segurança para ressecção (localizado) ->>> cirurgia!
· Burderline: Exibem uma das seguintes características: invasões das VMS-porta; menos de 180 graus de fixação tumoral na AMS; fixação ou envolvimento da artéria hepática, se ressecável; e oclusão da VMS, se for de um segmento pequeno e reconstituível. ->>> QT +- cirurgia!
· Localmente avançado: são aqueles que exibem metástase (incluindo metástase do linfonodo fora da área de ressecção), ascites ou envolvimento vascular além do que foi detalhado para burderline. ->>> QT
· Cirurgia de Wipple:
· Retirada do duodeno, cabeça do pâncreas, 10cm de jejuno, vias biliares + linfonodos do hilo hepático, tronco celíaco, hepática comum, peripancreáticos e mesentéricos superiores.
· Reconstrução clássica em alça única: anastomose pancreato-jejunal + anastomose hepático-jejunal + anastomose gastro-entérica.
· Complicações: gastroparesia, fístula pancreática, hemorragia digestiva, dumping, colangite.
· Cirurgia de Pancreatectomia corpo-caudal
· Seccionado o colo pancreático, com ligadura da artéria esplênica em sua origem no tronco celíaco, ligadura da veia esplênica junto ao tronco porto-mesentérico, ligadura dos vasos gástricos curtos, seguido por retirada do corpo e cauda do pâncreas em bloco com o baço + linfonodos regionais.
· Somente 5% dos pacientes terão doença ressecável no momento do diagnóstico!
Tratamento Cirúrgico Paliativos
· Na obstrução biliar: objetivo de tratar colangite, prurido ou possibilitar QT.
· Anastomose biliodigestiva de Y de Roux 
· Prótese biliar plástica ou metálica via CPRE
· Prótese percutânea por radiologia intervencionista
· Na obstrução duodenal: objetiva retorno da alimentação por VO.
· Protese endoscópica auto-expansiva 
· Anastomose gastro-entérica (BY-Pass na obstrução)
· Na dor intratável: objetiva sinergismo com analgésicos e controle álgico. Alcoolização do plexo celíaco. Na obstrução biliar: objetivo de tratar colangite, prurido ou possibilitar QT.
· Anastomose biliodigestiva de Y de Roux 
· Prótese biliar plástica ou metálica via CPRE
· Prótese percutânea por radiologia intervencionista
· Na obstrução duodenal: objetiva retorno da alimentação por VO.
· Protese endoscópica auto-expansiva 
· Anastomose gastro-entérica (BY-Pass na obstrução)
· Na dor intratável: objetiva sinergismo com analgésicos e controle álgico.
· Alcoolização do plexo celíaco 
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